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História Between Two Lovers - 3a Temporada - 04. Fireworks


Escrita por: Romiione e tropecei

Capítulo 6 - 04. Fireworks


Fanfic / Fanfiction Between Two Lovers - 3a Temporada - 04. Fireworks

 Vários estouros, explosões e assobios coloridos foram vistos e ouvidos vindo da janela de James, ao mesmo tempo em que o mesmo acordava gritando e praguejando. As outras luzes da casa foram acesas também, um sinal de que o restante da família (Alvo, Harry e Gina) haviam acordado também com todo aquele estardalhaço e gritaria vindo do quarto do filho mais velho dos Potter. Do lado de fora, Dominique e Hugo rolavam no chão e esfregavam a barriga que doía de tanto rir, o plano deles havia sido um sucesso.

– QUE PORRA É ESSA? FINITE! FINITE ENCANTATEM! – James gritava contra-feitiços com a intenção de que aquilo tudo parasse, mas ele não sabia que não eram feitiços e sim artigos de festas trouxas. Dominique tinha razão, ele não saberia o que fazer.

Também foi possível ouvir tropeços e trombadas, possivelmente do garoto desesperado dentro do quarto sem saber o que fazer, sem mencionar que ele deveria estar muito irritado. Gina conseguiu usar um “Bombarda” para destruir o cadeado que prendia a porta do filho e Harry usou “Aquamenti” para cessar com as faíscas dos fogos, que podiam a qualquer momento incendiar a casa. Alvo Potter, pelo contrário, estava achando tudo aquilo muito hilário.

Os dois brincalhões do lado de fora teriam ficado mais tempo ali para ver todo o desfecho da cena, se não tivessem sido vistos pelo próprio James que tinha colocado a cabeça no vidro da janela do quarto com a esperança de ver o responsável por tudo aquilo. E conseguiu enxergá-los, a raiva foi tão grande que pareceu ativar os neurônios ainda sonolentos em seu cérebro. James aparatou para o quintal bem a tempo de ver Dominique segurar agarrar o braço de Hugo e aparatar para longe dali.

[...]

– Foi emocionante, não foi? – Dominique virou-se para Hugo, quando finalmente chegaram ao seu destino após aparatarem da casa dos Potter. Estavam no apartamento dela.

– Sim, foi sensacional – ele riu, largando-se, despojadamente, no sofá dela. – Embora eu tenha ficado meio apreensivo com o fato da casa poder pegar fogo.

– Não se prrreocupe, aqueles fogos de arrrtifício dos trrrouxas são os mais segurrros que existem – a loira respondeu como uma profissional. – Querrr beberrr alguma coisa?

Dominique nem esperou que seu convidado respondesse, sentou-se ao lado dele com uma garrafa de vinho francês e duas taças de cristal. Ele aceitou de bom grado, afinal estava com sede e tinham que comemorar muito o sucesso do plano de vingança deles. A primeira taça de cada um foi bebida numa rapidez voraz, sem dizer nenhuma palavra. Quando se olharam, com as taças vazias, gargalharam mais uma vez e começaram a fazer imitações de James gritando com toda aquela bagunça. A noite foi passando e o vinho da garrafa diminuindo, logo estavam bem mais alegres e discutindo vários assuntos, esquecendo-se também de James. Dominique já estava falando mais arrastadamente que o normal e Hugo a fazia rir com qualquer coisa, era ótimo ouvi-la rindo daquele jeito, o rosto da garota parecia se iluminar.

– Adoro te ver sorrindo – o ruivo disparou, sem pensar.

– E eu adorrro que me faça rrrir – ela nem corou, apenas riu um pouco mais. Gostava de receber atenção. – Como é que nunca fizemos isso antes, Hugo?

– Eu tentei te levar pra jantar depois de seu desfile, mas James se convidou para ir junto e depois me deu uma Vomitilha, lembra?

– Verrrdade, me desculpa porrr aquilo – tapou o rosto, envergonhada, – mas pense só... agorrra estamos aqui e eu estou te rrrecompensando porrr aquela noite, cerrrto?

Ele assentiu e Dominique encheu mais uma vez a taça dos dois, propondo um brinde. Brindou pela “Melhor Vingança Já Feita Na História”, bebeu todo seu vinho e deitou a cabeça no colo de Hugo. Ele estremeceu, mas graças à coragem imposta pelo vinho, sua mão foi automaticamente aos cabelos loiros da garota e começou a fazer cafuné. Continuaram a conversar sobre outras coisas aleatórias, parecia que os dois não queriam que aquele momento acabasse nunca. Dominique nunca se sentira tão bem ao lado de alguém como estava se sentindo naquele momento, foi talvez esse sentimento que a fez puxar a mão dele que lhe fazia cafuné e entrelaçar seus dedos nos dele. Hugo sentiu a pele quente e macia daquela mão e a observava ainda deitada em seu colo, cada vez mais apaixonado e com vontade de beijá-la. Talvez aquele fosse o momento certo.

– Posso não ser bom com as palavras, Dominique. Não tão bom quanto o James. Mas nunca senti por alguém o que sinto por você. É estranho, é como se você fosse parte de mim – Hugo disse sem olhar para ela, com vergonha de si mesmo por não saber dizer as palavras que realmente desejava falar.

E quando finalmente voltou a encará-la em seu colo para que pudesse ver sua reação, percebeu que ela já respirava profundamente, com os olhos fechados, estava dormindo e não tinha ouvido nada do que ele disse. O ruivo sorriu, talvez tenha sido melhor que ela não tivesse ouvido nada, nunca havia dito coisa tão idiota como aquela, precisava trabalhar melhor suas palavras e dizer o que realmente sentia, teria que ser em outro momento.

Com dó de acordá-la, decidiu ficar por ali mais um tempo vendo-a dormir tranquilamente segurando sua mão. Beijou sua testa e, sem querer, acabou adormecendo também alguns minutos depois.

[...]

– Bom dia, florrr do dia! – Hugo acordou ao uvir aquela bela voz, e percebeu que havia dormido a noite inteira no apartamento de Dominique, estava largado no sofá e ao lado de onde sua cabeça estivera deitada, havia uma poça enorme de baba manchando o estofado, possivelmente caro. Ele corou instantaneamente e murmurou algo como um “desculpas babar sofá seu”, mas nem ele próprio pode se compreender. – Não se prrreocupe, fiz o café da manhã e você pode ficarrr à vontade o tempo que quiserrr. Tenho uma sessão de fotos daqui a pouco e não posso me atrrrasarrr.

– Não quer tomar o café da manhã comigo? – o ruivo tentava, em vão, dar um jeito na cabeleira.

– Não vai darrr tempo, mas podemos nos encontrrraarrr depois, ok? – Dominique deu um beijo demorado na bochecha dele e saiu porta afora, deixando-o sem graça e confuso.

[...]

Os dias se passaram e, com eles, veio o mês de setembro e o outono já dava o ar da graça. James e Hugo não tiveram notícias de Dominique durante esse tempo, já que ela estava com muitos trabalhos no Mundo Trouxa, porém James não havia esquecido daquele dia em que ela e o primo quase tinham colocado fogo em seu quarto com aquela brincadeira de mau gosto, e logo estaria se vingando do ruivo, já que pensava que ele era o cérebro daquele plano e tinha convencido Dominique a participar de algum jeito (Maldição Imperius, talvez?). Mal sabia James que ela sim era a mente brilhante por trás dos fogos de artifício em seu quarto.

No Ministério as notícias não eram nada boas, depois de muita demora, Dino retornou com uma resposta para seus Aurores sobre aqueles símbolos que estavam entalhados no Pedestal que continha o Livro da Vida que fora roubado. Não tinham absoluta certeza se estava correta, mas a frase que os símbolos formavam possivelmente tinham a ver com “duas forças poderosas dentro uma única”. E embora não soubesse ao certo o que significava tudo aquilo, todos os Aurores estavam em estado de alerta para qualquer morte que ocorresse no Mundo Bruxo ou Trouxa, já que pelo menos uma das duas forças era conhecida: a força da morte contida no Livro da Vida.

– A outra força só pode ser a força da vida presente no Livro da Morte, é claro – Alvo disse, depois de muito pensar, para Rose e Scorpius em uma das reuniões semanais. E a garota engoliu em seco, era a força presente dentro dela.

– Mas o Livro da Morte está dentro de Rose, pelo menos não é uma força descontrolada que podem roubar dela – Scorpius tentava ver o lado bom da coisa.

– Temos todos os registros daqueles que participaram da Revolta dos Lobisomens e ainda estão vivos? Temos também os registros dos antigos Comensais da Morte e seus herdeiros vivos? – Rose questionou, coçando as têmporas.

– Sim, por que a pergunta? – Dino Thomas tinha acabado de voltar para o Quartel General e, por sorte, só tinha ouvido a pergunta de Rose.

– Pode ser uma boa – Hugo se dirigiu aos presentes, tentando despistar Dino e esperando que ele não tivesse ouvido nada sobre a "força interior" da irmã – começaremos por aí, não temos outra escolha. Eles são os únicos relacionados com a Magia das Trevas há algum tempo e talvez possamos ficar de olho neles... mesmo que à distância e discretamente.

– A gente tem que partir de algum lugar e, por enquanto não temos mais pistas, certo? – Scorp esperou que todos concordassem com ele, e assim o fizeram.

A reunião foi encerrada após Dino Thomas deliberar à todos os Aurores suas missões para os próximos dias e, qualquer pista que considerassem relevante e importante deveria se comunicada diretamente à ele. Todos foram embora para suas casas após o fim do expediente, ansiosos por alguma ação, já que fazia muito tempo que os Aurores cuidavam de coisas pequenas e quase sem nenhum perigo. Talvez, para muitos, isso fosse ótimo, ou seja, o período de extrema paz que o Mundo Bruxo vivia era um fato, mas os Aurores tinham se dedicado a vida inteira a proteger os outros do perigo e, sinceramente, atender chamados como uma garotinha que acidentalmente inchou a cabeça de seu gato e ele começara a morder todos os habitantes do bairro não era trabalho de um Auror.

Só restava Dino ali no Quartel General dos Aurores, como sempre, já que todos os dias ele era o primeiro a chegar e o último a sair, é o preço que se paga por ter o cargo de chefe. Porém, após um tempo ele percebeu que não estava sozinho. As luzes se apagaram e o “Lumus” projetado por sua varinha pareceu não ser suficiente para iluminar à sua volta. Sentiu uma respiração pesada perto de si, mas não conseguia enxergar de onde vinha.

– Olá? – O homem moreno e alto perguntou, firmemente, não poderia demonstrar medo. E não obteve resposta alguma, apenas a mesma respiração profunda ainda era presente. – Apareça, seja quem for.

E a última coisa que ouviu foram palavras desconexas e sem sentido, parecendo outro idioma. E sentiu sua vida esvair-se de seu corpo lentamente, não antes de reconhecer a pessoa que o estava assassinando, sabia quem era, pena que jamais conseguiria dizer a ninguém quem o matara. Sua última respiração foi como se estivesse perguntando o motivo de aquela pessoa estar fazendo aquilo. O adeus ficou por conta de seus olhos que se tornaram vidrados e sem vida.


Notas Finais


O que acharam? E daqui pra frente como será?

✓ capítulo escrito e revisado por @tropecei

Beijos 😘


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