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História Bite Me - Over and Over (Prologue)


Escrita por: Lunatic-fringe

Notas do Autor


Eu tive ideia para essa história após olhar algumas coisas pelo Tumblr, umas historinhas bem curtas em inglês mesmo; então, caso gostem, peço que agradeçam à ele por isso. O personagem principal aqui é o Kenny Omega, e, sim, eu sei que ele não é da WWE mas a ausência de categorias acaba atrapalhando muita coisa. Rezo pra que o suporte do Spirit atenda meu pedido de adição da NJPW como categoria, ou ao menos do Omega como personagem.
Caso alguém não conheça algum dos citados, deixarei o link da página da Wikipedia... Pq né, o reduto de quem não sabe é a Wikipedia ou o Google.

Músicas (possível trilha sonora, digamos assim):
~ Over and Over - Three Days Grace
~ One More Night - Maroon 5

Capítulo 1 - Over and Over (Prologue)


Fanfic / Fanfiction Bite Me - Over and Over (Prologue)

Over and Over (Prologue)

 

"Então aqui vou eu de novo... Correndo atrás de você"

{...}

Ele era bom em me provocar. Ótimo, na verdade. Sabia sempre o que fazer para me ter em suas mãos e intencionalmente brincava com isso. Eu não era santa também, obrigava-o por vezes a implorar por um toque. Meu corpo. Minha vontade. Éramos pecadores perfeitos um pro outro.  

Os cachos de seu cabelo, caídos sobre os olhos, despenteados como sempre, em conjunto ao sorriso malicioso que surgia ao me ver. Ele trazia o inferno e o céu, enquanto eu era a personificação de um anjo. Toda vez, ouvia-o dizer o quanto minha face era angelical demais para esconder pensamentos tão sórdidos. "Nunca julgue um livro pela capa", essa frase é a maior das verdades.  

Idade nunca significou maturidade, muito menos experiência. Eu comprovava isso. A diferença de 13 anos nunca me incomodou e supunha que também não o incomodava, senão teríamos parado de nos encontrar. Aliás, ninguém sabia de tais encontros. Obviamente. Afinal, o sigilo é a garantia do replay.  

Ele tinha um jeito contraditório que me atraía para perto. Quando o vi pela primeira vez, estava perdida em pensamentos e, de repente, notei-me a trocar olhares com aquele completo estranho. Mais tarde, no mesmo dia, o desconhecido deixaria sua marca ao beijar meus lábios; com direito a uma mordida. O suficiente para não esquecê-lo. Certas amizades em comum ajudaram nossa aproximação.  

Os dias em sua companhia sempre terminavam bem, de algum modo. Eu nunca me arrependia, talvez fosse a prova viva do ditado "Viva sem arrependimentos". Ele também, mas na frente dos outros éramos apenas simples conhecidos. Conversávamos pouco. Palavras não são necessárias quando ações falam mais alto. Preferia assim.  

Ignorando tudo e todos, íamos muito bem... Até cismar com a questão de idade. "Isso é errado", disse-me na última vez em que nos encontramos. Eu argumentei, ele estava resoluto; brigamos. Cada um para seu lado mas sem esquecer o outro. Sentia falta de seu toque e ele, com certeza, não conseguia tirar o passado de sua mente ao me ver conservando com seus amigos.  

De algo, eu tinha certeza. Ele voltaria a me procurar, uma hora ou outra.

{...}

- Trixie! Acorda! - pisquei os olhos com força, recobrando a ciência de onde estava. Nick e Matt me olhavam com o cenho franzido, sem entender nada. - Dormindo acordada de novo?! 

- ... Eu?! Claro que não! - respondi Nick, gesticulando como se sua suposição fosse a mais impossível.  

- Ah, claro! - Nick foi irônico, revirando os olhos. - Só tava quase sonhando! 

- Cuidado para não babar da próxima vez - Matt completou, zombando de mim. Só assim percebi que meu olhar depositava-se sobre um rapaz qualquer, cliente da mesma cafeteria do hotel onde estávamos. Ele até era bonitinho, mas não o suficiente para me chamar atenção.  

- Eu não estava encarando ele! - defendi-me, antes que os dois começassem com os olhares cúmplices. Não adiantou muito, logo um "HUUUUUM" em uníssono fez-se presente.  

Revirei os olhos, abaixando a cabeça como se pudesse me esconder de suas brincadeiras. - Não dorme não que logo temos uma entrevista! - Matt reclamando. Esse foi o resultado de minha atitude.  

- E daí? - grunhi, sem levantar o rosto.  

- Você que vai tirar as fotos! - Nick exclamou, provavelmente fingindo indignação.  

- Não me importo - resmunguei, fazendo charme e virando o rosto como se pretendesse realmente dormir.  

Infelizmente, logo senti alguém chacoalhar meus braços, obrigando-me a levantar e encarar os dois, com um olhar claramente fuzilador. Matt tinha um riso esboçado nos lábios, não fazendo questão de esconder, enquanto Nick disfarçava ao mexer no celular.  

- Idiotas. - resmunguei de novo, passando a mão por meu cabelo. - Parem com isso.  

- Isso o quê? Só queremos ter certeza que você não dormirá e perderá a hora da entrevista! 

Arqueei uma sobrancelha. - A conferência é daqui à duas horas. Dá tempo...  

- Mesmo assim - ambos deram de ombros. 

Quis revirar os olhos, mais uma vez, mas eu já estava fazendo isso demais pra apenas um dia. Então apenas encarei-os numa perfeita expressão de "Sério?". Eles só podiam estar de brincadeira! Nunca foram exemplos de pontualidade, por que agora estavam dando uma de responsáveis?  

- Só me expliquem, por quê tanta pressa? Vocês mesmo disseram que mais gente ia participar da entrevista e até agora não vi ninguém dar o ar da graça!  

- Ele já está chegando - ele? Mantive uma sobrancelha arqueada. O jeito dos dois estava muito estranho; principalmente o de Matt, que se mantinha olhando para os lados na aparente busca de alguém. - Com o que você estava sonhando acordada, aliás? 

Engoli em seco. - Nada. - respondi rapidamente, tentando ao máximo não transparecer qualquer coisa fora do normal. Eu estava absorta nas lembranças de meus momentos com Kenny, e os dois saberem sobre nosso recente envolvimento nunca fôra opção. Por vezes até suspeitava que Nick e Matt sabiam de algo mas preferia manter sigilo. Preocupava-me o quê pensariam de mim caso descobrissem.  

Eu sabia esconder bem. Durante o tempo em que estivéramos nessa relação, um tanto quanto errada, agia como se ele não passasse de um conhecido. O grande Kenny Omega. Enquanto eu era apenas uma fotógrafa amadora, tentando ganhar reconhecimento com meu trabalho na cobertura de eventos e conferências. Ninguém suspeitaria. De qualquer forma, nada mais disso importava. Havíamos terminado.  

Nunca foi algo sério. Juro. Meu pior incômodo era ainda sentir sua falta. Estaria mentindo se dissesse que Kenny Omega estava morto para mim. E, bem, por falar no Diabo...  

Kenny fez sua presença notada facilmente, com direito ao barulho do pequeno sino atrelado à porta. Nunca entendi o porquê da necessidade disso, mas agradeci mentalmente por anunciar a chegada. Não queria surpresas, principalmente uma como essa. Porém, logo quando entrou, nossos olhares se encontraram.  

O contato sustentou-se por tempo o suficiente para notar sua surpresa ao me ver. Eu não estava diferente, apesar de que o estranho jeito dos Bucks já me alertara para algo. Ele também participaria da entrevista, era o básico a se saber e o suficiente para lhe fazer usar uma roupa social.  

Eu sabia o quanto odiava isso. Ele sempre gostara da simplicidade, para não dizer desleixo. Suas roupas muitas vezes resumiam-se à uma bermuda ou calça moletom e uma camiseta qualquer. Porém, dessa vez, Omega obrigava-se a usar camisa social branca e calça de linho preta. Desconfortável e, infelizmente, mais atrativo do que eu imaginava. 

- Finalmente, Kenny! Que demora... - Matt foi o primeiro a cumprimentá-lo, levantando para lhe ceder um lugar no estofado. Minhas suspeitas de que esses irmãos sabiam de algo só aumentou quando vi o Cleaner alojar-se bem em minha frente.  

- Você demorou tanto que ela já estava até ansiosa... - quase cuspi o pouco de café que acabara de tomar ao ouví-lo. "O que deu em vocês dois?!?!", perguntei mentalmente, fazendo questão de fuzilar o mais novo dos Bucks com a mais profunda raiva. - Quer dizer... Impaciente! - "Melhor assim", pensei, suavizando o olhar.  

- Desculpe, pessoal. O caminho até aqui levou mais tempo do que eu imaginava... - eu ouvia a voz dele sem lhe direcionar o olhar. Preferia me distrair em mexer a colherinha inquietamente pela xícara de café. Ele ainda me provocava desejo, não precisava olhá-lo de novo para saber disso.  

- Sem problemas... Então, Kenny, lembra da Trixie? - Nick pronunciou-se, mais uma vez, forçando-me a levantar o olhar a tempo de ver Omega assentir brevemente e voltarmos ao contato de antes.  

Disfarçando, esbocei um curto sorriso de cumprimento e voltei a atenção ao café. Assim se seguiriam as próximas duas horas: Kenny, Matt e Nick conversando, e eu me distraindo com qualquer coisa a meu alcance. Na verdade, essa era a melhor opção. Não precisaria olhar diretamente para Kenny Omega, ver o quanto ele continuava o mesmo e como seu sorriso ainda me convidava para o pecado, junto de sua mal abotoada camisa que deixava parte de seu abdômen à mostra.  

Eu não estava apaixonada, era apenas desejo, mas tal desejo impedia-me de lhe esquecer. Afinal, eu sabia que, mesmo no fundo, ele guardava a vontade de me ter novamente em seus braços. Reprimia-a como se fosse errado... Sinceramente, quem liga para o certo?  

- Melhor irmos logo. - a voz de Matt cessou meus devaneios, fazendo-me levantar o olhar à medida que o mesmo erguia-se do estofado.  

Ao contrário do irmão, Nick olhava como se não fizesse ideia do porquê de repentina saída. Foi assim que vi os dois trocarem olhares suspeitos... - Verdade, melhor mesmo. Temos muito o que fazer. - E, de repente, o mais novo acabara de concordar.  

"O que deu nesses dois?"; perguntei-me mentalmente, fazendo menção de levantar. Coisa que logo foi impedida por Nick. - Não! Você fica. 

Arqueei uma sobrancelha, suspeitando cada vez mais. - Por que? 

- Por que?! A resposta é tão simples! - continuei encarando-os, sem um pingo de crença. Com o canto do olho, pude ver que Kenny também não estava muito diferente de mim. - Você e Kenny mal se conhecem, precisam conversar mais  

- Exatamente! Uma das principais chaves para o sucesso é conhecer o profissional com o qual você trabalha. - Nick completou, pousando as mãos sobre os ombros de Kenny como se o aconselhasse; algo que nunca foi de seu feitio.

Eu queria muito perguntar da onde ele tirara tal besteira mas, quando dei por mim, eles já haviam se afastado na direção do hall do hotel. E, pelo que pude ver, riam-se de nós dois. "Idiotas", pensei, respirando fundo o ar em meus pulmões para logo soltá-lo, bufando de chateação. Imaginava que o silêncio prosseguiria entre mim e Kenny, tenso como sempre, mas sua voz ressoou em meus ouvidos sem aviso prévio. - O que disse a eles? 

Pisquei os olhos surpresa, forçando-me a olhá-lo enquanto franzia o cenho. - ... Hã? 

- O que disse a eles? - ele repetiu a pergunta, impaciente. 

Foi o suficiente para que eu me indignasse. Com o cenho ainda franzido, encarei-o como se fosse um imbecil. Ele era, apesar de seus olhos azul-esverdeados atraírem-me mesmo com uma mescla de impaciência e dúvida estampada neles. - O que te faz pensar que eu contei algo? 

Ele deu de ombros. - Eu não contei nada - sua resposta foi curta, seus olhos desviavam-se dos meus; parecia exausto. - Olha, Beatrice, se você...  

- Não, Kenny, não. - interrompi-o. Meu tom de voz obrigava-o a me olhar e assim ele fez. Havia algo mais que impaciência e dúvida em suas orbes, eu só não conseguia definir o quê. - Só porquê você não contou, isso não quer dizer que a culpa é minha. Eles podem ter descoberto de algum modo.  

- Como? - ele arqueou uma sobrancelha. 

- Eu não sei! - exasperei. Nossa 'conversa' mal havia começado e eu já estava cansada disso, minha paciência esgotara-se no primeiro segundo. Baixei a cabeça, afastando o copo de café para poder repousá-la sobre a mesa, e assim ficar pelo tempo que precisasse. Era meu modo de ignorar o mundo e, principalmente, Kenny Omega.  

Minha atitude pareceu alertá-lo. Ele conhecia parte de meus jeitos, o suficiente para saber o que fazer. Logo senti sua mão erguer meu rosto, fazendo-me olhá-lo. - Eu nunca quis que ninguém soubesse... Foi por isso que... 

- Não venha me dizer que foi por isso que terminou. - interrompi-o, vendo o brilho em suas orbes cessar. Ele estava me escondendo algo. - Eu sei quando você está falando a verdade, Kenny, e você não está. 

Ele pareceu emudecido por alguns instantes até formular alguma palavra. - ... Era...  

- Errado? - perguntei, completando-o. Ele assentiu em concordância, passando a mão pelo rosto e depois pelo cabelo. Eu forcei um riso sem humor, negando. - Nunca fizemos nada certo.  

- Isso que era bom. - finalmente me permiti um riso sincero, vendo o sorriso em seus lábios e o brilho nos olhos voltar, enquanto me observava com certa ternura. Eu nunca o vira assim, estava acostumada com seu olhar completo de desejo, mas de repente gostara mais dessa nova experiência. Pena que a alegria durou pouco. - ... Eu sinto sua falta. 

Meu sorriso murchou, sendo arrastado de volta à realidade. - Então por quê acabou com tudo? - fui ríspida, cortando sua alegria em questão de instantes.  

- ... Porque era o melhor... 

- Melhor pra quem, Kenny?! Pra quem?! - exasperei, erguendo-me do estofado com as palmas de minhas mãos sobre a mesa. A raiva e outra desconhecida sensação corroíam-me, fazendo meu sangue ferver. Tamanha reação provavelmente chamara a atenção de todos mas eu nem mais me importava com isso. - Só se for pra você porque pra mim não foi! 

- Beatrice, eu... - ele parecia exausto, massageando a têmpora, mas eu já perdera a paciência há tempos. 

- Não, agora você me escuta! - calei-o. - Esse é o seu problema; tudo sempre é sobre você! Kenny Omega isso, Kenny Omega aquilo... Você está tão preso nesse seu ego de ser o "Cleaner" que nem percebe o mundo à sua volta. 

Minhas palavras terminaram tão ríspidas quanto começaram, deixando-o emudecido. Sem esperar nada, peguei meu celular, que ficara sobre a mesa durante todo o tempo, e parti em direção ao hall do hotel. Passos firmes, raiva ditando as decisões; eu não me dei chance de olhar para trás até sentir alguém me agarrar pelo pulso. Já sabia quem. - Beatrice, por favor... Espera.  

Revirei os olhos só de ouvir sua voz, desviando qualquer contato com suas orbes pois sabia que, de uma forma ou de outra, elas poderiam me fazer mudar de ideia. - O que você quer? 

- Aonde você vai? - ele não me respondeu.  

- Para meu quarto, não posso ir assim pra uma conferência! - bufei, mostrando minha própria roupa: uma blusa moletom branca, um short jeans curto e um tênis qualquer. Eu com certeza não estava apresentável.  

Tentei me desvencilhar de seu aperto mas ele mantinha-se firme, como se disposto a me fazer mudar de ideia. - ... Me espera, por favor. - sua voz saiu falha, algo que eu nunca vira. Quem diria; o grande Kenny Omega, o Cleaner, agindo desse modo... E, aparentemente, por mim. O desconforto era visível em seus olhos. Culpo-o pois, graças à isso, voltei atrás em minha decisão.  

- ... Tá bom. - suspirei, dando-me por vencida. Mesmo assim, no momento em que me vi livre de seu aperto, segui à sua frente até os elevadores; sem lhe direcionar o mínimo olhar.  

O hotel onde eu e os Bucks nos hospedáramos tinha suas facilidades. Além de ser o mesmo onde ocorreria a conferência, tinha uma pequena cafeteria conectada à entrada principal. Para mim, essa era a melhor coisa; passava a maior parte de meu tempo lá.  

Minha intenção resumia-se em ir até meu quarto, trocar de roupa, e depois seguir para o "trabalho". Já no elevador, apertei os botões do andar onde ficava e do vigésimo primeiro, no qual ocorreria a última entrevista antes do próximo G1 Special. Afinal, Kenny provavelmente iria para lá.  

Por falar no Cleaner, eu nem fizera mais questão de saber se ele me seguira ou não. Entrara no elevador sem olhar para trás, e terminava de pressionar o último dos botões... Quando senti-me ser puxada pela cintura e posta contra a parede; um de meus pulsos erguido e preso acima de minha cabeça.  

- Kenny... - murmurei baixo, sem entender, vendo como o desejo voltara a enegrecer seus olhos. Não demorou muito para ele unir nossos lábios em um beijo; necessitado, selvagem, e que eu logo permiti, dando passagem à sua língua.  

Eu não fazia ideia do porquê disso, tão de repente, mas gostava. Sua mão livre já pousara sobre a cintura e descera até minha bunda, colando mais nossos corpos. Meus dedos, em resposta automática, já dedilhavam para desabotoar sua camisa. No fundo, agora tinha certeza de que ele me queria tanto quanto antes.  

Quando o ar nos foi necessário, afastei-me o suficiente para ver o brilho em seus olhos contrastarem com os arfares de seu peito. - ... Por que? - questionei, ainda respirando com certa dificuldade. Ele não respondeu, apenas ergueu-me em seu colo e levou-me para fora do elevador, notando que este parara no andar de meu quarto. Ri com sua atitude, entrelaçando minhas pernas ao redor dele, e só assim pude ver como minha risada parecia soar como música a seus ouvidos.  

O quarto era quase em frente ao elevador, avisei-o com uma rápida menção e em instantes senti minhas costas baterem contra a madeira da porta. - Eu disse que sentia sua falta... - ouvi-o sussurrar, próximo ao meu ouvido, enquanto sua boca deixava uma trilha de beijos pela extensão descoberta pelo moletom.  

- Você também disse que era errado... - balbuciei, mordendo meus lábios para conter os suspiros provocados por sua respiração em minha nuca.  

Ele pareceu ignorar minhas palavras, mais motivado do que nunca a descer sua mão esquerda por minha bunda enquanto dava-lhe certos apertos, com os quais eu tinha de me controlar muito para não arfar. - Pela última vez... - mais um sussurro, dessa vez bem em meu ouvido direito, enquanto dedilhava as mechas de cabelo que caíam sobre este. - Por favor, Trissie...  

Só eu sabia como essa forma de me chamar, arrastando os fonemas de meu apelido com a voz abafada, causava-me arrepios; principalmente quando vinha dele. Já eriçara-me o suficiente para sentir meu corpo esquentar, pedindo por mais quando sua mão esquerda optou por aproximar-se de minha intimidade e os beijos converteram-se em leves mordidas. - Vai logo - grunhi, não aguentando tanta espera. 

O tempo pareceu não passar no instante em que ele parou, tornando a me observar. Os olhos escuros de desejo e o rosto estampado pelo mais malicioso dos sorrisos; enquanto eu ouvia o barulho do destrancar da porta. - Se você insiste...  

{...} 

                                                                                                                                            "E eu sei que disse isso um milhão de vezes,                                                                                                                                                  Mas só ficarei com você por mais uma noite"

 


Notas Finais


Termino com a pergunta básica de sempre: O que acharam?
Pra quem eu mostrei certa parte da one-shot, resta a pergunta se o final surpreendeu. Infelizmente, não tivemos um hentai por aqui mas, pra bom entendedor, meia palavra basta. Terminar com suspense é meu metiê hehehe
Escrever essa história foi algo até trabalhoso em certos pontos, principalmente para atentar sobre os detalhes de cada ação e impressão da personagem principal sobre o Omega. Beatrice e Kenny Omega... Será que esse estranho "casal", digamos assim, merece um continuação? Essa pergunta, eu deixo que vocês respondam.

Kenny Omega ~> https://pt.wikipedia.org/wiki/Kenny_Omega
Young Bucks ~> https://en.wikipedia.org/wiki/The_Young_Bucks (página mais completa só em inglês, tradutor ta aí pra isso)
Aparência da Beatrice ~> https://www.polyvore.com/over/set?id=226737498

Músicas:
Over and Over ~> https://www.youtube.com/watch?v=JdJ_Bpjj31E
One More Night ~> https://www.youtube.com/watch?v=fwK7ggA3-bU


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