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História Between Revenges (REESCREVENDO) - Mia e "Você tem que fugir o mais rápido possível"


Escrita por: nosensexx

Notas do Autor


Sobre o capítulo de hj eu peço desculpas pelos errinhos de português mas eu acho que vcs vão gostar
Boa leitura galero

Capítulo 21 - Mia e "Você tem que fugir o mais rápido possível"



      Clarke Hudson POV
      

— Clarke, para com isso! - Minha mãe corria atrás de mim tentando me impedir de ligar um carro que estava parado ali.

— Cadê as chaves? - Perguntei e ela continuou parada sem reação - CADÊ A DROGA DAS CHAVES?

— Você precisa se acalmar, você nem sabe dirigir direito. - Ela disse fazendo sinal para eu sair do banco do motorista.

— Ele vai matar o Justin, mãe. - Falei deixando as lágrimas fazerem o caminho desejado pelo meu rosto.

— Eu não posso deixar você ir até lá sozinha, você está grávida. Não pode correr esses riscos. - Diz me encarando séria.

 — Eu estou casada das pessoas decidirem o que é melhor para mim e se você não vai me ajudar, eu juro por Deus que vou andando mesmo.

 — Você pretende fazer o que quando chegar lá? Além de matar você ele vai matar o Justin também.

 — Vou ligar para o Ryan. - Falei discando os números rapidamente e rezando para ele estar bem.

    Chamou.

    Chamou.

   E chamou mas ninguém atendeu.

 — Ok, você precisa me levar na casa do Ryan, provavelmente vá ajudar em alguma coisa. - Falei entrando no banco do passageiro, vi minha mãe continuar em pé e depois adentrar no carro balançando negativamente a cabeça.

 — Você tem alguma idéia de plano que não te coloque em perigo? - Perguntou

 — Nós vamos descobrir isso já, já.

Quando chegamos no prédio que o Ryan morava, estava tudo parado. Ninguém na entrada, nem mesmo o porteiro que ficava ali.

  — Fique atrás de mim. - Minha mãe passou na minha frente, como se isso fosse ajudar em alguma coisa.

  — Vamos para o elevador de serviço, ninguém vai lá. Acho que é mais seguro. - Falei puxando o braço dela para o lado contrário.

     Logo chegamos no andar do apartamento do Ryan, estava tudo bagunçado e tudo quebrado. 

   — Pelo visto levaram ele também.
  

    — Mãe, tenha um pensamento mais positivo.

    — Só não quero que você se machuque, por mim já estaríamos longe daqui.

    — Ouviu isso? - Perguntei me referido ao barulho que vinha do escritório.

    — Espere aqu…

    Não fiquei parada esperando ela terminar a frase e corri em direção ao cômodo.

   Amy estava lá revirando as coisas com as mãos cheias de sangue e a cabeça ainda cortada.
  

   — Cadê o Ryan? - Perguntei a fazendo saltar de susto.

   — Eu não sei - Falou sem dar muita importância.
  

Eu estava cansada de me conter.

Fui para cima dela a pegando desprevenida, dei um tapa na cara deixando a marca dos meus dedos ali em seguida. Ela me olhou desacreditada e levantou a mão para me devolver o feito, mas eu fui mais rápida e pegando a primeira coisa que vi na frente e jogando nela, só depois quando a garota estava caída fui perceber que era um jarro de flores de vidro.
  

— Clarke, já chega! - Minha mãe tentou me segurar, mas foi inútil.

Mesmo com cacos de vidro por todo corpo, ela ainda tentava pegar um para se defender.

   Vi que tinha uma arma em cima da mesa e a peguei.

 — Onde está o Ryan? - Perguntei apontando a arma.
 

 — E por que eu te diria isso? 
  

— Por que eu estou com uma arma apontada para sua cabeça e não estou cogitando hesitar em atirar. - Falei chegando mais perto dela.

— Clarke? - Ouvi a voz da minha mãe, olhei para ela e quase deixei a arma cair da minha mão, quando vi Mia com uma faca apontada para seu pescoço.

— E então, Clarke? Quem mais vai morrer hoje? - Amy falou sorrindo sínica.

   Eu estava sem saída, não podia deixar a minha mãe morrer.

   Continuei apontando a arma para Amy, que continuava sorrindo satisfeita.

 — Atire nela Clarke, se não fizer isso ela vai matar nós duas. - Minha mãe disse com certa dificuldade.
  

  —  Por que, Mia? - Perguntei sem tirar os olhos da Amy.

  — Pergunte a sua mãe como ela se sentiria se tirassem você dela... - ela fez uma pausa - Foi assim que eu me senti quando tiraram a Pattie de mim.

Mia era a avó do Justin? 
  

 — Bem que eu ouvi alguma coisa sobre a filha que deixou a mãe trabalhar de empregada na própria casa. - Minha mãe disse tentando se soltar, Mia mexeu a faca na garganta dela, deixando escorrer um pouco de sangue por ali.

 — Já chega disso Clarke, você não tem como sair disso. Desista - Amy disse se levantando.

  Nesse momento um som de tiro soou.

   Vi Mia soltar um grito estralado e então soltou minha mãe.
  

— Clarke, você tem que chamar o Chaz e ir tirar o Justin das garras do seu pai. - Ryan apareceu segurando a barriga, mostrando que foi ele quem havia atirado e que provavelmente estaria com um tiro no local que estava pressionando.

Era impressionante como mesmo depois de tudo, ele ainda continuava ao lado do Justin.
    

— Eu não posso te deixar aqui. - Falei indo até ele e confirmando as minhas suspeitas.

— Você não vai conseguir fazer nada, nessa altura o Connor já matou ele. - Amy disse cambaleando sobre as próprias pernas.

— Faça o que tem que fazer filha, eu cuido do Ryan. - Minha mãe me olhou com aprovação.

Peguei o celular e mandei uma mensagem para Chaz vir, o que não demorou muito. 
  

— Mãe, não deixe Amy e a Mia sair. Mande o Ryan para um hospital. - Falei e depois sai.

  Chaz estava me esperando do lado de fora com o carro já ligado.

 — Você já sabe o que vai fazer? - Chaz perguntou dando partida.

 — Me leve até o Jeremy.

  É, eu realmente ia fazer isso.


[…]
 

Demorou muito para chegarmos na casa do Jeremy (ler-se casa do Justin), já que era muito longe de onde nós estávamos e o trânsito estava horrível. É, bem nesses dias o trânsito resolve parar.

Mas nós chegamos.
  

— Então, já sabe o que vai dizer a ele? - Chaz me perguntou em um tom de "ainda dá para desistir"

 — Vou pedir ajuda para salvar o filho dele. - Falei descendo do carro.

Demorou quase cinco minutos para eu conseguir entar naquela casa, o que não incluía o Chaz.

Eu não estava com medo. Pela primeira vez na minha vida eu estava fazendo algo para proteger a minha futura família, eu sei que Justin não merecia isso, mas eu estava fazendo por mim e pela Julie. Ela não merece ter uma vida sem pai, ela não tem culpa de nada.
  

— Que visita ilustre! - Jeremy me olhou cínico.

— Jeremy, o meu pai pegou o Justin. - Falei sem delongas.
  

— E o que você quer que eu faça? Aliás, o que me impede de te matar nesse exato momento?

— Não te daria prazer nenhum me matar e ajudando a salvar o Justin além de chegar até o meu pai por mim e poder terminar a sua vingança, Justin vai ter uma dívida com você.

— Você é uma boa negociante Clarke, muito parecida com o Connor, e ele estava certo quando disse que você viria. Na verdade ele fez uma troca comigo.
  

— Do que você está falando?

— A vida do Justin pela sua, o que me obriga a te levar para ele.

— O seu plano não era se vingar? - Perguntei engolindo seco.

— E ainda é, mas para isso eu tenho que tirar o que ele mais ama e isso não precisa ser hoje. - Ele disse se aproximando.
    

— Meu pai não ama ninguém.

— É claro que ele ama. Ele a ama.

    Quem? De quem ele está falando?
    

 —  Antes de mais perguntas, eu vou ter que levar agora, querida.

Jeremy não me amarrou ou nada parecido, ele apenas abriu passagem para entrar em seu carro. Eu o obedeci sem questionar.

Era o melhor.

Quando estávamos saíndo, vi que o carro do Chaz não estava mais ali.
 

Droga.

Eu não fazia mais questão de saber sobre o tempo que levava de um lugar para o outro. Eu só sei que ja havíamos chegado na minha antiga casa.

— Vamos, minha querida. - Jeremy abriu a porta e segurou forte meu braço assim que coloquei meu pés para fora.

— Connor, a sua  encomenda chegou. - Ele gritou me empurrando.

— Ele vai te matar. - Resmunguei

— Já estão falando sobre mim? - Vi a imagem do meu pai aparacer nas nossas frentes.

   Vasculhei o local tentando achar algum sinal do Justin e nada.

  — Onde está o Justin? - Jeremy Perguntou.

    Meu pai fez seu olhar perdido de que não sabia o que dizer e suspirou.

  — Ele já fugiu, não é? - Perguntei sentindo que era a minha vez no dia de ser cínica.
  

   — Como ousa me enganar, Hudson? - Jeremy me joga para longe e voa para cima dele.

  Comecei a correr em direção a porta, mas alguns tiros do lado de fora me pararam.

Era o Justin e ele não parecia nada bem.
    

 Procurei algumas coisas para quebrar no meu pai, mas não achava nada, vi ele e Jeremy rolar no chão enquanto tentava alcançar uma seringa muita parecida com a que Amy usou no León, aquela vez.

   Corri a pegando e sem pensar duas vezes injetei no meu pai, que começou enfraquecer rapidamente.

  — Clarke! - Justin entrou na casa caindo, corri até ele vendo que estava com um ferimento que provavelmente teria sido uma facada.

   — Calma, você vai ficar bem, se acalme. - Falei passando a mão na cabeça dele e olhando em volta procurando qualquer pedaço de pano para amarrar no corte, tirei o casaco que estava vestida e mandei ele pressionar contar o ferimento.

   Antes que eu começasse a ligar para minha mãe ela apareceu na porta junto com Chaz, o que me deixou aliviada, pelo menos eles estavam bem.

   — Ele está morrendo! - Jeremy disse me encarando com a seringa na mão, tremi ao perceber seu olhar - Agora eu nunca vou saber onde ela está. - Ele disse se aproximando.

    — Mas, eu sei! - Minha mãe fez o mesmo que ele ficando bastante próxima a mim.

    — Mentira, só ele sabia e agora essa vadia tirou a minha oportunidade. - mais próximo - Você tem que morrer, Clarke!

Tudo aconteceu rápido, em menos de segundos minha mãe estava caída no chão por ter passado na minha frente e levado o líquido que teria sido injetado em mim. Chaz começou a atirar no Jeremy, que saiu correndo depois do seu feito.

Eu não conseguia ouvir e nem ver mais nada, só a minha mãe caída no chão sussurrando a seguinte frase:

   "Ela é perigosa, você tem que fugir o mais rápido possível".


Notas Finais


COMENTEM O que acham babys
Love vcs
Beijos de luz


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