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História Between Love and Zombies - Bitter.


Escrita por: MrsCheshire

Notas do Autor


●Amargo●
Hii Girls!! Bem?❤
Espero que sim.
Primeiramente, quero pedir desculpas pela demora, estou caindo no sono muito cedo, mas me esforcei para terminar de escrever esse capítulo.
Eu não gostei muito desse capítulo, e ele não me satisfaz nem um pouco.
Porém, eu compensarei com toda certeza no próximo capítulo, que eu já tenho ele todo em mente e não pretendo demorar com ele, a não ser que ele saia grande daí vai demorar um pouco.
Okay. Vou parar de falar e deixar vocês lerem.
Sweet Reading! ❤
🔫Gif sem graça mas vai esse mesmo u.u

Capítulo 50 - Bitter.


Fanfic / Fanfiction Between Love and Zombies - Bitter.

— Por favor, alguém me ajuda!

Eu grito com o desespero eminente em minha voz assim que entro na casa, arrastando Alexia em meus braços. Por incrível que pareça, ela ainda está acordada e murmura palavras desconexas.

Rosita e Denise correm em minha direção no mesmo instante e me ajudam a carregá-la em direção a cama mais próxima. Assim que eu a deito sobre a mesma, ela agarra minha camiseta.

— Aria...Ele...Vivo. — Franzo levemente o cenho e aproximo meu rosto do seu para que eu consiga ouvir melhor seus sussurros.

— O que disse? — Pergunto por não ter entendido direito, mas pondero diante de suas poucas palavras e consigo compreender o que ela quer me dizer. — Quem está vivo, Alexia?

Alexia abre a boca para falar, mas sua cabeça pende contra a cama e ela rola para o lado. Eu fico confusa com seu ato, e chacoalho seu corpo.

— Alexia? — O desespero flui novamente. — Alexia!?

Denise puxa uma mesinha metálica consigo até a cama, e se curva sobre Alexia.

— Denise, ela está bem?

Rosita se aproxima de mim e me puxa pelos ombros, para longe de Alexia.

— Ariana, Denise precisa de espaço para salvar Alexia. — Rosita murmura, e torna a empurrar meus ombros em direção a porta.

— Espere! Eu preciso ficar perto dela, ela tem algo importante a me dizer!

Rosita me puxa para fora e bate a porta em meu rosto. Investi minhas mãos contra a maçaneta da porta e tento abrí-la, mas está trancada. Me esgueiro diante da janela e vejo Denise com alguns instrumentos em mãos.

Eu fito sua testa manchada com sangue. Eu limpei o W na testa de Alexia antes de trazê-la até aqui. Por mais que aquilo tenha me deixado confusa, Alexia ainda era minha amiga, e eu queria respostas antes de tomar decisões precipitadas.

Antes que eu pudesse ver o que Denise iria fazer com Alexia, Rosita nota que estou espiando pela janela e ela fecha as persianas, murmurando um Desculpe antes de fechá-las por completo.

Eu me afasto da janela, preocupada e frustada. Eu me viro e tenho a visão de Alexandria destruída. Todas as pessoas mortas, Alexandrinos e até Wolves, e eu me pergunto quanto deles sobreviveram.

Eu suspiro derrotada e passo minha mão por meu rosto, mas só ao ver a coloração avermelhada, eu me lembro que minhas mãos estão sujas com o sangue de Alexia.

O cheiro de sangue entorpece minha mente como álcool no momento em que eu busco oxigênio para meus pulmões, e a queimação retorna em meu rosto e veias.

Eu aperto meus olhos e cerro meus punhos tentando controlá-lo, mas não sou mais eu quem dita as regras.

— Ariana!

Sou surpreendida quando Maggie me envolve com seus braços, e praticamente me esmaga contra seu tronco.

— Você está bem? — Ela segura meu rosto com as mãos. — O que houve com você? Quem fez isso? — Eu abaixo a cabeça e ela segura meu braço. — Vem, vou limpar isso para você.

————✴———•❄•———✴————

Resmungo um palavrão no momento em que Maggie encosta um algodão molhado embaixo de meu olho. Eu analiso as expressões de seu rosto enquanto ela limpa os machucados e faz curativos.

Sua expressão está voltada para um pouco preocupada, e ela parece perdida em pensamentos. Seu corpo está aqui, mas sua mente está em outro lugar.

— Você acha que Glenn vai voltar? — Eu pergunto, quebrando o silêncio.

Maggie parece ter voltado a realidade, ela levanta seu olhar e me encara. Ela franze levemente o cenho, como se eu tivesse feito uma pergunta absurda. Ela torna a passar o algodão com o líquido gélido e ardente em meu rosto.

— É claro que vai, Ariana. Ele sempre volta.

— Você não se sentiria mais tranquila se estivesse com ele?

Minha curiosidade parece a irritar um pouco, mas eu só queri distraí-la. Eu me coloco no lugar de Maggie, e se fosse Carl lá fora, eu com certeza teria ido com ele, ou o seguiria.

Mas agora, não passamos de dois estranhos.

— Sim, seria melhor. — Ela suspira, e pega algumas bandagens. — Mas Glenn decidiu que eu não deveria sair, e que não é melhor colocar a minha vida e a dele em risco.

Eu franzo minhas sobrancelhas. Maggie nunca colocaria a vida de Glenn em risco, e constato que ela não se refere a ele. Ela levanta seu olhar e sua expressão muda drasticamente, como se tivesse dito algo que era segredo. Arregalo meus olhos.

— Maggie...Você está grávida?

Ela larga os objetos de suas mãos imediatamente e me encara. Ela tenta disfarçar, mas minha expressão a intimida e ela não consegue.

— Maggie, você vai ter um bebê! — Minha voz sai eufórica, e um tanto quanto alta.

— Shh… — Ela coloca o dedo indicador entre os lábios. — Não era para você descobrir agora, é para ser um segredo até Glenn voltar, por favor, não conte a ninguém, Ariana.

Uma parte de mim ficou feliz por eles, mas não consegui sorrir. Eles criaram um fruto do amor deles, ele está na barriga de Maggie e daqui nove meses ele vem a esse mundo cruel.

Eles não ficam com peso na consciência de colocar uma vida inocente nesse mundo?

Eu não conseguiria passar por isso.

Nós nos calamos e eu esperei Maggie acabar seu serviço em meu rosto. Em seguida, fomos limpar a casa. Maggie resolveu concertar as coisas quebradas, enquanto eu matava os Wolves que foram transformados, e que não foram atingidos no cérebro, e arrastava seus corpos para fora.

Eu os levei até alguns Alexandrinos que empilhavam os corpos para atearem fogo, e de outros mortos do nosso grupo para enterrarem. Um pouco exausta, voltei para casa para ajudar Maggie. Gravidez é coisa séria e eu a aconselharia a desistir dessa coisa, mas se ela e Glenn querem, vou respeitar a opinião deles.

Ela me mandou tomar um banho e relaxar meus músculos já que havia limpado tudo enquanto eu estive fora, e que passaria na enfermaria para ver como Alexia está e depois me mandará notícias.

Eu obedeci e subi diretamente para meu quarto e levei Lilika junto. Eu inventei uma mentira para ela entrar no banheiro já que ela detesta tomar banho, mas ela estava coberta com uma camada de sangue humano, e precisa ser limpa.

Eu entrei embaixo do chuveiro, já que o box de vidro foi quebrado. Tomei um banho rápido e dei banho em Lilika também. Ela esperneou e se debateu quando o sabão caia em alguns machucados causados pelos Wolves enquanto ela os atacava, mas terminei rápido.

Notei já estar escuro assim que deixei o banheiro. Eu me sentei na escada da sala, e fiquei parada, olhando para o local onde deveria estar a porta. Ainda estou insegura, e como não temos mais porta para trancar, eu apaguei todas as luzes da casa. Caso entre alguém aqui, não vão poder me ver no escuro e terei mais chances de me defender.

Maggie pode ter limpado tudo, mas o cheiro de morte impregna o ar o que dificulta cada vez mais colocar meu lado psicopata para dormir.

Você está vulnerável, não tem forças o suficiente para me derrotar, Ariana. E quando você cair, eu estarei aqui para te possuir, e expulsar sua doce e piedosa alma de seu corpo, novamente.

— Você não vai conseguir, eu não vou cair. — Murmuro, e ouço a risada maléfica reverberam por toda a minha cabeça, a fazendo doer.

Não seja tola, você sabe tanto quanto eu que você está fraca. Vamos dar uma volta, provar um pouco de sangue, talvez?

— Só quer que eu faça isso por que assim você vai ficar mais forte, não é? Pois não sou idiota.

É sim. Você está amando, por isso é idiota.

— Cale a boca. — Resmungo, já irritada.

Ouviu isso?

— Eu mandei calar a boca! — Grito dessa vez. É vergonhoso conversar com alguém que fala em sua mente e que não existe.

Tem alguém vindo.

Eu sinto alívio sobre minha mente, o mesmo alívio que sempre pesa quando as vozes vão parar de falar, e ele vai embora por alguns minutos.

Eu penso em resmungar, mas ele estava certo. Tem alguém aqui.

E eu constato isso ao ouvir as madeiras da escada do lado de fora da casa rangerem, e os passos se esgueirarem até a porta.

Eu vejo a silhueta negra pular sobre uma madeira caída no chão, e a mesma se apoiar sobre o batente do portal.

— Ariana? Você está aqui?

Eu sinto meu sangue ferver ao ouvir a voz de Ron. Além de ter a cara de pau de olhar nos meus olhos e dizer que quer matar Carl, ainda vem atrás de mim.

— Pensei que tinha morrido. — Digo com desgosto, e me levanto para descer o resto dos degraus. Ele me nota, e olha diretamente em minha direção.

— Eu quase morri. — Confessa, caminhando para fora e indicando com a cabeça para que eu o siga. — Mas...Carl me salvou.

— E veio aqui dizer que se sente um maldito ingrato por ter sido salvo por aquele que deseja matar? — Ele me encara, e comprimi os lábios ao notar o tom rude em minha voz.

— Não estou aqui para falar de Carl. — Responde, e eu arqueio as sobrancelhas, surpresa.

— O que veio fazer aqui, então?

Ele olha para os lados, estica o braço em minha direção e segura meu braço um pouco acima do cotovelo, ele deve ter notado que não gosto que ninguém além de Carl segure meu pulso.

— Vem comigo.

Ele vai me puxando cautelosamente em direção a um pequeno lago que têm ali no meio de Alexandria. Ótimo, se ele tentar algo, eu afogo ele.

Ele se aproxima de um banco que tem ali cujo eu nunca havia notado. Ele se senta e me convida a sentar do seu lado, eu dou de ombros e me sento.

Eu apenas admiro o reflexo deslumbrante da lua no pequeno lago calmo. Noto um pequeno barquinho boiar sobre a água, com um papel dentro, parecia ser uma espécie de memória a algum morto.

— Eu quero pedir desculpas. — Ron diz, e eu fito. — Nunca foi minha intenção matar Carl, mas toda essa história de Rick ter matado meu pai e as demais coisas...Me deixaram louco.

Eu resolvo não dizer nada e apenas ouvir o que ele tem a dizer, mesmo eu não estando interessada. O vento soprou e bagunçou meus cabelos os tirando da frente de meu rosto. Assim que tive a visão clara a minha frente, notei que Ron estava virado para mim, e eu podia ver seus olhos claros brilharem, mas não me surpreendi.

— Nada do que eu disse foi totalmente verdade, eu só estava com raiva. — Ele levantou o olhar, e seus olhos se aprofundaram nos meus. — E eu estava com mais raiva ainda pois Carl brincou com você, e … Eu gosto se você, não quero vê-la machucada.

— Carl não brincou comigo. — Eu digo rapidamente, antes que ele solte palavras que o entreguem.

— Você pensa que não, mas você sabe o verdadeiro sentido de brincar com alguém?

Ron de certa maneira estava certo. Eu sei o que é brincar com alguém?

Ele nota minha expressão confusa enquanto pondero diante de suas palavras. E ele faz algo inesperado, ele levanta meu rosto para que eu o encare.

Eu nunca brincaria com você.

Eu me sinto confusa. Me sinto confusa por Ron estar aqui dizendo coisas gay’s para mim, e eu não estar rindo. Me sinto confusa por saber que Carl brincou comigo, mas que eu ainda gosto dele.

É sério, Ariana? Vai ficar com esse garoto também?

Eu sinto raiva do meu lado psicopata, eu desejo expulsá-lo a qualquer custo. Eu começo a pensar em maneiras de expulsá-lo.

Da última vez que ele se manifestou, eu o coloquei para dormir rápido. O motivo foi Carl ter me beijado. As sensações que me envolveram naquele momento foram tão intensas que ele se manifestou e adormeceu de imediato.

Eu preciso sentir aquelas sensações.

Mas estou longe de Carl e ele está com Enid. Ele provavelmente não gosta mais de mim e ele não pode me ajudar, e sinto mais raiva ainda por eu ainda gostar dele.

Eu preciso esquecê-lo. Eu preciso esquecê-lo.

— Você está bem?

Eu encaro Ron que me fita com uma expressão um pouco preocupada. Eu devo ter divagado por mais tempo do que eu queria, e agora eu devo estar com uma expressão estranha.

Você precisa esquecê-lo.

Meu lado psicopata grita em minha cabeça me incentivando a fazer qualquer coisa para que eu o esqueça. Eu sou controlada e cegada por essas palavras.

Quando eu percebo o que vou fazer, meu corpo se debruça sobre o de Ron e minhas mãos agarram suas bochechas pálidas, levemente coradas, e um choque percorre meu corpo no momento em que nossos lábios se esbarram.

Esse choque é o suficiente para que eu me sente novamente, mas Ron não separa nossos lábios e traz seu rosto em minha direção. Ele move seus lábios vagarosamente contra o meu e eu não consigo me enojar daquilo.

Meu lado psicopata me impulsiona a beijá-lo de volta com intensidade e ele segura meu rosto. Seu beijo não me causa calafrios, arrepios e excitação, e seu toque não queima em minha pele. Seu beijo tem um gosto amargo e eu sinto repulsa quando suas mãos tocam meus braços. Tento afastá-lo.

Esquecer Carl, Ariana. Você tem que esquecer Carl antes de tudo.

Por mais que eu queira esquecer Carl e aquilo esteja ajudando, não está fazendo bem para mim. Eu seguro Ron pelos ombros e o afasto de mim.

Eu abaixo minha cabeça enquanto tento respirar e me acostumar com aquela sensação amarga me envolve e me deixa mal. Sinto a respiração ofegante de Ron em meu rosto e eu me desperto no mesmo instante.

— Eu...Preciso ir para casa.

Eu levanto quase que no mesmo instante e o deixo sozinho. Eu corro em direção a minha casa, enquanto passo minha mão sobre minha boca. É como se o beijo dele tivesse me envenenado, e eu me sinto suja.

Ao chegar, eu pulo os destroços que não podem ser concertados no chão e me lanço em direção as escadas quase que no mesmo instante.

Eu corro em direção ao meu quarto e bato meu quadril na porta quando tento entrar no mesmo. Eu corro em direção ao banheiro e me debruço de imediato sobre a pia.

Eu encho minhas mãos com água e lavo minha boca e meu rosto abundantemente, e as esfrego com certa brutalidade. Sinto meus olhos esquentarem e as lágrimas quentes e salgadas escorrem por minhas bochechas.

Eu sinto minhas pernas falharem e eu sinto o choque me envolver quando meus joelhos se impactam contra o chão. Eu sinto a vontade de chorar e eu aperto meus olhos.

Vai se entregar tão fácil a fraqueza? Você está realmente vulnerável. Sua grande estúpida.

Eu saio do banheiro e me lanço sobre minha cama, me debatendo.

— Saia da minha cabeça, seu desgraçado.

Eu nunca vou sair, você me chamou, e eu estou aqui, pronto para te possuir.

Eu coloco o travesseiro sobre minha cabeça e me balanço, tentando expulsá-lo de minha mente. Eu me balanço tanto, que quando dou por mim, já estou apagando.

A escuridão é presente, e a única coisa que eu consigo ouvir são grunhidos de zumbis. Eu sinto suas mãos agarrando meu tornozelo, mas não vejo nada.

Tudo ganha forma subitamente, e eu me assusto ao ver Glenn a minha frente com um olhar desesperado.

— Olhe para mim! — Ele grita.

Estamos em cima de um contêiner de lixo e há vários zumbis a nossa volta, estamos sem escapatória. Glenn me segura pelos ombros e me chacoalha, gritando para que eu olhe para ele.

Subitamente, ele pisca no momento que sangue espirra em seu rosto, e eu vejo seus olhos desesperados assim que ele torna a abrí-los.

Como se eu estivesse fora de mim, meus braços se impulsionam para frente e empurram seus ombros. Glenn cai sobre os zumbis, e eu o vejo desaparecer no mar de corpos.

— Glenn!

Eu berro no momento em que vejo os zumbis se alimentando, e o sangue espirrando. Um grito profundo e doloroso do fundo de minha garganta escapa, e ele é continuo.

— Ariana! Acorde!

Eu me levanto no momento em que sinto alguém me chacoalhar e me deparo com Maggie com um olhar assustado.

— Você começou a se debater e a gritar, o que houve?

Minhas mãos vão direto para minha boca e as lágrimas me escapam. Meus sonhos me dão avisos, e isso foi um aviso.

Ele está morto, meu sonho me avisou que ele está morto.

Eu sinto pena de Maggie no mesmo instante e a abraço com todas as minhas forças. Minhas mãos estão trêmulas e estou suando frio. Eu não posso acreditar. Pode ser que tenha sido um engano. Foi um engano, só isso.

— Acalme-se, logo vai passar.

Ela acaricia meus cabelos e eu vou me aconchegando em seus braços aos poucos, chorando e descontando toda a minha dor em cima dela.

Glenn não pode estar morto, eu sinto que ele não está morto. Ele está bem, e vai voltar para nós, ele vai voltar para o bebê.

Eu acredito que ele voltará para nós.

————✴———•❄•———✴————

Eu caminho sem animo nenhum pelas ruas em direção a enfermaria. Ainda estou um pouco abalada pelo sonho, mas ainda há esperança, nem sempre meus sonhos são verdadeiros.

Não se iluda. Seus sonhos nunca falham. Ele morreu, agora conte a Maggie e chore junto com ela e seu coração cheio de sentimentos.

O tom de sua voz é debochador e enojado, mas eu o ignoro com todas as minhas forças.

Se me ignorar, vou cantar uma música bem irritante repetidamente.

— Cale a merda da boca. — Resmungo rispidamente, e eu sinto o alívio dele ter partido por um curto período de tempo.

Eu subo os degraus e dou leves batidinhas na porta. Tara abre a porta para mim e me lança um meio sorriso.

— Ariana! Pode entrar, Alexia já acordou, mas ela ainda está um pouco fraca, só não demore muito com ela.

Eu meneio positivamente com a cabeça e entro na casa. Eu de imediato Alexia deitada sobre a cama, coberta com um lençol e o braço esticado, com uma agulha e um tubinho fincados no mesmo, transportando soro para dentro de seu corpo. E sua mão também estava contornada e entupida de agulhas e tubinhos.

Eu dou passos lentos em sua direção e me ajoelho ao lado da cama. Alexia calmamente abre seus olhos, e os fecha no instante em que me lança um sorriso fraco.

— Olá, Ari. — Ela me cumprimenta e solta uma risada anasalada.

— Olá, Alex.

Ela solta outra risada anasalada. Eu sempre tive dom para pronunciar nomes errados, e antes de eu me acostumar com Alexia, eu a chamava de Alex, e ela detestava isso.

— Carl está bem? — Eu franzo levemente o cenho por ela ter perguntado a respeito de Carl.

— Desde quando se preocupa com Carl? — Faço uma careta, e ela ri ao constatar que meu tom de voz saiu ciumento. Ela prefere deixar os olhos fechados devido a claridade.

— Desde que você levou aquele tiro e eu conversei com ele. — Eu sinto que aquela história está cada vez mais interessante.

— Sobre o que vocês conversaram?  

Eu deito minha cabeça sobre seu braço, como uma criança deita no colo da mãe para ouvir um histórinha. Alexia resmunga algo sobre eu ser curiosa.

— Você ainda não está falando com ele? — Meneio minha cabeça em negação. — Pois bem, conversamos sobre muitas coisas. Mas o que ele mas falou é que te ama. Meu Deus, ele falou tanto que quis socar a cara dele.

Eu ri da sua raiva pelas palavras dele, e não consegui hesitar um sorriso contente, mas franzo os olhos e a fito.

— Por que estou sentindo que é mentira? — Ela ri de minha pergunta, e vira a cabeça para o outro lado.

— Carl não precisou dizer que te ama. As palavras carregadas de paixão, a tristeza no olhar dele por você estar a beira da morte. — Ela torna a me encarar. — E não era do tipo tristeza, era do tipo depressão mesmo. — Ela ri, mas estou encantada com suas palavras e espero que ela diga mais. — Tudo o que ele faz, dá para ver que ele te ama, você é burra o suficiente para não enxergar isso. — Reviro meus olhos.

— Depois do que eu tentei fazer na casa dele com o ataque dos Wolves, com certeza as coisas estão piores. — Eu solto uma risada anasalada.

Alexia para subitamente. Ela me encara como se estivesse desesperada e preocupada. Ela senta na cama de imediato.

— O que está fazendo? Precisa de repouso! — Eu a empurro para que se deite novamente.

— Não! Você não entende! — Ela se debate.

— O que eu não entendo? — Questiono.

— Eu preciso ir atrás dos Wolves, eu preciso dar minha resposta a ele.

— Do que você está falando, Alexia? — Pergunto completamente preocupada agora, e seus olhos verdes me encaram profundamente

— Meu pai, Ariana. Ele está vivo.

Continua...


Notas Finais


É, não tivemos Carl tesudo Grimes nesse capítulo .-.
Até o próximo capítulo, peoples! #FuckKisses


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