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História Bitter as love - Novos começos


Escrita por: Pippanii

Capítulo 3 - Novos começos


Fanfic / Fanfiction Bitter as love - Novos começos

Jade estava atrasada para a escola, ela vai correndo para pegar carona com a mãe e a Irmã.

A mãe de Jade passa primeiro na escolinha da irmã de Jade, Mirella. Depois, ela vai para a escola de Jade, onde ela deixa a mesma e vai para hospital onde ela trabalha.

Jade vai para sua sala da segunda aula já que ela perdeu a primeira. Ela está tendo aula de música agora, ela entra cuidadosamente na sala para não ser percebida mas a professora Nina não ajuda muito.

— Hey Dedeh! Chegou na hora certa! — a senhorita Nina abriu um enorme sorriso e pegou Jade pelos ombros e empurrou ela para o Piano. 

Professora Nina é nova na escola, então ela não conhecia ninguém e os alunos sempre se passavam com ela. Jade ajudou ela a se adaptar e a manter a ordem na sala na hora da aula dela.

Jade senta graciosamente no piano e quando ela vai começar a tocar... Bum! A porta se abre novamente, é Guilherme chegando atrasado! 

— Guissinho! Junte-se a nós! O que acham de um dueto dos nossos dois melhores pianistas da escola? — Professora Nina fala isso já colocando o Guilherme sentado ao lado de Jade.

— Não acho que seja uma boa ideia professora — Guilherme fala isso baixinho, mas logo depois que ele acaba a frase as meninas da sala começam a gritar o nome dele.

Não vou negar, Guilherme sempre foi popular entre as meninas desdo pré, sua experiência com a música sempre me deixou com o pé atrás para conhecer ele. Eu não estava errada, ele é um pé no saco, o clube de quadrinhos é a prova viva disso. 

— Apenas me acompanhe se souber a música — Guilherme começa a tocar uma música complicada do outro lado do piano, mas eu à reconheço e eu sei toca-la. É History Maker, tocada na abertura de Yuri!!! On ice, um anime popular entre as garotas.

Ao ver que a professora estava hipnotizada com o jeito suave e calmo que ele tocava o piano sem errar uma nota, roubando todos os holofotes, eu começo a tocar com ele.

Não consigo não deixar de fazer um sorriso escapar quando vejo sua expressão surpresa ao ver que eu conhecia a música, ele volta ao teclado com um rosto sério e continua tocando a música comigo.

Enquanto tocavamos a música, ouvi um barulho de câmera mas por causa da multidão não vi de onde era, Guilherme me repreendeu com o olhar por eu estar distraída sem tirar as mãos do teclado.

Quando nós dois acabamos a música, eu e ele nos levantamos e recebemos vários aplausos dos nossos colegas. Guilherme parece extremante satisfeito com o resultado da gente tocar o piano.

— Mandou bem, Rius. —

Eu apenas sorrio e continuo prestando atenção na aula da professora Nina. Quando a aula acaba vou para o vestiário, me trocar para a educação física, lá é onde encontro Melissa, Mari e Iris. 

— Não sabia que você conhecia animes — Mari diz um pouco surpreendida. 

— Obrigada, Mariana. — Eu agradeço um pouco sem jeito.

Mari fica com vergonha por me deixar sem jeito e sai de perto.

— Animes? Achei que fosse de descendência coreana não japonesa — Melissa diz supresa.

— É apenas um hobbie — Eu respondo amarrando meu cabelo e vou à caminho da quadra do ginásio, mas duas meninas me param.

— quem você pensa que é para fazer um dueto com NOSSO guigui? Está louca? Quer morrer japinha? O guigui nem gosta de Asiáticas. — 

Uma das meninas diz isso me empurrando bruscamente para a parede, e a outra se aproxima de uma forma assustadora de mim. Isso nunca tinha acontecido antes, não sei como reagir, eu estou em choque. Quando parece que a que estava se aproximando ia me bater, uma figura familiar segura a mão dela e coloca para o lado.

— Ei meninas, nunca ensinaram para vocês que é feio zoar as coleguinhas? — Guilherme diz isso olhando a situação um pouco afastado. 

Victor que tinha parado o tapa que a garota ia me dar me pega no colo e entrega para o Teddy, que me abraça bem forte e encara as meninas de forma furiosa, ele que é sempre tão tranquilo me parece bem incomodado.

— Duas garotas do primeiro ano fazendo isso com uma do oitavo? Chamam isso de justo? — Mari fala isso de braços cruzados e cabeça baixa, ela fala de uma forma tão fria que parece dar arrepios.

Guilherme se aproxima das duas que estão se desculpando excessivamente e cochicha algo no ouvido das duas. Eu não consigo ouvir, então apenas deito a cabeça no ombro de Teddy e tento ficar menos tensa. Teddy solta um sorriso aliviado em ver que estou bem.

Ei meninas, dizer mentiras é feio, as asiáticas são meu tipo favorito de garotas. Agora vocês já sabem que não tem chance comigo, certo? Ameaçar a crush dos outros é algo muito feio.

Não sei o que ele disse para elas, mas elas me pareciam bem irritadas quando ele acabou de falar, elas saiem caminhando bem incômodas depois que ele se afasta delas com um sorriso de canto no rosto.

Após a situação se acalmar, Teddy me coloca no chão e puxa minhas bochechas para abrir um sorriso no meu rosto.

— Que garotas sem noção. — Victor diz arrumando suas luvas.

— Pegou essa mania do Lucas? — Guilherme encara o Victor rindo 

— Me deixa — Victor vira o rosto dramaticamente 

— Muito obrigada, obrigada mesmo por me ajudarem — Eu digo meio sem jeito.

— Não somos mais os nerds que você achava, né? Por mais que você não goste e queira fugir da gente, você faz parte da família — Guilherme coloca os braços na cintura depois que acabou de falar e sai dali arrumando o chapéu. 

Victor vai logo atrás decepcionado, Teddy dá um sorriso e um tchauzinho com a mão e Mari se aproxima de mim.

— Hey Jade, eu sei que ele pode ser um pouco duro as vezes mas no fundo ele gosta de você, nem eu suporto ele as vezes — E eu quero ver você lá no hospital, hein. — Após Mari acabar de falar ela me dá uma piscadinha e um sorriso gentil. Faz tchau com a mão e corre para alcançar eles.

Eu apenas continuo meu caminho para o ginásio meio atormentada. 

Ao chegar lá a Melissa corre para mim e se agarra no meu braço.

— Jaaaaadeeee, estou pensando em fazer uma festa do pijama amanhã, o que acha, hein? Vai ser divertido, você vai não vai? — Melissa diz em um tom tão empolgado que eu sou levada pela sua alegria

— Aham — 

— YEEEEY, blá blá blá blá blá — Parei de prestar atenção no que ela falava e então não me lembro mais o que ela disse depois disso.

Após a aula, quando eu estava indo para o hospital a escola estava vazia. Não havia ninguém nos corredores. 

Eu apenas sai silenciosamente quando notei que estava chovendo. 

— Ah... Droga, esqueci o meu guarda-chuva... —

— Quer uma mãozinha, ou melhor dizendo, um guarda-chuvinha? —

Ao ouvir essas falas me senti aliviada, não pela ajuda e sim por ter outra pessoa ali naquele momento. Teddy passou seu guarda-chuva para cima de minha cabeça e me puxou pelo ombro.

— Vamos, eu te acompanho — Ele disse em um tom calmo, como se nada tivesse acontecido. Apenas acompanho ele.

Enquanto íamos caminhando para o hospital que ficava perto da escola, que o Christian estava, ele me chamou a atenção.

— Não devia ficar até tarde na escola, é perigoso —

Apenas abaixei a cabeça, eu sei que eu não devia, mas estava me sentindo culpada pela bagunça que fiz desde que cheguei. O olhar dele muda de repreensão para um olhar calmo e meigo de sempre.

— Você toca bem o piano, aprendeu com quem? — 

— Meu pai, ele me ensinou a tocar — Eu digo sentindo minhas bochechas queimarem.

— Tem sorte de ter esse pai, eu não tenho pai —

Me sinto culpada por isso também, então olho o rosto dele para ver se ele está triste mas ele parece tranquilo, até de mais.

— Minha mãe se divorciou do meu pai, ele era muito nervoso para ela —

— Deve ter sido triste, sinto muito — Ao dizer isso ele olha para mim e percebe que eu estava olhando para ele, após uma troca de olhares os dois viram o rosto corados e seguem em silêncio.

Ao chegarmos lá, Mari abre a porta do quarto. 

— Entrem, entrem, estamos vendo filme. — Mari diz isso chamando a gente com a mão, ela se senta em um lugar ao lado da cama de Christian.

Christian está com as duas pernas enroladas em gesso, deitado tomando um chocolate quente. 

Teddy comprimenta o Christian, larga seu guarda-chuva na cesta de guarda-chuvas próxima da porta e se senta em um lugar perto do Christian. E eu sento perto do Teddy e da Mari ao lado do Victor.

Guilherme que estava isolado em um canto encara o Teddy com um olhar estranho. 

— Vocês vieram juntos? — Guilherme pergunta isso em um tom calmo.

— Ela esqueceu o guarda-chuva e eu ajudei ela — Teddy diz isso comendo pipoca.

— Ui, que romântico — Victor diz isso fazendo uma voz de menina

— Shut up, dude — Guilherme fala isso virando o rosto pro outro lado

— Hmmmm, alguém está com ciúmes — Victor diz isso provocando Guilherme.

Guilherme se irrita e bate no Victor com um travesseiro.

Por algum motivo, todos vão atrás e começa uma guerra de travesseiros e pipocas, até o Chris participou.

No final, todos ficamos rindo da pipoca que a Mari cuspiu no Victor e bateu no olho dele.

Quando estávamos voltando para casa, eu e guilherme entramos no mesmo ônibus. Eu sentei na frente e acenei para ele sentar ao meu lado. Ele passou reto mas depois voltou e sentou, nem comprimentou ou disse uma palavra.

Ficamos em silêncio o caminho todo, chegando em casa, minha mãe me cumprimentou.

— Oiee filha, chegou tarde, seu pai pediu para você ligar para ele — Ela disse isso sorrindo, acho que está distraída.

— Não, obrigada —

— Okay meu amor — Ela beija minha testa, pega um sanduíche e um copo de café e volta para seu escritório.

Eu vou para meu quarto, coloco um pijama, ligo o ar e a tv, coloco na netflix e me deito na cama.

Me enrolo em uma coberta de pelinhos e deixo uma série tocando, acabo pegando no sono durante a série.







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