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História Black Clover: Ascensão dos Demônios - Reencontro


Escrita por: Potion_Corvus

Capítulo 2 - Reencontro


— Distribua tudo de acordo com as áreas marcadas no mapa. — Pede o benfeitor sem nome ao colocar um último saco de tesouros em uma carroça.

— Pode deixar. — Bate no peito alegre uma mulher coberta por um manto azul. — Inclusive tenho algo para você. — Retira do bolso um mapa. — A algumas horas atrás emergiu uma nova dungeon na parte leste do reino, ainda está sendo discutido qual esquadrão será mandando então aproveite essa chance. — Entrega.

— Tudo bem me dar isso? — Questiona guardando. 

— Minha capitã confia no julgamento de seu capitão, então confiarei em seus subordinados. — Sobe no cavalo. — Além que atualmente parece que a qualquer momento matará o outro para conseguir a influência deixada pelo seu capitão. — Um tom sombrio sobrepõe o anterior.

Algum tempo depois:

— Quero o chá de rosas. — Pede em um bar algumas vilas de distância onde estava.

— Me acompanhe senhor. — Ordena o barman revelando um caminho atrás da ilusão de um balcão de bebidas falso.

Ao atravessar se depara com um salão de pedras negras com outro balcão de bebidas e um segundo andar com quartos, a iluminação se dá por velas de fogo colorido e a mesas espalhadas por todo o primeiro andar, entre elas a que mais chama atenção é uma de canto na qual contém uma mulher loira com um vestido no qual cobre as partes íntimas e está cercada por homens sem camisa bonitos.

— Preciso de um favor. — Pede retirando o capuz de seu manto revelando um óculos quebrado, cabelo negro jogado para trás e uma barba mal feita.

— As coisas mudaram. — Diz servindo uma taça de vinho.

— Isso é mais que o suficiente. — Joga um pequeno saco com pedras preciosas. 

— Entãos os boatos eram verdadeiros. — Recebe um olhar ameaçador.

— Onde está nosso amigo? — Pergunta ao olhar os arredores.

— Irmã! — Do segunda andar um homem loiro de cabelo bagunçado, apenas com um roupão e virando uma garrafa de whisky abraçado a uma acompanhante no qual acaricia seu mamilo. — Por que não me avisou que tínhamos visita? — Continua a gritar descendo as escadas descalço e cambaleando.

— Saímos em uma hora e preciso dele sóbrio. — Sai.

— Então para onde devemos ir? Ou será que quer usar minha magia para matar alguém? Sabe ela anda funcionando muito bem recentemente para isso. — Questiona pálido e bebendo alguns goles de whisky guardada em **** (Se alguém souber o nome do negócio que se guarda isso, por favor me fala que eu não to lembrando!). No qual está em um bolso interno de seu manto roxo escuro como da outra contratada.

— Se estivesse 100% não iria conseguir usar sua magia. — Avisa ao receber novamente um olhar ameaçador. 

— Entendo. O mais próximo daqui. — Aponta e deixa uma marca queimada no mapa.

— Está com sorte velho amigo ou devo chamar de irmão? — (Engoli seco.) Ao ver fogo nos olhos. — Posso abrir a dez minutos de caminhada. — O faz.

A construção está emendada a diversas raízes nas quais parecem consumir a construção de aparência simples e cinza.

Adentrando mais percebessem que está virada e em teoria onde deveria ser um corredor acaba se tornando a queda para a morte.

— Entre 40 e 60 metros. — Conclui ao jogar uma fireball.

— Vamos. — Vanessa puxa seis fios eternos de seu grimório no qual os entrelaça e o usa como corda.

— O que acham que significa? — Questiona Finrall reparando nas pinturas das paredes nas quais  ̶M̶a̶g̶n̶a̶ ilumina.

— Uma luta entre irmãos? — Aponta a bruxa para uma pintura abaixo deles com dois esboços de pessoas idênticas com formas ovais atrás de ambos.

— Espera. Achei algo interessante. — Pede   ̶S̶w̶i̶n̶g̶ ao bater o braço em duas pedras, uma verde e outra amarela encontradas na pintura de um pássaro com as asas abertas. — O que? — Mais abaixo encontra uma terceira de cor negra no centro de uma sombra humanoide dentro da figura, porém ao tocá la vê rápidas imagens em sua mente, fogo em sua volta, ele segurando a mão de alguém, o sorriso de um senhor, fogo para todo lugar que olhe e no fim um vulto surgindo em meio a luz. 

— Se apresse, será ruim se encontramos com um cavaleiro mágico. — Lembra Vanessa descendo mais a corda.

— Ah, sim. — Volta de sua confusão mental.

— Para! Me lance para o outro lado tem mais do outro lado. — Fala Finral reparando em diversas pequenas pedras no centro das imagens ovais na qual havia sido reparado antes.

“O que a bebida não faz com uma pessoa.” — Pensam em sincronia.

Com  ̶M̶a̶g̶n̶a̶  impulsionando com suas chamas a corda para balançar chegam ao outro lado. 

Em seu caso a cada uma que pegava uma imagem vinha em sua mente: a grade de uma cela, marcas de dia na parede, a lembrança do sorriso de uma garota na qual mal lembrava, asas de morcego, alguém se distanciando, neve e sangue derramado em seu olhos.

Consequentemente a cada imagem dava um gole.

No centro de ambas as pessoas desenhadas encontra uma pedra maior que as anteriores que ao tocar sente a sensação de poder.

— Cuidado! —  ̶S̶w̶i̶n̶g̶  grita criando uma parede de chamas na qual é acertada por uma lança de água que se mantém tentando quebrá la e quebrar o transe de Finrall.

— São as Aguia de Prata! — Declara Vanessa amplificando sua visão com magia.

— Atrás! — Avisa Finrall criando um porta, porém o mesmo falha ao sair só faíscas. — Merda. 

Antes que qualquer feitiço fosse criado a corda é cortada os fazendo cair em uma queda livre.

Vanessa cria uma rede na qual envolve todos e  ̶M̶a̶g̶n̶a̶ invocar chamas de seu grimório que não queimam, mas funcionam como propulsores que diminui a velocidade da queda aos poucos.

Chegam ao chão com apenas algumas torções nas quais ajeitam e roxos na pele.

— Por que não nos teleportou? — Questiona  ̶M̶a̶g̶n̶a̶  batendo sua mão direita na qual é de um tom avermelhado e teve alguns ossos quebrados. 

— Ela não funcionou, acho que tem uma proteção parecida com a da capital. — Informa se levantando. — Espera, sua mão. Quando? — Fica perplexo ao reparar que apesar de ter diversos ossos quebrados estão se ajudando e curando-se.

A habilidade de cura é algo que todo mago com magia prejudiciais ao próprio corpo tem, porém funciona apenas com sua própria magia e é lenta.

— Tem estado assim desde ao fracasso da última missão. — Diz brevemente.

— Estou os interrompendo? — Pergunta o capitão dos Águia de Prata junto aos seus irmãos.

— Direita. — Tece um chicote.

— Esquerda. — Finrall puxa adagas e entra em posição de ataque.

— Principal. —   ̶S̶w̶i̶n̶g̶  incendeia mãos e pés e cria diversas lâminas bumerangues atrás dele.

A bruxa avança circulando fios na perna da adversária na qual cai de boca ao lançar lâminas de água que são rebatidas pelo chicote, prende as mãos do mesmo jeito e começa a sufocá la com o chicote enquanto ela se debate lançando lâminas de água que acertam seus irmãos e são presas na teia que Vanessa cria para se proteger.

Apesar de bêbado desvia do ataque do inimigo que constitui de lançar flechas de água, no qual devia com pouco margem por causa dos efeitos da bebida, continuando avançar faz um corte na bochecha, depois corta a mesa tosca de cabelo, enfiar uma na perna o fazendo ajoelhar e depois a retira a prendendo nas cotas, enquanto com a outra causa pequenos perfurações e quebra as fracas flechas de água.

Envolvido em chamas aumenta sua velocidade o fazendo praticamente flutuar no chão, agarra uma das lanças de água e com auxílio de outra chama a faz inverter sua trajetória a fazendo ir contra o conjurador não anula a magia um pouco antes de acertá lo, mas acaba recebendo uma de fogo na qual havia sido fundida com a dele.

As lâminas de prata que conjura tem em maior parte acertada ocasionando ferimentos superficiais que são curados imediatamente, em contrapartida as lâminas que desvia retornar acertando suas costas e queimando parte de seu cabelo.

— Essa regeneração não é normal, talvez tenha sucumbido aos demônios como seu amigo. — Provoca criando diversas lanças.

— Cala! — Cria uma armadura de chamas. — A! — Atravessa sem muita dificuldade. — Boca! — Impulsionando a perna direita com chamas ainda mais na rotação chuta as o membro fálico do oponente no qual abre e morde a língua após receber uma fireball no queixo.

Se afastando do oponente percebe a situação de seus irmãos.

— Deveriam ter aproveitado essa oportunidade para fugir. — Fala ao andar com dificuldade para frente e cospe um pouco de sangue. — Venham Soldados de Prata!* — Cria uma coroa de prata na qual coloca sobre a cabeça, soldados de armadura com lanças, espadas e arco e flechas são criados com as armas apontadas a cabeça dos oponentes.

Ao fazer diversos riscos com a mão no ar uma fina lâmina de prata é criado ocasionados diversos cortes com cms de profundidade os fazendo recuar enquanto mais soldados são invocados.

— Adeus demônios. — Profere ao dar o sinal de atacar.

Os soldados com espada avançam os ocupando, em seguida os lanceiros os perfurando de longe e entãos as flechas caem sobre eles os impedidos de se protegerem de tudo.

Em pouco tempo o rumo da batalha se mudou e sangue começa a ser espalhado por todo o chão, é uma batalha unilateral.

— Chega. — Com uma voz suave uma mulher baixa chega com um manto negro na qual a cobre e ao proferir os soldados derretem junto com a coroa.

“Quem é você?” — Nozzle tenta perguntar, mas a palavras não saem, na verdade seu corpo não se mexe.

— Surpreso? — Seus olhos assustados respondem. — Não se preocupem apesar de não ter um lado certo sou mais aliado de vocês do que deles. — Diz para o grupo que perdia. — Vejamos você ousou atacar minha criança e agora os amigos dele. Sua punição… — O cabelo dele cae e seus olhos se enchem de desespero. — Não, ainda não é o suficiente. — Com uma palma uma laminas de ar surgem cortando em pedaços a mão direita dele.

Ainda paralisado não grita, mas seus olhos começam a girar e lágrimas a descer sem parar, seus irmãos vomitam.

— Eu deveria matá los, mas deixarei a decisão se viverão com outra pessoa. — Estalar os dedos.

Lança magia de luz que corta para dois dedos de cada mão dos subordinados de Nozel enfurecendo sua face, porém não consegue quebrar o feitiço.

— Guarde seus esforços, irá precisar deles mais tarde. — O encarou com um sorrisinho. — Me acompanhem. — Pede ao restante nos quais tem suas feridas curadas ao estalar os dedos.

— Pode nos dizer quem é você? — Questiona  ̶M̶a̶g̶n̶a̶  enquanto a seguem.

— Não. 

Vanessa se afasta do grupo ao parar para encarar uma pintura na qual tinha a silhueta de uma moça com uma coroa de princesa e brinca com uma marionete na qual contém uma pedra roxo em seu centro.

Como seus companheiros ao tocá la vê diversas imagens consecutivas: uma pequena janela, um gato negro, céu estrelado, árvore em chamas, teia de aranha e sangue em suas mãos enquanto segura alguém. 

Quando acaba apenas guarda a pedra e aperta o passo para os acompanhar.

Ao decorrer do caminho se deparam com outras pinturas: dois espadachins batalhando com um envolto de escuridão e outro luz, um rei sem coração, uma pessoa com duas cabeças e um gigante com diversos braços.

— Chegamos. — Em uma sala escura sustentada por diversos pilares tem ao centro dela uma esfera branca flutuando. — Assim que a esfera sumir teleportar imediatamente para fora. 

— Mas - — Finral tenta interrompê la, porém com uma palma a esfera some, a construção começa a desabar e consegue criar um portal que os teleporta para fora da dungeon na qual qual desaba perante seus olhos. 



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