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História Between Love and Zombies - Mad


Escrita por: MrsCheshire

Notas do Autor


HII BAE'S! BEM? ♥
ESPERO QUE SIM!
PEGADINHA DO MALANDRO
A FANFIC TINHA PROMESSA DE RETORNO DIA PRIMEIRO, MAS CÁ ESTOU EU, DEZ DIAS ANTES!!
AAAAAAAAAAA QUE SAUDADE DESSA FANFIC MARAVILHOSA QUE EU TANTO AMO!!
QUE SAUDADE DE VOCÊS!!!
UHU!
carai bolacha
Até que enfim a fanfic foi libertada do hiatus, porém, infelizmente, minha mente não foi libertada do bloqueio criativo. Deu uma melhorada, mas não foi muito boa.
Devo dizer que meus capítulos decaíram bastante, mas estou me esforçando bastante para que eles voltem a ser o que eram.
Bom, não vou tomar muito de seus tempos, vocês devem estar com saudades (ou não, aksk)
Eu confesso que eu estava com saudade, e me sinto totalmente feliz de volta.
Agora vão ler, que eu tô vazando. ajsmaks
Sweet Reading!♥

Capítulo 66 - Mad


Fanfic / Fanfiction Between Love and Zombies - Mad

POV Alexia

— O corpo de Ariana, onde está!?

Grito pela milionésima vez, com meus olhos fixos na expressão dolorida do homem com seus lábios trêmulos conforme ele agoniza com o punhal prendendo seu quadril contra o solo.

A lágrima solitária que escorre por minha bochecha é a deixa para meu indicador escorregar pelo gatilho e acertar uma bala no meio de seu rosto.

Pressiono o cano frio do revólver contra minha testa com meus dedos trêmulos e minhas lágrimas incontroláveis. Observo os miolos do homem espalhado pelas extremidades do asfalto e de meu tênis, não hesitando ao me lembrar da maldita fotografia, trazendo mais lágrimas perdidas e dolorosas à tona.

Permiti-me caminhar de costas até provocar um encontro dela contra um tronco de uma árvore banal. Permiti minhas pernas escorregarem na mesma intensidade de minhas lágrimas, comprimi meus lábios ao chegar no chão deixando a terra molhada colorir minha calça escura.

Apertei meus dedos em torno de meus joelhos. Minha respiração remansada contribui para que minhas emoções tornassem-se cada vez mais intensas.

Não seja covarde, Alexia.

Senti meu coração descompassar no mesmo instante, me levantei enxugando as lágrimas acumuladas nos cantos de meus olhos ao ouvir a voz de Ariana. Engoli a seco e olhei para trás.

Minha vista ainda embaçada devido as lágrimas analisou a figura que caminhava sinuosamente em minha direção, a expressão sofrida maculada com as madeixas vermelhas sempre visíveis e chamativas. Sorri sentindo mais lágrimas inundarem meus olhos.

— Ariana. — Sussurrei. — Me desculpe. — Solucei e meus ombros balançaram.

Neguei conforme ela ainda se esgueirava em minha direção. Ela estava diferente, não parecia humana, o seu som não era agradável e muito menos o seu cheiro.

— Shh… — Soprou baixinho. — Venha, me dê um abraço.

Mais um soluço me escapou ao vê-la esticar seus braços em minha direção. Ofeguei baixo, indo em direção ao seus braços.

Entre o intervalo de um segundo, minhas pálpebras se cerram encontrando-se mesclando meus cílios e expulsando as lágrimas, torno a abrir meus olhos visto que ainda caminho na direção de Ariana.

Me assusto subitamente ao conceber que sua figura se transformou em um zumbi horrendo, ele grunhiu perto demais e eu dei passos para trás, arfando.

Suas unhas terebram minha pele e eu grito quando seu corpo me puxa para o chão junto a ele. Puxo meu braço de volta para mim e ele grunhe em protesto. Eu ofego e acerto um soco em seu rosto mesmo não funcionando muito, gemi de dor analisando meus punhos machucados.

Percorro minha mão até meu cinto e empunho minha faca conforme seguro o zumbi pelo pescoço e ele debate seus braços. Sinto as lágrimas tornarem a fluir e eu acerto seu olho com a faca e a afundo.

Vejo seu corpo despencar junto com minha sanidade, enxugo as lágrimas com meus punhos sentindo mais delas escorrerem livremente.

Isso aqui vai se tornar um enorme oceano de lágrimas.

Alcancei a mochila a centímetros do corpo que caiu do Salvador, a mochila com pertences deles, a coloquei em minhas costas.

Tornei a me encostar no chão e curvei minha cerviz contra a árvore ao meu lado, franzi levemente as sobrancelhas conforme fungava. Meus jeans rasgado nos joelhos próximos ao meu rosto. Ariana choraria por mim? Derramaria uma lágrima sequer se soubesse que eu parti dessa para melhor?

Não seja estúpida, você já sabe a resposta.

Tornei a olhar para trás subitamente quando a voz de Ariana tornou a invadir meus ouvidos. Olhei em volta completamente aflita, agarrando meus próprios cabelos. O que diabos estava acontecendo comigo? Eu estava alucinando.

Girei meu pescoço em vários ângulos diferentes, tudo a minha volta parecia estar caçoando de mim. Era como se eu fosse uma maldita garotinha estúpida e perdida.

Meus olhos se encheram de lágrimas novamente, minha vista ficando embaçada e minha sanidade se esvaindo aos poucos de dentro de mim.

Figuras esgueiravam-se por entre as árvores, suas sombras brumosas sumindo e reaparecendo em torno de mim. Eu gritei para que elas fossem embora, e risadas maléficas atingiam minha cabeça como pedras.

Me assustei ao ver uma mão esticar-se em minha direção e apenas agi por impulso. Saquei minha arma e disparei contra a figura a minha frente.

Tudo se tornou silencioso quando eu fechei meus olhos e um grito de dor ecoou. Abri meus olhos lentamente vendo que tudo havia desaparecido, mas alguém agonizava diante dos meus pés. Abaixei meu olhar, relutante.

Todas as sensações dentro de mim se aliviaram, mas logo enalteceram o remorso. Observei os All-star sujos de sangue se mexendo conforme ela batia os pés, agonizando. A mão pousada sobre o abdômen com uma mancha vermelha de sangue se formando abaixo dela e manchando a blusa branca.

— Não! — Gritei me abaixando ao seu lado.

Escorreguei meus dedos até a nuca de Ariana e levantei seu rosto a altura de meus joelhos. Sua expressão  sofrida revelava muita coisa e eu sentia as lágrimas se formando em meus olhos.

Ela estava viva. Ariana estava com o rosto machucado e eu havia acabado de atirar nela, mas ela estava viva,e é isso que importa.

— Venha. — A puxei para cima de mim. — Você precisa de um médico, vamos para Alexandria, vamos para casa.

Passei meu braço em volta de sua cintura e a levantei, começando a arrastá-la. Um gemido de dor escapou de seus lábios, os olhos fundos e vazios denunciavam a possível tortura que ela passou.

Eu estava feliz e angustiada ao mesmo tempo, acabei de atirar na minha salvadora. Por mais que eu esteja curiosa para saber tudo o que aconteceu com ela, eu me contive, não era a hora certa.

Senti seu corpo vacilar em meus braços conforme ela gemia. Mordi meus lábios e abaixei meu braço, o pressionando com força contra sua ferida,ela protestou com um urro.

— Pressione a ferida, vai impedir que seu corpo elimine muito sangue.

Ela me obedeceu, depositando seus dedos trêmulos sobre o meu. Observei os dedos machucados demonstrando uma possível luta violenta com socos em rostos.

Ouvi um grito baixo escorrer de seus lábios e ela flexionar os joelhos, se curvando diante de minha mão. Arfei preocupada, ela estava cedendo.

— Não, não! — Disse desesperada, a puxando pelos ombros. — Não desista!

Tornei a puxá-la, com seus pés dando passos falsos e fracos como se não aguentassem seu peso corporal. Franzi meus olhos vendo lascas de madeiras erguidas diante das árvores.

Uma cabana.

— Vamos rápido!

A puxei com mais força até conseguir chegar até a cabana caída aos pedaços. Apoiei-a ao lado da porta, seu olhar transmitindo súplica para mim.

— Espere aqui, preciso checar, eu já volto.

Saquei minha arma e chutei a porta quebrada com minha arma em punhos. Apontei para todas as direções do cômodo único e vazio com exceção de alguns móveis salpicados ao redor. Explorei os pequenos cantos ao redor do cômodo para me certificar de que nenhum morto perambulasse por ali. Suspirei aliviada ao constatar que tudo estava majestosamente vazio, girei sobre meus calcanhares e tornei à entrada.

A princípio, olhei ao redor a procurando. Franzi meu cenho ao perceber que ela não estava no meu campo de visão, dei dois passos vacilantes para frente e a vi caída no chão.

Me curvei rapidamente sobre ela, toquei seu ferimento concebendo que sua camiseta estava encharcada com seu sangue,ela parecia prestes a se engasgar conforme agonizava cedente. Meus olhos marejaram e meus dedos ficaram trêmulos, ela parecia ceder aos encantos da morte, tudo graças a mim.

— Vamos para dentro! — Alterei minha voz.

A puxei - praticamente a pegando no colo - e a arrastei para dentro. Gemi em protesto devido ao seu peso conforme eu a carregava, apenas consegui arrastá-la até o pequeno armário no canto ao lado de um espelho. Larguei a mochila um pouco distante a ela e suspirei.

— Eu vou… Procurar algo. Água, alguma coisa.

Lhe dei as costas e senti meu pulso ser puxado por Ariana, com o mínimo de força que lhe restava. O rosto pálido e sem cor demonstrava que sua alma já estava de saída, seus lábios e bochechas sem cor entregavam sua possível morte.

Uma tosse profunda surgiu pela sua garganta e ela cuspiu sangue, com a cor escarlate escorrendo dos lábios rachados.

— Não. — Pressionei sua ferida, sentindo as lágrimas descerem por minhas bochechas. — Me desculpe, eu não queria fazer isso. Vai ficar tudo bem, você não precisa partir, por favor. A súplica era visível em minha voz. Eu havia acabado de atirar em Ariana e ela estava praticamente morta. Ela não podia partir, não por minha causa.

Seu peito subia e descia, oscilante. As órbitas rolavam conforme ela olhava ao redor, as linhas finas abaixo dos olhos vermelhas iguais a ponta do nariz.

Ela levou os dedos até o pescoço em direção a uma cordinha preta ela a arrancou em um movimento rápido e ríspido. Os dedos trêmulos esticaram a cordinha em minha direção com o pingente balançando, ergui minha mão em concha e senti o objeto aterrissar em minha mão. Ela a cobriu com sua outra mão sangrenta.

Quem é você? — Sua voz soou fraca e rouca.

— Sou eu, Alexia. Não está me reconhecendo?

Toquei seu rosto vendo-a franzir o cenho. Mais algumas gotas de sangue escorreram de seus lábios, e ela segurou minha camiseta.

— Alexia… Que nome bonito.

Balancei o objeto que ela me entregou a frente de meus olhos. Era um colar com um pingente do que parecia ser a cabeça de um lobo.

— Era da minha mãe. — As palavras soavam baixas, neguei sentindo as lágrimas retornarem.

— Você nunca me contou sobre sua mãe.

Ela sorriu ainda com as sobrancelhas franzidas, ela fechou os olhos e tornou a abri-los, os desviando de mim para o teto. O peito subiu e assim ela deu o último suspiro, conforme seus olhos esvaziavam com cautela.

— Ariana? — Clamei por ela, fazendo silêncio. — Hey!?

Chacoalhei seus ombros e ela continuou estática. Puxei seu corpo para cima de meu corpo conforme eu gritava seu nome e tornava a chorar. Ela não tornou a se mexer, e seus olhos não tornaram a serem direcionados para mim.

Afundei meu rosto em sua camiseta e soltando um grito agudo. Eu matei Ariana.

Me levantei imediatamente não aguentando o remorso que tomava conta de meu corpo, corri em direção a uma pia suja encostada no canto da parede e expilo qualquer tipo de líquido ou alimento que eu consumi nos últimos dias.

Minha barriga se contrai conforme tudo saía de dentro de mim de maneira ríspida e as cores misturadas dos alimentos triturados junto com o odor fétido desciam ralo abaixo.

Meus olhos marejados se encarregaram de cobrir minha visão com as lágrimas detidas nos olhos que se recusavam a descer.

Encostei no canto da pia, resvalando o dorso de meu braço contra minha boca, limpando os vestígios de vômito. Um soluço deslizante em minha garganta chacoalhou meus ombros, toquei minhas têmporas doloridas e latejantes sentindo o cheiro que assemelho ao ferro invadir minhas narinas, o líquido úmido e quase frio trilhado pelas extremidades de meu rosto.

Aperto minhas pálpebras em um encontro rude entre si e pequenos gotas salgadas lavam minhas bochechas. Abracei meus joelhos e empurro meu corpo para frente e para trás como uma criança manhosa, ignorando a todo custo o corpo morto à minha frente.

Mordi meus lábios sentindo toda a culpa e remorso pesar sobre meus ombros, uma angústia enorme começou a crescer e se instalar em meu cerne. Sinto-me tonta, sinto-me enjoada.

Eu me arrasto até um balde no canto do cômodo com um pouco de água, molhos minhas mãos e as coloco em minha testa quente e nas extremidades de minha bochecha, pescoço e colo. Eu pareço estar com febre.

Desço meu olhar até meu braço onde o zumbi afundou suas unhas, não havia nenhum machucado, eu não havia sido infectada. Ainda.

A febre explicava qualquer tipo de delírio que eu estava tendo no momento, mas nada mais conseguia tirar a vontade de dar um tiro em minha própria cabeça, eu havia matado Ariana e não há sentindo pior que eu possa carregar comigo.

Faço uma concha com as mãos e molho meu rosto, as gotas em excesso caem de volta dentro do balde enquanto as demais limpam meu rosto.

Torno a me encostar na pia com meu coração pesado, sinto todas as mágoas amargas fazerem-me engasgar e o oxigênio me faz falta.

O espelho abrange o reflexo do corpo e está apontado para mim, tento a todo custo ignorar e não olhar para lá, mas a minha tristeza me tenta. Com as palmas de minhas mãos sobre meus olhos, eu aparto um pouco meus dedos e permito-me olhar através deles.

O reflexo no espelho torna-se confuso quando o corpo de Ariana não está ali, mas sim, o de outra pessoa. Esfrego meu rosto com força e afasto minhas mãos para longe de meu rosto, me levantando.

Dou passos lentos em direção ao corpo conforme minha respiração descompassa. Não existe Ariana, não existe seu corpo morto.

O local onde estava o possível corpo de Ariana morto, agora é ocupado por outra pessoa. É um garoto, um garoto que nunca havia visto em toda minha vida.

Um misto de sensações fluem dentro de mim. Eu nunca deixei minha nuvem alucinógena e atormentada para trás, eu atirei em um garoto que minha mente ocupou-se transformá-lo na aparência de Ariana. Minha mente estava me mostrando o que eu queria ver.

Ariana nunca deixou a base dos Salvadores, nunca saiu debaixo dos braços de Negan. Ariana nunca tornou a me encontrar, eu nunca atirei em Ariana e a vi morrer.

Porque ela já está morta, e sua figura está me atormentando todos os dias e tirando minha sanidade aos poucos.

Minha mente me mostrou o que eu queria ver, mas não me fez ouvir o que eu queria ouvir. Eu só gostaria de respostas.

Permito-me escorregar até o chão com as recentes revelações, minha mente está me pregando peças e eu não sei porque. A fotografia da cabeça de Ariana esmagada me deixou paranóica e eu não passo um dia sequer sem pensar nela ou chorar.

Observo o corpo do garoto a minha frente, com o dedo do meio e o indicador eu cerro suas pálpebras recém frias visto que eu teria que dar um jeito nele para que não retornasse. O cordão preto ainda se mantém preso ao meu braço, o desenrolo e o passo pela minha cabeça, o ajustando em meu pescoço. Mergulho meus dedos entre meus cabelos e suspiro.

Um leve ruído de estática chega a meus ouvidos, comprimo meus lábios e olhei em volta em busca da origem do som.

Observei o aparelho negro preso ao bolso lateral da mochila a alguns centímetros do corpo do garoto. O som de estática ainda reina pelo cômodo mofado. Espalmo minhas mãos contra o chão e me engatinho até o aparelho.

Bando de filhos da puta! — A voz de Negan estremeceu meu ser. — Onde estão minhas coisas de Hilltop? Vão buscá-las agora!

O som de estática para subitamente e eu aperto o aparelho em meus dedos. Negan é o culpado pela morte de Ariana.

Sinto meu olhos queimarem em fúria e eu praticamente esmagar o pequeno rádio em minhas mãos. Negan tirou a minha salvadora de mim, e eu tirarei todo o exército dele.

————✴———•❄•———✴————

Os muros de Hilltop estavam visíveis no meio das árvores, despontando bem altos. Silenciei meus passos, visto que os automóveis e caminhões dos Salvadores cercavam a comunidade, suspirei.

Dei a volta no meio das árvores e parei subitamente ao ouvir vozes. Puxei minha faca e fui para trás de um dos troncos olhando através deles. Me surpreendi ao ver Carl e Enid parados ali, tentei ouvir sobre o que conversavam.

— Venha comigo. — Carl disse. — Também quer matá-los, podemos fazer isso. — Enid suspirou.

— Você disse que seria por nós. — Ela se aproximou dele. — Não pelo Abraham ou pelo Glenn, nem pela Maggie. Está fazendo isso por você. Enid soprou as palavras.

Você está errada Enid, ele está fazendo isso por Ariana assim como eu.

— Então se tudo der certo e você conseguir. — Ela continua. — Como você escaparia?

— Não importa. — Carl resmunga.

— Importa para mim. — Eles estavam próximos, o clima estava tomando um ar diferente e eu senti necessidade de acabar com aquilo.

Carl beija a testa de Enid com cautela e o ar me falta com tal afeto dele direcionado para ela. Vejo Enid fechar seus olhos e aproximar sua boca cautelosamente até a de Carl. Elas quase se tocam, mas Carl a segura pelos ombros.

— Eu não posso. — Ele murmura. — Ariana está morta, mas eu ainda a amo.

— Por favor, não vá. — Enid suspira pesadamente. — Não vale a pena vingá-la se isso vai custar sua vida. — Arfo. — Apenas venha comigo, você não conseguirá…

— Vou voltar para casa. — Carl a interrompe.

— Está mentindo.

— Não, não estou.

— Você não deveria ir, mas não posso impedi-lo. — Enid começa a caminhar em direção a Hilltop.

— Eles vão te ver. — Alerta Carl.

— Não vão.

Fico observando juntamente a Carl enquanto Enid some de nossas vistas. Eu saio de trás da árvore e Carl se assusta com minha presença.

— Seu convite ainda está de pé? — Cruzo meus braços. — Não caminhei até aqui à toa.

Carl assente, sério e convicto de vingar Ariana, assim como eu.

Nós deixamos a mata e corremos em direção aos caminhões já carregados com suprimentos. Carl me dá cobertura enquanto eu entro na parte traseira e Carl me segue.

Nós nos escondemos na parte de trás das caixas com alimentos e armas e esperamos, aflitos e decididos. Era um caminho sem volta, e estávamos cientes disso.

Não demorou muito para os Salvadores deixarem a comunidade e os motores começarem a roncar principalmente do que estávamos.

Conforme ele começa a se movimentar, ouço a parte de trás ser aberta e eu me encolho contra as caixas. Olho por um dos buracos nas caixas e vejo Jesus ali dentro, despejando o líquido de uma das garrafas que acabou de pegar do lado de fora.

Carl faz um barulho proposital para que ele nos note, ele fica surpreso mas sorri para nós. Eu teria sorrido de volta se não estivesse concentrada pensando em como eu mataria Negan.

Mas eu estava decidida, Ariana seria vingada. E se depender de mim, de hoje não passa.

Continua...


Notas Finais


BLAZ nunca parou de ser escrita, continuei tentando mesmo não tendo rendido muitos capítulos.
Caso o capítulo não esteja muito bom, devo esclarecer que ele foi escrito quando eu ainda estava em ruínas com minha criatividade.
De qualquer forma, I'M BACK BITCHES! #FuckKisses
✘✘✘


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