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História Black Demigod - Treta


Escrita por: HyeJi

Notas do Autor


Não consegui pensar em nome mais perfeito pra esse cap e sem duvidas a treta vai ser meio foda e vai continuar foda até o proximo cap e espero que gostem e que não tenham se confundido muito!

Capítulo 16 - Treta


 

O seu segredo será revelado e será sua responsabilidade manter-lo a salvo.

Eu acordei suando e com o meu antebraço esquerdo ardendo. A voz que atormentava o meu sono durante uns dez dias era fria e quente ao mesmo tempo com um uma mistura de delicadeza feminina e um rojão enfurecido de um homem bravo, o que tornava impossível de distinguir de quem era a voz.

Decidi tirar os pensamentos da minha cabeça e tomei um longo banho. Quando sai o dormitório já estava vazio, o que era estranho pra um sábado, então fui andando sozinha até o salão principal pra tomar café sozinha, mas eu percebi que tinha algo estranho. Era normal todos me olharem e ficarem murmurando por minhas costas, mas hoje estavam ainda mais estranho eles cochichavam mais que o normal e alguns me olhavam assustados enquanto outros riam.  Eu começava a me irritar, mas engoli seco e me senti no meu lugar de sempre.

- O que foi?! – Eu perguntei ríspida pros meus amigos que também me olhavam estranho.

- Carrie. – Draco me olhava com cuidado. – Já leu o jornal de hoje?

- Não. – Eu respondi desconfiada.

- Você deveria dar uma olhada. – Ele diz me entregando a edição de hoje do Profeta Diário.

Na primeira pagina tinha a foto que eu e os outros campeões tínhamos tirado, mas já nas paginas seguintes foram focadas totalmente em Harry e em mim. Nas primeiras paginas era um artigo ridicularizando o garoto da Grifinória, já nas outras de trás era um artigo com uma enorme foto minha.

Carina Dorea Black. Uma jovem bruxa de 16 anos impetuosa e corajosa da longa linhagem dos bruxos Black, filha de Lyra Black, mais conhecida como a covarde dos Black que fugiu para o exterior durante a guerra bruxa.

Todos nos sabemos que Lyra Black é conhecida também por sua beleza incomparável, mas não sabíamos que ela seria tão bela a ponto de conquistar um deus. Sim isso mesmo, um Deus. De acordo com as minhas fontes Lyra se envolveu com o deus do submundo e teve um breve relacionamento que gerou a sua filha, Carina. Uma garota de beleza idêntica a da mãe, mas com o temperamento completamente diferente. A menina é forte e decidida e de acordo com relatos uma líder de pulso forte.

- O que?! – Eu li com mais atenção.

E você deve se perguntar o porquê de ela ingressar tão tarde em Hogwarts.

Descobrimos com nossos informantes Carina é conselheira do Chalé 13 do acampamento de verão onde abriga os filhos dos deuses com trouxas, onde a mesma vive desde os 4 aninhos de idade depois do falecimento de sua mãe. Ela já liderou diversos exércitos para batalhas eletrizantes, onde fez feitos históricos e foi conhecida por vários nomes de batalhas.

A nossa brilhante aluna também esconde um segredo. Ela já saiu do “Acampamento Meio-Sangue” em Long Island, New York para ir ao rival romano “Acampamento de Júpiter” em Berkeley Hill, Califórnia onde passou anos no mesmo. Já passou por diversas patentes diferentes, como Probatio, Embaixadora de Plutão, Legionária, Centuriã e até mesmo Pretora.  O cargo de Pretor é semelhante ao de Ministro da Magia e muito importante para os romanos. Nosso informante diz que Carina Black foi conhecida e consagrada como uma das melhores que já assumiu o posto e só deixou o cargo para dar o lugar a uma amiga e assumir um dos postos como Cônsul, que é a autoridade máxima de Nova Roma, um cargo que só pode ser conquistados por aqueles Pretores que forem eleitos por escudos. Sua fama aumentou ainda mais depois que liderou um dos exércitos para matar um malvado titã no Monte São Francisco, na Califórnia.   

Bom, todos nós sabemos que os Black tinha descendências Romanas e de outros lugares mais distantes, mas não acho que suas linhagens puras seriam com sangue de deuses, o que torna nossa querida aluna da Sonserina mais apta para vencer o Torneio Tribruxo.

- Merda! – Eu me levantei enfurecida largando o jornal no chão. – Aquela Vadia!

- Hey Carrie! – Draco disse tentando me acalmar. – Ta tudo bem, não é nada de mais.

- Nada de mais! – Eu estava surtando e meu braço queimava ainda mais. – Ela revelou um segredo que pode me matar!

- Não exagere! – Ele disse pra mim enquanto os outros nos olhava.

- Não exagerar! Isso é a traição do século por ambas as partes! – Disse Aidan furioso se aproximando. – Por que não me disse?!

- Não pude. – Eu respondi.

- COMO ASSIM VOCÊ NÃO PODIA ME CONTAR?! – Ele estava vermelho de raiva. – Não pode me contar que traia sua linhagem enquanto eu te procurei por SETE ANOS!

- Foram ordens diretas. – Eu disse firme. – Foi uma missão de longa data.

- Missão de longa data?! – Ele cuspiu as palavras. – Deixou que todos pensassem que estava morta!

- E QUE DIFERENÇA IRIA FAZER AIDAN?! – Eu deixei a raiva. – NINGUÉM NEM SEQUER SE IMPORTOU SE EU ESTAVA VIVA OU NÃO! SÓ ME NOTARAM QUANDO EU CHEGUEI COM UM EXERCITO!

- EU ME IMPORTEI! – Ele disse me fazendo ficar muda. – Eu e os Stoll ficamos por anos procurando por você e quando te achamos você disse que preferia ficar no Mundo Inferior. – Ele me olhava com raiva. – Foi poucas vezes pro acampamento, pra brincar de ser Pretora em no acampamento rival.

- Hades me fez tomar essa responsabilidade! – Eu m defendi. – Ele me mandou fazer e eu fiz.

- E custava dizer?! – Ele parecia muito, muito puto. – MERDA! – Ele passou as mãos nos cabelos loiros. – Temos que resolver isso. Sabe como os romanos são com sigilo, se deixarmos isso vazar você vai ser...

- Vou resolver. – Eu disse a ele firme do jeito pretora. – E PRO SEMIDEUS QUE ME REVELOU! – Já tínhamos chamado a atenção de todos e agora eles nos olhavam assustados. – VOCÊ VAI SER JULGADO PELA LEI DOS DEUSES!

Eu me virei e sai comecei a sair do salão principal abrindo caminho pelas multidões que se aglomeravam. Eu estava furiosa e por onde eu andava as pedras ficavam enegrecidas. Com um aceno da varinha transformei o meu uniforme na roupa que usava no acampamento romano. Eu estufei o meu peito cheio de medalhas que eu havia conquistado durante os anos. Senti uma brisa bater contra a capa roxa com fundo preto e pesar da armadura de ouro imperial. Olhei de esguelha para Ayd que olhava com uma expressão dura para a porta da sala do diretor. Eu olhei para a minha tatuagem com as letras SPQR, o símbulo de meu pai e os sete riscos que representavam os anos de servidão ao senado. http://www.polyvore.com/cgi/set?id=143711590&.locale=pt-br

A porta se abriu e eu caminhei decidida até o diretor que estava com a professora Minerva e o professor Snape de cada lado. Dumbledore me olhava curioso, a professora Minerva com espanto e Snape com sua habitual cara de desdém.

- Bom dia senhorita Black. – Ele me saudou ainda nos analisando. – Senhor Teller, a que devo a honra de suas visitas?

- Viemos questionar o artigo que saiu essa manha no Profeta Diário. – Ayd disse sério e estendeu o jornal pro diretor.

- Não venho falar com o senhor como aluna e sim como Cônsul do acampamento de Júpiter. – Eu tinha suportar todo o peso da responsabilidade nos meus ombros. – A repórter Rita Skeeter escreveu muito mais do que podia.

- Ah sim, é claro. – Ele diz olhando ainda mais curioso. – Creio que ela extrapolou um pouco os limites revelando o seu parentesco.

- A baboseira que estava escrita no Profeta era real? – Snape diz cético.

- Com toda certeza professor. – Diz Ayd ainda serio.

- Rita Skeeter não só extrapolou um pouco os limites e sim quebrou as leis do Senado de Nova Roma. – Eu digo. – Leis antigas que quando quebradas trazem grandes e severas conseqüências.

- Não vejo o que um simples artigo de jornal pode gerar punições... “Severas”. – Diz Snape com desdém.

- O que importa não é o artigo em si e sim o que está escrito nele. – Eu rebati. – Ela revelou aonde ficam nossas bases de operação o que nos deixa em risco.

- Rita Skeeter, não só mandou um sinal luminoso de “Nos Matem”, mas também revelou a existência dos dois acampamentos. – Ayd não me olhava e ainda tinha uma expressão dura no rosto. – Ela simplesmente destruiu séculos de trabalho no qual os deuses e mais sete anos de serviço que a senhorita Black tiveram para manter os acampamentos separados e em segurança em um “simples artigo”.

- E por que vocês dois se acham nas posições de... – Snape começou.

- Eu não acho que tenho a posição professor. - Eu o corto ríspida. – Eu tenho a posição. – Provavelmente o jeito duro e autoritário de falar chama a atenção de todos da sala pra mim e eu encaro o professor de poções com todo o orgulho que havia ganhado em meus anos servindo a Legião. – Sou filha de Hades, legado de Balona, Embaixadora de Plutão. Fui Centuriã da Quarta Coorte a mando de Plutão, nomeada Pretora sobe os escudos e depois de sete anos servindo a Nova Roma me tornei Cônsul de semideuses. – Eu disse. – Também vale lembrar que sou a conselheira do chalé de Hades no acampamento meio sangue conselheira de guerra e entre os semideuses mais antigos ainda vivo com 12 anos de acampamento. – Eu digo.

- Bom, isso é... Impressionante. – Disse a professora McGonagall depois de um breve silencio. – E o senhor, senhor Teller?

- Filho de Ares, conselheiro do chalé 5, comandante de guerra sempre na linha de frente. – Ele responde depois de me olhar. – Membro de SANCROW, mais conhecido como Sons Of Anarchy, da Califórnia e com dois anos de servidão à Nova Roma.  – Ele puxa grosseiramente a manga de sua blusa revelando o símbolo de Marte e dois ricos abaixo do SPQR. – Nosso trabalho é manter os dois acampamentos afastados uns dos outros para que o pior não aconteça.

- E o que seria esse pior? – Dumbledore finalmente se pronunciou cauteloso.  

- Guerra. – Ayd responde. – Gregos e romanos se odeiam naturalmente, se os povos descobrirem um sobre o outro haverá a 3° guerra mundial. – Ele estava ainda mais sério. – Imagine professor. Mais de 1000 jovens armados e muito bem treinados guerreando entre si por terem culturas divergentes.

- Não creio que seria algo bom. – O diretor concordou.

- Se um daqueles exemplares caírem em mãos erradas teremos problemas graves. – Eu entro no jogo de convencimento de Aidan. – Nós seriamos executados perante as leis romanas por traição e é valido lembrar que as outras guerras também foram causadas por semideuses com “culturas divergentes”.  

- E o que vocês sugerem que façamos? – Disse a professora Minerva começando a entender.

- Sugiro que erradiquem esta edição do Profeta e contornem a noticia fazendo com que a senhorita Skeeter parece maluca ou qualquer outra coisa que venham a calhar. – Eu digo. – E em principal a mantenham na linha.

- Ou?... – Snape franze os lábios com puro desgosto.

- Ou nós a manteremos na linha de um jeito... – Vejo Ayd reprimir um sorriso. – Não muito convencional para ela.

- Pra mim esta de bom tamanho. – Disse Dumbledore. – Sempre achei que a senhorita Skeeter falava coisas demais e que são de certa forma indevidas.

- Fico grata por sua compreensão professor. – Eu digo fazendo um aceno com a cabeça.

- O prazer é meu, senhorita. – Ele me devolve um sorriso.

Sai da sala do diretor e estava tão acostumada com as roupas que nem sequer notei que ainda as usava até Aidan me puxar pra um canto escondido no castelo e avisar para trocar as roupas.


Notas Finais


Vou tentar explicar melhor essa bagaça no proximo cap, mas colocar isso foi indispensável já que eu já tenho ideias pro proximo ano deles


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