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História Between Love and Zombies - The truth? Forget the past.


Escrita por: MrsCheshire

Notas do Autor


*A verdade? Esquecer o passado.*
Hii Girls! Bem? Espero que sim.
Bom, o capítulo não está muito bom, mas espero que vocês gostem.
Sweet Reading! ❤

Capítulo 10 - The truth? Forget the past.


Fanfic / Fanfiction Between Love and Zombies - The truth? Forget the past.

Eu não sei o real motivo de eu estar sentindo isso, mas sinto-me estranha, e que esse sentimento é errado.

Carl e Molly estão juntos do outro lado das cercas, e eles estão se beijando.

Sinto-me confusa devido o misto de sensações que fluem dentro de mim, a maior delas é raiva. Pego-me desejando que as cercas caíam, e os dois idiotas sejam comidos.

Eu sinto raiva de Molly e de Carl ao mesmo tempo. Sinto raiva de Carl por querer me ajudar e dizer coisas bobas para mim que me deixaram cega, e Molly por me trair.

Sinto minha cabeça doer devido ao ficar de cenho franzido e com a mesma expressão por muito tempo. Noto que minhas mãos tremem de nervosismo, e o papel que eu entregaria a Carl está todo amassado.

Eles ainda estão se beijando, e eu rasgo o papel em minhas mãos em bilhões de pedacinhos e os arremesso no chão com uma rispidez impressionante.Torno a caminhar para dentro da prisão, e faço questão de pisar nos malditos pedacinhos.

Eu me sinto um pouco desconfortável com essa situação e chego a conclusão de que preciso de um conselho, e já sei a melhor pessoa para fazer isso por mim, e que não irá reclamar.

Eu chego no bloco B pela parte de trás, noto que Beth está na parte de cima das celas e cantarola uma música baixinho enquanto esfrega algumas roupas encardidas em sua mão, e as molha em um balde com água. Judith está em uma cadeirinha ao seu lado e brinca com alguns copos vermelhos descartáveis em suas mãos. Por Deus, essa menina é fascinada por copos.

Subi lentamente as escadas. Beth estava tão entretida que nem me notou chegar ou sequer escutou meus passos, ao contrário de Judith, que assim que me viu parou de morder o copo de plástico e soltou uma gargalhada para mim.

Eu estou afim de me distrair, e como assustar as pessoas é fascinante, eu não penso em nada melhor para me entreter.

Com minha mão esquerda eu pego a cadeirinha de Judith, e com a direita, tapo a boca de Beth a puxando pra mim. Beth se desesperou e começou a se debater desesperadamente, e para a brincadeira ficar melhor, seus pulsos se enroscaram e uma camiseta e ela não consegue se mover. A arrasto para a cela mais próxima e tento segurar o riso enquanto ela se debate cada vez mais desesperada. Joguei Beth para dentro da cela e me virei para fechar o portão, quando tornei a olhar para ela minha respiração descompassou ao ver que ela estava com uma faca em mãos e a lançou de encontro com minha cabeça. Desviei rapidamente, e a mesma cravou no concreto da parede.

— Uau! — Murmuro surpresa, analisando a profundidade da faca na parede. — Você é mais forte do que eu pensava.

— Liz?! — Grita incrédula.

— Shh… — Coloco minhas mãos em sua boca. — Não podemos chamar a atenção de ninguém.

— Está louca de fazer uma brincadeira estúpida dessas? Eu podia ter te matado, pensei que fosse o Governador.

Franzo as sobrancelhas.

— Quem? — Questiono confusa, ela bufa.

— Ninguém. — Responde, limpando as mãos em seu jeans.

Beth nota meu olhar soslaio e desconfortável, ela sabe que há algo errado comigo.

— Aconteceu alguma coisa? — Questiona, e eu apenas meneio minha cabeça em negação.

— Beth, eu preciso que saia comigo lá fora. — Digo.

— Tipo, para fora das cercas? — Assinto.— Eu não posso, não sei me defender. — Justifica.

— Mas eu sei. — Rebato.

— Porque quer quer que eu vá para lá com você?

— Eu confio em você. — Suspiro. — E acho que você deve saber toda a verdade a meu respeito, só assim você pode me ajudar.

— Eu posso conversar com Rick. — Sugere.

— Não! Você sabe que ele não vai deixar, de qualquer forma, precisamos de um aliado.

— Podemos pedir a Maggie. — Faço uma careta.

— Eu não acho que ela deixará você sair, muito menos que irá guardar segredo.

— Como sabe se nem tentou? — Retruca. Reviro meus olhos.

— Tudo bem. — Dou me por vencida.

Nós saímos da cela e fomos a procura de Maggie. Não foi difícil encontrá-la, e para nossa sorte, ela estava sozinha.

— Maggie, precisamos conversar. — Diz Beth, e eu decido ficar avulsa na conversa, ela pode não gostar de eu me intrometer. — Eu e Liz queremos ir lá fora, mas precisamos que você nos cubra e não deixe ninguém perceber que saímos.

— Não posso deixar que vão, é muito perigoso e o Governador pode estar lá fora esperando um de nós sairmos. — Responde.

— Nós estamos indo pois preciso de alguns remédios pessoais se quiser, trago mais camisinhas para você e Glenn. — Minto, Maggie cora. — Eu sei me defender e cuidarei de Beth, eu prometo.

Eu vejo no olhar de Maggie que ela não confia e mim e que não quer deixar, mas Beth faz olhar de suplica, e eu sinto que Maggie está quase aceitando.

— Tudo bem. — Ela suspira. — Vocês tem até o pôr do sol para voltarem ou eu irei atrás de vocês.

Beth agradece e volta para dentro da prisão para ir pegar as coisas que precisaremos para usar lá fora.

— Olhe aqui, “Liz”. — Ela faz aspas com os dedos. — Eu não sei como sabe sobre mim e Glenn, e é bom que cuide da minha irmã, e se eu souber que fez algo com ela, eu vou até o inferno atrás de você.

— Fique calma, eu cuidarei de Beth e a ensinarei a se defender, já de você e Glenn...Sei bem antes de vir parar aqui. —  Ela franze as sobrancelhas.

— Como?

— Não foi um zumbi que você viu na porta da farmácia. — Respondo.

Eu reprimo uma risada e volto para dentro da prisão, onde eu meneio a cabeça em negação e solto uma risada nervosa. Vou até a cozinha, roubo alguns pacotinhos de comida escondidos e algumas garrafas d’água. Vou para minha cela, preparo minha mochila, vou até o armazém de armas, pego meus dois revólveres, facas e algumas munições.

Beth e eu marcamos de nos encontrar nos fundos da prisão para sair pelos fundos, e ainda passar despercebido por todos aqui dentro.

Eu caminho rapidamente pelos corredores vazios antes que alguém apareça. Eu sinto que meu plano está quase concluído e que eu conseguirei passar ilesa, mas sou barrada.

Carl aparece do além na minha frente e me encara profundamente, desvio o olhar. Vou para a direita e ele vai também, vou para a esquerda e ele copia meus passos. Bufo furiosa.

— Não tenho tempo para ficar dançando seu otário, estou com pressa!

Passo por ele o empurrando, mas ele puxa meu pulso com força, e sou obrigada a olhar para ele.

— Precisamos conversar.

— Não tenho tempo para conversar. — Tento puxar minha mão mas ele me segura com mais precisão.

— Vai a algum lugar? — Questiona curioso. Nego. — Então porquê está com essa mochila?

O empurro com força me desvencilhando dele e o encaro com raiva, sentindo nojo dele ter encostado em mim.

— Não é da sua conta. — Vocífero.

Continuo meu caminho, só que dessa vez eu corro rápido, já estou atrasada e quanto mais cedo sairmos mais cedo voltamos.

Cheguei nos fundos da prisão. Maggie se despediu de Beth e lhe deu sua arma para ela, nós pulamos a cercas e eu começo a abrir caminho pela floresta com Beth me seguindo.

————✴———•❄•———✴————

— Fique aqui fora. — Ordeno.

Eu abro a porta da cabana e adentro rapidamente, um zumbi pula em cima de mim e eu tento segurá-lo, mas Beth entra e o mata. Largo seu corpo no chão.

— Obrigado. — Agradeço.

Revisto a casa, e a ver que estava vazia, eu me senti a vontade para fazer o que eu realmente vim fazer aqui.

— Eu vou te contar toda a verdade, Beth. — Eu digo, no momento em que ela se senta no sofá, eu cruzo meus braços.

— Tudo bem. — Ela diz. Suspiro.

— Meu verdadeiro nome é Ariana, eu menti para vocês. — Esperei que ela protestasse, mas ela continuo calada, então eu continuei. — Eu vivia em outro país com minha mãe e meu padrasto. Meu pai morreu quando eu ainda tinha 8 anos, desde então minha mãe conheceu e passou a morar com Robert, só que o que ela não sabia, é que ele me estuprava. — Consigo sentir o olhar de pena de Beth sobre mim, mas continuo falando. — Ele era bem de vida, quando a epidemia começou em nosso país, Robert arrumou um jatinho para que viéssemos para os Estados Unidos. Só não sabíamos que o jatinho iria cair, e por algum motivo, eu e Lilika fomos as únicas que sobrevivemos. Eu vi minha mãe morta, e Robert estava preso em uma das cadeiras, e alguns zumbis foram para cima dele. Ele pediu minha ajuda, mas eu o mandei ir para o inferno, e fui embora, desde então, estou aqui. Também menti sobre a quantidade de pessoas que eu matei, foi muito mais do que você pode contar. — Eu tomo forças e encaro Beth nos olhos. — E eu sofro de auto mutilação.

Mostro minhas cicatrizes para Beth, e vejo que a mesma engole a seco.

— Eu nem sei o que dizer, Ariana. — Pela primeira vez ela fala meu nome, e eu encaro meus próprios pés.

— Não precisa dizer nada, precisamos voltar agora, eu disse que iríamos buscar coisas para o grupo, temos que ir sem nos atrasar.

Beth ainda está calada, e apenas assente para mim e se levanta. Em minutos, nós deixamos a casa.

 

POV Carl

Molly acena para mim, mas eu não correspondo seu cumprimento, e eu noto que ela fica um pouco chateada, mas me lança um sorriso nervoso.

Sinto um nó em minha garganta, e de alguma forma, sinto culpa por tê-la beijado. A culpa não é minha, Molly me beijou, e como é algo novo para mim foi bom experimentar. Mas na verdade, não eram os lábios dela que eu queria provar.

Liz de certa forma me chama atenção. Seu olhar sombrio e psicótico é de assustar qualquer um, e eu, as vezes, sinto calafrio quando aquele olhar está sobre mim.

Liz é bonita. Seu rosto é sereno e carrega um expressão inocente, mas quanto mais eu falo com ela, mas eu sei que sua personalidade não se bate com sua expressão, e ela deve enganar muitos com isso, assim como me enganou. Seu rosto e seus braços carregam marca de um passado obscuro na qual ela tenta esconder e eu me esforço para descobrir o que é.

O que mais me decepciona é o fato de ela sempre estar ignorando as pessoas, sendo estúpida, e sempre enfrentando meu pai e tentando fugir, mas isso que me chamou atenção nela. Mas acima de tudo, ela não tem medo da morte.

Resolvi ir para fora, refrescar a cabeça e pegar um pouco de ar fresco e sento no pátio vazio já que estão todos ocupados no momento.

Meu pensamento divaga para Liz e sua expressão hoje cedo, ela parecia mais irritada do que o normal, será que viu algo que não gostou? De qualquer forma, ela parecia estar com nojo de mim.

Me perco em pensamentos, e apenas desperto quando um pedaço de papel bate em meu

rosto, o pego em minhas mãos um pouco assustado. Na primeira linha, a palavra “obrigado por tentar” e na segunda “Carl”.

Aparentemente é uma carta para mim que foi simplesmente rasgada. A caligrafia é redonda, e é bonitinha, e foi escrita com um lápis. Noto que os restos do papel estão espalhados pelo pátio, e eu admito estar curioso.

Me levanto, e recolho todos os pedaços do papel que um dia foi inteiro, e agora está despedaçado e corro para dentro. Pego a fita adesiva que eu estava guardando para uma ocasião especial, mas acho digno usá-la em um mísero papel. Eu colo todos os pedacinhos, e me sento na cama de minha cela para ler.

Maldito Carl.

Estou aqui (ou minha escrita, foda-se) apenas para te dizer que eu gostaria de ser diferente. Mas você precisa entender que há pessoas malvadas no mundo, e se eu sou assim hoje em dia, foi por causa delas.

Meus problemas são tão grandes que estou afundada até o pescoço, e eu não tenho salvação.

Todas aquelas coisas que eu te disse foram pura verdade, e agora você tem a total oportunidade de esfregar na minha cara que sou um maldito monstro incessível.

Se te serve de consolo por eu estar “exagerando”, ainda quero te matar pelo o que fez, eu sonho com isso todas as noites, e tenho várias ideias pra usar em você.

Mas essa não é a questão no momento.

Aquela pessoa cruel que me fez mudar, era perversa, não ligava para o que eu estava sentindo, e ainda por cima, quando eu chorava ele ria de mim.

De qualquer forma, estou destruída e estragada pelo inferno desse mundo que foi jogado no meio de nossos destinos, e temos que lutar contra ele, assim como lutávamos pelo amor de nossa família, coisa que eu desfrutei por um curto período, e que não foi o suficiente para mim.

Tudo que aconteceu nessa vida comigo foram consequências das quais tenho que suportar dentro de mim mesma hoje em dia, e não há volta.

Estou tentando recuperar a sanidade dentro de mim que se perdeu há muito tempo, mas agora eu consigo perceber que ela sumiu para sempre, e não voltará.

Estou inundada, e eu só peço que você pare de tentar fazer com que eu mude, porque acredite, eu tentei e não tem como.

Mas obrigado por tentar e correr atrás de mim, o que eu não admito pessoalmente, eu admito com palavras.

Você é um bom garoto, Carl, não deixe que esse mundo te destrua como fez comigo.

Liz.

POV Ariana

Por incrível que pareça, ninguém notou nosso “desaparecimento”. Beth e eu já voltamos e procuramos Maggie, que assim que nos vê, corre em nossa direção e agarra Beth.

— Oh meu Deus! Você está bem? Se machucou? Foi mordida? Me responda! — Pede Maggie, analisando o rosto de Beth enquanto ela ri.

— Estou bem. — Murmura, se livrando das mãos sufocantes de Maggie.

— Preciso voltar para minha cela, Rick vai lá toda noite verificar se estou lá e não fugi. — Digo. — Ah! Tenho um presentinho pra você Maggie.

Entrego uma pequena sacolinha para Maggie, e saio correndo de perto dela antes que ela veja o que tem lá dentro.

— Ariana, espere! 

Ouço Beth me gritar e me viro no momento em que ela corre em minha direção. Penso em repreendê-la por ter revelado meu nome, mas lhe dou um desconto por ninguém ter escutado.

— Obrigado. — Ela diz, assim que está próxima a mim.

— Pelo quê?

— Por confiar em mim. Saiba que eu senpre estarei aqui pra te ajudar, Ari.

Eu fico feliz por ter uma amiga, e seu sorriso me conforta. Meneio a cabeça em afimação, me despeço e vou para minha cela.

Eu pego roupa limpas e vou para os chuveiros tomar banho e me refrescar. Volto para minha cela, e lanço meu corpo exausto sobre minha cama, e logo pego no sono.

————✴———•❄•———✴————

Minha vista está turva, e sinto um peso em cima de mim. Minha boca é tampada o que me impede de gritar, e meus braços são presos. Abro meus olhos desesperada. A pessoa em cima de mim se curva, e eu consigo ver seu rosto em meio a escuridão.

— Eu vou tirar minha mão e você não vai gritar, está bem? — Assinto calmamente, e ele a retira.

— Que porra você pensa que está fazendo? — Esbravejo furiosa.

— Só quero conversar. — Responde.

— Sobre o que?

— Sua carta.

Continua...

 


Notas Finais


#FuckKisses.


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