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História Between Love and Zombies - Change


Escrita por: MrsCheshire

Notas do Autor


●Mudanças●
Hii Bae's! Bem?❤
Espero que sim.
Primeiramente, quero pedir desculpas pela demora caralhuda e pelo capítulo que ficou péssimo por tanta demora, mas acontece que estou tendo sérios problemas de criatividade e não estou conseguindo escrever nada!! E estou me esforçando muito pra conseguir postar algo para que eu não fique irritada e acabe excluindo a fanfic e como minha amiga disse "É a falta de The Walking Dead, quando você voltar a assistir a inspiração volta".
COM CERTEZA AMIGA, OREMOS QUE SEJE ISSO MESMO.AJZHAUHSUAHSUAHSH
Okay, vou deixar vocês lerem o capítulo HORRÍVEL e tirarem suas conclusões, e tem sempre uma leitora que me chinga por eu falar que o capítulo está ruim mas que vocês gostaram.
IZHAIJSIAH
Amo vocês❤
VÃO LER!
Sweet Reading!❤
🔫Gif do nosso caolho❤

Capítulo 56 - Change


Fanfic / Fanfiction Between Love and Zombies - Change

Flexiono meus joelhos e fico na ponta dos pés lançando meu corpo para cima, estiquei meu braço para minha direita e suspirei aliviada ao ver a pequena bola acertar em cheio a palma de minha mão. Torno a cair no chão e viro meu rosto sorrindo vitoriosa.

— Belo arremesso. — Constato, balançando meus ombros. — Mas ainda está jogando na direção errada. — Lanço a bola em sua direção e ele a deixa cair no chão.

— Acha que é fácil? É mais complicado do que parece. — Resmunga Carl, arremessando a bolinha de volta.

— Eu imagino. — Respondi sarcástica e corro para minha esquerda para alcançar a bolinha antes que ela caia no chão.

— Porque não tenta ficar como eu e tire suas próprias conclusões? — Ele alfineta com uma expressão brava, sorri provocativa para ele.

Balanço meus ombros, passo a bolinha para minha mão esquerda e tampo meu olho direito com a mão. Jogo meu pulso para trás e arremesso a bolinha, a vendo ir na direção de Carl e acertá-lo na testa, o mesmo resmunga e dá passos para trás.

— Pelo menos a sua testa eu acertei. — Digo, fazendo uma careta.

— Engraçadinha… — Respondeu esboçando um sorriso sarcástico e recuperando a bolinha.

Nós ficamos nos encarando por alguns minutos. Nossas respirações estão ofegantes devido a brincadeira, e ambos parecem querer dizer algo um ao outro.

Eu posso estar brincando e até caçoando da cara dele, mas vê-lo com aquela faixa no rosto me deixa mal, e pior ainda ao saber o que ele esconde ali embaixo. Comprimi meus lábios e suspiro.

— Carl, eu…

Somos interrompidos no momento em que a porta da garagem é aberta e Rick surge atrás da mesma. Ele não fica surpreso em me ver, já que nos últimos dias eu tenho passado quase o dia todo aqui e mal ia para casa, tudo para ficar com Carl.

— O que estão fazendo? — Pergunta, curioso.

— Ariana está me ajudando a treinar meu alvo, Denise disso que isso vai ajudar a exercitar minha visão e caso eu precise… Me proteger.

— E como está se saindo? — Arqueia as sobrancelhas.

— Muito bem! — Eu minto, e Carl percebe pois me fuzila com o olhar.

— Ótimo. — Rick sorri para mim, e se vira para Carl. — Eu preciso falar com você.

— Não posso pai, eu e Ariana estamos…

— Tudo bem. — Interfiro. — Eu fiquei de ir falar algo para Alexia, eu volto quando vocês terminarem de conversar.

Ele me encara e sustenta seu olhar entre mim e Rick, depois assentiu lentamente com a cabeça para o pai e torna a olhar para mim, que me aproximo para passar pela porta.

— Eu volto logo.

Estico meu pescoço para beijar sua bochecha mas ele vira o rosto de propósito e beija o canto da minha boca. Eu fico assustada e o encaro perplexa.

— Até mais tarde, Ari. — Ele não esboça nenhuma expressão e isso me constrange.

Lanço um sorriso envergonhado para Rick sentindo minhas bochechas esquentarem por ele ter visto e passo por ele.

Dou passos rápidos antes em direção a porta sem olhar para trás e com medo de que Rick me chame para tirar satisfações. Carl andou diferente depois que perdeu seu olho, ele parece determinado em certos pontos, mas abatido em outros e isso me preocupa.

Saio da casa perdida em pensamentos e quando me lembro que tenho que ir até a casa de Carol falar com Alexia, levanto meu olhar desço os três degraus até estar na rua.

Viro meu corpo para esquerda e me deparo com Alexia que caminha em minha direção com passos rápidos e ao notar meu olhar sobre ela, cruza seus braços.

— Você mudou de casa e esqueceu de me contar esse detalhe, Ariana? — Franzi minhas sobrancelhas. — Você não para mais em casa, está sempre aqui agora, esqueceu que você combinou de se encontrar comigo agora já que me dispensou nas últimos três semanas pois queria ficar com Carl?

— Alexia, você está pior que mulher em um relacionamento. — Resmungo, e dou passos lentos em sua direção.

— Você está em um relacionamento, e isso definitivamente está te mudando. — Respondeu, caminhando agora ao meu lado.

— Eu não sei se as coisas que estão acontecendo entre eu e Carl é denominado um… Relacionamento. — Sou sincera. — Carl está um pouco estranho do que o normal e eu não estou afim de forçar a barra.

— Não acha que pode ser denominado um relacionamento? — Ela coloca as mãos na cintura e fica indignada. — Vocês trocam olhares apaixonados, brigam feito um casal, e como se não bastasse, vocês não se desgrudam! Você praticamente se mudou para a casa dele, ou você não conseguiu processar isso ainda?

Eu abaixo o olhar, sem saber o que responder ou procurar palavras para negar as coisas que ela está dizendo, mas eu tenho que admitir, está realmente acontecendo, e eu entreguei meus sentimentos a ele.

— Dá pra mudar de assunto? — Pergunto impaciente e um pouco desconfortável com aquele assunto.

— Não, não dá. — Respondeu, e eu fiquei perplexa. — Quando isso vai acabar? Por que vocês são tão complicados?

— Não somos complicados. — Respondi bufando.

— Tem razão, vocês não são. — Ela me encara. — A única complicada da história é você!

— Eu?! — Arqueio as sobrancelhas confusa.

— Sim. Você e esse seu comportamento bruto de ser, sem falar nessa sua frieza toda.

— Não tenho culpa se o mundo me transformou no que eu sou hoje. — Cuspo as palavras ríspida.

— E não já encontrou motivos o suficiente para esquecer isso? Eu esqueci tudo que eu passei em um mês, mas e você, quanto tempo isso vai durar? — Ela me segura pelos ombros. — Não temos muito tempo Ariana, você está se prendendo demais ao passado. Você só precisa esquecer.

Eu pondero diante de suas palavras me aprofundando em seus olhos verdes brilhantes, Alexia está certa, mas sou orgulhosa demais para admitir. Eu sinto uma raiva fluir dentro de mim, e tiro suas mãos de mim.

— O passado é o único motivo de eu estar viva hoje. — Respondi entre dentes.

— Mas e se não? — Ela pergunta, e sua expressão se suavizou. — E se você tiver encontrado e se agarrado a outra fonte que faz você querer continuar viva, mas que você ainda não percebeu? O que você fez quando pensou que Carl estava morto?

— Estou tentando me esquecer desse dia como ele está fazendo e agindo naturalmente.

— Mas você sabe que não dá para esquecer. — Respondeu. — Está no rosto dele a lembrança, não dá pra esquecer.

Eu fico calada apenas absorvendo as palavras. Eu não consigo entender o porque de Alexia dizer essas coisas para mim só agora depois de que tudo aconteceu.

— Você não estava aqui. — Vocifero, tentando não ficar por baixo em suas palavras.

— Eu estava lá fora, me vingando de meu pai. — Respondeu. — Não foi o que você me ensinou, Ariana? Eu me lembro bem.

— Alexia… — Murmuro, perdendo a paciência.

— Tudo bem, você é teimosa demais para me ouvir, eu não vou insistir. — Ela comprime seus lábios. — Mas seu tempo está acabando, quer desperdiçar isso?

Eu fico estática absorvendo suas palavras. Eu me sinto confusa a respeito disso, e confesso ainda estar confusa por meus sentimentos e confesso que ainda dói ter presenciado aquela cena, e eu me detesto por ter evitado Carl por alguns dias com medo de ver o estrago em seu rosto, com medo de sofrer por ele e não sei quantas vezes senti vontade de chorar por ver seu rosto daquele jeito.

Antes que eu recuperasse minhas forças e me sentisse preparada o suficiente para olhar para ele sem me machucar, ele às vezes ia até minha casa com Rick quando ele tinha que conversar com Glenn e Maggie e ele sempre estava junto, olhando em volta me procurando, enquanto eu o espiava pelo corrimão da escada para que ele não me notasse.

Quando nos esbarrávamos por acaso na rua, eu paralisava por vê-lo e eu via seu olhar triste, esboçando uma expressão horrível como se estivesse sendo rejeitado e eu sabia muito bem o que se passava em sua mente.

Ele parecia pensar que eu não o queria mais por ter perdido seu olho, mas pelo contrário, eu nunca havia sentido tanta necessidade de tê-lo ao meu lado. Me afastar foi a única decisão que eu tomei de imediato, Carl estava tentando se acostumar com tudo isso e eu o evitava para não deixar que lágrimas escapassem enquanto eu o visse daquele jeito, e eu sabia que se isso acontecesse, ele se sentiria pior do que já estava.

Alexia deve ter percebido minha expressão assustada e culpada, pois suspirou um pouco hesitante, passou a mão na cabeleira ruiva e se virou de costas para mim.

— Lembrei que tenho algo a fazer. — Sussurrou.  — Se ainda quiser conversar, passe em casa mais tarde.

Bufo frustrada pela conversa repentina e a observo se afastar de mim rapidamente. Mordo meus lábios e jogo meu cabelos para trás, soltando devagar a respiração que eu nem percebi que prendia.

Caminho com passos lentos na direção oposta, a fim de chegar logo até a casa distante das outras e que ultimamente tem ocupado minha mente e bloqueado alguns sentimentos enquanto me distrai e me instrui ao mesmo tempo.

————✴———•❄•———✴————

— Levante mais o cotovelo.

Bufo irritada ao sentir meu cotovelo ser levantado bruscamente. Encaro-o furiosa e busco sinais de diversão em sua face, mas ele parece estar levando aquilo a sério e analisa minha posição.

Daryl passa por mim e observo-o calcorrear até a árvore a nossa frente, se vira para mim e marca um “X” na casca da árvore com um canivete pequeno depois bate com o punho fechado no local.

— Acerte o alvo. — Diz e cruza os braços.

Faço que ele ensinou. Trago a Crossbow para mais perto do meu peito e a deixo na altura de meu queixo, fecho um de meus olhos e foco minha atenção no alvo na árvore. Arquejo e aperto meus olhos, visto que não consigo enxergar com clareza.

— Dá para fazer o alvo maior? Não consigo ver direito daqui. — Peço, dando um passo à frente.

— Os zumbis e os homens não estarão marcados quando forem te atacar, muito menos carregarão um alvo na cabeça. — Respondeu ríspido.

— Isso é um treinamento. — Murmuro impaciente.

— O treinamento é um fruto de uma nova experiência, se aprende atirando em alvos, terá que fazer o mesmo quando estiver preparado. — Ele se aproxima. — Mas não sei se percebeu, estamos rodeados de zumbis e pessoas ruins, se quer aprender disparar flechas, vai ter que aprender com um alvo pequeno ou quer ficar sem?

Fico impaciente com sua voz e o fito irritada, desejando que o alvo estivesse na sua língua para que eu o fizesse calar a boca, mas ele parece paciente e determinado a me ensinar. Ele arqueia as sobrancelhas, e empurra meu cotovelo para cima novamente com um golpe brusco ms obrigando a chacoalhar a Crossbow.

— Levante mais o cotovelo. — Ele repete.

Ele me dá as costas e fica a uma distância considerável. Mexe sua cabeça para o lado, indicando que eu acerte o alvo e eu bufo.

Faço o que ele manda um pouco hesitante devido a minha teimosia, respiro fundo e miro diretamente no X. Me perco em pensamentos e acabei me desconcentrando, tanto que assim que apertei o gatilho e flecha cortou o ar, a Crossbow deu um tranco e bateu em meu queixo me obrigando a andar para trás um pouco assustada.

Torno a olhar atônita para a árvore e vejo a flecha cravada alguns centímetros acima do X, suspiro aliviada ao ver que estou me saindo bem.

— Isso foi péssimo. — Resmungou, usando os polegares para medir quanto faltou para chegar ao X, dois palmos.

— Ao menos acertei a árvore. — Retruco, a jogando sobre meus ombros. — O tranco não facilita as coisas.

— O tranco de uma arma é mais potente. — Ele faz uma careta. — Como consegue atirar com uma então? — Balanço meus ombros.

— Prática. — Pondero um pouco e mordo meus lábios. — Eu tive muito tempo para praticar e muitos alvos presentes.

— Zumbis são alvos fáceis. — Profere arrancando a flecha da árvore.

— Não estou falando de zumbis. — Arqueio minhas sobrancelhas e ele me fita. — Acho que posso me sair melhor sob pressão, foi assim que aprendi a atirar. — Puxo a flecha de suas mãos e arrumo a Crossbow no chão para recarregá-la. — Imaginando parece ser fácil, mas você não imagina o quanto foi aterrorizante. — Desabafo, arrumando a flecha como Daryl me ensinou.

O silêncio se faz presente, ele me observa prender a flecha aos mecanismos da arma um pouco impaciente,  ainda sou nova nisso e demoro alguns milênios para fazer aquilo. Ficando um pouco irritada, resolvo quebrar aquele silêncio e esclarecer uma dúvida que está me sufocando.

— Porque você decidiu me ensinar a atirar com sua Crossbow? — Pergunto.

Vejo Daryl chacoalhar a cabeça e soltar uma risadinha e eu senti vontade de perguntar qual foi a piada, mas ele logo tornou a ficar sério e fitou as mãos.

Alguém vai ter que ficar com ela depois que eu morrer, e não vai poder tê-la se não souber usá-la.

Permaneci estática com suas palavras e pisco algumas vezes para voltar a realidade. Analiso sua expressão buscando vestígios de uma suposta brincadeira, mas ele está sério.

— Não vou ficar com ela. — Respondo séria também, ainda confusa com tudo.

— Vai sim. — Responde convicto. — Eu estava ensinando ela também, mas não deu muito certo. — Franzi minhas sobrancelhas.

— Ela? — Questiono e ele encara os próprios pés. — Ele pareceu ponderar um pouco, mas falou rápido como se quisesse que aquilo o machucasse de uma vez.

Beth.

Sinto minha respiração falhar e eu abaixo meu olhar no mesmo instante. Sinto pena de Daryl por ainda sentir dor pela perda de Beth. Sinto raiva de mim por esquecê-la e seguir em frente, mas no fundo eu esperava que seria o que ela queria, não devemos nos apegar as pessoas mortas nem sentir muito por elas.

Eles estão melhores que a gente, independentemente de onde estiverem.

Mordo meus lábios e torno a olhar para Daryl que parece estar com o olhar perdido, depois de alguns minutos, ele olha para o céu.

— Precisamos voltar. — Ele diz de repente olhando para mim cortando aquela conversa sobre Beth. — Fiquei de ir buscar suprimentos com Rick.

Quase pedi para que me deixassem ir com eles mas desisti, eu precisava de um bom banho e um pouco de descanço, isso me ajudaria. Fui para perto dele e o fitei.

— Vai me trazer para treinar amanhã de novo? — Pergunto, ele franze as sobrancelhas como se eu tivesse feito uma pergunta estúpida.

— Claro que vou, pirralha.

Solto um riso anasalado, ele bagunça meus cabelos com a mão e a passa por volta de meu pescoço enquanto caminhamos de volta a Alexandria.

————✴———•❄•———✴————

A noite chegou mais rápido do que eu esperava, assim como tive um breve momento de reflexão e me livrei de qualquer pensamento que estava fritando meus miolos.

Depois de ter passado a tarde inteira sem fazer nada e ter como principal alvo na minha mente Carl, constatei que ele estava um pouco abatido e que precisava esvaziar um pouco a mente. Levando em consideração esse pensamento e que apenas Michonne estaria em casa já que Rick ainda está fora, resolvi vir dormir com ele.

Abri a gaveta da cômoda e peguei a primeira camiseta branca que vi, como esperado como Carl disse. Digamos que eu não estava com uma roupa muito confortável para dormir e que se eu voltasse para pegar uma, Glenn e Maggie não me deixariam voltar, portanto, Carl disse para que eu usasse uma de suas camisetas para dormir já que éramos um pouco íntimos e não teria nada demais.

Despi-me ficando apenas de calcinha e em seguida vesti sua camiseta. Ela não era tão comprida, portanto, não chegava até minhas coxas e nem tampava muita coisa, mas não tinha problema, eu iria embora logo de manhã.

Virei-me e esperei ver Carl me observando, mas ele estava sentado na beirada da cama de costas para mim retirando seus tênis. Mordi meus lábios e andei até a cama, me sentando sobre a mesma.

Estiquei meus tornozelos e puxei a coberta para cobrir meu corpo e me deitei sobre a cama repousando minha cabeça sobre o travesseiro. Carl tirou a blusa de frio que usava ficando apenas de camiseta, esticou seu braço e desligou o abajur, em seguida, se deitou na cama e se cobriu também.

O silêncio se fez presente e nossas respirações eram a única coisa que dava para se ouvir ali. Batuquei meus dedos devagarzinho um pouco ansiosa, esperei ele dizer alguma coisa, mas já que ele não iria começar uma conversa, eu dei um passo a frente.

— Então… O que você fez hoje? — Perguntei interessada no assunto.

— Fui para fora, na floresta. — Respondeu como se aquilo fosse o suficiente, mordi meus lábios hesitante.

— Foi sozinho? — Comprimi meus lábios receosa.

— Com Enid.

Seu tom de voz estava convicto e ele falava normalmente, mas de certa forma, ele ter saído com ela novamente me deixou abalada. Senti um nó se formar em minha garganta e eu inspiro.

— Enid… — Repito baixinho. — Se quisesse ter dado uma volta na floresta, era só ter pedido para que eu fosse com você. — Interpelo magoada me sentindo trocada.

— Eu gosto da companhia de Enid. — Responde sem dar muita bola. — Quando eu estava sozinho, ela me fazia companhia e ela não me abandonou como você fez.

Aquilo foi um soco em meu estômago e eu me senti mal de imediato. Eu tentava evitar a todo custo aquilo que eu fiz, mas não daria certo se ele ficasse esfregando na minha cara.

— Carl, eu…

— Não acredito que seus argumentos fazem com que eu esqueça, então poupe suas palavras, vai precisar delas para outra ocasião.

— Eu não quis fazer aquilo… — Tento me justificar.

— Mas fez. — Pela primeira vez, ele olhou para mim. — Você sempre terá um espaço na minha cama Ariana, mas não na minha companhia. — Sinto o ar me escapar.

— Não sou uma vadia para ter espaço apenas na sua cama. — Respondo ficando brava.

— Eu sei que não é. — Responde, e eu me irrito.

Jogo minhas pernas para fora da cama e quando penso em me levantar e abandonar novamente o senhor ignorância, sinto meu pulso ser puxado com brutalidade e eu torno a cair na cama, viro meu rosto e vejo Carl me encarar furiosamente.

— Se você se levantar dessa cama, não vai gostar do que vai acontecer. — Sua voz transborda ameaça e eu me arrepio.

Eu poderia muito bem desafiá-lo e sair andando, mas não estou hábil para brigas e muito menos chamar atenção de Michonne ou acordar Judtih, eu apenas respiro fundo.

Livro-me de sua mão e torno a me deitar na cama sentindo meus olhos lacrimejarem, esfrego meu rosto contra o travesseiro e fico de costas para Carl puxando mais a coberta para mim.

— E não seje estúpida a ponto de tentar fugir de madrugada, eu posso ter apenas um olho agora, mas ele está bem aberto.

Puxo mais a coberta para mim e me encolho contra o colchão e me balanço vagarosamente tentando pegar no sono mas meus pensamentos não deixaram.

Se Carl acha que vai se sair impune dessa, ele está muito enganado.

Continua...


Notas Finais


VOU TENTAR ESCREVER O PRÓXIMO RAPIDÃO, OREM PARA QUE SAI ALGUMA COISA QUE PRESTE
Bye Bae #FuckKisses


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