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História Between Revenges (REESCREVENDO) - Precisamos de provas


Escrita por: nosensexx

Notas do Autor


Hello amoras
Eu amo vcs
Senti mt vontade de dizer isso
Amo mto vcs cara
Boa leitura e já sabem né? Sorry os errinhos

Capítulo 64 - Precisamos de provas


Justin Bieber POV

- Fiquem vocês dois aqui na porta, não deixem ninguém entrar - Digo aos seguranças que o Chris pediu que colocasse para tomar conta do Charles.

- Filha, fica esperando aqui e depois você entra tá bom?

A menina balança a cabeça e se senta na cadeira.

Entro dentro do quarto e a Clarke estava lá olhando alguns papéis e o menino olhando a janela.

Clarke ergue o olhar para mim e franze as sombrancelhas.

- Como você descobriu?

Pergunta.

- O Chris me contou, não se preocupe, já tem seguranças na porta. Amanda não irá passar por aqui.

- O que? - Diz vindo para perto de mim - O que você está falando? - Nos afastamos do Charles.

- O Chris me contou o que aconteceu - Falo em um tom mais baixo.

- Então ele te contou que tentou matar o próprio filho?

- A Amanda já encheu sua cabeça não é?

- Justin, não foi ela.

Continuamos falando baixo.

- É claro que foi ela, acabei de vir da casa deles, ela estava descontrolada. Quebrava tudo e gritava feito louca.

- Ela quase perdeu o filho e sabe que o próprio pai do garoto tem culpa, é óbvio que ela iria ficar transtornada - Clarke fala meio autoritária.

Não sei como ela ainda consegue confiar na Amanda depois de tudo que ela fez, isso é uma idiotice tremenda.

Aquela mulher não é confiável, pode até está com problemas psicológicos mas alguém que tenta contra a vida do próprio filho sabe muito bem o que está fazendo e sinceramente não tem coração nenhum.

- Não vamos discutir isso agora - Digo mantendo o pouco de calma que ainda me restava.

- Não temos nada o que discutir, eu vi o sofrimento nos olhos dela. Pessoas mudam Justin, você mesmo parecia ter mudado e por que ela não pode?

- Parecia?

- É, parecia, você ultimamente tem agido feito um idiota, quase o mesmo de antes.

Suspiro duas vezes e ignoro a última fala dela.

Só porque eu estou fazendo o que eu acho que é certo eu estou errada? Desde quando isso é agir feito um idiota?

- A Julie quer vê-lo - Resmungo.

- Trouxe a Julie?

- Ela quer te ver e também quer ver o Charles.

- Pode deixa-la entrar.

Abro a porta e a garotinha já entende o recado passando por ela feito um relâmpago.

- Juls, você veio me ver - Charles diz se animando um pouco, mas não se moveu muito. Julie se sentou do lado da cama com cuidado, como se o Charles fosse de quebrar ou algo do tipo.

- Eu trouxe isso, minha mãe me deu quando eu fiquei doente e ajudou a curar rápido - Julie fala segurando um pedaço de barbante e amarrou dando um laço no pulso direito do menino. Esse pedaço de barbante tem bastante história, ela não se lembra mas ela mesma coloriu quando resolveu mexer nas tintas, tinha seus dois anos se não me engano.

- Ei, não fala mais com a mamãe não? - Clarke estende os braços para ela. De início Julie resmunga alguma coisa mas se levanta e corre para os braços da mãe.

- Mãe quando o Charles vai poder brincar?

- Irá demorar um pouco, mas não se preocupe, ele vai ficar bem.

- A gente pode assistir desenho? - Diz olhando a TV que estava um pouco acima de nós.

- Claro, a mamãe vai ligar a TV para vocês mas tem que prometer não fazer o Charles se mexer nem um pouquinho me entendeu bem?

Ela faz sim com a cabeça e volta rapidinho para o lado do Charles que observava o barbante com o olhar meio fraco.

Eu e a Clarke saímos do quarto, ficamos do lado de fora da porta.

- Então… nenhuma sequela? - Pergunto com um pouco de medo da resposta.

- O braço da picada ainda está com problemas na circulação do sangue e ainda vamos precisar de mais testes, fora isso ele está respondendo bem. O veneno dá conta foi eliminado por completo do organismo.

- A vida deste garoto esteve nas suas mãos duas vezes Clarke, eu só quero que você raciocine, a Amanda faria o mesmo pela Julie?

- O Christian faria?

- Estamos falando da Amanda e não do Christian - Falo impaciente.

- Eles são casados.

- É, casados por aparecia. Chris me contou que eles não se tocam a muito tempo e também que ela anda cada dia mais frustada e nervosa, e o resultado disso é as marcas vermelhas no Charles - Explico.

- Então por que ele não se separa dela?

- Ele tem medo que ela pode fazer Clarke, é por isso que nós temos que ajudar o Chris a se livrar da Amanda.

- Como assim se livrar da Amanda? - Ela altera a voz mas se recompõe rapidamente ao perceber as pessoas olhando - Vou fingir que não ouvi isso.

- Ela precisa de ir para um hospício, isso porque o Chris não quer matar ela mas eu não importaria.

- Justin, você precisa acordar.

Clarke se vira e volta para o quarto.

Isso é uma droga.

Eu praticamente estou brigado com o Ryan, com o Chaz e com a minha mulher. Como se pedações de mim fossem esfaqueado e enquanto não voltasse a ficar bem com eles continuaria sangrando.

Um grupo de pessoas aparecem no corredor com uma maca e vêem em direção ao quarto. Clarke aparece na porta e manda-os entrar.

- Julie, Charles terá que fazer alguns exames agora, por que não vai para casa preparar um desenho bem bonito para ele?

Entendi o recado.

Ela tecnicamente me mandou ir embora.

Julie deixa o amigo antes de colocarem na maca e corre até mim.

- Eu já estou indo, conversamos a noite. Vamos Julie.

- Tchau Charles - Se despede - Tchau mãe.

- Tchau minha linda.

••

- Justin - Ryan entra no escritório sem ao menos bater - Descobri qual pode ser o motivo para o Jones querer o Walther dentro da empresa.

- Então fala.

- Uh… Oh então é assim que você me agradece por praticamente tomar conta dos problemas da sua empresa enquanto você anda só se preocupando com seus novos negócios com o Chris.

- Ryan tá acontecendo muito coisa nesse único dia, fala logo - Suspiro.

- O Charles tá bem? - Pergunta.

- Esperamos que ele fique, a Clarke não tem certeza ainda.

- Enfim, voltando ao assunto do Walther, me dói muito dizer isso mas você tinha razão. Jones foi adotado pela família do Walther, então eles são meio que irmãos. Então estão meio que tentando se vingar de você.

- Então eu já posso meio que mandar matar eles?

- Não. É claro que não, vai vir muita retaliação e do que você menos precisa agora é alguém querendo a cabeça de alguém da sua família - Ele diz coçando a cabeça.

- Alguma idéia? - Pergunto.

- Não! - Diz com voz fraca.

- Eu sei o que fazer, alguém que é bem conhecido nas gangues de Chicago e, bom, todos nós sabemos que Chicago e comandado por latinos, do México principalmente.

- Diga que não é quem eu estou pensando.

- Se pensou no León, é sim - Ele nega com a cabeça - Ryan, ele só precisa de um empurrão, os caras o respeitam, se tivermos o León conosco vamos ter os caras que mandam das fronteiras também e depois disso o Jones é fichinha.

- Justin o cara era apaixonado pela Clarke e sem falar no fato de que ele já te enganou duas vezes - Fala balançando as mãos no ar.

- É, o León só funciona se tiver sob ameaça. Só precisamos achar o ponto fraco.

- E qual seria esse?

- Vou precisar sair para descobrir isso neste exato momento, tenho algumas suspeitas - Me levanto, dou uma rápida olhada na mesa e localizo as chaves do carro, quase nunca sei onde estão, graças a Deus encontrei rápido hoje e consegui sair antes que o Ryan pedisse para ir comigo.

Isso seria uma jogada difícil, trazer o León para Atlanta novamente e ainda se envolver com os traficantes de Chicago é meio arriscado mas não tenho outra opção.

Por outro lado iria expandir os negócios, não da para negar que Chicago tem uma ótima freguesia de compradores, tanto de armas quanto de drogas. Não fazemos muitos negócios com as pessoas lá, normalmente quando alguma coisa tem que passar por lá o Jones resolvia, acredito que não seja de um modo muito legal porque sempre ouvi dizer que ninguém gosta de liderança dele e vários traficantes latinos querem ele fora, eu até poderia ir conversar com um deles, fazer novas alianças mas essas pessoas podem te odiar muito mas se você apresenta algum vínculo com elas, elas nunca vão te trair. Nunca trairiam o Jones apesar de não gostar dele.

Com o León é diferente, ele tem amizade com essas guangues e por ser Mexicano tem crédito com eles.

São seis anos sem ter notícias do León, ele nunca mais pisou em Atlanta mas eu sempre dou uma checada nele. Mandei o meu contato na CIA investigar os últimos acontecimentos da vida dele e onde ele esteve e a maioria das coisas são em Chicago, se meteu em uma briga em Chicago, preso por desacato a autoridade em Chicago e começou a ser informante da polícia também em Chicago. Me pergunto se isso não vai afetar um pouco os meus planos, de onde ele vem ser informante de um policial é o pecado maior, mas León é esperto, aposto que ele quis ser preso para ganhar uma grana extra do governo e ainda poder traficar "legalmente".

Uma última coisa que me chamou atenção foi quando o cara me disse que o León tinha vindo em uma cidade perto de Atlanta no último mês e ficou três dias em um hotel barato, fiquei me perguntando porque o León viria e lembrei do último vinculo que ele teve em Atlanta. Chanel também ficou hospedada no mesmo hotel durante três dias e advinha? Várias coisas para criança foram compradas pelo León. Esses idiotas precisam saber como não usar o próprio cartão de crédito, essas coisas são tão fáceis de rastrear.

Finalmente cheguei na boate do Chris, ou sei lá, não sei como chamar isso.

Passei um olhar minúsculos no local e identifiquei a loira sentada na perna de um cara gordo, ele tinha uma aliança. Esses homens de hoje em dia não prestam nem um vale compras.

Esperei ela terminar a conversa com ele e fiquei esperando de longe, não demorou muito. Chanel só precisou rebolar um tanto e dizer algo em seu ouvido, o cara parecia ter tido um orgasmo ali mesmo.

Esquisito.

- E aí - Ela se aproxima.

- Não fugiu de mim desta vez?

- Não fujo do meus chefes.

- Como?

- Qual é Bieber, já tá todo mundo sabendo que você tá trabalhando com o Beadles - Se senta tomando um gole grande de Vodka.

- Não é proibido beber em serviço? - Pergunto rindo irônico. Ela fecha a cara.

- O que quer Justin?

- O seu pai e o seu tio estão tentando se vingar de mim por eu ter falido o negócio da sua família.

- Pai? Família? Desculpa, já percebeu que eu não tenho nada disso é talvez seja culpa sua? E como prêmio tenho que aturar estes gordos nojentos.

- Chanel, foi o seu pai quem te ofereceu como pagamento, e eu nem queria mas você já conhece essa história não é mesmo? - A encaro.

- Ainda não disse o que quer, é bom que saiba que meu pai nem me olha mais na cara.

- Não é nada disso, eu não preciso de você para chegar até o seu pai, preciso para chegar no León.

Ela estremece. Dava para ver a agitação espontânea que minha última frase lhe causou.

- Desde de que ele descobriu que o Cameron não era filho dele, o que foi a cinco ou seis anos atrás, não sei mais dele - Diz gaguejando algumas vezes.

Sorrio para ela, meu sorriso mais sínico.

- Vamos pular esta parte ok? Eu sei que você e o seu filho, Cameron, não é? Estavam com ele no mês passado.

- Olha Justin… eu, eu sinceramente não… não sei do que você est…

- Vocês falsificaram o exame de DNA naquela época não foi? Estavam com medo de mim, não os culpo. Mas e agora? Cria o seu filho sozinha? E precisa se prostituir para isso? León não contribui em nada?

- Ele não sabia.

Diz com a cabeça baixa.

- Como?

- Só descobriu mês passado, naquela época eu usei o último dinheiro que tinha para falsificar o exame. Eu tinha certeza que o bebê era o León mas como você mesmo disse, eu queria que o meu filho fosse livre e não corresse perigos - Explica.

- Como ele reagiu? - Pergunto.

- Muito bem, ficou impressionado de como o Cams é a cara dele.

- Você vai trazer ele para a cidade, o atraía com o filho de vocês.

- Justin eu não posso fazer isso.

- Quer parar de se vender, ter uma família e de quebra ter um marido rico? Porque é isso que o León irá ser quando vier para cidade e se juntar a mim, você só precisa o atrair para cidade.

- Ele não me ama.

- Você é bonita e tem um filho com ele, a vida perfeita a espera minha querida, só precisa o atrair para cá. Tem até amanhã para decidir - Me levanto - A propósito, tem um velho baixo que parece estar bem animado olhando para as suas pernas ali atrás.

••

Cheguei em casa e fui direto para a cozinha, estava com tanta fome que provavelmente iria comer a primeira coisa que estivesse a minha frente.

No corredor comecei a ouvir vozes vindo de lá e parei para ouvir.

- Você podia contar para o Justin o lance do perfume de rosas - Era a voz do Ryan.

- Ah Claro - Clarke desta vez - Oi Justin, sabe aquela carta que eu recebi a anos atrás? Aquela assustadora e esquisita carta? No mesmo dia do suposto enterro do Chris. Então, ela tinha um perfume de rosas e por mais inaceitável que pareça o Christian tem uma estufa de rosas. Então eu realmente acho que ele trabalhava para o meu pai ou o seu pai, sendo que os dois queriam matar a nossa filha - Ela para para respirar - Claro que não não é Ryan? Ele não acredita em nós, Justin está cego. Cabe a nós abrir o olho dele para ver quem realmente é o Christian mas para isso precisamos de provas.


Notas Finais


Será que ele vai abrir o olho? Vai se questionar um pouco?
Até mais amoras


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