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História Bitter as love - Sapatilhas


Escrita por: Pippanii

Capítulo 7 - Sapatilhas


Fanfic / Fanfiction Bitter as love - Sapatilhas

O amanhecer estava frio, o espelho de Jade estava quebrado.

— Vish, isso significa que não vai acontecer algumas coisas boas daqui para frente.

— Ai mãe, é tudo superstição. Vem Thor! 

Jade sai com seu cachorro para passear.

— Que vento ótimo..... Vem, vamos voltar bebê.

Quando Jade estava voltando tropeçou em uma escada.

....

Mari avistou Jade no corredor da escola e correu até ela.

— Jade! 

— Mari! Aula de dança?

— Sim, vamos fazer dupla?

— Claro! Pode ser

Eu e Mari fomos lado a lado para a aula de dança.

— Por favor, meninas, formem duplas.

Eu abri os braços e Mari se jogou neles e eu abracei ela rindo.

— Então garotas, vamos aprender a dançar tango hoje.

Ao som de tango Santa Maria. 

Mariana segurou forte em minha mão e me guiou sobre o salão.

Eu e ela dançavamos sobre o vento e giravamos as nossas belas vestimentas, eu senti algo cortar sobre meu ombro.

— Jade! Sua roupa!

Mari se paralisou e a professora também, as meninas da sala começaram a rir.

"Tic tic"

De novo não....

Mari me pegou pela mão e me tirou daquele lugar. Nós duas fomos para a sala de costura que estava vazia.

— Me dá aqui...

— Ok 

Eu dei minha camisa para Mari e coloquei o moletom pêssego com hamsters dela.

— Desculpe pelo constrangimento Mari, não sabia que ela estava descosturada.

— Não tem nenhum problema Jadezinha, você não é nenhum incômodo, e não ligue para aquelas garotas que riram. Você é linda.

Minhas bochechas ficaram vermelhas. Ao Mariana ver minhas bochechas vermelhas ela puxou minha camisa e colocou na máquina de costura. Ela começou a bordar um cachorrinho em cima do rasgo.

— Está quase pronto.

— Não sabia que você sabia costurar

— Eu sei docinho, eu costumava costurar e tricotar com minha vó quando eu era pequena, ela foi a mãe que eu nunca tive.

— Entendi, você costura bem 

— Acabei 

Mari puxou minha camisa e mostrou o cachorrinho que ela costurou em cima do rasgo que tinha nela, eu aplaudi.

— Parece o meu cachorrinho!

— Hehehehe!!!

Eu e Mari ficamos ali por um bom tempo conversando.

Depois que a aula de dança acabou, todas fomos para nossas salas, eu me sentei sozinha em uma cadeira e Melissa sentou com a Katarina logo atrás, eu comprimentei as duas.

— Bom turma, hoje temos uma nova aluna, por favor senhorita Karolin, apresente-se.

Uma garota ruiva que estava na porta, com o cabelo com um rabo de cavalo bem em cima, e uma camisa social entrou pela porta com um sorriso enorme. Ela atraiu a atenção dos meninos.

— Oie, eu sou Karolin e vim estudar com vocês! Eu sou uma ex intercambista e adoro a escola, será um prazer ter aula com vocês  

— Perfeita senhorita Karolin, suas notas são ótimas que nem as da Jade, por favor sente-se ao lado dela.

A Karolin sentou ao meu lado.

— Jade certo? Vai ser um prazer ser sua colega.

Ela me deu um sorriso gentil mas seu olhar me dá medo.

— Certo, isso mesmo, Jade...

A aula seguiu normal, depois da aula da professora Paola, ela me pediu para eu mostrar o colégio para a Karolin, e eu estava fazendo isso até que paramos em frente a sala de música, onde o Guilherme estava tocando piano magnificamente como sempre, Karolin ficou olhando-o tocar.

— Que garoto bonito e talentoso...

Ela olhou para mim com fervor em seus olhos.

— É seu namorado? 

— O que? Claro que não, Karolin! Somos colegas de clube

— Hmmm.... Interessante. Bom, vamos continuar tuor! 

Eu e ela saímos dali e Guilherme parou de tocar o piano e observou a Karolin passar.

— Aqui é a sala de artes, e aqui temos o nosso melhor pintor da escola!

— Você é extremamente fofa, Jade. 

— De nada Ted ~

— Ted? Hu~ Prazer, meu nome é Karolin 

Teddy se curvou e beijou a mão dela.

— O prazer é todo meu, my lady ~

De repente senti uma vontade de vomitar, mas me contive.

Mais tarde naquele mesmo dia, queria mostrar minha partitura para o Guilherme que estava tocando piano, eu e Iris estávamos indo entregar mas quando estávamos chegando perto a música parou.

Quando Iris abriu a porta, Karolin estava lá, com o rosto colado no do meu homem beijando ele.

Meus olhos encheram de lágrimas sem eu perceber e o enjôo voltou, eu sai correndo e Guilherme me viu

— JADE ESPERA! 

— JADE! NÃO É O QUE PARECE

Eu ouvi Iris e Guilherme gritarem, mas eu já estava atravessando a escola toda com os olhos cheios de lágrimas, por algum motivo eu corri para a sala de costura e fiquei chorando em um canto. Mari me seguiu e me abraçou.

— Jade? O que houve? O que foi isso?

— N-nada, não é nada...

— Vem, vamos sair daqui.

Mariana me pegou pela mão e me levou para uma cafeteria.

Eu estava tomando um café e falando o que aconteceu comigo para a Mariana.

— Que vadia.... 

Logo então, eu vi.... Teddy entrando na cafeteria ao lado de Guilherme e Karolin. Mari virou os olhos para cima e eles vieram em minha direção.

— Jade me escuta, é sério 

Guilherme segurou forte meu pulso e me puxou para ele.

Karolin estava dando um sorriso escondido, Mariana logo então entendeu a situação e deu um tapa na mão do Guilherme e olhou para ele friamente.

— Você me dá nojo, não, vocês me dão nojo. Dizem que a Jade faz parte da família mas na primeira oportunidade de aparecer outra garota mais bonita e bobinha vocês trocam ela. 

O gerente do estabelecimento apareceu bem na hora.

— EU NÃO QUERO BRIGAS AQUI NA MINHA CAFETERIA 

— Jade, vamos embora. 

Mariana me puxou e Guilherme fraquejou a mão dele que estava me segurando, enquanto eu saia do estabelecimento olhei para trás e Karolin estava abraçando as costas do Guilherme e consolando ele.

Quando estávamos indo para o parque esfriar a cabeça, não passava nada além das cenas da Karolin e do Guilherme.

Meus olhos estavam cheios de lágrimas e eu estava andando ao lado de Mari quando o celular dela toca.

— O que é isso?

— Nada, só aula de dança 

— E você não vai?

— Não, preciso cuidar de você agora, Jade

— Não precisa não, eu vou ficar bem, pode ir.

— Obrigada, tem certeza?

— Tenho...

Mariana beijou minha bochecha e saiu.

Na volta para casa começou a chover, eu estava andando na chuva para casa quando um guarda-chuva familiar pairou sobre minha cabeça, era Teddy.

Ele me abraçou como se eu fosse o mundo dele.

— Jade....

— Teddy.... 

— Você gosta do Guilherme, Jade?

— Não, eu não sei o que deu em mim...

— Eu gosto de você, Jade, e não quebro abrir mão de você. — 

Isso foi o que Teddy pensou em falar, porém ele se calou e apenas abraçou a moça mais forte.

Em seus braços, Jade buscou abrigo, logo depois ela beijou a bochecha dele. E eles foram lado a lado para casa de mãos dadas.


Chegando em casa, Jade se atirou na cama.

Ela se sentia diferente, mal sabia ela que a partir desse dia tudo ia mudar.





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