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História Between Love and Zombies - Idiot!


Escrita por: MrsCheshire

Notas do Autor


●Idiota●
Hii Girls! Bem?❤
O capítulo não está muito bom, mas ainda sim espero que gostem.
Obrigada a todos os favoritos e comentários.
Sweet Reading!❤

Capítulo 16 - Idiot!


Fanfic / Fanfiction Between Love and Zombies - Idiot!

 

A escuridão prevalece.

Meu corpo está imóvel e tudo está silencioso, voltando-se apenas para o som irritante do BIP familiar que visitou meus sonhos a alguns dias atrás.

Minha respiração está regular e estável.

A sensação é horrível. Não poder se mover, abrir os olhos ou dizer qualquer coisa, apenas ficar imóvel.

Sinto meus ouvidos aguçarem-se ao ouvir algo se arrastar. Ouço passos se aproximarem lentamente do lugar em que permaneço estática, e em seguida, sinto um lado do lugar macio afundar.

— Hey, meu amor.

Sinto todo meu corpo derreter ao ouvir a voz de minha mãe. Tento abrir meus olhos para ver sua bela face pela última vez, ou simplesmente tentar me mover, mas não consigo.

— Você continua aqui, sem falar ou rir para mim. — Ouço sua voz embargar e ela fungar, juntamente das leves gotas molhadas que respingam em meu braço e me causa cócegas. — Sua hora está chegando, pequena Ari. Vamos voltar a nos ver muito antes do que você pensa. E eu te protegerei de todo mal, independente de onde você esteja ou do quão forte esse mal pode ser. Aproveite seus últimos dias ai dentro, Carl está te esperando, quando vai tomar uma atitude? — Ouço-a suspirar. — Seje forte!

Senti os dedos quentes de minha mãe se entrelaçarem aos meus, e seus dígitos quentes resvalarem-se pelas costas de minha mão, conforme as pequenas ondas quentes percorriam minhas veias.

Abri meus olhos inesperadamente em um ato inoportuno. Senti minhas bochechas molhadas e o gosto salgado das lágrimas reinar meus lábios. Contrai meu rosto reprimindo mais lágrimas.

Remexi minha cabeça contra o macio que minha cabeça repousa, fiquei confusa com seu tamanho conforto e levantei meu olhar.

Minha cabeça repousava nas coxas de Beth por cima do jeans surrado que agora estava molhado em lágrimas. Enxuguei meu rosto violentamente e a observei dormir.

Seu corpo estava estendido pela cama e suas mãos sustentavam sua cabeça por baixo como um travesseiro. Suas pernas estavam eretas e seus pés colados ao chão. Ela deve ter feito carícias em meu cabelo até que eu adormecesse, e não saiu dali para não me acordar.

Retirei seus coturnos e arrumei seu corpo de maneira correta na cama para que ela não sinta dores musculares ou fique desconfortável.

Caminhei com passos lentos e silenciosos por minha cela e peguei uma muda de roupas limpas junto a meu cinto. Esfreguei a toalha contra meu rosto para limpar minhas bochechas molhadas.

Ouvi arranhões e olhei para baixo, vendo Lilika se arrastar debaixo a cama abrindo sua enorme boca e jogando sua língua para fora como um bocejo. Abro um meio sorriso e acaricio sua cabeça.

Sai de minha cela e Lilika me seguiu. Fui para minha esquerda e tomei rumo para os chuveiros, quanto antes eu chegar melhor. Sinto dedos tocarem meu ombro e eu me viro.

— Liz. — Rick me chama, e resvala seus olhos azuis por minha face, desvio o olhar. — Você sabe onde Beth está? Ela etá sumida desde ontem a noite e provavelmente você foi a última a ter visto ela.

— Ela dormiu em minha cela comigo e está cansada. Se precisar que alguém cuide de Judith eu posso fazer isso se não se importar, Beth precisa descansar da noite mal dormida.

Rick não disse nada, ele sabia muito bem o porque de Beth estar cansada. Ele comprimiu os lábios e assentiu com a cabeça, deixando transparecer a pena em seu olhar.

Pena é para os fracos.

Eu não preciso da pena de ninguém.

Eu suspiro e continuo meu caminha até os chuveiros enquanto Lilika me segue por trás, tropeçando sempre em meu calcanhar.

Agradeci aos céus pela porta do banheiro ter sido arrumada. Lilika entrou em disparada e sentou-se embaixo de algum chuveiro banal e balançou o rabo demonstrando que queria tomar banho. Sorri e fechei a porta. Me despi e entrei embaixo da ducha fria sentindo um calafrio percorrer meu corpo por completo.

Comecei a banhar Lilika e a limpar seus pelos. Depois de toda essa merda eles nunca tornaram a ser brancos, sua coloração varia de um marrom escuro ou um apouco avermelhado, mas nunca branco.

Resvalei minhas mãos sobre suas cicatrizes causadas quando ela tentava me salvar e se machucava ou dos maltratos de Robert. Ele também a maltratava mas eu sempre o machucava para que ele não encostasse nela, em compensação, todas as surras perdidas nela eram voltada para mim. Eu não me importava, portanto que ela saísse bem.

Quando terminei de a lavar, ela se chacoalhou e saiu debaixo do chuveiro. Aproveitei o meio tempo desperdiçado e tomei meu banho rápido, não podemos nos dar ao luxo de desperdiçar água. Esfreguei meu corpo com brutalidade para tirar todos os vestígios nojentos de Robert, mas agora ele está morto, não preciso temê-lo mais.

Matá-lo foi a melhor coisa que pode ter acontecido em minha vida. Eu nunca quis que ele fosse preso, ou morto por outra pessoa. Eu queria matá-lo.

Só eu podia matá-lo.

A vida dele me pertencia.

Terminei meu banho. Sequei meu corpo úmido e vesti minhas roupas, ajustei meu cinto com os coldres em minha cintura e calço minhas luvas pretas cortadas aos dedos.

Sai do banheiro conforme esfregava a toalha em meus cabelos vermelhos e compridos em uma maneira de secá-los. Passei em minha cela para pegar meus revólveres que Rick me devolveu e separar as roupas sujas das limpas. Beth não estava mais na cama, deve ter levantado e ido atrás de Maggie.

Deixei minha cela e fui até o refeitório. Peguei uma maçã fresca e vermelhinha em uma cesta que estava sob a mesa e a mordisquei. Sai dali e dobrei o corredor me deparando com Carl.

O ar me escapou no mesmo instante e eu parei de mastigar o pedaço da maçã estático em minha boca. Eu não leio sua expressão mas eu sei que ele vai querer conversar sobre aquilo, sobre Robert e sobre tudo o que aconteceu.

Eu realmente não quero falar sobre isso. Abaixo meu olhar e dou passos ligeiros para sair dali, desvio meu corpo do seu e saio de seu caminho, porém, sinto algo agarrar-se a meu pulso e meu braço dar um tranco. Respiro fundo e olho para trás.

— Você está bem? — Ele questiona e eu vejo a preocupação e pena estampada em sua face. Semicerro os olhos.

— Sim, estou ótima. Muito obrigada pela preocupação. — Respondo ríspida e sarcástica, puxo meu braço de volta tornando a andar.

Assim que me dei por satisfeita, entreguei a outra metade de minha maçã para Lilika, ela deve estar com fome e não anda se alimentando bem, preciso dela forte e viva aqui comigo.

— Coma. — A encorajo e acaricio sua cabeça ao vela despedaçar a maçã em seus dentes afiados.

Deixei-a comendo e tornei a andar pela prisão para esfriar a cabeça e esquecer toda a merda do acontecido. Eu estava indo em direção a um bloco banal quando ouvi chamarem meu nome. Virei-me puta da vida pelo meu nome verdadeiro ter sido falado alto demais e outras pessoas terem escutado. Parei de caminhar e não falei nada, apenas fingindo que não era comigo.

— Beth, poderia não gritar meu verdadeiro nome alto? — Peço, e ela simplesmente me ignora.

— Não vá até o bloco D. — Franzo o cenho diante de sua expressão séria.

— Porque? — Arqueio as sobrancelhas.

— Assim que você partiu, uma gripe contagiosa atingiu metade das pessoas da prisão e todos os infectados estão lá. Glenn e Sasha também pegaram a gripe. Um dos infectados morreu e se transformou. — Disse ela, e eu apenas engulo a seco.

— Quem morreu?

— Patrick. — Responde rápido.

— O garoto do óculos que Carl pensou… — Não terminei de dizer, e ela assentiu com a cabeça.

—  Ainda não acabou. — Beth corta meu suspiro com as palavras. — Carol ateou fogo em duas pessoas com gripe para evitar que ela se espalhasse, Rick descobriu e a mandou embora. — Minha respiração falha.

— Carol só estava tentando ajudar. — A defendo e Beth move a cabeça em negação.

— Rick não viu isso como uma ajuda.

— Rick é um cabeça oca!

— Liz… — Beth murmura  e eu acho estranho ela não dizer meu nome verdadeiro.

— Eu não acabei. — A corte. — Isso foi uma ideia estúpida, será que ele não viu que ela só tentou salvar todos vocês?

— Liz! — Insisti Beth.

— O que foi?! — Pergunto irritada.

Sigo seu olhar e me viro de imediato vendo Rick parado atrás de mim. Engulo a seco diante de sua expressão.

— Eu fiz o que precisava ser feito. — Diz ele sem esboçar expressão alguma.

— Preciso cuidar de Judith. — Beth mente e se afasta.

Cruzo meus braços e olho para Rick sem dizer mais nada, antes que eu foda a porra toda e ele meta uma bala na minha testa.

— Maggie precisa de ajuda nas cercas, pode dar conta?

Assinto positivamente e ele me dá as costas ao mesmo tempo que eu. Sai da prisão e fui até as cercas perto de onde Maggie matava os zumbis.

Alcancei um pé de cabra e me posicionei ao lado dela, comecei a acertar a cabeça dos zumbis e observei seus corpos pútridos despencarem no chão fazendo uma montanha com os outros corpos de zumbis que eu matava também.

Maggie e eu não trocamos nenhuma palavra. Nós nunca conversamos por mais de um minuto ou tivemos uma conversa que não fosse relevante, portanto, prefiro não incomodá-la e continuo os matando.

— Eu lamento pelo o que aconteceu. — Ela quebra o silêncio e eu a encaro. — Glenn me contou.

— Não lamente. Não vale a pena. — Digo ríspida, e torno a matar os zumbis.

— Eu já passei por isso, sei como é. — Responde de volta.

Não Maggie, você não sabe.

— Não faz diferença. — Interpelo entre dentes querendo cortar aquele assunto.

— Eu não acho que…

— Dá para parar de falar sobre esse assunto? — Pergunto, e ela assente um pouco assustada. — Obrigada.

Torno a matar os zumbis e ela também. Nós nos calamos e noto como ela processa palavras em sua mente para iniciar uma conversa agradável, mas não obtém sucesso.

— Eu...Lamento por Glenn. — Digo baixo e ela me encara. — Ele parece ser uma boa pessoa.

— Ele é duro na queda, é só uma gripe, ele vai sobreviver a essa. — Responde, matando mais um zumbi.

Assinto positivamente com a cabeça e comprimo meus lábios. Torno a matá-los, eu e Maggie nos calamos e matamos boa parte dos zumbis.

— Olá. — Maggie e eu nos viramos e nos deparamos com Carl do outro lado da cerca com os dedos enroscados contra o arame da mesma. — Liz, eu posso falar com você? — Seus dedos brincam com seu jeans demonstrando o quanto ele está nervoso.

— Não é uma boa hora, estou meio ocupada e não posso largar Maggie na mão.

— Tudo bem. — Maggie se intromete. — Já matamos metade deles, você pode ir. Eu dou conta.

Eu realmente não queria ir e amaldiçoei Maggie por se intrometido. Arfei de cansaço, larguei pé de cabra e fui em direção aos portão para avançar o outro lado da cerca.

Fui com passos lentos até Carl que mantinha o olhar fixo nos próprios pés. Revirei meus olhos.

— O que quer? — Pergunto ríspida e ele levanta o olhar.

— Como pode ser tão estúpida? — Questina, franzo as sobrancelhas.

— O quê? — Pergunto confusa.

— Como pode ser tão estúpida a ponto de agir como se nada tivesse acontecido? — Eu me revolto com suas palavras.

— Não aconteceu nada. — Tento convercer a mim mesma com tais palavras.

— Aconteceu. Ele te tocou e você o conhecia. — Segurou meu braço. — Quem era ele?

— Ninguém. — Respondo entre dentes.

— Eu queria ter o matado por ter encostado em você. — Responde.

— Ele era meu. Minha vingança, a vida dele pertencia a mim, não a você. Quer saber? Eu tenho mais o que fazer.

Puxo bruscamente meu braço e corro direto para a prisão para que ele não me siga. Maldito filho da puta.

Caminhei as pressas direto para minha cela. Não estava com paciência para nada e eu queria sumir.

— Ariana, espere. — Ouço Beth e paro de andar para que ela me alcançe. — Há uma pessoa doente no bloco D que quer falar com você. — Franzo as sobrancelhas.

— Quem? — Questiono confusa e ela comprimi os lábios.

— Não tenho permissão para falar.

— Qual é, Beth. — Resmungo.

— Você vem ou não?

Bufo impaciente e a sigo conforme ela anda em direção ao bloco D. Ela me deixou dentro de uma sala e fechou a porta. A sala era pequena, e a parede da frente era coberta com vidro e deixava espaço para o outro lado, onde tinha uma porta para as pessoas doentes entrarem. Assim que vejo aquelas feições, uma raiva imensa cresce dentro de mim.

— Molly? — Questiono indignada. — O que você quer? — Fico impaciente e planejo já sair da sala e a deixar falando sozinha.

— Eu...Gostaria de te pedir uma coisa.

— E o que é? — Pergunto impaciente.

— Desculpas.

Continua...


Notas Finais


Roupa da Ari que ela usa de costume e também a Lilika :
http://www.polyvore.com/cgi/set?.locale=pt-br&id=148724821 #FuckKisses.


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