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História Beyond Blood - Dramione - A Mansão Malfoy


Escrita por: pyximic e Mahynna

Notas do Autor


🆗

🍀 Hey

Esse foi o capítulo em que eu mais trabalhei, durou cinco dias até eu conseguir finalizar, e olha que ficou pequeno, não foi nem por trabalho foi mais por bloqueio criativo.

Espero que gostem embora esse não seja o meu favorito.

Capítulo 9 - A Mansão Malfoy


Fanfic / Fanfiction Beyond Blood - Dramione - A Mansão Malfoy

A escura mansão Malfoy recebeu o seu membro mais jovem, os galhos secos das árvores no jardim de labirinto não pareciam convidativos para Draco Malfoy, a grande porta de entrada para o salão principal se abriu em um ranger conhecido, nas poltronas em frente a lareira estava acomodados seus pais, Lúcio e Narcisa Malfoy estavam a espera de seu filho, a mulher ao ouvir os passos do garoto ao entrar no salão imenso se levantou pronta para lhe abraçar, mas o pai arrogante e orgulhoso ficou onde estava se aquecendo no fogo. 


_ Que bom que chegou meu querido! - a mãe carinhosa com seu filho continuava a abraçar. 


_ Cuidado Ciça! - alertou o pai. _ Da forma em como ele anda, pode muito bem nos atacar pelas costas ! 


_ Lucio! - Repreendeu a esposa. 


_ Olá pai! - cumprimentou o garoto secamente. 


_  Seu maldito! Nos deve uma boa explicação sobre aquela sangue ruim Granger! - bradou o homem que escondia sua fúria até ali. 


_ Lúcio, agora não, por favor ? - A esposa pediu em súplicas, ela gostaria de receber melhor o filho mesmo que não concordasse com os seus atos. Lúcio olhou para mulher a repreendendo. 


_ O'Que quer que eu diga ?


_ Oque eu quero que diga ? - O pai se aproximou no entanto Draco permaneceu imóvel em seu lugar, de dentro do casaco o homem mais velho retirou um pedaço de Jornal. _ Leia seu cretino! - Draco Malfoy pegou o jornal pouco interessado e começou a ler. 



UM ROMANCE PROIBIDO! 


HERMIONE GRANGER E DRACO MALFOY JUNTOS ? 


O'QUE LÚCIO MALFOY PENSA



HOJE AO MUNDO BRUXO EU TRAGO A MELHOR NOTÍCIA -SE NÃO UMA DAS MELHORES- DE POMBINHOS APAIXONADOS. NÃO TERIA NADA DEMAIS JÁ QUE SE APAIXONAR É UM CASO NORMAL NA VIDA, MAS ESTAMOS FALANDO DE GRANGER E UM MALFOY, A SENHORITA GRANGER QUE É A MELHOR AMIGA DO NOSSO QUERIDO POTTER E QUE AJUDOU DIVERSAS VEZES O MUNDO BRUXO, CHEGANDO A PARTICIPAR DE ORGANIZAÇÕES SECRETAS COMO A PRÓPRIA ORDEM DA FÊNIX HOJE É ACUSADA DE ESTAR EM UM ROMANCE ADOLESCENTE COM DRACO MALFOY, O MESMO QUE TEVE RELAÇÕES DIRETAS COM O LORD DAS TREVAS SENDO APONTADO COMO EX COMENSAL DA MORTE CAI DE AMORES PELA SENHORITA GRANGER, UMA NASCIDA TROUXA COMO MUITOS SABEM, E QUEM CONHECE BEM A FAMÍLIA MALFOY SABE QUE ELES TÊM LÁ AS SUAS EXIGÊNCIAS DE SANGUE. POR TODA A ESCOLA DE MAGIA E BRUXARIA HOGWARTS CIRCULA BOATOS DE QUE O ROMANCE NÃO É DE HOJE QUE VÊM ACONTECENDO, SENDO ELES BEM PARCEIROS DESDE O INÍCIO DO ANO LETIVO JÁ LEVANTAVA SUSPEITAS, MAS OS BOATOS AUMENTARAM AGORA COM O INFELIZ ATAQUE QUE A GAROTA SOFREU DA CRIATURA QUE ASSOMBRA A QUERIDA ESCOLA, TENDO A PRESENÇA DE DRACO CONSTANTEMENTE FLAGRADA POR MUITOS DOS ALUNOS. 


O'QUE O PATRIARCA DA FAMÍLIA MALFOY PENSA SOBRE ISSO ? INFELIZMENTE NÃO CONSEGUIMOS ESSA RESPOSTA, MAS PODEMOS APOSTAR QUE ELE NÃO ESTÁ COMEMORANDO POR AÍ E NEM RECEBENDO A QUERIDA "NORA" DE BRAÇOS ABERTOS, NA VERDADE NOS PERGUNTAMOS SE ELE IRÁ PERMITIR ESSA RELAÇÃO, COMO CONHECEMOS O PASSADO DA FAMÍLIA SABEMOS BEM QUE NÃO SÃO TOLERANTES, E SE TORNAM MENOS AINDA QUANDO A QUESTÃO É SANGUE! 



As palavras de Rita Skeeter foram claras, mas Draco não sabia sobre aquele jornal, nem mesmo Hermione, o'que tornava agora tudo inovador. O garoto olhou com repugnância para os lados ao tentar encontrar as palavras certas. Tudo veio em sua mente como um raio que atinge uma árvore, era bem maior do que ele pensava, algo maior a se enfrentar, não apenas a sua família mas também a todo o mundo bruxo com suas opiniões formadas. 


_ Vê ao ridículo que nos expôs ? - Disse Lúcio impaciente. Draco dobrou o jornal calmamente como se aquelas palavras não o acertaram como um soco. _ E agora ? Nosso nome está arruinado! Aonde já se viu? Um Malfoy! Um MALFOY! 


_ Concorda que estamos arruinados, mamãe ? - a mulher pareceu pensar ou escolher as melhores palavras e formas de dizer. 


_ Acredito… Que não é o certo um Malfoy se misturar com… Com… Com esse tipo de gente! -concretizou a mulher com dificuldade. 


_ Ela não é uma pessoa qualquer, não vejo mal algum! 


_ Ah claro que não vê! - O homem olhava seu filho com ira nos olhos. _ Eu me pergunto, aonde foi que eu errei? O'Que eu fiz? 


_ Você errou em muitas coisas, pai. - O silêncio pairou mas o coração da mãe batia cada vez mais forte. _ E fez muitas coisas, mas, minha opinião mudou sozinha, eu mudei sozinho, eu passei por tudo sozinho, eu estou sempre sozinho, e me sinto bem sozinho!


_ Como ousa seu moleque ? - O pai avançou para frente na intenção de castigar seu filho, mas a mãe o impediu. 


_ Essa crença não faz sentido, esse preconceito, essa intolerância! - Continuou Draco. _ É como qualquer outro preconceito, nenhum deles fazem sentido, você nem a conhece direito, mas já se acha superior apenas por uma linhagem de sangue "puro"! 


_ SEU MOLEQUE IMPERTINENTE! IRRESPONSÁVEL! - bradou Lucio, sua mulher se assustou. 


_ Lúcio, Lúcio, Por favor? - Disse Narcisa confusa e nervosa. 


_ Saía da frente mulher! - Lúcio empurrou sua esposa para o lado. _ Quero ver se nosso filho é homem de verdade. - Lúcio apunhalou a varinha apontando para o seu filho, sua face em fúria não assustava Draco Malfoy, o garoto também pegou sua varinha e a colocou apontada ao pai. 


_ Cruc…- Disse o Malfoy pai interrompido por um lampejo azul cortante que o fez perder sua varinha e arremessa-lo para longe. A mulher chocada correu na direção do marido para o socorrer, o homem havia batido a cabeça na coluna da lareira, ele se encontrava desacordado e sangrando. 


_ Draco, Draco vá para o andar de cima e fique lá! - ordenou a mãe ressentida. 


O garoto subiu a escada de caracol da esquerda, a qual pertencia ao seu quarto, o caminho foi coberto por um pavor terrível que esfriava sua pele e embrulhava seu estômago, seus passos ao chão dava a visão de serem engolidos por um mar de sangue, enquanto tudo girava ele começou a se sentir perdido, e perdendo também a sua respiração, ele estava entrando em uma alucinação de sua loucura íntima, aquela que ele também perdeu ao encontrar Hermione Granger havia voltado junto ao seu regresso para a Mansão Malfoy. Foi no alto da escada que ele voltou a si e sua realidade de pesadelos, entrou na única porta que se tinha ali, para sentir o fresco quarto que sempre o acolheu, ainda decorado com bandeiras da sonserina, times de quadribol, escrivaninha, sua cama, guarda roupa e um banheiro de uso apenas seu, mas o melhor era sua sacada de cortinas brancas, que tinha a visão da lua que clareava seu jardim de árvores mortas. Ele se jogou na cama olhando o teto de seu quarto, o escuro que banhava o local foi infiltrado pelo brilho da lua, ele parou para refletir, sobre todas as coisas que surgiam agora, ele nunca percebeu o quanto seu relacionamento teria em destaque no mundo bruxo até ler o artigo, ele sempre pensou mais no perigo mais próximo que sua família transmitia, e sobre como proteger Hermione da fúria de seu pai, sendo o único filho os Malfoys acabariam ali na sua pureza de sangue ao menos, mas não existia nada maior do que a vontade de Draco de passar o restante de sua miserável vida com aquela mulher incrível, ele sabia que não a merecia, mas tudo o surpreendia, em pensar naquelas duas crianças que de fato se odiavam, agora jovens se amam, parecia uma ilusão, e apesar de tudo, nada mais importava, ele tinha aquela garota e aquilo parecia ser para sempre. 


As horas foram passando até o elfo doméstico vir chamar o seu senhor para o jantar, Draco havia acabado de sair do banho, ele vestiu sua roupa formal, e desceu as escadas com sua elegância, se encontrou na sala de jantar com sua família sentada na mesa larga, com seu pai sentado na ponta esquerda e sua mãe ao lado, ele se sentou na ponta da direita, o silêncio gritava em seus ouvidos, a fúria em seu pai permanecia, o homem agora tinha a cabeça enfaixada, Narcisa permanecia em seu desconforto pessoal com a cara mais azeda que Draco já havia visto. O jantar foi servido, apenas os barulhos dos garfos e os passinhos apressados dos elfos que se agitavam em meio aos seus senhores, foi uma tosse falsa que Draco cortou o silêncio e recebeu o olhar de seus pais. 


_ Anuncio que estarei saindo de casa em breve. - A pele de sua mãe se empalideceu mais que o normal. _ Sinto que agora minha presença não seja tão agradável. 


_ Draco, meu filho! - Disse Narcisa com ar de choro. _ Não vamos deixar essas discussões afetarem tanto nosso laço familiar. 


_ Eu acho que ele está certo. - A mulher olhou para o marido chocada perante sua declaração. _ Já é um homem, não é mesmo, Draco ? - O garoto levantou seu olhar para seu pai. 


_ Se assim acha, pai! - concordou Draco que logo retornou sua atenção ao seu prato.  Narcisa encarava o marido seu coração estava partindo lentamente fazendo ela sentir a dor. Ela se levantou assim que a primeira lágrima caiu, correu para seu quarto aonde desabou ao sentir que não teria mais seu único filho em sua casa, a solidão escureceu mais o local. 

Lúcio que perdeu seu apetite se levantou andando com seus passos fortes ele foi de encontro com sua esposa.


Draco Malfoy havia feito a decisão de última hora, mas sabia que teria de partir logo, ele não queria mais estar ali aonde aquelas telhas cobriam a imundície de sua família, todo o preconceito, arrogância, tudo o'que se arrastava ali, aquele lugar aonde o próprio Voldemort o torturou, ele sabia que ali não era mais seu lar, e que ele nunca esteve preso naquelas paredes, e que agora o seu lar pertencia a Hermione. De todo o horror que ele já havia visto nada seria pior do que sua consciência que temia sua amante ser machucada, ele conhecia a história de Sirius Black, que se apaixonou por uma trouxa, a mesma foi morta por Bellatrix Lestrange, para manter a pureza de sangue, e ele não permitiria mal algum acontecer com sua querida Hermione. Os seus últimos pensamentos da noite antes de adormecer pertencia a grifa que havia roubado seu coração.


Os dias passaram, em uma quinta feira em que o sol o acordara brilhando em sua janela para dar as boas vindas ele se iluminou, a atmosfera pesada da mansão seguia firme, Draco andava pelos corredores se aventurando contra o tédio, olhava as estátuas sombrias, as caveiras e os quadros, hora ou outro observava o labirinto que se banhava na luz do sol, o garoto se aproximava de uma sala reservada, seus passos baixos não foram ouvidos por aqueles que ali estavam. 


_ Está me dizendo que você soube o tempo inteiro e nunca me contou caro Lúcio ? - A voz desconhecida soou estridente. 


_ Não é qualquer um que sabe desse tipo de coisa! - confessou Lúcio Malfoy. 


_ E eu sou qualquer um ? 


_ Claro que não! Por isso estou te contando. - O bom humor de Lúcio se manifestava em seu tom de voz, Draco se encostou na parede para ouvir melhor. 


_ Bom… eu esperava que soubesse de todo o assunto. Mas sinceramente, um corvino ? Que humilhação! 


_ Sim realmente, ultimamente vivemos tempos humilhantes. - disse Lúcio. 


_ Está dizendo sobre o seu filho não é ? 


_ Claro, aquele garoto, está me dando nos nervos! 


_ Porque não pede o ataque contra a tal da Granger ? - sugeriu o desconhecido, o sangue de Draco ferveu. - Dois coelhos em uma caçada só.


_ Eu fiz isso, mas a infeliz sobreviveu! 


_ Então temos aqui uma garota de sorte! - o silêncio entre os homens pairou. _ Sabe, eu sei o'que você deve fazer!


_ E O'Que seria ?


_ A maldição imperius no seu filho irá ajustar as coisas! - Draco se afastou um pouco assustado, agora ele tinha noção que seu pai sabia sobre quem atacava a escola, ordenou o ataque a Hermione, e provavelmente iria chegar a medida extrema. 


_ E acha que já não pensei nisso ? 


_ Se já pensou, porque ainda não fez ? 


_ Pois a mãe dele não permite! - Desabafou Lúcio, o garoto assustado e percebendo o perigo que corria se virou para recolher seus pertences e sair dali, mas se deparou com sua mãe, a mulher carregava bolsas embaixo de seus olhos, a face exausta com os ossos expostos, tudo ali era medonho, mas ela estava a espera do filho notar sua presença. 


_ Mãe ? - cochichou Draco, seu sussurro despertou a mulher, a fez enxergar o erro que seu marido planejava, a fez ver o perigo em que seu filho se encontrava, ela respirou fundo e seu coração bateu forte naquele corpo magro e doente, doeria mais não ter seu filho do que vê-lo partir, ao menos saberia que ele estava seguro, por mais que não aceitasse a nascida trouxa, ela tinha certeza que ela não a machucaria, e ele seria eternamente seu. A mulher balançou a cabeça indicando para ele continuar a andar, Draco a obedeceu, andaram até ele ser empurrado para uma sala cheia de objetos de decoração que foram descartados, a mulher apressou seus passos até uma estante de madeira, arrancou-lhe o fundo e tirou uma caixa de tesouro, a qual presenteou seu filho. 


_ Olhe para mim ! - disse ao empurrar a caixa para os braços do filho, suas mão seguravam a face pálida de Draco. _ O seu pai está ficando louco! E vocês são apenas crianças. -  Seus olhos marejaram.


_ Mãe, o'que ele disse, aquilo é verdade ? - a mulher balançou a cabeça concordando. 


_ Mas eu não sei quem é a pessoa! - Ela suspirou cansada. _ Mas ela pertence a corvinal, uma garota. 


_ Mãe, Porque ? 


_ Sangue! Sempre será sangue! - sua voz saiu como um ruído pesaroso. Ela pulou no pescoço do filho e o abraçou forte logo desabando ao choro, a tristeza invadia seu corpo, seu filho teria de partir. 


_ Oque eu faço ? 


_ Vá embora! E não volte! Aqui não é seguro! - O garoto iria questionar mais porém a mulher o empurrou obrigando-o a descer as escadas com o tesouro na mão e partir, as bagagens o esperavam do lado de fora. Narcisa chorou o dia inteiro sentada no chão de Madeira e pendurada na janela, ela chorou ao ver o filho partir, ela chorou enquanto se arrastava até o quarto dele e chorou deitada na cama de seu primogênito, ela chorou até adormecer. Chorou porque seu filho partiu, e Porque sua família se destruiu. 



Draco Malfoy aparatou em sua casa no meio da floresta, encheu seus pulmões com o ar limpo parando para apreciar as árvores balançar, não ficaria muito tempo ali pois logo voltaria para a escola, ao entrar na casa via o quanto tudo ali era aconchegante, ele adorava o cheiro da madeira, da terra úmida, das árvores e dos livros, também gostava de ouvir o riacho logo abaixo gargalhando enquanto corria alegre, ali era como seu pequeno pedaço do Paraíso, se sentia bem naquele silêncio da natureza.  Quando se sentiu à vontade depois de se sentar ele abriu a caixa de tesouro que sua mãe lhe entregou, ali havia tantos galeões que mal poderia contar, então agora sabia que sua mãe lhe deu dinheiro o suficiente para conseguir viver durante um tempo até ele seguir com um trabalho decente. A cabeça do garoto estava cheia com todas as informações que conseguiu, em uma carta ele informou brevemente um aviso para Hermione. 


Querida Hermione. 


Terei de ser breve com essa carta, sem dar muitas informações, mas peço que vigie a entrada e saída da corvinal pelo mapa, assim como os alunos que aí ficaram nessa semana de férias.

Tome cuidado! 


-Draco Malfoy. 



Ele assobiou chamando sua coruja que ficava livre entre as árvores, o animal veio voando graciosa na direção de seu bruxo pronta para a sua missão. Seja rápida Maiuser! - Malfoy alertou, logo a coruja pegou voou. 


Draco ficou mais dois dias antes de partir para King's Cross, até lá ele aproveitou a paz daquele local, fez suas lições exaustivas e caminhou um pouco. 


Na locomotiva Malfoy se sentou com Nott e Zabini, os dois amigos também haviam voltado para casa dessa curta semana, durante a viagem eles conversaram animadamente, Malfoy e Zabini estavam mais abertos a conversar enquanto Nott dizia poucas palavras e ria em algumas circunstâncias. 


_ Encontrei com Pansy, ela meio que…- Zabini olhou para o silencioso Nott e riu malicioso. _ Meio que está bem melhor que nunca, se é que me entende! - Nott mordeu os lábios enquanto olhava a paisagem pela janela. 


_ Faz tempo que não tenho notícias da Parkinson.- Confessou Malfoy.


_ Nott aproveitou muito a companhia dela. - os garotos gargalharam enquanto Nott continuou em silêncio. 


_ Ela perguntou sobre você, Draco. - Theodore disse nos meios das gargalhadas dos dois amigos. _ Perguntou se era verdade. 


_ O'Que ? - Disse Malfoy fingindo que não sabia do que se tratava. 


_ Sobre você e a Granger. - Concluiu Zabini. _ Todos querem saber. - Malfoy havia refletido sobre isso em umas das noites na sua casa, e ele sabia que oque mais queria era assumir Hermione de uma vez por todas. 


_ Não tem muito para saber. 


_ Claro que têm! Nós dois não somos burros, Draco! Notamos suas ausências e todos aqueles encontros com a Granger. - Insistiu Zabini. 


_ Nós dois estamos namorando. - Confessou Malfoy, seus amigos ficaram em um silencioso ar surpreso, foi quando Nott começou a rir. 


_ Depois dessa nada vai me surpreender. - Draco levantou as sobrancelhas após a frase de Nott saindo em meio as suas gargalhadas. 


_ Não é algo tão grande assim! 


_ Claro que não, é só um Malfoy namorando uma nascida trouxa, e essa nascida trouxa é Hermione granger, e ambos se odiavam e agora estão por aí trocando confidências.- Ironizou Blásio, o garoto riu junto a Nott, Draco logo se juntou a eles, feliz com a ironia do destino.  


Era chegada a hora de vestirem seus uniformes, Hogwarts já podia ser vista brilhante logo a frente.


O banquete estava espetacularmente delicioso, Draco que não havia percebido a fome que sentia se fartou com a comida, mas não deixou de procurar com os olhos pela garota da grifinória por quem era apaixonado, ele a viu feliz conversando com Gina Weasley a encarou até que a garota percebesse seu olhar e lhe sorrisse, seus olhos eram os mais puros e ferozes que ele já havia visto, e o seu sorriso era o mais brilhante, ela inteira era como uma estrela para o garoto, e ele pensou o quanto era sortudo, talvez a pessoa mais sortuda do universo, por ter uma musa daquelas para amar. 


Naquela noite Hermione conversou com Draco Malfoy pelo quadro mágico, era a única forma que o garoto teve de dar as notícias ainda naquela noite em que ele se sentia tamanha ansiedade. 


"Eu descobri umas coisas" 


"Por isso me pediu para vigiar a corvinal ?" 


"Sim, antes me diga quantos alunos ficaram?"


"Cinco, Eliza Charles, Lottie Reed, Jeremy Johnston e Cyril Shafiq" 


"Teve ataques ?"


"Sim, de três nascidos trouxas que ficaram" 


"Então temos dois suspeitos" 


"Me explique o motivo!" 


Draco Malfoy então contou tudo oque havia acontecido na mansão Malfoy. 


"Que horror! Draco temos de alertar a diretora!"


"Não! Minha mãe sairá como cúmplice Mione!"


"Mas temos de fazer o correto!"


"Primeiro vamos vigiar Lottie Reed e Cyril Shafiq"


"Porquê apenas as duas?" 


"Pois uma é pura e a outra é mestiça, já o garoto é retirado da lista por ser garoto, e a menina é uma nascida trouxa."


"Sim, é claro!" 


"Vamos dividir as tarefas, eu vigiarei Reed e você Shafiq, correto?"


"Correto, espero que dê tudo certo!" 


"E irá! Precisa dar!"


"Draco, estou orgulhosa de você!" 


"E eu de você minha Hermione!" 


Ambos ficaram conversando até Hermione se despedir cansada e partir, Draco Malfoy continuou na sala comunal próximo à janela olhando as estrelas, sem notar alguém passeando no gramado lá fora e entrando na floresta proibida. 


No dia seguinte Malfoy ficou encarregado em vigiar Reed, a garota era rápida ao andar, Malfoy facilmente a perdia de vista, ele tinha de segui-la até a sua primeira aula e para saber aonde ela estava e depois partir para a sua, seus horários não era compatíveis e ele passou a se zangar com toda aquela correria que estava tendo no dia, ela sempre parecia desconfiada e Draco sentia que a garota já havia descoberto a perseguição. No almoço o garoto se sentou exausto depois de perseguir Lottie, a garota agora estava enfim sossegada, parada, sentada em sua mesa, e Malfoy se agradou o suficiente com isso. Hermione Granger também tinha lá suas reclamações, Cyril Shafiq não era uma garota muito exemplar, Shafiq era aquele tipo de valentão, ela sempre achava briga muito fácil e tinha um certo desprezo pelos professores e alunos se achando melhor que todos, ela era inteligente, tinha boas notas mas isso não mudava o seu comportamento arrogante, andava por aí azarando as outras crianças e rindo, Hermione sentiu tamanha repulsa e raiva em uma certa hora da tarde que impediu a garota de azarar uma pequena e doce lufana o'que rendeu uma apresentação de insultos contra Granger, a situação acabou sendo tomada por Flitwick, o diretor da corvinal. Naquela noite Hermione teve muito o'que reclamar a Draco Malfoy no encontro que tiverem antes de irem para as suas salas comunais. 


_ Aquela Shafiq me dá nojo! - Hermione disse furiosa pelo dia de cão que teve. 


_ Você não ficou cansada igual eu. - Draco se mostrava calmo. 


_ Bom ambas são muito suspeitas ainda! 


_ Isso sim! Você pode me emprestar o mapa do maroto? Quero vigiar elas. - Pediu Malfoy


_ Sim Claro, e tenho algo para te dar também. - Hermione começou a procurar no bolso até achar o objeto._ são moedas falsas mas se você esfregar a cara do rei ela vai ficar quente, então eu saberei se vir alguma coisa. 


_ Que legal! - Disse entusiasmado Malfoy com a esperteza da namorada. 


_ Sim, usamos o mesmo truque na Armada De Dumbledore. 


_ Então se eu ver alguém saindo hoje esfregarei e você me encontra nas escadas, certo ?  


_ Sim, perfeito. - Hermione começou a juntar suas coisas. _ Tenho que ir, quero costurar uns bolsos. 


_ Tenha uma boa noite!


_ Você também. - a garota beijou os lábios de Draco Malfoy e depois partiu. 



Tarde daquela noite Malfoy olhava o mapa com muita atenção, observando os pontinhos das duas garotas, o de Lottie Reed estava inquieto quase como ansioso, e o da odiosa Shafiq estava quieto próximo a janela, aos poucos a sala comunal da corvinal ia de esvaziando, Reed e Shafiq foram ficando por últimas junto com outros três alunos, faltando cinco minutos para o toque de recolher o resto dos alunos corvinos seguiram para os seus dormitórios, Draco precisava subir mas estava determinado a vigiar a corvinal. O garoto estava quase cochilando quando era duas da madrugada, mas foram passinhos pequenos e próximos o despertou, alguns elfos limpavam a sala, então Draco Malfoy viu um pontinho se movimentar devagarzinho na corvinal, descendo do dormitório até a sala comunal e depois saindo de lá, Draco Malfoy viu claramente quem era e depois se apressou a esfregar a cara do rei na moeda falsa, e acordando a Garota da grifinória, ele se levantou bruscamente e saiu do salão com o mapa em suas mãos, finalmente iriam pegar o bruxo das trevas. 


Notas Finais


Quem vocês acham que é, Lottie Reed ou Cyril Shafiq ?

Espero que tenham gostado, próximo capítulo eu prometo melhorar. Sobre a cena de hot eu decidi escrever, mas eu ainda não tenho idéia em qual capítulo, não vou enrolar muito com vocês, mas será em um momento mais delicado.


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