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História Bill e Dipper: A história não contada - O capítulo final - Parte III


Escrita por: Hijikata-kun

Notas do Autor


Muita gente já lembrou quem é o Norman, caso não lembre é do primeiro episodio da primeira temporada, mas de qualquer forma eu vou esclarecer nesse capitulo.
Então boa leitura!

Capítulo 49 - O capítulo final - Parte III


- Meu Nome é Norman, e o nome da jovem garota?

- Meu nome é Tyrone e o nome dela não te diz respeito! O que você quer?

- Eu estou a procura de uma candidata a rainha do meu reino.

- Rainha do seu reino? Que reino? Aqui não existe nenhum. – Alissa respondeu.

- Existe sim, no meio da floresta, com mais de dois mil homens.

- Se tem esse tanto de pessoa porque não acha uma rainha lá e não vem dar em cima da namorada dos outros?

- Infelizmente nosso reino tem uma maldição de existir apenas homens, então temos que procurar uma candidata aos arredores. E ao observar essa linda mulher, ela parece a candidata perfeita para o cargo, é gentil, brincalhona e tem uma pose de uma verdadeira lady.

Alissa saiu atrás de mim e ficou de frente para eles.

- Muito obrigado pelos elogios, mas você é um homem louco é impossível existir um reino no meio dessa floresta. – Eu conseguia ver

- Na verdade existe sim senhorita, e estamos dispostos a tudo para te ter como rainha. – Ele tirou do bolso de moletom varias pedras brilhantes que até algumas pareciam diamantes, eu olhei para Alissa e ela estava com um brilho nos olhos, ela olhou para mim e perguntou:

- Tyrone eu quero ir lá conhecer!

- Você está realmente pensando em ir? O que isso deveria significar para nós?

- Ora Tyrone, estamos falando de um reino, que me querem como rainha! Rainha!

- O que significa que você terá que casar com alguém de lá.

- Isso é um sacrifício muito pequeno para eu me tornar uma rainha, e controlar mais de dois mil homens a minha disposição, e fazerem tudo o que eu mandar. – Ela dizia com os olhos brilhando já pensando na ideia. E eu já não estava crendo que a pessoa que eu escolhi para ser minha namorada seja, interesseira assim.

- Eu não estou ouvindo isso de você Alissa, eu sempre vi você como uma boa pessoa, eu comecei a me encantar quando vi você salvando um gatinho.

- Salvando um gatinho? Eu? Ah! Deve ter sido no dia que eu achei meu gato perdido na rua, ele já era meu, acha mesmo que ia pegar um bicho da rua cheio de pulgas?

- Mas.... ma-

- Tchau Tyrone, foi legal enquanto durou, mas agora eu serei rainha! – O Norman no fundo quando ninguém olhava para ele virava para um canto e vomitava arco-íris enquanto resmungava “finalmente conseguimos”. Que sujeito esquisito ele está vomitando arco íris de emoção.

- Sua Vadia!

- Vai se fuder! Posso até ser uma vadia, mas seria uma rainha e rica! – Ela gritou já se afastando.

Eu já não estava mais em choque e sim com raiva de como poderia ter caído por uma pessoa desse tipo, como pude pensar em namorar alguém assim. Quando ia atrás dela meu pai Dipper me segurou e não me deixou ir atrás.

- Calma Tyrone, respira. Voce não vai atrás dela e usar seus poderes. – Só quando ele disse que eu vi que estava quase fazendo o que ele disse.

- Deixa eu ir atrás desses dois e acabar com eles.

- Não Tyrone! Eu não vou deixar.  Já imaginou o que vai acontecer se essa  interesseira ver os seus poderes? Se ela já ficou daquele jeito com só algumas pedras brilhantes e a promessa de um reino.

Virei para trás e comecei a andar de um lado para o outro tentando me acalmar.

- Como eu pude me apaixonar por uma pessoa assim? Como ela pode fazer isso?

- Não precisa ficar assim, ela já vai ter o que merece mais rápido do que imaginam. – Disse o Pai Dipper.

- O que você quer dizer com isso? – Perguntei não entendendo o que ele quer dizer com isso.

- Eu lembrei de onde conhecia esse tal de Norman. Que nostálgico! - Disse o Dipper parecendo estar relembrando algo.

- Diz logo Dipper de onde você conhece ele? – Bill pareceu ficar com mais raiva do que já estava antes, se é que era possível, aposto que agora a raiva virou ciúmes.

- Na minha primeira semana aqui na cidade quando eu ainda era uma criança, a Mabel tinha conhecido um garoto chamado Norman e os dois começaram a se encontrar, eu sempre desconfiei que ele era estranho e comecei a investiga-lo, até um dia que vi que uma das suas mãos caiu e ele colocou no lugar como se nada tivesse acontecido.

- Ele é um Zumbi? – Interrompi perguntando.

- Ai que está, não era um zumbi, eu também achava a principio, só que quando eles prenderam a Mabel e fui resgata-la eu descobri a primeira criatura sobrenatural nessa floresta, os anões.

- Anões? Mas aquele cara não era um.

- Não era um anão e sim cinco. Eles sempre se comportam assim para achar uma potencial namorada, pelo que parece ele pularam de achar primeiro uma namorada para agora acharem logo alguém que quer ser rainha.

- Mas onde está a vingança ai? Ela vai continuar sendo uma rainha. – Perguntou o Bill.

- Ai que você se engana, quando a Mabel foi presa eles revelaram para ela o que a rainha realmente era, e depois a Mabel me contou naquela mesmo dia.

- O que?

- Então pelo que parece ela é rainha somente por ser a única mulher, ela terá que casar com todos os anões e reproduzir mais anões. Ou seja ela irá se casar com mais de 2 mil anões e será apenas para reprodução deles.

- Quando ela descobrir...

- Bom quando ela descobrir não é mais da nossa conta. – Eu disse querendo ir embora logo dali.

Os dois olharam para mim e decidiram ir para casa.

- E vocês achando que quem ia estragar tudo seria eu. – Comentou baixo o Bill.

- Bill cala a boca! – Resmungou o Dipper

Já em casa eu fui para o meu quarto, pai Dipper bateu na porta um minuto depois, foi para o outro lado da minha cama sentou nela, pegou o travesseiro e colocou no colo bateu a mão encima indicando para eu deitar ali. E foi isso o que eu fiz.

As vezes eu não sei como o pai Dipper sabe o que eu exatamente preciso.

Apoiei minha cabeça no travesseiro e abracei a cintura do meu pai e desabei comecei a chorar, Pai Dipper começou a fazer cafuné e não falou nada enquanto eu chorava. Depois de cinco minutos no silencio eu decidi falar.

- Como ela pode fazer isso comigo? Como eu pude ser tão idiota?

- Ei! A culpa não é sua, ela te enganou, infelizmente temos que aprender a lidar com pessoas más e você tem que ficar aliviado de descobrir isso bem no inicio, antes de ficar verdadeiramente apegado a ela.

- Tem razão... – Fui interrompido

- Ei! Tyrone! – Gritou o Bill entrando no meu quarto sem bater. – Não acredito que você está assim por aquela vadia, ela não merece essas lágrimas e tristeza que você esta sentindo ai não. Se tivesse seguido meu conselho nada disso teria acontecido!

- Serio Bill, você vai continuar com essa palhaçada de ele ser mulherengo?

-Olha não vim aqui para brigar com você Dipper, vim chamar o Tyrone para jogar videogame ou sair!

- Tyrone, a ideia do Bill não é ruim, é bom você ocupar sua cabeça com outras coisas.

- Tudo bem. – Eu disse sentando e já indo pensando em ir jogar videogame com o pai Bill, quando ele me interrompeu.

- Ah! Nossa Tyrone esqueci de te entregar uma coisa! – Bill saiu voando e voltou com uma câmera de vídeo. – Eu fui no outro universo ontem e acabei esquecendo de te entregar, tem uma mensagem do Lur.

- Obrigado, pai. – Já peguei a câmera e comecei a mexer nela, fazia tempo que não ia ver o bando, afinal eu estava na minha semana de prova na escola e estava namorando então não tive muito tempo de ir lá.

“Oi Tyrone! Quanto tempo não nos vemos, sei que deve estar cheio de coisas ai no seu mundo para fazer mas todos aqui já estão sentindo falta de você, quando puder venha dar uma passadinha por aqui, você precisa vir conhecer os novos membros da nossa família (nesse momento ele aponta para uma cama que tinha uma criança homem-tauro outro bebê dormindo e o Karan acenando no fundo enquanto vigiava os dois) esses são Lin e Luí, nosso bando os encontrou abandonados pelos pai então eu e Karan decidimos adota-los, quando der venha conhece-los eles são uns amores... (enquanto ele falava isso apontando a câmera para o seu rosto com os meninos no fundo a criança pulou encima do Karan e mordeu sua cabeça e Lur como não via nada por estar distraído com a câmera ainda falava bem dos pirralhos) ...,eles são adoráveis... Em fim você vai ama-los e eles vão adorar te conhecer. Mas mudando um pouco de assunto a ultima vez que eu te vi você esta cada vez mais parecido com sua mãe e com o jeito do seu pai, eu sinto falta dela todos os dias, sei que ela iria gostar de ver o que nosso bando se transformou (ele se referia ao fato agora de seu bando ser protegido pelo nome do imperador Bill e se tornar um lugar seguro para acolher pessoas que precisam) ... e ela iria amar  saber o homem que você está se tornando...  ” – E depois disso ele voltou a falar da minha mãe e de como ela era e de como em alguns aspectos eu era parecido com ela, mas esse tipo de conversa ao invés de me reconfortar, me fazia me sentir pior, afinal eu realmente não conheço absolutamente nada da minha mãe.

Dipper que parecia perceber que nem prestando mais atenção no que era dito, desligou a câmera e disse:

- O que acha de assistir o resto outro dia e ir jogar com seu pai. Ele disse fazendo um carinho no meu rosto. Bill vai lá ligando o videogame! – Bill entendeu que Dipper queria falar comigo e saiu.

- Quer me falar o porque dessa cara com a mensagem do Lur? Já vi que isso vem acontecendo com frequência nos últimos vídeos.

- A verdade é que as vezes eu me sinto triste quando converso com o Lur, ele é legal, mas ele vive falando e contando histórias sobre meus pais, no inicio foi até legal e interessante, mas depois de um tempo já fui tendo sentimento mais tristes com relação a isso

- como assim?

- Ah pai! Eu não sei explicar, mas eu não tenho nem uma foto e nada, nenhum registro dos meus pais que escreveram ou deixaram algo para mim. A maioria das pessoas quando os pais abandonam ainda sentem no fundo uma esperança de que um dia vão encontrar os pais, mas nem essa oportunidade eu tenho. Eles dizem que sou parecido com a minha mãe e que sou parecido com meu pai mas isso só me faz lembrar que os dois estão mortos, que eu nunca terei a oportunidade de encontrar ele, além de me lembrar que se não fosse por mim, minha mãe ainda estaria viva.

- Ei Tyrone! Você não pode pensar assim, sua mãe te amava muito, ela fez tudo que podia para te salvar e que você tivesse uma boa vida.

- Eu sei você sempre repete isso, mas eu ainda não consigo deixar de me sentir assim.

Dipper não respondeu nada e parou para olhar para o nada, pensativo, e depois de um tempo em silencio me respondeu.

- Olha Tyrone, eu iria te dar o que irei fazer, como um presente de aniversario aos seus 18 anos, mas eu estou vendo que você precisa disso agora.

- O que é?

- Amanhã a tarde nós vamos sair, mas agora vá jogar vídeo game com seu pai para distrair um pouco a cabeça.

- Tudo bem... – Disse me levantando e indo para a sala com o pai Dipper vindo comigo.

Chegando lá Dipper quis mudar de assunto e conversar com o Bill.

- Por que não me disse que o Lur, adotou duas crianças

- Por que eu deveria falar daqueles capetas? Eu mal cheguei lá e já fui atacado pelo diabinho maior que mordeu e chutou minha canela, se não fosse pelo Lur eu teria jogado ele para o outro lado do meu universo!

A noite foi assim e eu não pude deixar de pensar no que Dipper iria me dar no dia seguinte, estava me divertindo tanto e curioso com isso que esqueci completamente que tinha terminado um namoro nesse mesmo dia, mas eu sabia que ele não valia a gota de lágrima  que tinha caído do meu rosto, então decidi apagar isso da minha memória.

No dia seguinte tentei me distrair a manhã e a tarde toda sem saber o que Dipper ia me dar de presente, até que por volta das 4 horas da tarde ele me chamou.

- Vamos Tyrone!


Notas Finais


O que vocês acham que é esse presente?
Eu já dei uma dica perdida a alguns capítulos atras quero ver quem descobre! Comentem!
Irei posta-lo talvez hoje mais tarde!


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