História Between Revenges (REESCREVENDO) - ESTRAGANDO TUDO

Justin Bieber POV

Eu perdi uma mulher super gostosa por causa da Clarke e agora perco meu momento também. Porra, Clarke.

Ela ficou imóvel, toda corada, parecia que tinha visto um fantasma, ok que não é normal você pegar as pessoas se masturbando, mas isso também não é o fim do mundo.

— Só vim trazer a toalha. - ela disse atordoada, desliguei o chuveiro e fui até ela, digamos que meu corpo ainda estava animado e já que estamos aqui… Por que não?

— Você faz isso comigo - Falei chegando mais perto, ela estava com a respiração ofegante demais para conseguir responder. Encostei ela na parede e comecei a puxar a alça do vestido dela

— Justin… eu…

Não me importei com o que ela tinha falado, se é que conseguiu dizer alguma coisa e continuei o meu trabalho; beijei ela como nunca tinha beijado antes, seus lábios eram macios como sua pele, uma mistura de nostalgia do nosso primeiro beijo veio em mim, o nosso primeiro beijo foi como esse. Um beijo de desejo e luxúria.

— Seu cheiro me deixa louco - e não era mentira. Nada disso que estava acontecendo naquele momento tinha a ver com nenhum dos meus planos, eu a desejava mais que tudo.

Ela fechava os olhos e tentava pronunciar algumas palavras inaudíveis, puxei ela para fora do quarto e a coloquei deitada na cama. Comecei uma trilha de beijos pelo seu corpo que já estava metade descoberto, ela estava linda. Tirei o resto que faltava para o vestido abandonar seu corpo e comecei a estimular sua intimidade com uma mão enquanto a outra a prendia junto a mim.

— Justin, e o bebê? - ela ressaltou

Mas isso não iria fazer mal ao bebê. Não faria mal a ninguém.

— Está tudo bem, amor, não vou machucar vocês. - Falei junto ao seu ouvido, desta vez foi ela quem começou a me beijar loucamente, sua mão desceu para o meu membro e começou a acariciar o local.

— Eu preciso de você - Ela sussurrou

Sem avisar, comecei a penetra-la, meus movimentos eram tão suaves, nunca achei que faria sexo tão calmo com alguém na vida. Na medida que nossos corpos pediam mais daquilo intensifiquei os movimentos recebendo sua aprovação.

Comecei a sentir meu coração querer sair pela caixa torácica e e aquela sensação vindo de longe e chegando ao ápice. Depois do orgasmo fiquei a estimulando até que ela também atingiu seu ponto. Deitei do lado dela e olhei para sua expressão, sinceramente nunca tinha a visto tão linda como agora, com os olhos cheios de prazer e cansada ao mesmo tempo.

— Para de me olhar assim. - ela disse tampando o rosto e soltando um leve sorriso.

— Não estou olhando, estou admirando.

— Preciso de um banho. - ela disse se levantando e indo para o banheiro.

Eu queria curtir esse momento, queria ficar aqui e fingir que nada da realidade faz parte do nosso mundo.

Ela estava deitada na banheira com os olhos fechados, me juntei a ela e fiz com que ela ficasse na minha frente encostando a cabeça no meu peitoral.

Comecei a acariciar sua barriga e sem querer uma lágrima desceu, acho que naquele momento a ficha de que eu ia ter um filho realmente caiu.

Ela se virou e franziu as sombrancelhas.

— Você está chorando! - disse limpando as lágrimas do meu rosto.

—Você está grávida! - falei colocando a mão no rosto dela e a trouxe para um beijo.

Eu não queria que aquele momento acabasse. Não mesmo.

— Será que nós vamos ser felizes? - ela perguntou me fazendo temer o que o futuro tinha reservado para nós.

— Vamos aproveitar o presente. - Foi a única coisa que eu falei e voltei a molhar suas costas com a esponja.

Eu não me esqueci de tudo que está acontecendo, só não consigo entender como isso foi acontecer de uma hora para outra. Até ontem eu odiava a Clarke e hoje eu estou querendo eternizar um momento com ela. Mas aquilo me deixava feliz e eu queria ser feliz, era tudo que eu mais queria. Por que ela tinha que ser filha do homem que matou a minha mãe? De uma hora para a outra parece que toda força do ódio tinha virado paixão. Ou será que era amor?

Depois de passar alguns minutos na banheira nós nos trocamos e almoçamos um espaguete que Mia havia feito. Era a tarde perfeita e acabamos assistindo um filme super dramático.

— Acho que ela não deveria ter morrido. -  falei quando o filme terminou.

— Ela fez por amor, pessoas fazem esse tipo de coisa. - ela disse enxugando algumas lágrimas que escorriam pelo rosto.

— Você faria? - Perguntei.

Ela fez menção de abrir a boca e então começou a franzir as sombrancelhas e colocar a mão na barriga

— Ai meu Deus, Justin! - ela disse assustada.

— O que houve? - cheguei mais perto, ela pegou a minha mão e encostou na barriga, senti a barriga tremer quatro vezes seguidas

— Ele está se…

Ela não deixou eu terminar

— Sim, o nosso filho está se mexendo!!

Não podia acreditar, achei que era cedo e até chamei a Mia para perguntar se podia acontecer e ela disse que pode sim. Também me senti orgulhoso, sabe, era meu filho. Uma pessoa que ia me amar a vida inteira e iria se lembrar de mim para sempre. Eu estava feliz por aquilo.

[…]

Já a noite depois de jantar ela caiu na cama e dormiu em cinco minutos, olhei o rosto dela e parecia tranquilo e feliz. Eu teria que tirar aquela tranquilidade dela mais cedo ou mais tarde e eu não faço mais a mínima ideia se ela merece pagar pelo erro que o pai dela cometeu.

Mas daí eu me lembro da minha mãe, de como ela era tranquila e tinha um sorriso como resposta para tudo, ela não merecia morrer nas mãos dessa família. Clarke, querendo ou não tinha o sangue da minha mãe nas mãos e isso não tem como mudar.

Sai da cama devagar para não acorda-la, peguei as chaves do carro e sai daquele lugar. Eu estava estragando tudo com a Clarke e estragando tudo do meu plano.

Eu estava estragando tudo.