— Justin, eu preciso ir para minha casa. — Fala, tentando me tirar de cima do seu corpo.
— Não, você vai ficar aqui! — Falo, abafado, pelo colchão.
Ela estava procurando um filme ou alguma coisa, assim que eu cheguei. Havia me jogado sobre ela e aqui estou a quase meia hora.
— Baby...
Levanto a minha cabeça e a encaro, olho para sua boca, onde tem um pequeno bico de súplica, dou risada da sua feição.
— Fica comigo? Só o resto dessa semana. Já é quarta, no sábado de manhã te levo embora, por favor! — Peço, acariciando seu rosto.
Seu olhar é fixo no meu, retiro algumas mechas de cabelo que caia sobre seu rosto, me dando total visão.
— Ok, eu aceito, porém... — Fala, dando uma pausa dramática. — Você vai ter que fazer pipoca para mim e assistir Grey's Anatomy. — Fala, em forma de condição.
— Beleza, mas vou avisando, eu faço a melhor pipoca do mundo. — Me gabo, dando uma piscadela para ela.
— Eu duvido! — Fala, rindo.
Coloco meus braços um de cada lado de sua cabeça, e me inclino para selar nossos lábios.
Caralho, essa mulher me deixa louco. Eu poderia facilmente passar a eternidade aqui com ela.
Aperto sua cintura com uma das minha mãos, fazendo ela arfar em desejo. É incrível como ela me deixa incrivelmente duro, somente com um beijo.
Desço meus beijos para seu pescoço, tiro a minha camisa do seu corpo e a jogo em qualquer canto do quarto. Kathryn está somente de calcinha, então abocanho um dos seus seios e começo a chupar o mesmo, com devoção, enquanto estímulo o outro com meus dedos.
— Baby, eu quero você dentro de mim. — Pede, em sussurros.
Rasgo sua calcinha e retiro meu short que era a única peça que faltava. Sem delongas, enfio meu pau em sua abertura, com força. Vejo suas costas se arquearem.
Que visão do paraíso. Ver essa mulher se perder de desejo é uma das coisas mais lindas que já assisti.
— Mais forte! — Pede, gemendo.
Retiro meu membro pulsante de dentro dela e a coloco de quatro, dou um tapa estalado em suas nádegas, que aposto que ficará marcado. Coloco meu pau novamente, com brutalidade, minhas entocadas são fortes e rápidas. Sinto meu ápice chegar, mas me seguro.
Puxo seu cabelo com uma mão e com a outra defiro outro tapa em sua bunda, paro meu ritmo e a viro de frente para mim, novamente.
— Você quer gozar? — Pergunto, a observando frustrada.
— Acho que isso é óbvio, amor. — Fala, irritada.
— Então, você vai ter que pedir. O que você quer que eu faça com você, Maya? — Pergunto, deixando um beijo em sua barriga.
— Eu quero que você me foda, como nunca antes. — Fala, de forma provocativa.
Sorrio, com malícia.
Aperto seu pescoço com minha mão e volto a penetrar ela, mas agora, com calma.
Isso é uma tortura, e o foda é que não é só ela que estou torturando.
Pincelo meu pau na sua abertura, algumas vezes antes de enfiar, mais uma vez. Gemo em satisfação, Kathryn aperta o colchão com força.
— Eu vou...
Tenta falar, mas já posso sentir seu líquido escorrer e meu membro ser apertado por sua vagina, e isso é o bastante, para mim chegar ao limite e seguir ela, deixando meu líquido jorrar dentro dela.
Me jogo ao seu lado na cama e ouço sua respiração desregulada se misturar com a minha. Me viro para encarar o seu rosto.
Como uma pessoa pode ser um mix de confusão e mesmo assim, me deixar sem ar, apenas comigo a olhando.
Passo minha mão pelo seu rosto, acariciando e ela me olha sorrindo. Me aproximo e selo nossos lábios, em um beijo calmo.
— Você ainda quer aquela pipoca? — Pergunto, me afastando.
— Lógico, enquanto isso vou tomar outro banho. — Fala, se sentando na cama.
*
Sábado – 13:00
POV Kathryn Maya
— Tem certeza que não quer subir? – Pergunto, encarando o loiro a minha frente.
— Tenho sim, linda. Marquei de encontrar os meninos, tenho que ir. – Fala, fazendo carinho no meu rosto.
—Tudo bem, se cuida. – Falo, me aproximando e selando nossos lábios rapidamente.
Me afasto e o encaro novamente, ficamos assim por alguns minutos.
Nossos olhos falam tudo que não temos coragem de admitir um para o outro.
A verdade é que eu sempre estive apaixonada por ele, eu só não queria admitir isso antes.
— Você é uma das melhores coisas que já me aconteceu. – Admite, sorrindo de lado.
— Você é a melhor coisa que já me aconteceu. – Falo, dando um selinho em seus lábios e me retirando do carro.
Caminho em passos largos até o meu apartamento, quando finalmente chego, vou direto para o banheiro, tomo um banho rápido.
Coloco uma calça de moletom e uma regata preta, por cima da lingerie preta. Senti falta das minhas roupas. Vou para a sala e me deito no sofá.
Justin e eu maratonamos Grey’s Anatomy, digamos que eu viciei o mesmo nessa maravilha, e prometi para ele que só iria assistir quando estivéssemos juntos, por mais que eu já tenha assistido tudo umas quinhentas vezes.
Promessa, é promessa.
Por conta disso coloco friends, em um episódio aleatório, e pego o meu celular, para mandar uma mensagem para o Tyler.
Por mais que nunca tivemos nada, não acho justo sumir da vida dele, sem mais, nem menos. Ele merece uma explicação, e somente por isso, pedi para que ele me encontrasse no bob’s.
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