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História Big Happy Family - Talking To Verônica


Escrita por: Day_McKagan

Notas do Autor


CHEGAY! <3 hihihi

Capítulo novo e sem demorar, vai chover! xD

Quero agradecer demais aos comentários e favoritos! Eu sempre fico emocionada quando alguém fala que essa é a melhor fanfic que já leram. Eu nem sei se mereço tanto, mas fico muito feliz com isso, obrigada amores! <3

Boa Leitura!

Capítulo 119 - Talking To Verônica


Fanfic / Fanfiction Big Happy Family - Talking To Verônica

Diana POV ON

Acordei antes que o Duff. Eu amava isso. Por quê? Porque quando eu acordava antes dele, eu podia admirar aquela carinha angelical - ou não tão angelical assim - dormindo profundamente do meu lado, como se fosse um bebê loiro de 1,90cm de altura. E tudo aquilo era meu e só meu. Me levantei com o maior cuidado para não acordá-lo. Eu estava de pijama ainda, um short de seda extra curto e uma blusinha do mesmo material, de alças finas e ambos na cor azul bebê. Amarrei minhas madeixas revoltadas em um rabo de cavalo alto e fui em direção à cozinha. 

Acabei encontrando Maya dando um trago numa xícara de café. Ela não parecia com uma cara muito alegre, mas tratou de sorrir assim que me viu.

– Bom dia, Didi! 

– Bom dia! – falei, sorridente. – O tio Slash está dormindo?

– Dormindo é apelido. Ele está capotado no quarto! – ela riu com a própria fala.

– Normal vindo dele! Há, há, há! 

Me servi com um copo de café e comecei a beber. Olhei para Maya. Ela me olhava de canto de olho. Um olhar diferente, estranho. Parecia expressar medo e preocupação. Lógico que eu fiquei preocupada também. Eu nunca havia visto ela daquela maneira. Havia realmente alguma coisa errada... Foi então que me lembrei daquele dia, naquela lanchonete. Meu pai e tio Izzy estavam agindo muito estranhos na minha frente, estranhos demais para ser apenas pelo fato daquela mulher, a Verônica, estar presente e ser supostamente uma peguete de um deles. Até porque, eu já vi todos eles espalhados pela casa, praticamente nus, cada um com uma groupie cada.

– Maya... – chamei.

– Diga. – ela logo tratou de sorrir.

– Você sabe o porquê do meu pai estar estranho ultimamente?

Senti seus ombros enrijecerem e seu sorriso desaparecer. 

– Ah, não. Por que eu saberia de uma coisa dessas? – ela vacilou na resposta.

– Ah, não sei. É que ele está muito estranho comigo, e eu queria saber o motivo. Ele não me conta tudo, e estou começando a ficar preocupada. Será que eu fiz alguma coisa errada? Ele está bravo comigo ou algo do tipo?

– O que?! Não! – ela respondeu tão na lata que eu até me assustei. – Não é nada com você, acredite! Seu pai te ama e não tem motivos para ficar bravo no você. Na verdade, é infinitas vezes mais fácil que você fique brava com ele, pois ele sim faz merdas...

Acabei dando uma risadinha.

– Verdade. – respondi. – Espero mesmo que não seja nada demais...

***

Axl POV ON

Izzy e eu estávamos escondidos na porta da cozinha, ouvindo a conversa entre Didi e Maya. Um aperto bateu em meu peito ao pensar que a minha menina estava se sentindo culpada pelo estado de depressão que ando tendo nos últimos dias. Eu sentia os olhares do Isbell sobre mim. Ele também não sabia como reagir, ou o que dizer. Quando saímos dali, percebemos que Steven, Slash e Duff também haviam escutado tudo. Todos pareciam pensativos e preocupados.

– E agora? – perguntou Duff.

– É mais fácil pensar que a tal Verônica não é a Ianca. – começou Izzy. – Até porque, nem mesmo a Didi a reconheceu.

– Ela aparentemente morreu quando ela tinha 8 anos, não deve se lembrar direito do rosto da mãe. – esse foi Slash.

– Pobre Didi... – finalizou Stee.

– Por hora, não comentem nada. – comecei. – Vai ser pior pra ela.

– Claro, fica tranquilo. – começou Izzy.

Bem nesse momento Diana e Maya saíram da cozinha. Percebi o olhar tenso de Maya, enquanto Diana sorria e vinha até nós.

– Bom dia, família!

– Bom dia! – tratamos de responder logo, tirando da cara a expressão de preocupação.

– Didi fica linda nesse pijaminha! – falou Steven, batendo palminhas.

– Awwnn! Obrigada, tio Stee! – ela sorriu, toda boba.

– Ei, ei, que isso, Popcorn? Essa loira é minha! – falou tio Duff, enquanto passava o braço ao redor da minha cintura.

– Eu sou de todo mundo! – falou ela, sorrindo.

– Não digo? É uma puta. – falou Maya, rindo da cena.

– Puta é tu, sua puta. – riu Didi.

– Somos putas. – completou Maya.

– Desde que seja a MINHA puta, por mim tudo bem. – falou Slash, enquanto abraçava Maya e a beijava.

– Sua puta. – falou ela.

– Parou com a putaria, por favor! – falei, tratando de rir também.

Izzy apenas acendeu um cigarro e se sentou no sofá. Parece que Diana ainda não desconfia de nada, e isso é ótimo. A questão é: Por quanto tempo?

***

Duff POV ON

Eu estava no meu quarto, sentado na minha cama, enquanto Didi estava no banheiro. Ela tinha me arrastado para ali, e disse que iríamos sair. Não disse aonde íamos, e nem o porque. Ainda eram 9:00h da manhã. Quem sai uma hora dessas? Acho que só a Diana mesmo. Mas fazer o que? Eu a amo, e como namorado e tio dela - essa fala soou estranha - eu preciso acompanhá-la aonde ela for, não é?

– Diana, aonde vamos? – perguntei. Ela ainda estava no banheiro.

– Calma, eu já vou contar. – respondeu. – Já está pronto?

– Eu nasci pronto, querida. – falei, sorrindo. 

– Idiota! – percebi ela rir na fala.

Eu havia colocado uma regata preta, minha jaqueta jeans com as mãos meio dobradas, calça e luvas de couro, um cinto e minhas botas de cowboy, além é claro, do meu cadeado no pescoço. No mesmo instante ela saiu do banheiro. Estava vestindo uma regara branca com listras cinzas e uma estampa doida, uma calça azul escuro, que parecia legging, uma bota rasteira de cano alto, alguns acessórios, olhos marcados em preto e seus lábios no tom da pele.

– Aonde você pensa que vai linda desse jeito? – perguntei, sorrindo.

– Hã? Mais simples do que isso só se eu fosse pelada.

– Se for pelada pra mim, eu aceito. – falei, enquanto a abraçada e envolvia meus braços em sua cintura.

– Idiota. – falou ela, sorrindo sem jeito.

– Também te amo. – respondi. – Mas e aí, aonde vamos?

– Vamos naquele restaurante conversar com a Verônica.

Eu gelei.

– O que?!

– Isso mesmo. O papai está estranho por causa dela, então, eu quero conversar com ela e conhecê-la.

– Diana, seu pai não vai gostar...

– Ele não tem que gostar. Eu vou e pronto! E você vai comigo! – falou ela, autoritária.

Soltei um suspiro mental. Aonde foi que eu fui amarrar a minha girafa? A Diana quer conversar com a suposta Ianca e eu ainda vou ter que ir junto. Se o Axl sabe, eu sou uma girafa morta! Mas o que mais eu posso fazer? Não posso deixar ela ir sozinha, e também não posso negar demais, porque se não ela vai desconfiar. O melhor jeito é ir junto para evitar que alguma merda aconteça. Enfim, fomos. Diana disse que queria ir escondia dos demais, algo que eu concordei sem cerimônia! Se o Axl souber aonde vamos, ele manda cortar meu pênis na hora!

Seguimos no meu carro. Eu segui em silêncio no carro, enquanto Diana trocava as estações de rádio até parar em uma que estava tocando Bon Jovi. Olhei para ela com o canto dos olhos. Ela não parecia triste, preocupada e nem ao menos desconfiada. O foda é que eu não faço ideia do assunto que essa maluquinha quer ter com a Ianca-, digo, a Verônica, ahh! Não sei mais como chamar aquela mulher! Mas enfim, esse é o problema, e o meu medo é de que a Didi acabe notando a semelhança entre ela e sua mãe.

Acabamos chegando rápido. Rápido demais para quem está com o furebis na mão. Saímos do carro e fomos até a lanchonete. Nos sentamos em uma mesa e logo uma garçonete veio nos atender. O nome dela era Vanessa. Era bonita e parecia simpática. Ela abriu um largo sorriso assim que nos viu.

– Duff McKagan e Diana Rose! Que honra tê-los em nossa lanchonete! – falou ela.

– Hã? – Diana pareceu confusa. – Ok, você conhecer o Duff é normal, mas à mim? Me conhece?

– Ora, mas é claro! Quem não conhece a filha do Mr. Axl Rose? Diana Fay Rose é nada mais, nada menos, do que a rockeira mais linda e desejada do mundo do Rock N' Roll.

– O que? Há, há, há, há! – Diana acabou rindo docemente e hilariantemente. – Não brinca, eu não sou tudo isso. 

– É sim! – insistiu Vanessa. – Espera só um segundo, eu vou provar! 

Vanessa saiu às pressas e voltou com uma revista nas mãos. Na capa, mostrava uma foto de Diana no dia da nossa entrevista de imprensa, em que ela saiu junto de Axl da limusine, e também na capa, estava escrito: "Diana Rose, a rockeira mais sexy e desejada do mundo do Rock!". WHAT THE FUCK??!! Minha Didi está sendo desejada entre os putões punheteiros de plantão?! Se estou puto? Não, imagina! Estou putaço da cara!

– Eita, porra! Dessa eu não sabia, mas que exagero! – falou Diana, até meio sem jeito.

– Foda-se! Vou matar o puto que publicou isso! – falei, enquanto arrancava aquela revista e a balançava no ar.

– Para de escândalo, Duff... – falou a loirinha, sorrindo, ou melhor, rindo da minha cara.

– Desculpe querida, mas sou Duff McKagan, o Rei do Barraco! E da cerveja! – finalizei.

Diana e Vanessa riram. Pedimos apenas uma xícara de café cada. Logo que terminamos de beber, a tal Verônica entrou na lanchonete e se sentou no mesmo lugar de sempre. Diana se levantou no mesmo segundo e me arrastou para aquela mesa. Logo a raiva sumiu e o pânico me dominou. Fodeu! Sério, fodeu mesmo! Logo que chegamos, os olhos de Verônica se arregalaram ao nos ver. Ou melhor, ao ver Diana...

– Oi! Sou a Diana, se lembra de mim? – falou Didi, sorridente.

– Ah, lembro, claro. – respondeu Verônica, meio tensa.

– Podemos conversar? 

– Por que não? Sente-se. – Verônica abriu um pequeno sorriso.

– Obrigada, mas meu assunto é rápido, não quero incomodar. – começou Didi. – É o seguinte: Meu pai está estranho ultimamente. Ele pouco fala comigo e sempre que vou atrás dele, eu o pego com uma expressão triste e ele nunca me fala o que está acontecendo. Izzy me contou que o motivo disso é você. Eu nunca na minha vida o vi dessa maneira, e eu sei, que se ele está assim, é porque ele realmente gosta de você. Então por favor, dê uma chance ao meu pai? Ou pelo menos diga "não" da maneira mais carinhosa possível, pois não quero vê-lo sofrer.

Verônica pareceu atônita. Eu não sei como, mas a Didi pareceu ter conseguido tocá-la no fundo do coração com essas palavras. Eu também fiquei meio surpreso. Não imaginava que a Didi fosse falar isso pra ela, muito menos dessa maneira. O que mais me surpreende: ela não nota a semelhança entre ela e a sua mãe...

– Garanto que não quero fazê-lo sofrer. Mas ele me fez sofrer no passado. – falou Verônica.

– Eu sei, meu pai é um imbecil às vezes, mas ele é uma boa pessoa. E tenho certeza de que se ele te magoou, não foi por querer. – continuou Diana.

Verônica... sorriu?

– Você está mesmo muito linda... e parece que ele te educou bem...

– Hã? – Diana pareceu surpresa. E eu também!

– Ah, esqueça o que eu disse. – falou Verônica, tentando se concertar.

– Está bem... – falou Didi. – Enfim, pense bem no que eu disse, ok?

– Fique tranquila. Mas não conte nada a ele que conversamos, ok? – pediu Verônica.

– Claro, eu nunca faria essa burrada. – Diana riu, e Verônica acabou rindo também.

Cena estranha...

– Até algum dia, Verônica. – falou Didi, logo se voltando a mim. – Vamos pra casa, tio Duff.

É impressão minha ou os olhos de Verônica se arregalaram?

Duff POV OFF

***

– Ela o chamou de tio? Será que o Will tinha outro irmão e eu não sabia? – falou Verônica, para si mesma.


Notas Finais




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