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História Black Eyes - Mistério


Escrita por: LollyYoonMina

Notas do Autor


Ola!
Me encontro bastante insegura com esse capitulo, e quase desisti de tudo.
Se alguém ainda estiver lendo, espero que goste.

Ps: Que Comeback MARAVILHOSO <3

Capítulo 7 - Mistério


Fanfic / Fanfiction Black Eyes - Mistério

Jimin Pov’s

 

“ você vai morrer hoje  “  

 

Não conseguia compreender como alguém poderia ser tão cruel a ponto de invadir a casa de alguém que não fez nada pra ele, alguém que se quer o conhece  e como se fosse a coisa mais normal  anunciar friamente que vai mata-la.  Porque isso estava acontecendo comigo, era tudo que passava na minha cabeça enquanto ele se afastava o suficiente de mim soltando meu corpo devagar, só então eu mesmo notei que havia parado de tentar me soltar e de lutar pela minha vida.

 

- Porque?O que foi que eu fiz pra você? – Minha voz não saia mais do que pequenos miados, tão baixos que eu nem sabia se ele tinha ouvido mesmo.

 

- Porque e o seu destino, entenda, se não for eu vai ser outro qualquer, não se pode desperdiçar uma oportunidade tão unica dessas, em breve outros virão e por isso eu tive que me apressar. – senti sua mão passar no meu rosto recolhendo as lagrimas que pelos meus olhos caiam. Por um instante permiti me perder nos seus olhos negros, havia tanta raiva e angustia neles, porem ainda era possível ver um brilho de carência e ternura. Eu devia estar louco, de repente me veio uma imensa vontade de beijar os seus lábios finos e tão bem desenhados, sua pele se mostrava tão bonita e macia, alem de que tinha a visão do seu rosto refletido pelo clarão da lua que vinha da janela  o fazendo parecer um anjo, não podia negar que me encontrava completamente fascinado  com a sua beleza.

 

- Ele é realmente muito bonito, me desculpe. – Não estava entendo nada, seu rosto de aproxima do meu e me deixo levar pela vontade do meu coração, quando nossos lábios se tocam fechos meus olhos pronto para me entregar, afinal eu estava  querendo isso, mas não houve um beijo apropriado, a sua mão fria já não estava mais no meu rosto, ainda com receio abri os olhos dando de cara com as suas costas já longe de mim descendo as escadas. Desesperei-me.

 

- Ei para! Se descer la embaixo o alarme vai tocar então meu irmão e os seguranças vão entrar aqui e...  – fui ate a beirada do corrimão, tentando chamar sua atenção, mas ele não parecia me ouvir, continuava a descer as escadas. O que me surpreendeu no ato foi ele passar pelo sistema de movimento e o alarme não disparar, pensando bem, para ele ter  chegado ali em cima ele teria que ter passado pelo mesmo sistema antes, o que deixava a situação ainda mais suspeita. Assim ele chegou ate o ultimo degrau e o perdi quando atravessou a escuridão da parte que não era iluminado La embaixo. – Ei ...você esta ai? – Me debrucei sobre o corrimão e tentei chamar por ele, mas não tive nenhuma resposta.

 

- O que esta procurando ai embaixo, eu estou aqui!  – levei o maior susto e tentei me recompor, me deparando com ele novamente atrás de mim me perguntando como era possível, ele estava ali em baixo agora.

 

- Como você cheg... – e num ato muito rápido no qual eu não pude prever, com as suas mãos ele me empurrou pelo ombro fazendo com que eu caísse do andar de cima, não havia onde eu pudesse me segurar, podia senti meu corpo ser puxado pela gravidade rapidamente e houve um som muito alto de algo quebrando  e uma dor aguda me atingir, primeiramente na cabeça e em seguida nas costas, logo o alarme ecoou alto pela casa. Tinha caído de costas e consciente no chão, mas não conseguia mover nenhum músculo, ainda olhando pra cima pude ver seu rosto sorridente enquanto me acenava um “tchau”. Aos poucos meus sentidos começaram a falhar, primeiramente o sonoro fazendo o barulho do alarme ficasse cada vez mais distante que parecia que estava a quilômetros de distancia dele, logo as minhas dores foram sendo anestesiadas e minha visão começou a ficar turva, então comecei a chorar, mas sequer sentia as lagrimas no meu rosto. Seria o meu fim? Eu iria mesmo morrer ali aos treze anos? Eu não conheceria o mundo La de fora, não viajaria, não me apresentaria no teatro, não namoraria ninguém, eu nem sequer  pude me despedir do Taehyung e nem do meu irmão. Tudo parecia tão injusto. Fechei meus olhos devagar, senti minha força se acabar, a ultima coisa que me lembro foi de ouvir vagarosamente Channie gritar o meu nome.

 

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Chanyeol Pov’s

 

Pulei da cama depressa quando o alarme tocou, olhei para o lado e não vi Jimin deitado, ele devia estar perambulando pela casa novamente e esqueceu de desligar o alarme.  Levantei e vesti um roupão e sai a seu encontro, dessa vez ele estava encrencado se eu o pegasse na minha biblioteca lendo sobre coisas que não devia de novo. Sai no corredor vendo tudo desligado e som alto do alarme machucando meus ouvidos.

- Mas o que esse moleque esta fazendo que não desligou isso ainda? – Acendi a luz do corredor para poder enxergar melhor o caminho ate as escadas. Quando chegue no topo da mesma mal podia acreditar do que meus olhos estavam vendo, desci as escadas numa velocidade tão absurda que não sabia como não tinha sofrido uma queda da mesma, enquanto descia pude ver que a situação e logo minha face assustada mudou para um de horror.  –  Não ...  não ... não ...não .... Jimin. – Me abaixei do seu lado percebendo a poça da sangue ao lado da sua cabeça. Levei minha mãos varias vezes ate seu corpo com intenção de toca-lo, me detendo no meio do ato, sabia que podia machucar ele ainda mais caso tocasse em algum lugar errado . Encontrei-me em total desespero, logo Minseok e Ban  apareceram,  o alarme foi desligado e a luz acesa, só então pode ver a mesa de centro quebrada em vários pedaços, meu rosto já se encontrava banhando em lagrimas, levantei desesperado pegando o telefone e ligando para única pessoa que talvez pudesse me ajudar.

 

- Atende,,,atende logo droga... Baekhyun eu preciso de ajuda, por favor, eu preciso de um medico, Jimin caiu da escada, bateu e cortou a cabeça. – Então ele começou a fazer um monte de perguntas, e falar tantas coisas, sobre estar consciente, sobre ter pulso, sobre ter dor, sobre convulsão e a cada palavra eu ficava ainda mais nervoso. – Eu não sei Baekhyun, ele esta sangrando, eu não sei o que fazer. O que eu devo fazer?

 

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BaekHyun Pov’s

 

Era madrugada quando percebi meu celular tocar, não recebia ligações a esse horário e ainda mais do Chanyeol. Tive um pingo de esperança que ele tivesse mudado de idéia e quisesse a minha companhia, mas não era nada disso. Chanyeol estava um pilha de nervos, o irmão e tudo pra ele e não posso imaginar como ele estava se sentindo. Ainda com ele no telefone segui para garagem e indo em direção do centro da idade, da parte mais isolada onde eu sabia que existia um Ghoul que podia nos ajudar e manter certa discrição sobre o que viria a saber sobre Jimin.

 

- Eu entendi, não faça nada com ele, sei que e difícil segurar a vontade de ajudar, mas é importante que não mova ele do lugar, eu já estou a caminho da casa de um amigo meu, se puder pegar um kit de primeiro socorros, água, toalhas e deixar tudo o mais preparado possível para quando chegarmos.  – Sabia que Hoseok era um filho da puta sem coração e que podia não dar a mínima para a situação, mas não custava tentar, ele é um excelente medico a sua maneira ainda que use suas habilidades para cometer barbaridades. No entanto éramos amigos desde a infância,  se eu fiquei ate pouco tempo atrás no clã Jung foi por causa dele e da nossa grande amizade. Parei o carro e entrei correndo pelo beco onde sempre costuma caçar, um lugar pouco usado, mas ainda sempre tinha aquelas que se arriscavam. No meio do caminho senti o odor fétido, alguém tinha morrido aqui a algumas horas atrás, era um cheiro que os humanos não podiam sentir devida a sua pouca capacidade de controle dos sentidos básicos, como olfato, som e visão.

 

-O que faz aqui Baekhyun? – Ali estava ele, mesma expressão de furiosa, mas eu sabia que não passava de um teatrinho. Hoseok não gostava de humanos, mas era muito sensível ao sofrimento da nossa espécie  e era com isso que eu estava contando para que ele pudesse ajudar Chanyeol e o irmão.

 

- Eu preciso da sua ajuda, o irmão de um amigo meu sofreu um acidente e precisa de atendimento com urgência, não podemos chamar ninguém, e um caso especial e eu preciso da sua ajuda.

 

- Não posso ajudar.

 

- Por favor Hoseok, ele e muito importante pra mim, o irmão dele precisa de ajuda e ele conta comigo para ajuda-lo, não sabe como isso é importante pra mim, saber que ele me procurou. – Por favor! Implorei mentalmente, na verdade eu não ligava nenhum pouco para o estado que Jimin se encontrava, pode parecer cruel e realmente é, eu sei que o garoto não tem culpa de nada, ele sequer sabe as condições que veio a esse mundo, e também não tem culpa se o irmão me despreza para poder cuidar da sua segurança, mas também não podia negar, no fundo do meu ser eu estava desejando que Jimin morresse e então Chanyeol olharia para mim, acasalaria comigo como eu sempre quis e seguiríamos a nossa vida  juntos e felizes. – Por favor Hoseok.

 

- Tudo bem, vamos logo, me explique o que aconteceu e fale um pouco dele. – Sorri e saimos apressados do beco. Já no meu carro respondi coisas básicas que eu sabia do que tinha acontecido com Jimin. Falei também o que eu sabia sobre o garoto ocultando coisas que não eram necessárias, dizendo nada mais que básico, como idade, peso,  hábitos alimentares e sua evolução. Em menos de 10 minutos chagamos na casa Chanyeol, já no portão fomos recebidos por um dos seguranças, entramos praticamente correndo, na sala todos estavam amontoados juntos vestindo roupas de cama, logo que passamos pela porta sou abordado por um Chanyeol nervoso e irritado.

 

- Por demoraram tanto, ele pode ajudar? – Quando olhei pro Hoseok que devia estar do um lado não o encontrei, numa velocidade impressionante ele já se encontrava ajoelhado em frente ao corpo do Jimin, só então me dei conta do garoto largado no chão, com  uma das pernas completamente tortas, com a cabeça virado para o lado esquerdo, havia uma quantidade considerável de sangue no chão,suas roupas e braços, alem de cacos de vidro grossos espalhados pelo chão, agora entendia porque do desespero do Chanyeol, ele estava muito pior do que eu imaginava, não sabia seque se ele estava vivo. Em fração de segundos  meus olhos e os do Hoseok se encontraram e ele fez um pequeno, quase imperceptível acena negativo com a cabeça: Jimin não estava respirando.

 

- Preciso de alguém com calma e tranqüilidade, Baekhyun vem você, quando eu mandar fazer alguma coisa seja rápido. – Com uma pressa que nem sabia que tinha me aproximei deles, retirei alguns cacos de vidro e me ajoelhei ali mesmo em cima do sangue, sabia que não era momento para frescuras, deixando a cabeça dele entre minhas pernas. Todos estavam aflitos e só perceberam o que realmente acontecia quando Hoseok rasgou a camiseta do Jimin.

 

- Sem pulso, iniciando compressões 1 ..2 ..3..4..5  ...( ate 30). -  Era uma cena nada agradável de se ver, os ossos chegavam estralar com a for exagerada de Hoseok sobre o tórax do Jimin. Logo fez respiração boca a boca e nada parecia dar resultado. Então ele voltou a fazer pressão no tórax, a sala se encontrava em total  silencio, as respiração pesada dos presentes na sala eram ouvidas com facilidade. Podia notar pelo semblante franzido do Hoseok que a massagem cardíaca e nem a respiração boca a boca estava tendo êxito em trazer Jimin de volta, eu não sabia  o que fazer, olhando para o rosto triste, na verdade destruído do Chanyeol, só sentia angustia e então pela primeira vez naquela noite eu chorei.

 

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Jimin Pov’s

 

Sentia meu corpo formigar de leve, como se estivesse mergulhado em uma piscina de gelatina e também tinha um calor, uma sensação de ar quente me cercando, podia sentir meus sentidos voltando aos poucos, mas não conseguia abrir os olhos, estranhamente parece que uma luz forte me impedia de fazer o ato. Suspirei tentando manter meu corpo relaxado, em alguns segundos em silencio pude sentir um doce aroma de flores silvestres e o som do vento batendo no que pareciam ser arvores, ouvia o som dos galhos se chocando um no outro perfeitamente. Havia som de pássaros e eu mal podia acreditar, isso devia ser um sonho, pois eu claramente ouvia o som de uma queda de água e não moramos perto de nenhuma cachoeira.  Vagarosamente e abri meus olhos e a primeira coisa que eu vi foi um telhado de madeira muito alto, virando a cabeça devagar,  notei um vaso de porcelana com flores silvestres, ao lado incenso aceso e uma xícara que parecia contar um liquido fumegante. Então me dei conta que estava numa grande sala que mais parecia um salão de um templo, estava deitado num edredom, uma espécie de futon, sentei devagar tentando entender onde eu estava e porque estava sozinho.  Puxei a manga da minha roupa no qual eu notei ser um quimono branco com algumas coisas que eu não conseguia ler, parecia japonês, levantei do edredom, e sentia minhas pernas tão pesadas como se alguma coisa as estivesse puxando para baixo. Notei que uma luz forte passava pelo vão da porta e que era possível ouvir alguns passos do lado de fora, como imaginei pensar ser do Channie não me demorei em ir ao encontro da saída.

 

- Não abra Jimin, se você sair não poderá mais voltar. –  Procurei de onde vinha a voz e encontrei uma garota, devia ser pouca coisa mais velha que eu, ela trajava um quimono também branco com detalhes florais, seu cabelo estava preso em um coque perfeito e havia flores nele. Era muito bonita. – Venha, deite-se.

 

- Quem e você? – Não sabia dizer porque mais de algum modo ela me parecia familiar, e então voltei para o futon mesmo  que com receio, quando me deitei ela mesmo fez questão de me cobrir e fez de um jeito tão amoroso e com um sorriso tão terno.

 

- Sou Min Haruna, muito prazer Park Jimin. – Sorrindo ela ficava ainda mais linda.

 

-Como você sabe meu nome? – Ok, se isso era uma brincadeira , já podiam parar, eu estava realmente assustado. Eu tinha acordado em um lugar estranho, vestindo uma roupa estranha e não estava com nenhum conhecido. Ela praticamente brotou do chão aqui e agora sabe meu nome.

 

- Eu sei tudo sobre você, mas não temos tempo para isso, escute Jiminnie, você não devia estar aqui, ainda não o momento e por isso eu preciso que você beba isso e volte a dormir. – Apoiei meus cotovelos olhando para o xícara que ela estava segurando, senti que podia confiar nela e então bebi um gole do chá com a sua ajuda e  me ajeitei entre o cobertor, e ela passou a acariciar meus cabelos, ajeitando minha franja.

 

- Eu não estou com sono, alias onde eu estou?

 

- Eu vou te ajudar, por isso eu estou aqui, feche os seus olhos, se imagine caindo do sono, vou cantar pra você dormir. – Porque todos querem cantar para eu dormir? Eu não tinha mais sete anos, isso era algo bem desnecessário, mas não queria dar uma de grosso com ela e então apenas fechei os olhos enquanto ela entrelaçava sua mão na minha e a outra continuava acariciar meus cabelos. Devia estar com as bochechas vermelhas como um pimentão, era a primeira vez que eu chegava perto de uma garota e era acariciado por ela. Quando ela começou  a cantar me deixei levar pela sua doce voz, não conhecia a canção mas no entanto ela me parecia muito familiar, tudo neste lugar me trazia um lembrança que não me pertencia, uma sensação de saudade e nostalgia assustadora. Me senti relaxar aos poucos, e a voz se tornar cada vez mais distante de mim e o toque doce acabando aos poucos, assim como minha consciência.

 

- Eles estão esperando por você, volte para eles.

 

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Hoseok Povs

 

Assim que passei pela porta e percebi a família que iria ter que ajudar, quase voltei e desisti. Eu não gosto de Park’s, nunca gostei. No entanto quando olhei para o garoto no chão não pude desistir, ele precisava de atendimento rápido.  Já sabia que tinha apenas treze anos e com o ciclo em andamento, por um lado isso era muito bom, com o corpo em ebulição como estava iria se curar duas vezes mais rápido dos ferimentos e teria muito mais chances de sobreviver sem precisar de ajudar de aparelhos profissionais, mesmo que eu não soubesse o motivo para não recorrer a um medico e um atendimento profissional, Park’s e Kim’s são aliados e os Kim’s possuem uma rede de médicos de renome. Ajoelhei e comecei a fazer os atendimento mais rapido que pude, primeira coisa que verifiquei e que ele não estava mais respirando.

 

- Preciso de alguém com calma e tranqüilidade, Baekhyun vem você, quando eu mandar fazer alguma coisa seja rápido. –  Sabia que não adiantaria chamar o irmão e nenhum outro empregado da casa, emoção devia ficar de fora se eu quisesse realmente salvar o garoto.  Ajeitei a cabeça dele com cuidado, deixando ela alinhada com o corpo. – Preciso que mantenha a cabeça dele estabilizada,segure firme Baekhyun mas não com força e vocês, eu sei estão nervosos e querem ajudar, mas por favor se afastem, ficar em cima no meio do atendimento não ajuda em nada.

 

Após todos se afastarem, sem demora rasguei sua camiseta e pressionei as mãos com posição correta em cima do peito dele.

 

- Sem pulso, iniciando compressões 1 ..2 ..3..4..5  ...( ate 30). – Essa era a primeira vez que eu faria uma tentativa de ressuscitação e sabia que não era nada fácil, não tínhamos um aparelho adequado, não tínhamos oxigênio e eu não tinha experiência, mas de alguma maneira eu tinha que fazer, ele não estava respirando mas seu corpo estava quente, seu cheiro estava tão forte e seu corpo emanava energia pelos poros, era como se o corpo estivesse vivo e ele estivesse apenas dormindo, não sabia explicar. Tinha repetido o ato de compressão e a tentativa de respiração pela boca quatro vezes , era mais que suficiente para considerar o paciente morto e assinar o atestado de óbito, mas por causa da sua condição corporal estranha eu não pude desistir. – 1 ...2 ...3...4...5...6....7...8..... – E então fomos surpreendidos pela som da respiração profunda, puxada com esforço pelo Jimin e logo seus olhos completamente negros se abriram, a principio me assustei com a coloração ônix, mas logo a cor foi voltando ao normal.

 

- Ele voltou, solte a cabeça dele Baekhyun quando eu mandar. – abri a maleta de primeiros socorros que eles tinham em casa e já estavam ali.  Posicionei minha mão com cuidado atrás da sua cabeça onde não tinha o corte, pedi para que ele soltasse mais que ficasse ali, erguendo bem de leve ate que ficasse com a cabeça acima do coração , isso iria diminuir o sangramento. –  Segure aqui a cabeça dele Baekhyun e não deixe ele baixar.

 

- Ta. –  Com cuidado retirei um pedaço do vidro que estava ali, por sorte não tinha entrado reto no seu crânio, ele sido tão sortudo que entrou de lado perfurando apenas a sua pele de superficialmente. Assim que tirei o vidro joguei um pouco de soro para limpar, deixaria a limpeza mais profunda para depois, o importante era conter o sangramento. Peguei uma toalha que estava alia e posicionei em cima do ferimento e depois passei uma faixa sobre a sua cabeça na lateral e apertando com forca suficiente, aos poucos forcei os braços do Baekhyun a ceder de leve o levando de volta para o chão, mas pedi para mandar seu pescoço fixo no local. Logo em seguida comecei a verificação física, começando pela cabeça em busca de edemas e lesões graves, depois fui para seu rosto e verificando seus ossos e possíveis sangramentos pelo nariz, boca e ouvido. Como teria de arrumar um jeito de retira-lo dali era muito importante saber se ele tinha machucado suas vértebras,  por isso no seu pescoço avaliei se encontrava possíveis lesões, desvio de traquéia, estase jugular e desalinhamento de vértebras cervicais não encontrando nenhum problema. Logo avaliei ossos da clavícula, tórax, braços, costelas, apalpei seu abdômen e pélvis sempre atento a qualquer expressão de dor, hematoma ou rigidez. Vendo que estava tudo certo na medida do Possível. – Você vai ficar bem.

 

- Ele não corre mais perigo de vida? – Quem perguntou foi o irmão dele, que agora parecia mais calmo a ponto de conseguir se pronunciar.

 

- Na verdade estamos com alguns problemas graves aqui, ele precisa ser retirado do chão com emergência, no entanto não podemos retirar sem fazer a estabilização completa do pescoço e  alinhamento da coluna, preciso urgente de um colar cervical. Também vou precisar fazer a limpeza correta do ferimento e pelo que pude notar ele vai precisar de alguns pontos, fazer ressonâncias pra garantir que não teve dano na massa cinzenta e ter certeza ou não sobre possíveis seqüelas.

 

- Não será necessário, eu já me sinto melhor. – Olho rapidamente de onde vem a voz e fico realmente surpreso por ver Jimin falando normalmente, e ainda por cima sentando no chão. Havia algo de muito errado com aquele garoto, primeiro  ele morre mas seu corpo não era de alguém que realmente estava morto e mesmo com o ferimento grave na cabeça ele não parecia com dor, e analisando bem, com essa quantia de sangue no chão  ele sequer tinha condição de se manter consciente ou se mover. Observei o irmão o ajudar a levantar, eles conversaram e acharam melhor ele ir se deitar.

 

- Eu ajudo a limpar a ferida. – Alguma coisa me dizia que eu devia ajuda-los e cair fora, algo estava errado ali, aqueles olhos não eram normais, essa situação toda não era normal e talvez seja melhor mesmo eu não me meter nisso .


Notas Finais


Enfim é isso.
Qual segredo JImin esconde?
Saberemos no próximo.
2bjs


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