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História Black Bird (EM REVISÃO) - Capítulo 50


Escrita por: Sofia_pandinha

Notas do Autor


Ent ne galera ta na hora, esse cap vai ser bem grande ent se preparem

Capítulo 50 - Capítulo 50


                Alguns meses atrás


O ano letivo havia acabado de começar. Yūsaki caminhava para sua sala. Estava no 2 ano e tinha poucos amigos. Muitos de sua sala não eram tão  amigaveis ou sequer sabia o significado de amizade. E isso irritava o moreno.

Adentra a sala já tomando o seu lugar na última  fileira na cadeira no meio da fileira. Era um bom lugar

Espera o sinal tocar para ter sua primeira aula de literatura com o professor novo. O antigo acabou por se demitir por causa de uma certa turma que era composta por verdadeiros demônios. A sua turma.

Finalmente o sinal toca e todos entram na sala seguidos do professor que pedia educadamente para que todos entraram e se assentarem.

Ele era bonitinho. Era alto, mais ou menos da sua altura. Tinha um corpo definido que se mostrava mais ainda por debaixo da sua blusa social listrada.

Logo a aula começa e o que mais o impressionou foi que a aula foi legal. Seus colegas não  encheram tanto o saco do pobre homem como fizeram com o anterior. "Acho que esse ano vou ter aulas descentes".

Alguns dias se passam e Yūsaki não  conseguia tirar de sua cabeça que aquele maldito professor que o olhava o tempo todo. Achou que era marcação mas ele não  o forçava a responder perguntas que não sabia ou pegava no seu pé  por não estar com o livro aberto. Era um olhar mais 'quero te conhecer.' E assim aconteceu.

Um dia teve que substituir a professora de história e por acaso Yūsaki havia ficado na sala por ter que arrumar seus materiais.

-você é o Yūsaki não é? -perguntou se sentando em uma mesa próxima ao garoto.

-sim. Desculpe, deve estar querendo ir para casa..- disse apressando um pouco seus atos.

-não, isso não é problema pra mim. Só  espero que você não tenha que pegar uma van para ir pra casa.- diz se levantando e se aproximando.

-porque diz... isso- havia finalmente terminado porem ao virar-se para o professor ele estava mais próximo  do que imaginava estar. Sentiam a respiração de cada contra o outro.

-por que se tiver, não vai conseguir chegar a tempo.-diz com uma voz mais baixa olhando para cada centímetro do rosto do mais novo.

-não vou?- seu rosto ja se avermelhava pela proximidade e tambem pelos.... pensamentos que rondavam sua cabeça.

-claro que não. Olha a hora- se afastou olhando para seu relogio de pulso - nenhuma van fica até esse horario- levanta o pulso mostrando as horas para o garoto

Yūsaki olha para o relógio  fazendo uma cara de espanto. Chegaria atrasado para o almoço! Passa pelo professor soltando um xingamento que o homem resolveu ignorar.

-não corra demais!- grita o homem para o garoto que para de correr olhando por cima do ombro o responde

-obrigado.

Essa foi a primeira conversa que tiveram e que concerteza não foi a ultima. As vezes se encontravam antes do sinal bater, na hora do lanche se esbarravam e no final das aulas, o garoto ate demorava um pouco mais para sair da sala para dar tempo de uma conversinha.

Não  era nada de mais, porém ajudou ambos a conhecerem mais um sobre o outro. O homem descobriu os problemas sociais do mais novo. Yūsaki sabia que o homem gostava das mesma coisas que ele.

Yūsaki se sentia feliz em conversar com o mais velho. Era legal e atrativo ao mesmo tempo. A unica pessoa que gostou de verdade foi de seu melhor amigo a muito tempo atrás . Porém já fora recusado e agora viviam uma amizade relativamente razoavel. Ficou muito feliz que mesmo depois de ter assumido sua sexualidade e sua paixão seu amigo não mudou em relação a ele.


......


Era a hora do lanche já. Yūsaki andava aleatoriamente pelos corredores e pátios  até  que ouve um psiu. Olha em todas as direções achando apenas seu professor, favorito agora, o chamando do outro lado do pátio.

Cruza o lugar seguindo seu professor pelo corredor que levava até  as salas vazias. Por algum motivo haviam cerca de 4 salas desocupadas, logo alguns alunos a usavam pra fazer o que quiserem

-marco, o que estamos fazendo aqui?- pergunta porém é ignorado pelo mesmo.

-aqui.- abre a porta de uma das salas. A mais afastada delas entrando na mesma. Yūsaki estranhava a situação mas resolveu entrar.

Ao entrar é surpreendido pelo som da porta fechando forte. Olha assustado para trás porém tudo que vê é seu professor o beijando em sua boca.

Ainda surpreso com a ação do outro tenta se afastar porém  os braços do mais velho já  rodeavam sua cintura.

Era estranho perder seu bv assim. Estranho demais. Em umas de suas tentativas falhas finalmente consegue se afastar do outro.

-qual o probema garoto? Nunca beijou alguém ?- pergunta com voz macia fazendo o moreno se arrepiar todo.

-n-não é i-isso.. quer di-dizer, eu nunca beijei alguém mesmo mas por que isso assim, de surpresa...- pergunta tentando olhar nos olhos do homem mas tava difícil, vergonha reinava em seu corpo.

-acredito que se eu pedisse você estranharia e recusaria.- responde tombando a cabeça para a direita.

-fi-ficou mais estranho você fazer assim sem pedir.-responde.

-verdade. Mas fazer o quê se você me encanta cada vez mais que eu te conheço.

Não sabia o que responder a isso. Ficou em silêncio dessa vez olhando para o homem a sua frente que se aproximava novamente iniciando um beijo mais suave que o anterior. Ficaram assim até  o final do intervalo.

Mais dias se passaram e eles continuavam a se encontrar naquela mesma sala para dar continuidade a seu pequeno segredo. Cada dia que passava em que eles faziam isso eles iam evoluindo na relação.

Durante um de seus encontros Yūsaki estava sentado sobre a bancada do professor com marco encaixado entre suas pernas.

Em meio a caricias e beijos o mais novo sente as mãos de marco descerem pelo corpo até chegarem na barra de sua calça. Sua mão esquerda subia novamente porém  por dentro da blusa enquanto a outra abria o botão da calça.

-espe.. espera- Yūsaki consegue fugir de seus beijos.- o que vai fazer? - pergunta tendo o seu pescoço maltratado

-vai descobrir...-diz perto de sua orelha o mordendo no lóbulo. Isso o arrepiou

Yūsaki, que apenas suspirava, solta um gemido manhoso ao sentir seu membro ser agarrado. Nesse momento já segurava com força a camisa do maior, suas pernas tremiam por mais contato e seus olhos estavam fechados.

Marco gostou da reação do mais novo. Era tão  fofa, continuou. Logo não demorou para o garoto se desfazer em sua mão. Eles se olham envergonhado pelo que o outro fez abaixa o olhar. Com a mão já limpa levanta o rosto do menor sorrindo e logo o beijando suave.

Agora seus encontros contavam não  so com beijos e sim com masturbaçoes e as vezes um boquete.


          Alguns dias depois desse


Yūsaki voltava para sua casa normalmente, caminhando. Chega ao local, destranca a porta  ouvindo as vozes de sua mãe e de seu irmão conversando alegremente. Nem pareciam ter ouvido ele entrar

Ao trancar a porta percebe que havia uma terceira voz que ria junto a eles. Podia ser uma amiga de sua mae ou de seu irmão. Porém ouviu mais uma voz. 'Que isso, é festa agora?'

Atravessa um mini corredor da entrada de sua casa dando de cara com a sala. Seu irmão estava de cabeça para baixo segurado por uma ruiva, ambos rindo. Sua mãe conversava com uma mulher que parecia um pouco com a ruiva.

Reconheceu as duas de cara. Elas vinham as vezes na sua casa. Quando chegava tarde as via saindo.

A ruiva solta o menino que cai no sofá, sorrindo ela se aproxima de Yūsaki estendendo a mão

-acho que essa é a primeira vez que nós nos conhecemos.- aperta a mão do garoto o puxando para um abraço. -ou você usa dois perfumes ou estava com alguem...- diz sussurando em seu ouvido.

Imediatamente se afasta da garota pondo a mão  sobre a orelha. Ela ainda sorri com os olhos quase fechando.

-querido, Deana deve estar cançada de brincar com seu irmão e ele tem dever ne mocinho- diz lancando um olhar furioso para o garotinho de 8 anos que sai correndo subindo as escadas- dê a ela um copo d'água.

Yūsaki olha para a mãe, olha pra Deana  suspira se virando para a cozinha. Chegando lá pega o copo o enche entregando para a garota que olhava para o copo como se fosse uma barra de ouro.

-quem foi?- diz antes de começar a beber

-quem foi o quê? - pergunta parando perto da porta.

-quem foi que fez isso ai no pescoço. Quem foi que te deixou com esse cheiro?

-des de quando você conhece meu cheiro?- pergunta já ficando vermelho tapando o pescoço.

- não é preciso saber seu cheiro pra saber que tem dois perfumes em você.

Yūsaki pensa sobre isso- e por que  eu falaria pra você? Te conheci hoje e também  uma coisa tão intima como essa não é de se espalhar por ai.

-verdade. Ok ok você me venceu. Só  uma ultima pergunta. Foi antes, durante ou depois da escola?-levanta as mãos em sinal de rendimento.

-porque minha vida te interessa tanto?

-ai bixa que isso. Só estou querendo fazer amizade mas tá  difícil  heim

-....- pensa sobre a oferta da garota. Sobre ter mais um amigo.-escola.

-sério? Que garota de sorte.- diz colocando o copo sobre a pia.

-não foi uma garota- diz esperando a reação da outra. Esperava que ela fizesse uma cara de nojo ou falasse algo como "ah... tenho que ir" e nunca mais voltar.

-huummm um garoto então, safadinho- diz fazendo aquela cara.

Sem palavras. Estava chocado demais para falar algo. Não esperava isso da garota. Havia julgado ela pela capa e se deu mal.

-bom, daqui a pouco vou ter um encontro com uma pessoa então já  vou, foi um prazer conhecer você oferece um sorriso amigavel antes de simplesmente passar pelo moreno.

-igualmente...-diz rapido antes dela sair da casa. Sorri mais uma vez e sai.

Ela parecia legal agora, não uma ignorante. Talvez fizesse amizade com ela afinal.

Mais dias foram passando e ela passou a ir mais em sua casa firmando mais a amizade dos dois. Descobrira que ela era mais velha que ele porém  ela não contou a idade dela para ele. Ele contou que estava saindo com um cara da escola dele. Sim, eles começaram a ter encontros.


........


Durante um de seus encontros eles estavam caminhando para o carro de marco em silêncio.

-então... você tem mesmo que ir pra sua casa hoje?- pergunta quebrando o silêncio.

Yūsaki que antes estava concentrado em suas mãos que estavam entrelaçadas olha para marco

-para onde quer ir então?- pergunta inocente

-pra minha casa talvez- diz tranquilamente assustando o garoto.

-n-não sei....- estava envergonhado por ter que ir na casa do homem.

-qual o problema? Fala pra sua mãe que irá se atrasar um pouquinho e depois eu te levo lá. -implorava para o mais novo.

Depois de muito pensar (N/A:mentira nem foi um minuto esse safado, doido pra dar o c...) (Yūsaki: cala a boca!) (N/A: ta....) aceitou com a cabeça e foram juntos para o carro de Marco.

Seguiram até a casa do mais velho que logo descobre que era um apartamento. Tudo estava normal. Estacionaram normal, pegaram o elevador normal e chegaram até a porta normal.

Marco destranca a porta dando espaço para Yūsaki entrar e logo o faz. Olhava tudo o que podia bem rápido.

 Viu um apartamento casual. Na sala tinha dois copos em cima da mesa. Em cima do movel que suportava a televisão tinham alguns porta-retratos de algumas pessoas pricipalmente um casal. Mas antes que pudesse ver quem eram seu corpo é rodado dando de frente com Marco que começou a beijar sua boca com certa ferocidade

Estavam se pegando no meio da sala até  que marco pega Yūsaki no colo o levando para o quarto. O deita na cama ficando por cima. Se separam apenas para dar tempo de tirar a blusa de ambos.

Marco coloca sua mão  por dentro da calça do garoto começando a masturba-lo. Depois de ter gozado na mão do homem o vê  lambendo os proprios dedos provocativo.

Yūsaki o segura pelos ombros trocando de lugar. Agora que estava por cima senta no colo do mais velho sentindo o volume pressionar contra sua bunda. Sorri.

Começa a rebolar sentindo o homem avançar sobre seu peitoral nu. Estranhou um som de porta batendo.

-marco a por... - antes que pudesse terminar sua frase ouve a porta do quarto ser escancarada.

-QUE PORRA É ESSA?- uma jovem mulher aparece na porta gritando soltando alguns papeis que estavam de baixo do braço

-droga...- Marco  reclama.

Pera. Quem é ela?

-marco quem é esse moleque? - diz irritada.

-jasmine, calma e só.. ham... você não deveria estar no hospital?

-sai mais cedo. Vai me responder ou não?

-não me disse que tinha namorada- Yūsaki diz com raiva

-namorada não queridinho. Estamos noivos.- ela mostra a aliança no dedo para Yūsaki.

Yūsaki volta para Marco  dando um tapa bem forte na cara.

-por que me bateu?-pergunta gritando.

-por que você acha? Mentiu pra mim. Disse que tava solteiro, disse que não tinha problema a gente ficar. Agora que eu chego na sua casa descubro que esta noivo! -praticamente cospe essas palavras no homem a sua frente. Se levanta da cama pegando sua blusa a vestindo.

-verdade marco? Seu miseravel, como pode me trair com um muleque e ainda por cima na nossa cama. Pensei que te chonhecesse mas no final meu filho vai ter o msm sangue de um cafageste gay.

-ta exagerando. - responde tranquilo como se passasse por aquilo todo dia.

-e você, por que ta aqui ainda? Quantos anos ele tem?-Yūsaki estava sem palavras. Estava atônito.

-16- marco responde vestindo a propria blusa.

- não acha que exagerou dessa vez?-pergunta virada para o noivo.- você achou mesmo que poderia ter um romance mil maravilhas com o Marco?

-eu... ah...- não conseguia pensar direito.

-a quanto tempo estão assim? Um mês ? Dois? Pois saiba que  você não é o unico que ele trouxe pra cama. Ele faz isso com qualquer aluno que ele da aula. Depois de tranzarem ele os dispensa falando que tem que se mudar. Só que normalmente são  garotas, você não me parece uma garota pra.

-ta bom jasmine, o garoto não precisa ficar traumatizado.

-precisa sim. Ele tem que aprender a não roubar o marido dos outros. Também tinha que aprender a ser um homem de verdade. Um rapaz qur se entrega a outros homens é só uma putinha. Sua mãe  não  te ensinou direito? Se é que tem mãe. Ele é estudante de um colégio interno? Tem muito viado nesses colegios.

-jasmine..- Marco  tentava controlar a mulher.

- não vamos colocar o nosso filho num colegio assim. Deus que me livre ter um filho gay. O que vão falar de nós se souberem que o nosso filho gosta de dar o cu.

Nesse momento Marco deu um tapa no rosto da mulher. O tapa foi tão forte que a mulher caiu sobre a parede. Virou-se para marco indignada abrindo a boca pra falar mas..

-CALADA. Não ouse dizer mais uma palavra.- grita com a mulher.- jasmine, não acredito que é dessa forma que pensa. Como pode conviver consigo mesma tendo dito tais palavras?

-Marco, eu...

-eu falei pra calar a boca!- grita mais alto dessa vez. A mulher se cala perante o noivo. Marco se vira para Yūsaki o vendo com a cabeça baixa.

Deixava lágrimas rolarem pelo seu rosto. Com os punhos fechados nem deu conta que estava com os olhos fechados.

Um de seus maiores problemas era que quando brigavam com ele ou falavam mal dele ele aceitava tudo não  se permitindo esquecer nem sequer uma palavra. Lembrava de todas as vezes que lhe chamavam de gay viado, idiota, nojento entre outros xingamentos que o chamavam. Ele nunca revidava. Apenas ficava de cabeça baixa ouvindo tudo que tinham para lhe dizer. Odiava isso nele.

-Yū...- ia falar o nome do rapaz porém sabia que se fizesse isso, jasmine iria procura-lo pra tirar satisfação.-Yū. Pode ir pra casa, sim... desculpa mas não vou poder levar você em casa.- disse doce.

Yūsaki fica parado. Ainda assimilava o que havia acontecido. Depois de tudo isso. Das mentiras, de ter sido enganado, humilhado ele ainda teve a coragem de falar daquele jeito. Falar com aquela voz doce que tanto adorava ouvir.

-Yū.- o chama de novo mas nem precisou repetir seu pedido, o garoto saiu correndo deixando o choro tomar conta dele.

Saiu o mais rápido que pode daquele predio. Na portaria, de frente pra rua, para de correr, não sabia se olhava uma ultima vez para o prédio  onde teve a chance de se tornar um amante ou se simplesmente voltava para o seu caminho.

Eis que veio uma pessoa em sua direção-rapaz, tá tudo bem ? - pergunta assustando o moreno. Ele a olha assustado mostrando o rosto vermelho, os olhos marejados e volta a correr.

Correu como nunca fez antes. Seus pulmões pareciam estar cheios de cacos de vidro o cortando por dentro. Sua barriga doia pela falta de costume. Seu rosto era atingido pelo vento frio e pelas gotas de uma chuva que só  percebeu que caia quando parou em frente ao seu portão.

Ainda lembrava das palavras da mulher. Da indiferença no rosto do homem. Se lembrou dele pedindo para sair.

Levantou o rosto com os olhos fechados, já havia parado de chorar. Sentia as gotas lhe atingirem o rosto e o corpo o encharcando por completo.

De repente sua mente ficou branca. Parou de pensar. Não sabia como estava fazendo isso. Só  sabia que quando deu por si ele estava caido no chão  de joelhos gritando.

O resto desse dia ele não lembrava. Sabia que quando ele abriu os olhos novamente já estava dentro de casa. No seu quarto pra ser mais precisa. Já  estava seco e com outra roupa.

-olha só, o garotinho acordou. Achei que fosse entar em coma por ficar na chuva gritando que nem um louco.

Yūsaki se senta na cama sentindo uma tontura. Coloca sua mão na testa sentindo o suor. Estava suando? Des de quando?

-ei. Vai com calma. Você ficou muito tempo na chuva e agora tá  com febre.

Olha pra pessoa que falava com ele vendo a imagem de uma mulher de vestido longo listrado preto e branco. Deana. A olha confuso porém  sua cabeça doia muito então apenas se jogou na cama de novo.

-porque tá  tão quente?-pergunta limpando o suor da cara.

-falei pra sua mãe  que se vc tomar o remedio, comer bem, e suar bastante sua gripe passava. Por isso das três  cobertas.

-ah...-fecha os olhos novamente esperando morrer e so voltar quando mil anos tiverem passado.

- não  vai me contar por que tava na chuva ?

Sem resposta. Não  que já  estivesse durmindo, estava bem acordado, apenas não queria responder a ela. Não  queria lembrar do que lhe aconteceu no dia anterior. Na verdade não queria falar para ninguém. Queria poder esquecer tudo o que aconteceu des do primeiro dia que encontrou com Marco, queria esquecer o sentimento que teve. Esquecer o amor que sentiu e ainda sentia.

-beleza. Não é da minha conta. Sua mãe disse pra eu dar esse coiso pra você qando acordasse.- ela entrega para o rapaz uma pilula e um copo d'água- é pra cabeça.

Yūsaki o toma. Voltando a tentar durmir.

-sabe, guardar tudo dentro de si faz mal. Apaga a sua luz natural, te torna numa pessoa chata. Você não é chato. Você brilha ao seu próprio  jeito e isso o torna mais belo.... quando quiser falar sobre, liga pa nois.- disse doce sorrindo as vezes falando errado de proposito.- nois vem te ver....- termina um pouco mais suave.

Yūsaki pensa sobre o que ela disse. Quando se levanta para pelo menos agradecer a ruiva já havia saido do local. Pensa novamente sobre o que ela disse, remoendo suas palavras ate adormecer.


..........


Fazia uma semana que já  não  ia a escola. Não  tinha coragem o suficiente para ir. Tinha medo de olhar para seu professor, tinha medo da mulher dele aparecer lá. Já recebeu um buquê de flores com um cartão de desculpas.

As vezes deana o visitava. Ela tem estado mais ocupada pois estava cuidando de um estabelecimento. Em outras palavras, ela havia aberto uma loja. E era bem longe  portanto teve que se mudar para perto.

Yūsaki escutava musica quando a garota apareceu no seu quarto do nada.

-você não sabe o que me aconteceu!- disse fechando a porta encostando na mesma

-claro que eu não sei, eu fiquei aqui o tempo todo.

-encontrei com uma pessoa do meu passado... obscuro- diz fazendo suspense em sua última  fala.

-passado obscuro? Tem certeza que não é presente obscuro?

-ow, respeita.- o olha com furia.- enfim. Quer saber ou não da historia?

-manda- ela se senta na cama ficando de frente para o rapaz e começou a contar uma historia de seu passado adolescente em que ela ia para festas e sempre ficava com alguem diferente toda noite.

-e eu vi ele hoje no cafe. Acho que ele não  me reconheceu por que eu tava com uma roupa direfente e cabelo curto, sabe naquela época  meu cabelo batia na minha bunda.

-por que cortou então?

-as vezes coisas que fazemos no passado nos muda sabe, e tem um fato que me mudou, me fez enxergar o mundo como ele é e como ele pode ser. Por isso eu cortei.

-quis recomeçar....- ao ouvir as palavras da mais velha lembrou-se do que lhe aconteceu mais uma vez. Talvez essa fosse a resposta. Parar de evitar, parar de empurrar isso para o fundo do seu ser, aceitar o que lhe aconteceu e dar um fim a aquilo que sentia. Queria mudar. Queria recomeçar.

-bem é isso. Eu já  tenho que voltar porque já tá muito tarde e você pode estar muito cansado e eu não quero incomodar. Adeus yuyu. Foi bom te ver.

-Deana, espere.- a mulher para o movimento de levantar-.... tem ... tem uma coisa que eu não te contei... sobre aquele meu caso...

Deana volta a se sentar na cama silêncio prestando atenção às palavras do seu amigo.

Yūsaki contou a historia do início  ao fim, detalhada e com observações. Ao final desabava em lagrimas sendo consolado pela ruiva.

-agora eu sei porque você tava na rua gritando. Seu louco me avisava que eu castrava aqueles dois. Claro que depois da criança tiver nascido.

-.....

-mas não foi por isso que você me contou a historia não foi- nega com a cabeça- você quer por um fim nela.- confirma- posso te ajudar. Quer trabalhar comigo por um tempo até  decidirmos o que fazer com você ?

.

.

.

.

-Sim......


Notas Finais


Finalmente essa parte da historia esta esclarecida e vcs sabem do passado obscuro de Yūsaki.
Tadinho desse bb ele precisa de amor e carinho.
Bjs obrigado por lerem e desculpa qualquer erro


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