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História Between Our Souls - Taegi (EM REVISÃO) - Anos depois...


Escrita por: cherriehopemin

Notas do Autor


Oii, gente. Capítulo novinho pra vocês. Não se esqueçam de comentar bastante, que a tia aqui gosta de interagir com vocês. Aproveitem muuuuito, boa leitura e beijocas゚・:*✿



*capítulo reescrito

Capítulo 2 - Anos depois...


Fanfic / Fanfiction Between Our Souls - Taegi (EM REVISÃO) - Anos depois...

 "Eu não quero ter medo de morrer, mas então me mostre aquele truque de novo, aquele onde nós renascemos, em corpos que saibam como andar pelo fogo." - Caitlyn Siehl

Passaram-se seiscentos e noventa e três anos desde que o meu reinado acabou e me tornei imortal. Fui perseguido por mercenários, passei fome e demais dificuldades. Cada vez que eu fazia uma pausa para descansar durante minhas viagens, decidia praticar o poder que o deus havia me dado. Com o tempo, minha magia foi se aperfeiçoando. Descobri que poderia materializar qualquer pensamento meu. Porém, não poderia trazer ninguém do mundo dos mortos, o que era uma lástima. 

Reviver estava mais para uma maldição do que benção que aquele maldito deus me deu, e o pior, é ter ficado sozinho durante todo esse tempo. Sem a companhia de ninguém. Só eu e o tempo. Ainda tinha aquela condição que ele pôs para pôr fim à imortalidade. Peguei-me várias vezes pensando nisso, e tudo o que eu mais queria naquele momento era Han Sung de volta em meus braços. 

Em 2015, já com boas condições, fundei duas das maiores empresas de Seul. Uma era de agência de turismos, chamada Min & Jung, Inc., criada junto de meu melhor amigo Jung Hoseok, e outra de indústria musical, que dei o nome de Big Hit. Agora, não me passava necessidades.

Tinha tudo o que eu precisava. Eu era rico, morava em uma mansão, minha garagem era lotada de carros de luxo e meu guarda roupa só possuía roupas de marca. Mas mesmo assim, um vazio em meu peito me consumia.

Sentia falta de Han Sung. Seu olhar, seu sorriso, seus lábios, seus cabelos longos e escuros, tudo me fazia falta. Quando pensava nele, era inevitável que eu suspirasse. Fico imaginando o que aquele deus queria dizer com encontrar o que eu mais desejava, sendo que o meu maior desejo já havia sido tirado de mim.

Tentei voltar a minha atenção para o trabalho. Não poderia deixar nada de ruim acontecer com essas empresas, pois várias pessoas contavam comigo. A sensação de ainda ser um rei e ter que cuidar de meus súditos permanecia fresca em minha memória.

— Cara, esses seus devaneios me deixam bem deprimido.

Respirei fundo e levantei o olhar em direção ao dono daquela voz que encontrava-se sentado na cadeira almofadada na minha frente. Era Jimin, um reaper que havia se esbarrado comigo em Londres a muito tempo atrás. Seus cabelos eram curtos e azulados, seus olhos cor de amêndoa e seus lábios grossos e avermelhados. Ele sempre usava um sobretudo preto, não importava a roupa que vestia, e carregava consigo uma bolsinha rosa. “Era estilo”, ele costumava dizer. Quando lhe contei quem eu era quando nos conhecemos, ele decidiu viver me acompanhando, dizendo que um destino maior me aguardava e que eu precisava da companhia do ser mais poderoso e galanteador do mundo. 

— O que você quer? — perguntei, sem entusiasmo em revê-lo.

— Caramba, Min Yoongi. Ficamos praticamente dois meses sem nos vermos e é assim que você me trata? — falou, debochado. — Fiquei magoadinho.

Revirei os olhos, segurando o riso que queria escapar da minha boca. Jimin sempre fazia drama.

— Enfim, passei por aqui porque queria te ver. — Continuou. — O trabalho tá só aumentando, quase não tô tendo tempo para descansar.

— Pensei que a Morte não precisasse de descanso — balbuciei. 

Jimin deu uma gargalhada, tendo sua risada ecoando pelo meu escritório. Era escandaloso o suficiente para que fosse ouvido até do outro lado do cômodo. 

— E não precisa, mas a cada dia que passa fico com a maior preguiça de levar a alma da pessoa para o além. Demora muito, e é tanta burocracia. Uns podem subir, outros precisam descer ou até mesmo reencarnar — reclamou, gesticulando com as mãos. — Um trabalho que desgasta o psicológico da gente.

Soltei uma risada irônica e o reaper me fuzilou com um biquinho nos lábios. Nunca imaginei que pessoas mortas tinham problemas psicológicos, não irei duvidar de mais nada. 

— Sabe, eu ia te dar uma notícia maravilhosa, mas eu acho que você não tá merecendo saber — falou, se levantando logo em seguida. — Sobre um jovem, talvez um amante, chamado Han Sung.

Engasguei com a minha risada após ouvir o que ele havia dito. Parei o que eu estava fazendo e o encarei. Senti meu corpo inteiro gelar. Jimin ao perceber minha reação, começou a brincar com os dedos, fingindo que não havia dito nada de importante. Engoli em seco e perguntei:

— O que tem Han Sung?

— Ah, será que devo mesmo contar? — Jimin perguntou-se, passando a mão entre os cabelos.

Que mão pequena...

— Jimin, por favor — supliquei, cruzando minhas mãos e piscando os olhos várias vezes, imitando a carinha que o Gato de Botas fazia quando queria algo. 

Jimin olhou para mim e respirou fundo, ele sempre cedia quando eu fazia isso. 

— Ele reencarnou.

Levantei num pulo da cadeira, sentindo meu corpo inteiro tremer e minhas mãos suarem. Minha cabeça começou a latejar com aquela informação. Isso não era possível. Ou era?

— O quê? — sussurrei.

— Foi o que você ouviu, ele reencarnou — repetiu Jimin. — Mas parece que não foi agora, já tem um bom tempo. Tipo, vinte anos atrás? — respondeu incerto. — Eu realmente não tenho certeza.

Olhei para ele incrédulo. 

— Vinte anos? E você não me disse nada antes? — esbravejei.

— Wow, wow, wow — disse Jimin, levantando as mãos pedindo por calma. — Primeiro, eu nem te conhecia e segundo, fiquei sabendo disso ontem. — Colocou as mãos na cintura, batendo com o pé direito no chão. — Nunca mais levante a voz pra mim, Min Yoongi. Não te criei pra ser assim.

Fiquei calado e me sentei, soltando o fôlego que estava prendendo. Senti como se tivessem jogado uma bomba para cima de mim. Han Sung havia reencarnado. Será que ele continua com a mesma aparência? Será que ele se lembra de mim, pelo menos um pouquinho?

— E você sabe qual é o nome dele agora? O que faz? — perguntei, ainda desacreditado.

— Não, sinto muito — falou o reaper. — Mas eu posso descobrir. 

— Faria isso por mim? — perguntei com as sobrancelhas arqueadas, um pouco desconfiado. 

Jimin assentiu sorrindo, possibilitando para mim a visão de seu dente tortinho, o que era uma graça, e os olhos quase sumirem por conta do sorriso enorme. 

— Por mais que você não me considere, — falou. — Eu te enxergo não só como um companheiro de se jogar conversa fora, mas sim um amigo. — Mordiscou o lábio inferior e suspirou. — Então sim, farei isso por você.

Dei um sorriso fraco para Jimin e então ele sumiu. Reapers como ele costumam saltar/teletransportar de uma região para a outra. No entanto, os demais preferem o modo tradicional, que é abrir suas asas e voar. 

Passei a mão sob o meu olho direito, sentindo a cicatriz da última batalha. Suspirei e me virei para a janela observando a cidade, que por sinal, era muito movimentada. 


Notas Finais


E aí, ansiosos para os novos capítulos? O que será que está por vir?

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