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História Black Clover: A Maldição de Asta - Magia vs ciência


Escrita por: Potion_Corvus

Capítulo 26 - Magia vs ciência


Magna é o primeiro a avançar criando grandes fireballs ao seu lado e junto com arco de fogo as lançado com tudo na máquina que inicialmente mal acaba arranhando. Ficando mais e mais irritado por não conseguir destruir uma simples coisa cria dois bambolês de fogo nos quais giram à velocidade absurda os torando em serras que começam a fazer um tornado de faíscas enquanto perfuram o metal devagar.

O homem no qual a controlava tenta ir para cima dele, mas Gauch chega dando um soco de direita o fazendo cair no chão, antes de levantar recebe mais e mais chutes, ao se levantar um pouco a única coisa que vê é a expressão de fervor e raiva de quem o ataca.

— Eu consegui o queria. — Fala baixinho ao segurar um item de comunicação mágica em seu bolso.

Finral no qual está aproveitando a distração gerada está teleportando todas as crianças para dentro do bar, dando cada vez mais de sua mana.

Asta está utilizando suas adagas para avançar no garoto no qual apenas cria de forma desorganizada estacas de gelo em sua frente, enquanto grita:

— Saia! Irmão! Socorro! Saem daqui!

Olhando de escanteio acaba vendo seu irmão coberto de sangue e ficando roxo de tanto ser espancado, isso acaba o fazendo perder o controle e criar várias estacas de gelo em sua volta, Nashi escapa por pouco tendo apenas alguns ferimentos leves.

— Por que está nos atacando? Não fizemos nada de errado! Não estamos machucando ninguém. — Questiona encolhido no canto se protegendo com mais estacas a sua volta.

— Em que mundo controlar as pessoas, machucá las e as separarem de suas famílias não é errado? — Grita furioso com as palavras que acabará de ouvir e se prepara para dar o golpe final.

No entanto vendo o garoto encolhido, chorando e os olhos inocentes que tinha quando era criança, acaba se vendo nele, mas a raiva que o consumia o fez apenas fazer uma perfuração na qual não causaria muita dor e o faria morrer lentamente.

— Nossos irmãos não são bons. — Se afasta proferindo essas palavras.

— Vai para o inferno! — Grita Gauch dando um chute nas bolas do homem que chora de dor. 

Quando ia dar o golpe final uma gosma envolve seus pés o fazendo cair de boca no chão, olhando para o lado vê uma jovem vestida com roupas escuras por baixo de um jaleco, óculos redondo e cabelo bagunçado.

— Vejo que está fazendo um ótimo trabalho, mas parece que aqui está infestado com baratas. — Analiza ao redor dela. 

— Por favor me ajude! Eu faço qualquer coisa — Implora o homem puxando o jaleco dela. 

— Tudo bem, então seja meu rato de laboratório. — Profere tirando uma agulha e a injetando.

O corpo dele começa a aumentar de tamanho de forma desigual, seus membros perdem a forma até se tornarem uma espécie de geleia feita de gordura, suas expressões faciais somem e no fim se torna uma gosma de pele com quase cinco metros de altura e três de largura.

— Ataque. — Ordena a cientista, fazendo a criatura lanças Gauch para longe com algo parecido com um tapa.

Asta chega tentando cortá lo com suas adagas, mas elas apenas começam a ser engolidas para dentro do corpo dele. Magna tenta cortá lo com suas serras circulares de fogo, porém mal causam cortes. Finral continua a teleporta as crianças.

Sem resultado tentam atacar a cientista, mas seu monstro sempre os ataca impedindo de se aproximarem, sem opção Mao invoca suas espadas, mas mesmos elas acabam não causando o menor efeito.

Em contrapartida quando ele reage aos ataques todos nos quais o atacavam acabaram sofrendo bastante.

***********

Ponto de vista do menino de cachecol:

Ele está errado meu irmão é uma pessoa boa, eu ainda me lembro de quando éramos pequenos e ficávamos brincando com as outras crianças, às vezes quando uns garotos mais velhos vinham me machucar ele sempre aparecia para me salvar.

— Irmão o que você quer ser no futuro? — Perguntei em uma das vezes em que fui socorrido por ele.

— Não sei direito, talvez um grande cavaleiro como aqueles que ouvimos nas histórias, mas com certeza não me tornarei igual as pessoas que lhe machucam. — Respondeu passando a mão na minha cabeça.

— Nunca mais volte aqui seu filho ingrato! — Papai gritou isso para ele anos mais tarde.

Na mesma noite eu o vi fugindo pela janela, quando tentei puxá lo de volta me alertou que não poderia ficar mais aqui e junto comigo, porém como a criança apegada a ele que era decidiu segui lo em vez de ficar no conforto.

Passamos meses comendo apenas os que encontrávamos nos lixos, até que uma vez após ele sair ele voltou com uma bolsa de dinheiro na qual o usamos para ter um banquete.

Com o passar dos anos o sorriso gentil que tinha sempre que olhava para ele, se tornava aos poucos a de um ganancioso e às vezes o mesmo daqueles no passado me maltratavam.

Uma vez na qual voltou de um serviço irritado para a casa na qual compramos com o dinheiro de seus serviços, no susto ao vê lo daquele jeito deixei cair uma xícara que acabou quebrando. Aquilo não deveria valer metade de uma moeda de cobre, porém antes de eu me desculpar veio até mim e começou me bater até minhas bochechas incharem.

Apesar da dor não reagi e assim momentos como esse começaram a se repetir cada vez mais e com mais violência.

Aquele homem está certo, meu irmão não tem mais o sorriso amigável que tinha quando éramos novos, ele é um homem mau. Pelo menos eu tenho que nos momentos finais compensar minha covardia do passado e impedi lo de se tornar algo pior do que não queria.

Me sinto fraco, não vou conseguir impedir. Não, eu devo isso a ele, irmão me deixe ao menos retribuir o favor te acompanhando para o outro lado com o mesmo sorriso tranquilizador que tinha.

Consigo me levantar com o apoio de pequenas pilastras de gelo, mancando começo a caminhar até ele. 

— Desculpe irmão, acho que cheguei um pouco atrasado. — Me desculpo passando a mão em uma parte da gosma que se tornou. — Vamos para casa. — Apoio minha cabeça sentindo a pele estranha dele.

Fechando os olhos sinto apenas frio enquanto devagarmente vou perdendo minha sensação de sentir as coisas, acho que estou caindo, perdi completamente minhas forças.

Não sinto mais meu corpo e minha mente está esvaz…

*********

O corpo do monstro começa a congelar inteiramente, para se defender tenta atacá lo, porém sua mão desacelera um pouco antes e aparentemente começa a acariciar a corpo do pequeno, enquanto ambos são congelados.

Nos momentos finais foi possível ver uma fenda no topo se abrindo como se fosse um sorriso.

Os três que atacavam não perdem a oportunidade e aproveitando a surpresa da garota com a situação fazem ferimentos nela, antes dela conseguir escapar correndo para um canto da gruta e chamando por ajuda por um utensílio mágico que estava no bolso.

— Licht! — Chama ela.

Todos ficam surpresos pelo nome chamado, os fazendo temer ao pensar que poderia ser o mesmo que atacou a capital. Antes de poderem pensar direito sobre isso, uma esfera de luz surge e começa a lançar para todos os lados feixes de luz letais.

— Se prote-! — Antes de Asta terminar a frase enquanto coloca sua espada em frente ao seu rosto um raio de luz surge em sua frente.

Magna tenta criar um escudo de fogo para se proteger mas antes de terminar a magia chegará nele.

Gauch não consegue nem reagir perante a morte certa.

Finral empurra a última criança para dentro do portal e coloca seus braços para proteger seus olhos, mas mesmo assim sua visão fica completamente branca.

Nas partes onde a gruta foi atingida rachaduras se formam com a força da magia fazendo parte dela desmoronar.      

 


Notas Finais


Proximo cap. em 22/3/2020.
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