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História Black and White - Book 1: Blood red - Capítulo 22 - Lábios de Gelo


Escrita por: Misukisanlover

Notas do Autor


Olha eu aqui de novo, vocês já devem estar me abusando huehuehue gente eu vou explicar porque estou atualizando rápido: Primeiro de tudo: Os capitulos estão prontos.
Segundo de tudo: Eu quero terminar a temporada no aniversário de 2 anos dela, ou seja dia 31 de janeiro e para isso eu tinha que adiantar alguns capitulos.
E outra que eu to ansiosa para os capítulos finais heuhuehue

Capítulo 23 - Capítulo 22 - Lábios de Gelo


Fanfic / Fanfiction Black and White - Book 1: Blood red - Capítulo 22 - Lábios de Gelo

 

Zelo não conseguia fechar os olhos. Mesmo que indiretamente, ele sabia o que aguardava o exército vermelho na tarde seguinte. Não queria saber, não queria que sua mente trabalhasse na mesma velocidade que a morte corria ao redor do mundo levando a alma das pessoas. Seus ouvidos estavam exaustos e ele só queria dormir um pouco.

Sentou-se na cama e olhou para o prato em cima da mesa próxima do banheiro. O prato ainda tinha um bolinho metade mordido e seus lençóis ainda exalavam o cheiro dócil da menina insistente. Ele se levantou e tão sorrateiramente como a morte, caminhou para fora do quarto e do prédio que havia ficado preso nos últimos três meses.

A noite estava com o céu tão negro que até Zelo que não podia perceber as cores conseguiu notar. Não haviam estrelas e nem nuvens, apenas uma imensidão negra com uma bola branca no meio dela, completamente cheia e brilhando o máximo que conseguia. A lua.

O dormitório estava adormecido, ninguém lhe impediu de entrar quando ele passou pela porta e começou a subir os degraus das escadas. O alquimista da morte não ouvia nada além de seus passos quando chegou ao terceiro andar e apenas tocou na maçaneta da porta para que ela apodrecesse e abrisse o seu caminho.

O quarto tinha um cheiro dócil, era pequeno, frio e as cores eram claras, isso Zelo sabia por que o cinza que seus olhos captavam era leves demais. Tirou os sapatos macios da enfermaria.

Ele se encostou a porta e pela primeira vez desde que conhecera Soohyun, tirou a sua capa. O capuz que cobria o seu rosto caiu no chão e ele fechou os olhos. Andou vagarosamente até a cama e se deitou ao lado da menina de gelo.

Ela se mexeu, mas não acordou, estava sonhando. Zelo sorriu e procurou as mãos gélidas da pequena. Tocou-as e entrelaçou seus dedos nos dela. Ao sentir a respiração da menor próxima de sua testa, começou a relaxar. A morte parou de sussurrar em seu ouvido e ele teve um pouco de silêncio, por alguns minutos, enquanto a garota começava a congelar levemente a ponta de seus dedos.

 

***

 

A sala branca que os soldados usavam para rastrear todas as atividades do exército estava silenciosa. Todos os computadores e luzes apagadas enquanto os três olhavam para seu antigo amigo que deveria estar morto lhes falando coisas absurdas e confusas enquanto algo parecia torrar seus cérebros.

Já fazia três meses que eles haviam se graduado e cada um funcionava como um sistema. Infalível, calculista, insensível, apenas uma inteligência artificial que trancava a racionalidade dos três em um lugar profundo de suas mentes. Naquele instante a racionalidade estava entrando em choque com essa tecnologia e a cabeça de cada um estava um caos. Não era fácil parar para pensar no que Luhan estavam falando.

— Eu não posso ficar muito tempo — Luhan dividiu o olhar entre os três e segurou as mãos de Tao, o rapaz chinês que era tão sensível antes de tudo aquilo — Eu preciso que vocês acordem... Nós não podemos deixar esse exército morrer, eles precisam salvar o povo deles e o nosso da própria destruição. Preciso que confiem e mim e nos ajudem como puderem... Eu infelizmente não posso levar vocês daqui agora — Olhou para Yifan que era o mais perdido de todos, ele nem sequer parecia estar lhe escutando — Amanhã, nós atacaremos um campo de extermínio. Eu não posso falar qual deles, porque não posso confiar totalmente em vocês... Mas amanhã o nosso objetivo principal não é salvar os sulinos. Nós desconfiamos que algum dos nossos está nos traindo e dando todas as informações ao Füher... Não podemos deixar isso continuar, porque é provável que todos os nossos planos fracassem com um traidor no grupo... — Luhan olhou para Sehun quase pedindo ajuda. Fazia vários minutos que tentava engolir o bolo que se formava em sua garganta —... Vocês por algum acaso... Sabem de quem se trata? -Sussurrou como se as paredes pudessem escutar e o soldado lhe olhou perdido, seus olhos estavam intercalando entre ver o nada e ver Luhan.

— Não, Luhan... Não sabemos... — Tao abria e fechava os olhos vagarosamente como se tivesse acordando de um sono profundo —... É apenas um sinal... Um ponto... Um ponto vermelho. Ele sabe... Onde vocês estão.

— Como assim? — Luhan ficou apreensivo.

— Ele sempre sabe, onde vocês estão, por conta... Desse ponto. Esse ponto está sempre com vocês, nem sempre... Temos permissão para ver... Mas nós sabemos onde vocês estão.

— Isso inclui... Onde nós nos escondemos? — Perguntou assustado.

— Sim.

— Não pode ser... — O mais baixo se levantou com os olhos assustados. Sehun segurou a mão do outro e lhe lançou um olhar emergencial.

— Temos que ir, o tempo está... — Antes que terminasse a frase, Yifan se soltou de suas amarras e apontou uma arma para a cabeça de Luhan. Ele tinha a expressão vazia na face e nem mesmo o olhar marejado do mais novo lhe fazia hesitar. Logo que apertou o gatilho, Lay empurrou a panturrilha esquerda do mais alto com os pés e ele acabou atirando para cima. Um buraco circular se formou no teto onde a arma atingiu e o desintegrou.

— Vão embora... — Lay falou despertando de seu sono — vamos tentar fazer alguma coisa... Só vamos... Deixar a nossa mente esclarecer as coisas... Não se preocupem conosco. Ainda é muito confuso, mas daremos um jeito de fingir que somos soldados graduados.

— Tudo bem... — Sehun puxou Luhan consigo e viu como os olhos do mais velho estavam assustados e confusos. Enquanto ele o arrastava para fora da sala, ele não parava de olhar para os três, calado e muito abalado. Logo que fechou a porta, as luzes ascenderam e eles fingiram que estavam limpando a porta roboticamente. O mais novo olhava para o outro de soslaio e sentiu um aperto no peito.

Ele devia estar destroçado por dentro.

 

***

 

Yoongi não se assustou quando foi acordado mais de uma da manhã com uma emergência na enfermaria. Era sua rotina, nunca dormia direito e quando tinha uma noite completamente calma, ficava acordando e pensamentos sobre o seu passado retornavam de forma indesejada. Não gostava quando isso acontecia.

A surpresa veio quando percebeu que era Chanyeol que estava necessitando de ajuda.

O rapaz nunca havia aparecido ali reclamando nem de dor de barriga, só o viu machucado uma vez, quando ele “quebrou” a perna na batalha sangrenta de três meses antes. E nem mesmo fora ele que fizera o curativo, se não se enganava, uma semana depois ele já estava correndo de um lado para o outro, só não ficou abismado com a velocidade da cura porque não havia visto se realmente tinha quebrado.

Chanyeol apareceu ao lado de Baekhyun com a pele pálida e úmida. Ele tentava respirar e de acordo com o estrategista, ele havia feito respiração artificial para que ele voltasse a respirar. Foi muito estranho, teve que usar aparelho que não usava há tempos para fazê-lo voltar a respirar direito e ainda assim ele não se acalmava, parecia que a qualquer momento ia ter um ataque epilético.

A surpresa maior daquela noite veio depois que ele colocou Chanyeol dentro do aparelho de exames gerais por dois minutos, tempo suficiente para ele pegar quase todos os detalhes do corpo do mais novo. Ele estava adormecido e quieto quando as imagens apareceram e de início, Yoongi não dei atenção para elas, apenas levou Chanyeol para o quarto e o deixou ao lado de Baekhyun que parecia estar tão preocupado com o orelhudo quanto em qualquer outro dia, quando eles ainda eram próximos.

Ao voltar para a sua sala, projetou as imagens feitas pelo aparelho em formato 3D na sua mesa e quase engasgou com a própria saliva.

— Que porra é essa? — Perguntou cobrindo a boca depois de falar o palavrão e fazendo o sinal da cruz logo depois — Perdão... — Ele olhou para o teto e depois para as imagens a sua frente — O que...

 

Chanyeol abriu os olhos e a primeira coisa que viu foi seu pulso espetado por uma agulha que lhe ligava a uma veia de plástico transparente. Sentiu a cabeça pesar tanto que não criou coragem para levantá-la. Olhou para o lado esquerdo e viu que havia alguém ao seu lado. Estreitou os olhos para tentar enxergar e viu que era Baekhyun.

— Fique quieto — Ele ordenou com a voz séria — Não sabemos o que aconteceu com você ainda — O olhar dos dois se encontrou e eles passaram alguns minutos em silêncio, até que o menor desviou — O que você comeu? Bebeu alguma coisa?

Chanyeol piscou algumas vezes e colocou a mão sem agulhas no abdômen. Ainda não conseguia respirar direito, mas a dor estava diminuindo gradualmente.

— Não lembro.

— Se está parando de se alimentar para acabar vindo parar aqui, saiba que isso é muito infantil, Park.

— Infantil? Eu? — Ele soltou o ar de seus pulmões enquanto soltava um sorriso exausto — Foi você que me deixou sozinho — Baekhyun suspirou — Não me olhe com essa cara. Não vai me fazer me sentir culpado. Você diz que eu não sei o que você sente... Mas você sabe o que eu senti quando você me rejeitou? Quando eu finalmente criei coragem para dizer que te amava...

— Você nunca disse que me ama...

— Eu te amo. Te amo tanto e isso me machuca mais do que a porra da minha cabeça que não me deixa dormir desde que você foi embora pra ficar com aquele cara que pelo amor de Deus você nem sequer gosta dele.

— Pare.

— Paro sim. — Ele se sentou na cama e apontou para a porta — E você, vá embora. É o que você sabe fazer ao invés de me falar o verdadeiro motivo. Olha só para você, falando como um velho de oitenta anos, como se tivesse mais do que a idade que eu tenho...

— EU VI COISAS...

— QUE EU TAMBÉM VI, MAS NÃO ME LEMBRO! ESSAS COISAS ESTÃO NA MINHA CABEÇA E NÃO ME DEIXAM DORMIR! — Gritou com as lágrimas rolando por suas bochechas e sentiu que os pulmões explodiriam enquanto encostava a cabeça ouvindo a máquina bipando mais rápido. Baekhyun pensou em tocá-lo para saber se ele estava bem, mas não teve coragem — Você nem sequer sabe o que é sonhar todas as noites com tudo o que aconteceu e acordar esquecendo tudo novamente. É como se eu vivesse um passado doloroso todas as noites e acordasse sem me lembrar do que aconteceu, mas cheio de cicatrizes dolorosas na minha mente — Os dois ficaram calados — Eu não fui até você porque queria atenção... Foi a única coisa que a minha mente conseguiu lembrar quando eu estava morrendo, pode deixar que na próxima vez... Eu não vou atrás de você.

— Chanyeol... Eu não posso...

— Acabar com a minha tortura? Baek. Se eu machuquei você, não se preocupe, eu estou pagando por todos os meus pecados. — Ele colocou os braços sobre os olhos no instante que Yoongi entrou dentro do quarto, pálido.

— Baekhyun... Eu preciso falar com você — Ele sussurrou quase tremendo os lábios e o mais novo franziu a testa.

 

— Essa é a primeira vez que ele vem aqui? — Suga falou para o garoto sentado na cadeira em frente a sua mesa — Digo... Ele nunca precisou vir na enfermaria, nenhuma outra vez?

— Não, eu lembro que ele torceu o pé, ou teve ferimentos leves, mas ele mesmo cuidou disso... Ele sempre se recuperava muito rápido dos ferimentos então nunca precisava vir aqui.

— Eu lembro... E me assustei com a velocidade que ele se curou, mas é que... Olha isso — Ele clicou no botão que estava grudado na mesa e a projeção 3D do exame de Chanyeol ficou entre os dois com cores azuladas mostrando cada veia, cada órgão e cada osso do organismo do garoto — Parece até que tudo está normal, não é? — Ele perguntou e Baekhyun assentiu — Agora olha isso — Yoongi clicou nos botões que deixavam apenas os ossos visíveis para que o mais novo visualizasse — Essa é a estrutura óssea de Chanyeol.

Baekhyun arregalou os olhos e se levantou da cadeira sobressaltado.

— Está de brincadeira comigo, não está? — O médico negou com a cabeça, muito sério — Eu... Não... Não sabia disso.

— Se alguém soubesse, Chanyeol já estaria morto, Baekhyun. Eu não sei o que fazer com ele, eu sei que Chanyeol nunca fez mal a ninguém, mas isso... É muito estranho eu... Eu não sei o que fazer. Se eu deixar isso passar, no futuro pode dar algo errado e a culpa será minha. Isso explica todo aquele mistério da massa corporal dele.  

— Espere... Ninguém pode saber disso ainda...

— Por quê?

— Amanhã... O plano... Chanyeol está incluso nele. Se ele não for...

— Você quer que eu espere vocês voltarem para comunicar os irmãos Kim sobre isso?

— Sim. Por favor... Eu prometo que se algo der errado eu me responsabilizo.

— Certo, você que sabe, mas terá que esperar ele melhorar. Ainda não entendi o que diabos tem nos pulmões dele.

 

***

 

Quando Soohyun despertou, notou que algo quente estava próximo de si. Quieto e encolhido de frio. Havia um garoto de cabelos descoloridos e os olhos fechados na sua frente. Ela se sentou na cama em um sobressalto. Olhou para Zelo que estava deitado do seu lado adormecido com uma expressão de anjo que ela nunca tinha presenciado. Não um anjo da morte, como ele era, mas um anjo... Um belo anjinho com frio.

Começou a ficar nervosa, percebeu isso quando o frio do quarto aumentou.

— Z-zelo... — Ela chamou e o garoto franziu a testa — Zelo, acorda... — Ela tocou levemente no ombro do outro e ele se sentou ainda de olhos fechados. Cobriu o rosto com o capuz e entrelaçou os dedos das mãos — O q-que você está fazendo aqui?

— Desculpe — Ele pediu logo — Eu não conseguia dormir e... Você é a única pessoa que conheço... Ah, que mico — Ele parecia indignado e SooHyun sorriu ficando um pouco mais aliviada.

Ele estava vivo, estava bem.

O frio do quarto começou a diminuir.

— Zelo! Por favor... Eu gosto muito de você e quero sim ficar perto de você, mas... Você não deve vir aqui sem me avisar... Não deve ficar tão perto de mim adormecido... Eu posso... — Ela se interrompeu... — Eu ainda não tenho controle sobre meus poderes.

— E eu não posso morrer, se é isso que te preocupa. A morte ainda não pretende me levar — Ele riu sem humor e ela apertou os lábios — E... Seu frio, é um frio aconchegante, eu consegui dormir. Obrigado.

— De nada... — Ela falou um pouco sem jeito.

— Tenha cuidado na batalha de hoje — Ele falou se levantando da cama e ajeitando o casaco — Eu vejo coisas ruins rondando todos nós... Não costumo sentir isso, mas... Hoje eu estou com medo.  A cada decisão que as pessoas tomam, eu vejo com meus próprios olhos a expectativa de vida delas cair ou subir. Não poder fazer nada, é como uma tortura.

— Eu sei o quanto isso deve ser difícil — Ela ficou ao lado do alquimista e olhou suas bochechas pálidas.

— Vou indo — Falou andando até a porta — Me desculpe por não ter avisado... Eu não achei justo acordar você — SooHyun abriu a porta e olhou para as mãos trêmulas do mais velho.

— Tudo bem... Desculpe pelo frio... — Ela falou sem jeito e ele passou pela porta — Zelo! — Exclamou fazendo o outro lhe olhar rapidamente.

Zelo sentiu os lábios gélidos da mais nova tocar os seus tão rapidamente que acabou abrindo os olhos. Não teve problema, ela já estava de olhos fechados enquanto seus lábios selavam os seus. Pensou em afastá-la, mas logo viu que seria bobagem. Apenas tocou na bochecha da menina e deixou que o selinho continuasse por mais um tempo.

 

***

 

JungKook acordou cedo naquela manhã. Passou pelo menos dez minutos procurando suas lâminas pelo quarto bagunçado e o EMT que estava pegando poeira em cima do guarda-roupa. Vestiu o equipamento rapidamente e correu para o prédio de treinamento antes que todos acordassem. Tinha um andar específico, apenas para os alquimistas de aço treinar e ele passou pelo menos três horas nele sozinho, afiando suas lâminas e sua precisão de ataque.

Não ficou surpreso quando viu Jimin entrar pela porta e começar a treinar do seu lado. Ele sempre fazia isso quando ele ia treinar durante a madrugada. Não gostava que o mais novo ficasse treinando exaustivamente, achava desnecessário, pois ele tinha talento.

— Porque está trabalhando tão duro? — O mais velho perguntou enquanto desenhava os círculos de transmutação nos braços — Já são cinco da manhã e você ainda está aqui suando como um louco — Jungkook ligou o simulador de batalhas e viu dois robôs se aproximando — Ainda não está pensando em ser melhor do que ela está? — Ele sorriu e o mais novo deixou uma risada escapar de seus lábios enquanto cortava o aço de seus inimigos com rapidez.

— Eu nunca vou desistir de ser melhor do que ela.

— A se você soubesse... — Ele gargalhou e o alquimista o olhou parando de treinar.

A alucinação de Jimin desapareceu quando Gain apareceu na porta da sala.  Ela desligou o simulador e olhou seriamente para o outro.

— Vamos sair cedo. Já está pronto? — Quando ela perguntou Jungkook não conseguia parar de pensar no dia anterior, por mais que tentasse vê-la da mesma forma de antes, não conseguia, tinha algo em Gain que lhe incomodava, mas ele não sabia o que era. Não era um incomodo ruim, mas... Incomodava.

— Sim. Preparada para perder? — Guardou suas lâminas na bainha e andou até a mais velha.

— Eu nunca estou preparada para perder, eu sempre venço — Ela sorriu com o canto dos lábios e os dois se encararam por alguns minutos — Hoje nós vamos voar.

 

*** 

 

Kris não se lembrava do que tinha feito. Quando Tao lhe falou, ele teve vontade de se bater. Não acreditava que tivera coragem de apontar a arma para Luhan, em sua sã consciência jamais faria isso sem um bom motivo. O pequeno era inteligente e durante seu primeiro ano de treinamento foi alguém muito especial para sua evolução como pessoa e como soldado. Apesar de ser tão cabeça dura, havia recebido bem muitos ensinamentos do mais novo.

Eles não falaram muito durante a madrugada que se procedeu depois da passagem de Luhan por ali, pelo menos, nenhum deles pensou em denunciá-lo. Estavam tentando processar todas as informações. O chip que estava implantado em seus cérebros estava danificado, ele ainda dava poderes especiais a eles e ainda permitia o acesso deles ao sistema do exército, mas não controlava mais os sentimentos humanos dos três.

Já eram mais quase seis da manhã e New Seul estava tenebrosa por fora, uma tempestade de aproximava, ao contrário da Confederação Sul que tinha previsão para continuar seca pelo resto da semana.

— O Füher acabou de autorizar a nossa entrada no sistema — Yixing sussurrou e dentro da própria mente começou a acessar as informações. Fechou os olhos e ele estava em meio a milhares de letras, pontos, números e locais azulados. Ele se concentrou no que queria e visualizou um ponto vermelho na confederação sul. Ele se movia razoavelmente rápido e tinha um caminho tortuoso, como se quisesse despistar algo. — O exército vermelho está indo para o campo de extermínio de Busan — Ele sussurrou olhando nos olhos de Kris.

— Pedindo permissão para controlar o exército que vai proteger o campo — Kris falou pelo comunicador e esperou a resposta.

— Autorização concebida — Tao falou ao ver os sistemas se interligando nos computadores.

Eles se entreolharam.

Tinham que fazer o possível, para os robôs falharem em sua missão, sem parecer proposital. Luhan liderando aquela missão cairia bem, por isso Yixing respirou fundo e começou a digitar no teclado virtual. 

 


Notas Finais


ETA PORRA
LUHAN
CHANBAEK
YIXING
MEU DEUS
EU TO EM NARNIA TENTANDO DIGERIR TUDO E EU PRECISO DA AJUDA DE VOCÊS AAAAAAA

Até sexta heuhue <3 /solta a bomba e corre


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