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História Between Revenges (REESCREVENDO) - Não confie em ninguém


Escrita por: nosensexx

Capítulo 18 - Não confie em ninguém



     Amanda Davis POV

 

Só podia ser brincadeira. Ela não era pário para mim, nem de longe aquela cadela barriguda era melhor que eu a ponto de fazer o Justin desistir.

Fazia umas quatro semanas que eu e ele estávamos nos encontrando e do nada ele vem com essa história? Seja lá o que for eu tenho que dar um jeito nisso e até porque não dependia somente de mim continuar ou não com essa história.

Só sinto pelo Ryan, eu gostava dele quando criança, mas as coisas mudam, não é? Minha intenção não era ficar apaixonada pelo Bieber, mas é uma coisa que aconteceu, ninguém pode me julgar por isso.

E era eu que o consolava, ele precisava de mim. Eu esvaziava a cabeça dele dos problemas com a Clarke e com tudo, mais cedo ou mais tarde ele vai voltar e é claro que eu darei um jeito para que seja bem mais cedo do que ele pensa.
 

Clarke Hudson POV

— Justin da para se adiantar? O Chaz tá esperando - A voz do Ryan soou pela quarta vez do outro lado da porta.

Justin levantou da cama xingando o amigo baixinho enquanto caminhava para o banheiro.

— Sabe que quando a nossa filha nascer você não vai poder ficar xingando assim, não é? - Falei ainda deitada.

— Só depois que ela fizer dois anos, antes disso eu posso sim. - Disse me lançando um sorriso fraco.

Fiquei na cama ouvindo ele cantarolar alguma coisa no chuveiro, até que cantava bem. 


 Meu pensamento viajou para o que León me disso ontem sobre ir no shopping, eu não iria. Não mesmo.

 Todos eles podem achar que eu sou burra, mas eu só pareço. Ele falou alguma coisa sobre observar e na carta dizia que o remetente era alguém perto, alguém com acesso a casa, é claro. Se estavam me observando, deve ter alguma câmera por aqui.

Eu só queria esperar Justin sair com os meninos para começar a procurar, pode ser perigoso ir atrás dessa história sozinha mas era preciso.

— Terra chamando - Justin passou a mão na minha frente me fazendo despertar do mundo de pensamentos sobre como iria fazer tudo isso.

— Ah, desculpe. Falou alguma coisa importante? - Perguntei o encarando.

— Só que amanhã você tem uma consulta e eu não vou poder ir junto.

— Por que?

— Hoje a noite eu e o Chaz vamos ir em uma cidade aqui perto para ter algumas informações sobre o Jeremy e o seu pai. H Falou vestindo uma calça preta rasgada nos joelhos.

— Tudo bem. - Resmunguei cabisbaixa.
  

— Não fica preocupada, Ryan vai estar aqui com você.

— Estou preocupada com você também. - Falei tentando não encara-lo.

 Justin se aproximou puxando meu queixo para um beijo, mas eu recusei vendo uma grande interrogação se formar no rosto dele.

— Não escovei meus dentes ainda. - Falei rindo e finalmente tomando coragem para ir fazer minhas higienes pessoais. 

Ele tentou me puxar mais uma vez, mas eu  não cedi e caminhei para o banheiro, senti a presença dele atrás de mim e um sorriso involuntário se formou nos meus lábios.
  

— O que você quer? - Questionei sem olhar para ele.

 — Dizer tchau para as mulheres da minha vida. - Diz ele ficando na minha frente, fiz menção para recuar, mas ele se abaixou mostrando que iria ter uma daquelas conversas malucas com a minha barriga.

  — Tchau princesinha, espero que a sua mãe te alimente bem. - Disse beijando minha barriga, revirei os olhos.

 Abaixei minha guarda por um segundo e ele selou nossos lábios sorrindo.

— E você, ainda me deve um beijo. Volto às 18:00 para me despedir. - Dito isso ele saiu.
  

Hoje eu não ia tomar banho, não mesmo. Estava naqueles poucos dias que faz frio em Atlanta, quer dizer, muito frio. Terminei tudo que tinha que fazer no banheiro e escolher uma roupa quente.

Enquanto estava escolhendo a roupa comecei a pensar em como iria achar as câmeras se é que elas existiam, ou melhor, como ia achar as câmeras sem ter que chamar a atenção de ninguém na casa.

Depois de vestir um moletom qualquer e uma calça jeans que não me apertasse muito fui comer alguma coisa.

— Alô? Alô? - Vi Mia com o telefone da casa na mão analisando alguma coisa e depois colocando ele de volta no lugar.

— Que houve? - Perguntei continuando meu caminho.

— Duas ligações e ninguém fala nada do outro lado da linha, não vou atender mais. - ela disse saindo para área da lavanderia irritada.

Ninguém merece tomar café sozinha.

Peguei a tigela cheia de cereais coloquei o leite e fui para a sala, se fosse para tomar café na solidão seria assistindo Hora de aventura.

Assim que eu me sentei no sofá o telefone tocou, como Mia disse que só ligava e não falava nada deixei tocar.

Tocou de novo.

Tocou de novo.

Me levantei xingando mentalmente o infeliz e fui atender.

— Olha aqui, é melhor você parar de ligar ou então…

Fui cortada

— Até que enfim, Clarke! - A voz do outra lado da linha suspirou aliviada. León

— O que você quer? - Falei olhando para ver se Mia estava por perto.

— Tem uma câmera no quadro ao seu lado, não olhe e fale meu nome. - Ele disse confiante.

— Desculpe senhora, não queremos nenhum plano. - Falei mostrando que havia entendido o recado e esperava que ele entendesse também.

— Tem várias espalhadas pela casa, quero que me encontre no shopping naquela loja daqui a trinta minutos. Se pretende ir inclua a palavra pagamento na próxima frase 
  

— Tudo bem, vou efetuar o pagamento da fatura hoje mesmo. Obrigado por ligar, tenha um bom dia.

É, eu realmente vou fazer isso.

A porta foi aberta bruscamente me fazendo pular de susto e derrubar o telefone no chão.

Amy.

 — Uau, Clarke, estava falando com seu amante? - Disse um pouco séria e depois riu escandalosamente.

 — Que bonita a sua piadinha. Na próxima vez tente não me matar de susto. - Falei voltando para os meus cereais.

— Onde estão os meninos?

— Saíram.

— Ah. Então, quer fazer o que hoje? - Perguntou sugestiva.

— Na verdade eu quero sair sozinha hoje, sabe, pensar um pouco e pagar as contas do apartamento. - Falei tentando parecer convincente.
  

—Tudo bem senhorita, eu amo solidão, mas onde você vai conseguir o dinheiro? E porque Mia não faz isso? 

Droga.

— Eu ainda tenho conta bancária e o saldo era alto da última vez que eu gastei. - Falei sem mover os olhos da TV.
  

— Justin com toda certeza já bloqueou essas contas, esqueceu que vocês se casaram em comunhão de bens?

  — Espera, como você sabe disso?

  — Namoro o melhor amigo do seu marido.

  — Ah, então só vou ficar em casa mesmo.

  — Deixa disso, eu vou com você e pago, daí depois o Ryan me devolve. - Ela disse oferecendo aquele sorriso contagiante.

Tinha que ser hoje que a Amy gruda em mim?
 

[…]

Eu já estava cansada de esperar o gerente do banco para ela conseguir tirar o dinheiro do cartão que tinha sido bloqueado por algum motivo.

 E já era para eu ter me encontrado com o León há muito tempo.

— Amy, eu preciso ir no banheiro e depois vou dar uma passadinha rápida na loja ali do lado. - Falei me levantando.

— Quer que eu vá com você? E com que dinheiro vai pagar?

— Não precisa ir e eu peguei algum dinheiro da carteira do Justin.

Não deixei ela responder e sai dali praticamente correndo, para minha sorte tinha um táxi parado.

Cheguei no shopping que era bem perto dali em cinco minutos, me dirigi o mais rápido possível para loja e nada de León.

Senti  uma mão me puxar para um dos vestiários e quase gritei até que o vi.

— Ficou louco? 

— Trinta minutos, Clarke. - Disse impaciente.

— Eu sei, mas a Amy quis vir comigo e eu tive que despistar ela. Agora me diga onde estão as câmeras.

— As do seu pai só estão na sala e no seu quarto, mas as do Jeremy…

O que?

— Pera, você está trabalhando para os dois?

— Tecnicamente sim, mas…

— E você tem acesso a essas câmeras? - O cortei novamente.

— Tenho.

— E como você não sabe quem colocou a carta lá?

— É por isso que estamos aqui, pode ser o Jeremy ou o seu pai. As gravações do dia que o Chris foi enterrado estavam faltando durante a manhã inteira apartir das 9:26 e o mais estranho é que ninguém dos dois lados comentou nada sobre a carta, até eu ver você lendo e falar com o Jeremy, ele mandou eu voltar a gravação e não tinha nada.

— E então?

— Ele matou um cara dizendo que ele trabalhava para o seu pai e que tinha apagado as gravações.

— E quanto ao meu pai? - Perguntei.

— Diz que não saber da carta, disse que as câmeras nas estavam instaladas no dia que aconteceu, mas eu não sei se devo acreditar.

— E por quê eu deveria acreditar em você?

— Porquê se eles estão me escondendo isso quer dizer que os dois estão desconfiando de mim e isso não é bom. - Ele diz passando a mão na cabeça mostrando preocupação.

— Deixa eu ver se entendi, então você quer a minha ajuda para descobrir quem é o remetente da carta? - Perguntei e ele assentiu - E como eu supostamente devo fazer isso?

— Tem que tirar todas as câmeras, preocupe todas e tire-as.

— E como eu vou saber se acabou?

Ele tirou um celular do bolso e me entregou.

— Quando eu saber que os monitores dos dois foram desligados, eu vou te mandar uma mensagem, amanhã bem cedo vai um homem te entregar novas câmeras para você instalar na casa inteira, as gravações vão estar ligadas ao seu celular. - Ele fez uma pausa e continuou:

— Você vai sair agora e compar alguma coisa para não desconfiarem e não deixe que descubram o celular. - Ele disse e eu apenas concordei com a cabeça.

— E mais uma coisa, Clarke, - ele interrompeu minha saída - não confie em ninguém!
 


Notas Finais


Até mais e desculpem se teve algum erro!
Hoje deu trabalho para postar, a atualização do aplicativo tá uma merda.
COMENTEM PQ DEU MT TRABALHO
BEIJOS DE LUZ


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