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História Black Demigod - Comensais da Morte


Escrita por: HyeJi

Notas do Autor


Primeiro eu peço desculpas pela demora do capítulo, mas eu realmente tive problemas. Passei a semana passando mal, mas me esforcei pra hj conseguir ligar o computador. Durante a semana eu tbm estava esperando o comentário de uma amiga que é muito importante pra mim que eu conheci ela aqui mesmo nesse site já que ela sempre era a garota que fazia comentários enormes nessa fic, comentários que eu adorava e me ajudava bastante. Depois disso nós duas viramos ótimas amigas e desde 2014 até janeiro nos falávamos literalmente todos os dias e se eu consegui sair da depressão e voltar a escrever devemos agradecer somente a ela que lia tudo o que eu escrevia e me dava dicas. Eu tenho tentado falar com a Kyo-chan desde que eu postei o cap passado, mas ela não me respondeu, hoje a noite quando eu estava escrevendo o cap que vou postar hj eu entrei no perfil do facebook dela pra ver se ela postava alguma coisa, mas o que eu vi foram pessoas postando depoimentos de luto. Uma prima da Kyo-chan me mandou um imbox me informando que ela havia morrido em um acidente de carro no dia 28. Não preciso nem dizer que meu mundo esta desabado. Me desculpem, mas o capítulo de hoje esta pela metade por que eu não consigo parar de chorar, mas eu não vou desistir de escrever essa fanfic. Era a fanfic que a Kyo mais gostava e foi a fic pela qual nos conhecemos e a fic que ela me perturbava todos os dias por um ano até eu voltar a postar e infelizmente quando eu voltei a postar ela não pode ver e nem todos os cortes que eu fizer nos meus pulsos vão trazer ela de volta.

Capítulo 34 - Comensais da Morte


Ele parou de nos encarar e começou a tocar o próprio corpo, não de forma pervertida, mas definitivamente esquisita. Suas mãos enormes eram como aranhas branquelas, o cara era tão pálido quanto eu e eu era muito branca. Ele passou a mão no peito, braços e no crânio liso. Era bizarro e eu já estava de saco cheio. Eu já tinha enfrentado titãs e nem eles eram tão esquisitos e sinistros como esse cara maluco. Até a própria varinha ele ficou apalpando, ele passou pelo homem que cortou a própria mão e cagou pra ele.

- Milorde... - Disse o maneta com a voz embargada. - Milorde... O senhor prometeu... O senhor prometeu...

- Estique o braço. - Disse o homem cobra indolentemente.

- Ah, meu amo... Obrigado, meu amo...- O cara esticou o toco sangrento, mas o branquelo deu uma gargalhada. - O outro braço, Rabicho.

- Meu amo, por favor... Por favor... – O tal Rabicho choramingou pateticamente.

O homem cobra sinistra se curvou e puxou o braço esquerdo de Rabicho, empurrou a manga das vestes do servo acima do cotovelo revelando uma tatuagem ridícula de um crânio com uma cobra saindo da boca, mas que me fez ficar inquieta.

- Reapareceu... – Ele comentou baixinho. - Todos deverão ter notado... E agora, veremos... Agora saberemos...

Ele cutucou com o seu dedo nodoso a tatuagem do cara patético fazendo Harry berrar de dor junto com Rabicho e minha tatuagem do acampamento de Júpiter arder em brasas como no dia que eu tinha a feito e ela só ficava assim quando eu estava prestes a me fuder. O homem cobra começou a rir maleficamente como se ele fosse o Hitler da nova era.

­- Quantos terão suficiente coragem para voltar quando sentirem isso? - Sussurrou ele, fixando seus olhos vermelhos e brilhantes nas estrelas. - E quantos serão bastante tolos para ficar longe de mim?

Ele começou a andar teatralmente entre nós olhando por todo o cemitério de um jeito irritante e por mais que eu me debatesse eu não conseguia sair e o jeito que Harry só olhava tudo de um jeito apaziguado já estava me irritando. Ele ficou vagando por pouco mais de um minuto antes de virar o rosto feio e cruel pra nós.

- Fico realmente impressionado Carina, de como é parecida com sua mãe. – Eu parei de me mexer e o olhei fixamente. – Claro que é diferente dela obviamente se minhas fontes estiverem certas, você de certo é muito mais corajosa e inteligente que sua mãe. – Eu não podia acreditar nos meus ouvidos. – Não sei se sabe, mas sua mãe foi realmente uma tola em recusar a se juntar a nossa causa. Porém seu irmão mais novo, Regulo, foi inteligente o bastante em concordar, mas infelizmente era tão covarde quanto ela por isso tivemos a infelicidade. – Ele disse isso sem um pingo de arrependimento. – De executa-lo o que fez sua mãe fugir. – Antes que ele pudesse escrever seu nome mais uma vez na minha lista negra um bando de pessoas encapuzadas aparataram para o cemitério. – Ora, ora vejamos se não são os meus “fiéis” seguidores...

- Se não se importa pode parar de fazer seus discursos inúteis e dizer o porquê de estarmos aqui?! – O meu maior defeito era ter boca grande. – Já entendi que Harry estava aqui pra terminar a sua seção de voodoo, mas o que porra eu e Cedrico tínhamos haver com isso?! – Eu disse de um jeito não muito doce fazendo que todos me olhassem como a insana que eu era. – Não vai me responder?! Uma cobra comeu a sua língua?!

- Cala a boca sua maluca. – Harry sussurrou como se já estivesse abraçando a morte.  

- Vai me dizer que agora você esta com medo de morrer, só agora?! – Eu virei a minha cabeça pra ele. – Olha aqui o senhor do vestido preto se for nos matar faça isso de uma vez por que eu não tenho tempo pra vilão que gosta de fazer discursos.

- Além de corajosa é insolente o que a torna um bom... Divertimento. – Confesso que não esperava ouvir isso. – Minha intenção foi somente reunir a senhorita e o senhor Potter para somente dois simples motivos, terminar o que comecei com Potter o matando e fazer a senhorita minha nova seguidora. – Aquele cara era mais maluco que eu. – Os Black são ótimos seguidores e nada como um espião em Hogwarts com suas habilidades. Sua prima ainda esta em Azkaban, mas já termos você e assim que descobrirmos o paradeiro de Dorian iremos ficar ainda mais fortes. – Quando ele disse isso pude sentir um arrepio na minha espinha que eu sabia exatamente o porquê e o que fazer.

- Esta certo. – Eu comecei a atuar seguindo a vozinha do diabinho no pé da minha orelha. – Vou ajudar você.

- Eu estava certo de que você era a mais inteligente. – Ele se gabou.

- Mas com uma condição. – Eles pararam de se vangloriar e eu pude ver o sorriso do diabinho aumentar. – Duele comigo, eu sei que parece tolice, mas só quero ver se sou digna de segui-lo. – Tenho certeza que só eu ouvia a sua gargalhada. – Não sei se sabe, mas não segui nem mesmo ao meu avô que era um poderoso titã e estava no corpo de uma pessoa que era querida por mim, então tenho que escolher bem meus lados, se é que me entende. – Eu fazia de conta que estava desinteressada enquanto ele mal sabia o que o aguardava. – Não quero ofender, mas não posso seguir alguém que é mais fraco que uma garotinha magricela como eu. – Eu tombei a cabeça pro lado, já que o comentário não o agradou. – Se o senhor ganhar eu me junto a sua causa e digo aonde pode achar Dorian.

- E como posso ter certeza de que realmente sabe onde ele esta? – Apesar da falta de sobrancelhas ele tinha um ar irônico e não muito agradável.

- Vai por mim eu sei exatamente onde ele esta. – Eu sabia ser mais irônica, claro que não tanto quanto o meu diabinho pessoal é claro. – O que tem a perder?

- Além da dignidade dele? – Dorian, meu diabinho parecia estar se divertindo demais com toda essa palhaçada. – O nariz já esta fora de jogo.

- Espero que a senhorita goste de tatuagens. – Voldemort era de certo idiota e desatento.

- Tenho duas. – Eu abri um pequeno sorriso.

Senti as amarras nos soltarem e aposto que nem notaram que Harry caiu no chão também. Eu me levante e limpei a terra do meu corpo fazendo presença pra não notarem que Harry já se arrastava para trás da pilastra. Alonguei meu corpo comicamente enquanto Rabicho vinha correndo com minha varinha.

- Obrigado. – Eu respondi pegando a minha varinha, mas não deixei que ele saísse sem levar um chute bem no meio da cara. – Cuzão.

 


Notas Finais


Vou trazer outro cap o mais breve possível.
Se não for pedir muito eu queria que todos levantassem suas varinhas para a Kyo-Chan, já que é mérito exclusivo dela que essa fic esteja de volta.


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