História Between Revenges (REESCREVENDO) - Justin?

Justin Bieber POV

- Eu quero a minha parte na transportadora, minha parte das herança e, bom, o meu parceiro tem uma procuração assinada por mim, me representando. Sendo assim, pode me falar qual é o nosso escritório?

Ri.

- É engraçado você dizer isso, porque eu acabei de fechar um contrato de venda dessa trasportadora - digo jogando os braços no ar.

- Ele está tentando de enganar amor, não caia nessa - Chris sussurra para ela.

- Não é mentira Christian.

- Você não podia vender uma coisa que não é completamente sua - ele reclama.

- Ah, sério? O que vocês vão fazer? Me processar?

Rio.

- Eu vou querer a minha parte do dinheiro - Emily finalmente volta a falar.

- Sem problemas irmãzinha, amanhã mesmo mando alguém entregar toda quantia que você tem direito em espécie.

- Você se superou Justin.

- Esse é o seu jeito de dizer que eu venci Christian?

- Eu deveria ter te matado nas várias vezes que tive a chance.

- Vamos embora, Chris por favor!

Me aproximo dele, coloco a mão nos seus ombros, ele me olha meio desconfiada mas continua estático. Suspiro pela terceira vez e soco o rosto dele com toda força que tinha em mim.

Seu corpo é pego de surpresa e ele cai no chão. Emily solta um grito estralado de susto e vai de encontro com o namoradinho caído.

- Acho melhor vocês saírem logo, os novos donos não vão gostar nada de ter-los aqui, ou melhor, de ter o Chris aqui - digo ajeitando as mangas da minha camisa.

- Você me paga Justin - Chris insiste mas Emily o para.

- Vamos sair daqui meu amor.

O que deu na cabeça dessa menina?

Eu não tenho raiva da Emily mas eu já ouvi alguém falar uma frase uma vez que agora faz todo o sentido, "me diga com quem tu andas que eu direi quem és"

Ela não é mais a mesma, talvez nunca volte ser a garota atrapalhada que chegou lá em casa arrumando confusão com o Ryan.

Eles saem da sala e logo depois eu saio também, não foi fácil me desfazer disso, mas eu precisava. Preciso ter a minha família de volta.

Sem falar que eu matei dos coelhos de uma vez só, eu imaginei que o Chris iria fazer a cabeça da Emily, só não sabia que ia ser tão rápido.

Agora eu só preciso correr atrás do prejuízo e fazer a Clarke voltar para casa.

Entrei no carro e meus olhos bateram no meu celular que tinha ficado jogado no banco do passageiro, liguei ele só para ficar olhando a minha tela de bloqueio, a Julie. Foi no primeiro dia que ela foi para creche, estava vestida toda de roxo, parecia uma florzinha para desabrochar. Isso foi antes de sair de casa porque quando a gente chegou lá ela desabrochou de chorar mesmo, agradeci a Deus por ter tirado a foto antes.

Antigamente eu não entendia quando via os pais defenderem seus filhos mesmo sabendo que eles estão errados mas agora eu entendo, mesmo que a Julie faça a coisa mais errada do mundo eu nunca vou ficar contra ela, nunca vou deixar de apoiar e defende-la. Como da vez que ela ainda era bebê e a gente inventou de ir conhecer Paris, ela chorou o voo inteiro e as pessoas ficaram reclamando, quase atirei neles. Desde de pequena ela gosta de causar e ter atenção de todos.

Espero que ela aceite bem a ideia de ter um irmãozinho ou irmãzinha. Da até uma vontade de rir falando assim, é claro que ela não vai aceitar bem. Ela vai querer jogar a criança no vaso sanitário e dar descarga.

Que fofa.

Comecei a dirigir de volta para casa, e me lembrei do dia em que eu e a Clarke nos casamos. Eu acho que já gostava dela só não me dava conta porque naquele dia eu me senti feliz e pleno, na hora eu achei que era pelo fato de estar começando bem minha vingança mas olhando hoje, eu estava feliz porque estava me cansando com a mulher da minha vida.

Flashback on

Suspirei mais uma vez e apertei meus olhos, quando voltei a abri-los a música já estava tocando e as pessoas sentadas em fileiras estavam viradas para trás tento seus cabelos jogados nos seus rostos por causa da brisa que vinha da praia.

Clarke estava apertando o braço do pai mais que o normal mas somente eu percebi, passei tempo demais com ela que já dava para notar seu estado de nervosismo.

Ela vinha de aproximando nervosa, porém, mantinha um sorriso aberto e os olhos brilhantes grudados em mim.

Seu vestido não era muito e nem pouco, era simplesmente perfeito para seu corpo.

Ele tinha detalhes bem leves de rosas e um decote nas costas que as deixavam praticamente nua, era longo como um vestido tradicional mas tinha um toque diferente. O toque dela.

Finalmente nossos corpos se aproximaram o bastante para que seu pai entregasse sua mão passando o esperado anúnciado.

- Eu sei que irá cuidar bem dela.

Dito isso ele foi se juntar a esposa, uma das damas de honra pegaram as flores da mão da Clarke e assim nos viramos para o padre que também sorria para nós, tanto ele quanto o resto das pessoas.

Meu pai me olhou orgulhoso me enchendo mais ainda de vontade de continuar.

- Viemos aqui hoje para celebrar juntos a união de duas almas, dois jovens dispostos a enfrentar juntos as provações de uma vida única. Única, porque depois de hoje, serão um só. Com um único objetivo, amar um ao outro - O padre fala algumas palmas soaram no fundo - Clarke Hudson, é de sua espontânea vontade se casar com Justin Drew Bieber para ama-lo e respeita-lo na saúde e na doença, na alegria e na tristeza até que a morte os separe?

- Sim.

- Justin Drew Bieber, é de sua espontânea vontade se casar com Clarke Hudson para ama-la e respeita-la, na saúde e na doença, na alegria e na tristeza até que a morte os separe?

Engulo seco.

- Sim.

- Se há alguém contra a essa união que fale agora ou cale-se para sempre.

Houve uma pausa.

- Sendo assim, eu vos declaro marido e mulher. O noivo pode beijar a noiva.

Estava feito.

A beijei ouvindo o som das palmas atrás de nós e algumas pétalas de rosas caíram por cima de nós.

- Eu amo você Justin - ela encerra o beijo e sussurra.

- Não mais que eu te amo.

Flashback of

Clarke Bieber POV

- VOCÊ O QUE?

- Eu trouxe a garota do Chris aqui - ele repete dando alguns passos para trás.

- Você sabe que a minha filha está aqui não sabe?

- Ela é inofensiva Clarke. Só precisa de ajuda, o Chris vai querer mata-la agora. Você sabe.

- É, eu sei e sei que não é problema meu - digo.

- Só essa noite, até eu achar um lugar seguro para ela - insiste.

- Por que você está se importando tanto com ela? - pergunto

- Eu já estive no lugar dela e só queria que alguém me ajudasse, é meu dever fazer isso.

- Não tem nada haver com o fato dela parecer uma modelo?

Ele ri de lado.

- Tudo bem León, ela pode ficar - digo e seus olhos se iluminam - Mas só por uma noite.

- Pode deixar chefia.

- Amanhã é o aniversário da Julie, quero fazer uma coisa legal para ela. Então eu vou sair bem cedo, pode cuidar dela para mim enquanto eu vou?

- Posso, mas você sabe que ela vai ficar brava pelo pai não tá aqui não sabe?

- León, eu conheço a minha filha.

- Eu só falei senhora "eu amo da patadas"

Não falei mais nada, apenas ri para ele e fui ver a Julie.

Ela já estava dormindo, saiu do hospital hoje.

Ela está bem melhor, só emocionalmente bem frágil.

Ela sente falta do Justin e eu não posso fazer nada, é o pai dela. Impossível não sentir falta, sem falar que ela é muito apegada a ele.

Desde bebê, eu até dizia que ela sempre preferiu ele que a mim que sou a mãe. Me lembro de quando era pequena e só me usava para mamar e voltava para o colo do pai e só dormia com ele.

Até o ano passado ela só queria dormir com ele.

Ele é um bom pai afinal.

Nunca deixou a maioria das responsabilidades para mim, sempre me ajudou em tudo, até quem levava a Julie para tomar as vacinas era ele.

Eu não conseguia ver ela chorar, ou melhor, da um show.

Me deito na cama ao lado dela e suspiro, eu também sinto falta dele. Quanto mais olhando para Julie todos os dias, ela lembra bastante ele. Em tudo, no jeito de falar, no jeito de me chamar, no jeito de comer e até no jeito de dormir.

É difícil ficar sem o Justin.

•••

Comprei tudo que precisava para fazer uns quatro bolos, já que eu não posso dar o que ela quer resolvi fingir que vou ensinar ela a fazer bolo.

O resultado deve dar uma cozinha totalmente destruída, até por que ela ainda está com o braço imóvel e só está usando um.

Mas é o aniversário dela.

Ela merece fazer a bagunça que quiser.

Coloquei as coisas dentro do carro e comecei a pensar nos próximos aniversários, imaginei como seria o bebê que ainda está dentro de mim quando ele fizer sete anos como a Julie. Daí a Julie teria quatorze anos, imagina a minha filha com essa idade.

Ela vai me deixar louca, se uma adolescente normal já é problemática imagina a filha de Justin Bieber.

Imaginei ela me contando do primeiro beijo quando tiver dezesseis, ou levando o primeiro namorado para jantar em casa.

Não posso acreditar que o tempo está passando tão rápido.

Se eu pudesse ficaria presa no momento em que ela começou a dizer mamãe.

A casa não era muito longe do supermercado então cheguei bem rápido, tinha um carro diferente estacionado na frente mas eu achei que seria da tal Débora. Ignorei.

Peguei as compras do porta malas e fui me matando para abrir a porta, me equilibrado para não deixar nada cair.

Abri a porta e travei no mesmo momento.

- Justin?