Não há limites, deitados no colchão do teu quarto, quando levanto o braço e alcanço o brilho das estrelas (mortas) que iluminam o céu.
Irónico como o nosso breu é iluminado por corpos celestiais demasiado longínquos que possivelmente já nem sequer existem.
A tua respiração calma é como a brisa que abana os meus cabelos; estar fechado num quarto contigo transmite-me o mesmo sentimento que correr ao ar livre. Os teus braços ao redor do meu corpo são pilares que – apesar de não assumir – prendem-me aqui. Eu faço sempre questão de dizer que não pertenço aqui, porém, pertenço em ti.
Deitado na tua cama eu sinto-me o rei do Universo.
Porém as sardas do teu rosto são as únicas estrelas pelas quais me guio, e a tua voz grave que suplica no meu ouvido para que fique.
E eu fico fico e fico.
Porque Felix mostrou-me que o céu nunca é o limite quando há muito mais que um mero Universo Visível por aí.
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