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História Between Revenges (REESCREVENDO) - Aborto espontâneo


Escrita por: nosensexx

Notas do Autor


Desculpem qualquer erro e desculpem a demora também. Boa leitura

Capítulo 3 - Aborto espontâneo


Clarke Hudson POV

É muito duro dizer quem nem me matar eu poderia? Já que o Justin deixou um segurança tomando conta de mim. Meu corpo todo doía, parecia que eu iria vomitar as tripas.

— Não vai ajudar muito se você ficar aí jogada no chão - O Segurança falou me levantando do chão, recuei imediatamente com medo.
Olhei para o rosto dele e o mesmo parecia ter uns vinte anos; seus traços não eram norte americano, latino com certeza, e o sotaque só confirmou.

— Vai lá correndo falar pro seu patrão, ele já me bateu tanto que provavelmente não vá doer mais - Falei puxando meu braço com as forças que me restavam.

— Os outros tinham razão sobre você, nunca abaixa esse nariz. - Disse pegando uma maleta de primeiros socorros debaixo do balcão e começando a limpar alguns ferimentos no meu rosto.

— Por que você está me ajudando? - Perguntei brutalmente.

— Bom, o patrão disse para não deixar você se matar e ficando com essas feridas abertas talvez infeccione e você morra. - falou dando os ombros, em seguida olhou a cozinha a nossa volta e completou:

— Acho que você vai ter um trabalho e tanto aqui.

— Você acha que eu vou limpar isso? Está enganado. - Fingi uma confiança que não tinha.

— Limpar tudo isso você não vai mesmo. - Senti um alívio ao ouvir o que saiu da boca dele.

— Não sozinha... - Sabe o alívio? Então, já era.

— Justin não pode me obrigar a ficar aqui, vou arrumar minhas coisas e dá um fora daqui. - Falei tentando andar, ajeitando o curativo no meu rosto.

— E vai fazer o quê? Abrir as pernas pros seguranças do seu marido te deixar passar? Acredite em mim, eles não trairiam o Justin por absolutamente nada. - Ele veio atrás de mim barrando a passagem.

— E você? Traíra?

— Clarke, a última coisa que você deveria fazer agora é tentar me seduzir, sua cara está um lixo. Não me leve a mal - Ele riu da minha cara de decepção.

— Não vou ficar aqui esperando ele chegar, eu sei me defender, só preciso de uma arma - resmunguei.

— Claro, até porque sua mira é ótima. - Eu já falei que esse cara é irritante? Pois ele é!

— Vou arrumar um jeito de sair daqui.

— Não hoje, primeiro você precisa limpar isso, depois você toma um banho e descansa, então depois, só depois você arma um plano. - Ele disse me dando uma vassoura.

— Como você quer que eu limpe isso tudo? Eu mal consigo ficar em pé. - Empurrei a vassoura para o lado.

— Estou tentando ser legal, Clarke, agora pegue a vassoura e limpe, caso você não tenha medo do seu marido mesmo depois dele quase ter te matado a porrada, eu tenho.

Comecei a varrer os vidros pelo chão, cada passo que eu dava era como se meu corpo fosse cair, percebi que o segurança começou a me ajudar, me perguntei quantos seguranças assim havia.

— Soube que seus pais estão no México, por que não foi com eles? - Ele perguntou.

— É complicado.

— Você o amava não é?

— Você é muito intrometido para um segurança sabia?

— Posso te deixar limpar sozinha se quiser.

Meu corpo estremeceu quando ouvi passos vindo para cozinha, só voltei ao normal quando vi Mia com mais duas mulheres.

— Leve a garota para tomar um banho. - Ela disse.

— Senhora, eu não posso fazer isso. - Ele respondeu fraco.

— Seu patrão não irá saber León, leve-a. - Ela insistiu?

— Vamos, Clarke. - León me pegou pelo braço e saímos da cozinha.

— Onde está seu medo? - Perguntei.

— Tenho medo da Mia, na minha cidade costumavam dizer que as velhas faziam feitiçaria - Pela primeira vez no dia uma faísca de sorriso saiu de mim, aliás, não no dia, no mês.

Começamos a subir as escadas, mas eu não consegui passar o primeiro degrau e então ele me carregou até meu quarto.

— Entre no banheiro e seja rápida, vou te esperar aqui fora. - ele disse sentando na cama.

[...]

Justin Bieber POV

— O que você vai fazer com ela? - Chris perguntou ajeitando o dinheiro na mala.

— Vou fazê-la sofrer. - Respondi seco.

— Cara, é só você dá um fim nela. - Ele falou negando.

— Deixa ele Chris, o Justin não tem mais doze anos. - Foi a vez de Chaz opinar.

— E você Ry, não vai falar que eu estou errado não? - Falei jogando uma almofada nele.

— Sabe o que eu quero dizer? Que ficar nesse galpão está ficando chato pra caralho, já são 21:16min., a gente vai se divertir hoje ou não? - Ele falou se levantado do sofá.

— O dinheiro já está aqui, a carga foi entregue com segurança e o Justin já arrumou a morfina dele. Sem dor, sem problemas, sem preocupações, tá na hora meus filhotes. - Chaz disse animado.

— Até parece que ele pega alguém, coitado. - Falei rindo dele.

— Pelo menos as que eu pego não querem meter uma bala em mim. - Vou te avisar uma coisa, nunca faça piadinhas com o Chaz..

— Credo, vocês não vão tomar banho não? - Chris fez cara de nojo.

— Ninguém aqui tá fedendo e se vocês forem tomar banho vão demorar horas. - Ry disse puxando ele para porta.

— Como proceder com amigos tão porcos assim?

Fomos para boate no meu carro e da para imaginar como foi o caminho até lá, não é? Rindo mais que tudo.

[...]

Clarke Hudson POV

Já se passava das três horas da manhã e o Justin não tinha chegado ainda, uma parte de mim se sentia aliviada e segura, mas a outra parte queria morrer por saber que ele provavelmente estaria com alguma vadia.

Eu e León estávamos sentados no sofá da sala, como eu não conseguia dormir ficamos vendo um filme que eu não dei a mínima atenção.

— Não acredito. - León falou me olhando.

— Que foi agora? - Falei revirando os olhos.

— Você está com ciúmes porque o Justin não chegou ainda...

— O quê? Claro que não!

— Seja sincera Clarke, mesmo depois de tudo isso você ainda ama ele.

Quando ele falou isso eu tentei não levar isso até o meu coração, mas era impossível. Eu me casei com o Justin, o homem que eu amava e agora eu estou aqui, com hematomas no corpo e ele com um tiro no braço, nunca achei que a minha vida de casada iria ser assim.

As dores no meu corpo tinham passado com os vários remédios que a Mia me deu, mas tinha uma dor que não passava e estava aumentando. Era tipo uma cólica, só que mais forte.

— Clarke? Ta tudo bem? - León perguntou.

— Eu acho que não, estou com uma cólica muito forte e normalmente eu não tenho cólicas. - Falei tentando me levantar e foi aí que eu percebi que estava sangrando. Sangrando muito.

— Aí meu Deus, você precisa de um absorvente! - León falou assustado, e eu juro que se não tivesse sentido tanta dor, eu teria dado risada.

— Não, seu idiota, preciso de um médico. - Falei me sentando.

— MIA? MIA

Mia veio correndo da cozinha e fez quase a mesma cara de assustada que o León, mas ela me olhou estranha também. Como se tivesse descoberto algo.

— Mia, eu preciso ir para um hospital. - Quase a minha voz não saiu.

— Eu sei menina, aguente firme, vou ligar para o Justin. - Não acredito que ouvi aquilo, ela iria pedir permissão ao Justin para me levar ao hospital? Eu estava sangrando!

Justin Bieber POV

Quando já estava indo para casa a Mia começou a ligar desesperadamente, só faltava a Clarke ter morrido ou ter fugido.

— Alô? - Atendi o celular.

— Senhor, a menina Clarke não está bem. - Ela disse do outro lado da linha.

— E você me ligou por isso? - Ouvir ela dar alguns passos para longe de alguém e então começou a falar...

— Ela precisa de um hospital .

— Deixe-a morrer.

—Senhor, o senhor não está me entendo. Eu acho que a menina Clarke está sofrendo um aborto espontâneo.

Meu coração gelou, nunca pensei em ter um filho, mas eu já tinha perdido uma irmã enquanto ela ainda estava na barriga da minha mãe. E eu não ligaria da Clarke morrer, mas se ela estava carregando um filho meu, isso mudava muita coisa. 

Ela não podia perder esse bebê.

Dirigi o mais rápido que consegui e como estava já perto de casa cheguei rápido.

Abri a porta e vi o tanto de sangue que tinha no sofá, León estava lá ao lado da Mia e da Clarke.

— Vamos para o hospital. - Falei chegando perto.

— Não consigo andar. - Ela disse quase gemendo, acho que era por causa da dor, pelo menos a minha mãe sentiu muita dor quando estava perdendo a bebê.

Peguei ela no colo e coloquei no carro.

Durante o caminho inteiro ela não parava de gritar e dizer que se ela morresse a culpa seria minha e, pelo visto Mia não tinha dito a ela sobre o possível aborto.

Quando chegamos no hospital o médico não me perguntou nada, já que ele sabia quem eu era. Simplesmente levou a Clarke para alguma sala e começou a fazer os exames.

[…]

— Acompanhante da Srta. Clarke? - Uma enfermeira veio me chamar.

— Me acompanhe por favor.

Segui a enfermeira até o quarto onde Clarke estava e junto a ela estava o doutor.

— Ela ainda está dormindo, injetamos um calmante nela para conseguir examinar.

Tentei esperar o médico acabar de falar mais não me aguentei.

- Era um bebê mesmo?



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