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História Black Morphine - You're My First


Escrita por: nightmariner

Notas do Autor


E depois de dois meses ( :c ) sem aparecer aqui, voltei com Black Morphine!!

Eu peço mil perdões, mas as férias foram movimentadas, a escola está apertando as coisas e minha mente sofreu um bloqueio enorme, embora eu já tivesse em mente o que gostaria de escrever.

Sem querer enrolar mais, não escrevi um capítulo tão grande como gostaria e nem mesmo revisei, visto que queria postar o mais rápido possível, por isso me desculpem!

Isso não vai acontecer de novo. Eu amo vocês, obrigada por todos que me acompanham e acompanham BM até agora sz Antes que eu possa deixar com que leiam, quero que saibam que com o término dessa fanfic, haverão surpresinhas que já estão sendo criadas HEHEY!

Música do Capítulo: Lullabies - Yuna.

Boa leitura!

Capítulo 25 - You're My First


Fanfic / Fanfiction Black Morphine - You're My First

Como canções de ninar
Você está sempre em minha mente.
Eu vejo você em todos os pedaços da minha vida. 


- Nós já chegamos? - Yoongi perguntou enquanto mastigava desanimadamente mais algumas balas de gelatina e tomava o último gole de chá. 

- Sim, mas falta mais um pouco até chegarmos no lugar exato. - Jimin passou os dedos entre os cabelos, fungando e encarando o mais velho por poucos segundos enquanto sorria fraco. 

- Não me diga que estamos... - Yoongi consertou a postura e debruçou-se diante à janela, sentindo o vento frio cortar-lhe o rosto. 

- Uhum... Nós estamos em Busan. 

- Aish, sinceramente... Eu te odeio! –gritou embora sua expressão fosse de pura surpresa e felicidade. Seus olhos brilhavam feito constelações em plena luz do dia. - Eu não acredito! 

- Eu imaginei que seria uma boa te trazer aqui. Eu também não venho à Busan faz muitos anos. - Jimin ousou olhar para o lado novamente, encontrando o namorado lhe encarando com um sorriso no rosto. Sorriu como retribuição. 
 
- Uma boa? Quando te conheci pensei "Uou, ele é o tipo de pessoa que certamente não fala muito sobre si" e agora você está me trazendo na sua cidade natal! Isso é ótimo. - Jimin acabava de admitir que aquele lado excessivamente animado de Yoongi era fofo demais e melhor ainda era saber que era responsável por despertá-lo. 

- Eu posso dizer muita coisa sobre mim. - preparou-se para dizer o que Yoongi quisesse, tossindo em falso para demonstrar que estava pronto.

- Tipo o quê? 

- Eu já perdi em uma corrida. 

- Aish, seu idiota! É claro que você já perdeu! Todo mundo perde antes de estar bom o suficiente pra ganhar. - Yoongi bateu a palma da mão com pouca força na coxa de Jimin, fazendo-o rir. - Próxima coisa.

- Hm... Oh, essa é boa. Esteja pronto. 

- Estou pronto.

- Você foi a primeira pessoa quem eu amei. E a única também. - disse assim que parou o carro devido ao sinal vermelho no semáforo, abaixando a cabeça e sorrindo fraco sem olhar para Yoongi. 

- Y-Yah... Não seja assim... Você sabe que-que também é a única pessoa quem amei nessa vida. - aquele era o momento em que Yoongi ficava vermelho como um pequeno tomate e Jimin achava adorável, tendo dúvidas se deveria continuar com a provocação ou amenizar a vergonha que Yoongi sentia. 

- Own, fofo. - o mais novo brincou, vendo Yoongi fazer cara de bravo e colocar as mãos sobre as bochechas coradas. Logo o sinal havia aberto, fazendo com que Jimin acelerasse novamente e seguisse adiante com a viagem. 


Embora você não fosse meu
Você foi meu primeiro amor.

Eu queria ir embora com você.
E eu vou deixar todos os meus problemas aqui.
Eu queria fugir com você
E eu vou trazer todos os meus sonhos e medos.


A vista agora era totalmente outra. Os prédios iam surgindo com cada vez mais intensidade e a paisagem repetida de árvores secas e gelo nos galhos iam sumindo. Tinham a vista do início da cidade aconchegante e não menos movimentada de Busan. Yoongi respirou fundo, fechou os olhos por alguns segundos e voltou à sorrir. 

- É menos estressante que Seul. - o mais velho desvencilhou-se do cinto de segurança, pondo-se a procurar a bolsa da máquina fotográfica no banco traseiro, praticamente caindo para fora do carro por conta da velocidade em que estavam. Yoongi abriu a pequena bolsa de alças, retirando a câmera de dentro da mesma e ligando-a, preparando-se para fotografar o que achasse melhor.  

- Tanto faz, nós não viemos na melhor época. - Jimin vasculhou o porta-objeto, buscando pelo maço de cigarros sem tirar os olhos do trânsito, fazendo sinal para que Yoongi acendesse o cigarro para si com o isqueiro. 

- Mas quero visitar alguma praia.  Viajamos por muito tempo, não é justo. - concluiu o mais velho, sem respostas, sentindo apenas a fumaça expirada por Jimin entranhar suas narinas e adentrar seus pulmões. Segundos depois reparou estarem em um bairro calmo, nada movimentado onde o único carro que seguia tais ruas era a Ferrari de Jimin. 

As casas tinham um charme único, aspectos mais antigos porém eram todas construções cem porcento conservadas. Grande seria talvez um adjetivo fraco perto do real tamanho daquelas casas. 

Yoongi preferiu se manter calado e esperar para ver o que viria a seguir. Foi então que adentraram a garagem acoplada à um jardim enorme e muito bonito. "A casa mais bonita que já vi em toda a minha vida" concluiu. 

A casa era em formato de "L", contornada por uma espécie de calçada de pisos de pedras brancas, a fachada tomada por pedras cinzentas muito bem colocadas em perfeito alinhamento. As portas e janelas grandiosas eram de madeira escura, envernizada e o jardim era tomado por árvores variadas e uma fonte com um chafariz de anjo. 

- Jimin, o que é isso? - Yoongi se apressou assim que o namorado havia parado o carro. - Que casa é essa? - saiu do carro em uma rapidez que pudesse seguir os passos do mais novo que já andava em direção à porta de entrada. 

- A minha casa. A casa em que vivi até os meus sei lá, quinze? - sacou o pequeno molho de chaves do bolso e procurou a que melhor parecia se encaixar na grande porta. 

- Eu sei que sua família tem dinheiro, mas porra, que diabos?! Essa casa tem fim? - Yoongi estava realmente intrigado. Não era como se a casa dos pais de Jimin fosse pequena, mas aquilo era muito, muito maior. 

- Os meus avós. - Jimin havia conseguido finalmente abrir a porta. Empurrou as duas aberturas para os lados e deu um passo à frente, esperando que Yoongi fizesse o mesmo. Quando o fez, uniu suas mãos, acariciando a superfície fria da mão do mais velho com o dedo polegar. - Antes de morrer, vovó deixou isso no meu nome.  Disse que nenhuma outra pessoa faria o que quisesse com essa casa a não ser eu. Por isso nos mudamos. 

- O-Okay, okay. Isso é mais bonito por dentro do que eu imaginava. - e não estava brincando. Haviam pilastras de gesso rodeadas por espécies de ramificações que tinham suas raízes embutidas no chão.  As escadarias largas eram no mesmo estilo e em cada lado haviam pequenas fontes de água corrente. O chão era revestido por porcelana líquida preta, coberto em partes por peças raras de tapeçaria. 

- Huh, olhe lá. - Jimin apontou com a mão livre para o teto, balançando o braço da mão unida a de Yoongi, que rapidamente direcionou o foco para o lugar apontado. Havia uma espécie de cúpula de vidro condecorada com madeira onde a luz solar entrava, iluminando o segundo andar e o centro da sala de entrada. 

- Ah, merda. Isso não é verdade, parece um museu, ou sei lá. – as palavras de Yoongi enquanto estava surpreso causava gargalhadas em Jimin. Não que gostasse de se exibir ou materializar a felicidade das pessoas com seus bens, mas gostava quando Yoongi se surpreendia com as coisas e se sentia pouco tempo depois livre para descobrir e experimentar tudo. 

- É tão velha assim? – pôs-se à frente do namorado, soltando suas mãos e tomando a liberdade de colocar as duas na cintura de Yoongi, aproximando-se do mesmo e sorrindo enquanto encarava as orbes negras que lhe fitavam. – Hum? 

- Não. Mas é tão grande e bonita, e não andamos nem pela metade... – Yoongi deixou os cotovelos sobre os ombros do mais novo, olhando para cima novamente e dando espaço para que Jimin rapidamente atacasse a pele fina de seu pescoço com um selar pouco úmido. 

- Hm... Nós temos a vida inteira para descobrir se não há portas secretas e pequenininhas por aqui. Eu pelo menos não encontrei nenhuma quando era moleque. – disse baixinho enquanto abraçava Yoongi e esboçava um sorriso.

- É que você não é profissional como a Alice quando descobriu o País das Maravilhas. – o mais velho brincou, rindo junto a Jimin e apertando-o ainda mais no abraço. 

- Eu sou profissional em descobrir muitas maravilhas por aí. – Jimin desfez o apoiar da cabeça no ombro de Yoongi e encarou o outro nos olhos, tendo seus rostos extremamente próximo e sorrisos nos lábios. – Em você descobri muitas aqui. – tocou Yoongi na cabeça. – Aqui. – nos olhos. – Aqui. Ah... – nos lábios. – E aqui, principalmente. – no peito, localizando o coração que pulsava calmamente. 

- Definitivamente você é o Chapeleiro Maluco. – o de cabelos cinzentos concluiu enquanto fazia um sinal circular com o dedo indicador insinuando que Jimin era com certeza louco por estar formulando aquele tipo de ideias. 

- Então me deixe mostrar o meu mundo, Alice. – brincou e Yoongi gargalhou ao escutar o nome da protagonista da história famosa.  Assentiu com a cabeça antes de repetir o sinal com o dedo e ver Jimin mostrar a língua para si.

- Me mostre essa língua mais tarde, huh? – provocou o mais novo, que sorriu de lado e piscou um dos olhos antes que pudesse segurar a mão de Yoongi e começar a caminhar pela casa. 

Depois de um tempo já haviam passado por pelo menos dez cômodos e Yoongi não havia decorado o caminho de nenhum. Tentou imaginar em como era para Jimin viver em uma imensidão vaga de sentimentos daquela maneira, sem receber o amor dos pais. Ele mesmo sentia na pele que fortuna e mordomia não era tudo na vida, a futilidade dos bens materiais era crescente com o tempo. 

Yoongi não reclamava de ter o que queria ou da vida que levava graças aos pais, mas rico mesmo só passou a ser após conhecer pessoas com fortunas no coração que tinham sentimentos mais valiosos do que qualquer jóia que pudesse comprar. 

Gastar dinheiro não era mais do que um passatempo para os momentos de tédio e isso nem mesmo era interessante para Yoongi. 

Dali em diante só precisava de Jimin, da força que havia aprendido a criar e da esperança de que a maldade nunca mais cairia de forma tão cruel em cima de si e das pessoas que amava. 


**
Cha Jaedol piscou em média 10 vezes antes que pudesse se tocar no que acabara de fazer. 

- Nós não devíamos... – Jeongguk ousou iniciar alguma fala. Jaedol sorriu, correu os dedos pelo abdômen coberto do mais alto e suspirou. 

- Por que nós não devíamos? Yah, eu tenho certeza de que você não é alguém que segue os padrões desse país. – a mais nova encarou a expressão confusa de Jeon e passou a mão pelos cabelos antes que pudesse brincar com a barra da camisa do outro. 

- Mas eu pensei que você era sei lá, tímida ou correta com essas coisas. – hesitou em dizer, olhando nos olhos de Jaedol em seguida e prendendo parcialmente a respiração com medo do que poderia acontecer caso falasse demais.

- É verdade que sou tímida na frente de garotos bonitos. Demorei muito tempo para criar uma amizade concreta com Yoongo por conta disso, por exemplo. – a pequena revirou os olhos e colocou os dedos no queixo como se estivesse raciocinando profundamente. – Principalmente porque ele sempre teve muito dinheiro e eu tenho o que preciso para uma boa vida, mas não posso pagar uma sequer peça de roupa que ele usa. Mas tanto o meu amigo, quanto você e os outros garotos têm corações grandes demais e superiores a qualquer riqueza em dinheiro. Nós não precisamos de timidez com pessoas assim. 

Aquelas palavras haviam feito Jeon Jungkook pensar intensamente em como meninas podiam ser uma enorme caixa de surpresas. 

Jaedol era extremamente forte, vivia em um país que não era seu natal, sozinha, aos 18 anos, longe da família e em busca do melhor para o próprio futuro. 

Aquilo sim era o que Jungkook considerava um exemplo. Ao mesmo tempo se sentia duplamente sortudo.

Sortudo por já ter experimentado a dificuldade de estar sozinho enquanto se era bem novo, quando seu pai havia abandonado a si e também Taehyung, restando apenas a mãe do irmão mais velho, já que sua mãe não estava mais viva e mesmo assim ter encontrado oportunidade de seguir seu sonho. 

Sortudo por ter conhecido Jaedol, que ao contrário de si, não havia encontrado a sorte pronta, mas estava construindo-a dia após dia. 

- Hm, bom saber. Eu nunca fui dos mais tímidos mesmo. – Jungkook concluiu passando os dedos pela ponta da franja.

- Mas está tímido agora! – Jaedol provocou, tocando o peito do mais velho com o indicador, usando certa força – que obviamente não faria nem mesmo cócegas em Jeon. 

- Sua culpa. – Jungkook sorriu, envolvendo os lados da cintura da menina com as mãos grandes. Era engraçado e agradável como podia praticamente fechar as mãos em uma cintura tão fininha. – Tenho alguns convites a fazer. 

- Woah, já estou recebendo convites. – a pequena bateu a ponta dos pés no chão algumas vezes enquanto ansiava o que viria à seguir por parte de Jeongguk. 

- Nós decidimos retirar parte dos ganhos da Black Bullet e doar para instituições. Eu não acho certo enviarmos envelopes com dinheiro se podemos ir até os lugares onde ficam as crianças. -  Jeon começou. Os olhos de Jaedol já brilhavam como estrelas recém-nascidas. – Porém seria estranho que tantos caras tatuados de aparência nada adorável para os pequenos chegassem assim. Nós precisamos de alguém que saiba como agir de verdade. 

- Eu topo! Eu posso lidar muito bem com criancinhas. É ótimo que vocês estejam pensando em ajudá-las dessa forma! – comemorou com pulinhos, tirando um sorriso doce de Jungkook.

- Ótimo. O segundo convite só envolve o mundo dos caras tatuados de aparência nada adorável. – o mais velho mordeu o lábio inferior com severa força, pensando intensamente em como faria aquilo. 

- Seja o que for, eu vou aceitar. Peça logo, Oppa. – mesmo que aquilo saísse de forma inocente da boca de Jaedol, não demorou mais que poucos segundos para que Jeongguk fizesse daquelas palavras o seu próprio inferno perverso. Não era como se nunca houvesse lidado com meninas que diziam coisas daquele tipo, as que costumava se envolver diziam até piores. Mas era Cha Jaedol alí. 

- Nós temos uma corrida em Kyoto no próximo final de semana. Dessa vez a imprensa vai estar lá, fotógrafos, jornalistas. Estou te convidando a andar comigo pelo tapete vermelho, Jaedol. – ah, aquilo era sério. Se antes o assunto e os acontecimentos das corridas pertenciam somente aos que se davam o luxo de presenciá-las, daquela vez as coisas seriam amplamente alteradas. O país ia aos poucos descobrindo que jovens herdeiros de riquezas infinitas saíam para disputar a estrada em carros que custavam a vida inteira de muitas pessoas. Era agradável e desafiador aos olhos de desconhecidos, ninguém procurava saber o quão perigoso eram as coisas.

- Você está me convidando a ir em uma celebração milionária na minha própria cidade, Jeonggukie. 

 
**
- Tapete vermelho?! – Yoongi pôs-se de pé, anteriormente sentado na bancada da cozinha.

- Aham. Já pensou como vamos ficar perfeitos juntos posando para os fotógrafos? – Jimin previu enquanto gesticulava na missão de fazer com que Yoongi imaginasse o mesmo que si. – Park Jimin, o homem mais sortudo do mundo chega com seu namorado, o homem mais bonito do planeta. – pensou na notícia correndo por todos os lados enquanto fotos de ambos circulavam pelos sites e revistas. Yoongi riu seco, estapeou fracamente as costas do mais novo, parando para realmente imaginar se aquilo seria boa ideia. 

- Caso eu passe vergonha demais, vou correr para a casa da família da Jaedol. – sobrepôs  as mãos nas coxas de Jimin que ainda estava sentado na bancada, indo e vindo com a palma das mesmas sobre o tecido macio de sua jeans.

- Ela é de Kyoto? – perguntou o mais novo, fingindo não estar sentindo arrepios na espinha com a tortura de Yoongi lá embaixo. O outro assentiu com a cabeça enquanto olhava fixamente em seus olhos. Antes que pudesse pensar em dizer outra coisa, riu frustrado por não conseguir se concentrar enquanto Yoongi o tocava daquela maneira. – Para.

- Não gosta quando eu te toco? – a expressão do mais velho se tornara seria demais. O cenho perceptivelmente franzido, os lábios finos formando um pequeno bico. Yoongi era realmente sensível demais, precedia as coisas de forma insegura, como se fosse mesmo capaz de ser insuficiente depois de tanto oferecer o melhor para Jimin. 

- Eu amo quando você me toca... É minha coisa favorita nesse mundo, seguida de escutar você dizer meu nome. – afirmou sem hesitar, vendo Yoongi tranquilizar-se. – Você acredita em mim, não é? – viu o namorado assentir de novo. – Então não pergunte coisas desse tipo. 

- Então não me interrompa enquanto eu estiver te dando o que você gosta por vontade própria. 

- Sim, senhor...


Eu queria recomeçar com você
E eu vou deixar todas as minhas preocupações aqui
Eu queria só você.
E tudo aquilo que eu senti com você.


**
Sem que pudessem perceber o tempo passando, já haviam trocado beijos em mais da metade dos cômodos daquela mansão. Se havia algo que gostavam mesmo de aprontar, era inventar lugares inusitados para se despirem por ali mesmo e deixar que sons pecaminosos rondassem por corredores e escadarias. 

- Eu não vou transar com você na mesa do escritório do seu pai. – Yoongi estava certo daquilo. Ou pelo menos até Jimin empurrar o mais velho para cima da mesa comprida de madeira importada. – Huh, okay, mas você vai me chupar na mesa do escritório do seu pai. – suspirou e fechou os olhos, fazendo Jimin gargalhar. – Oh, merda.

Tempo depois já haviam saído correndo de mãos dadas, quase atadas firmemente como nós, em direção à qualquer outro lugar que fosse interessante. 

- Yoongi, onde foi que nós conversamos pela primeira vez? – Jimin perguntou, mesmo sabendo a resposta. É claro que sabia. 

- Oras. Na área da piscina da sua ca... Ah não... não, não, não. – encarou a feição maliciosa do outro e sacudiu a cabeça em negação, vendo o mais novo formar um bico manhoso com os lábios enquanto baixava o olhar com cara de quem iria implorar por alguma coisa. Da forma mais “Jimin” possível.   

- Nós nunca nem entramos na água juntos... Por favorzinho! – definitivamente Park Jimin era uma criança manhosa demais para o psicológico de Yoongi. 

- Nós sempre tomamos banho juntos. – contrariou, vendo Jimin pisar forte com o pé direito no chão, protestando. 

- YAH! Você pode nadar no banheiro, caramba?!  

- Vish... Temos um bebê nervoso aqui. – Yoongi ousou provocar, vendo Jimin cerrar os olhos. 

- Ah, que morrer, cacete? “Bebê”... Aish! – certo, ele estava ficando realmente nervoso. O quanto Jimin odiava sair perdendo? – Eu devia ter mordido seu pau minutos atrás se soubesse que serviria para piadinhas desse jeito. 

- Ouch. – Yoongi se aproximou do namorado totalmente enfezado. Tomou a nuca do mesmo com uma das mãos e colou seus rostos. – Rude. – selou alguns beijos atrás da orelha do mais novo, ouvido-o resmungar em protesto. – Pode morder com carinho, hm?  - ah sim, aquelas palavras haviam tirado Jimin de sério por completo. 

- D-Desde quando você é assim... – disse praticamente choramingando. Jimin sabia que Yoongi conseguia ser o que ele nunca imaginaria, a verdadeira caixa de surpresas infinita. Mas aquilo era demais, no total bom sentido.

- As pessoas descobrem como mudar. – sorriu enquanto olhava profundamente no castanho escuro das orbes viciantes de Jimin. – Deixa ser do meu jeito hoje. – ceder-se para Yoongi não seria dificuldade, poucos segundos e seu corpo já era de seu domínio como bem quisesse.  – Me mostre a piscina. – o mais velho sussurrou, recebendo um “okay” sorridente no mesmo tom. 


**
Se havia algo mais bonito que o corpo de Jimin naquele mundo, Min Yoongi não fazia questão nenhuma de conhecer. O modo como se despia lentamente, fazendo questão de deixar com que os tecidos deslizassem como gel por seu corpo, a maneira com que ficava na ponta dos pés sem motivo algum para somente retirar a camisa. 

Entraram logo na água aquecida da piscina. Jimin nadou até Yoongi, encarando-o enquanto puxava fôlego, passando a mão pelos fios molhados do mesmo jeito como sempre fazia. 

- Suas bochechas estão vermelhas. – disse Yoongi ao mais novo, tocando o rosto do mesmo com cuidado, sorrindo enquanto sentia a pele macia e morna contatar seus dedos. 

- As suas também. – Jimin sorriu sem exibir os dentes, se aproximando do outro. Antes que Yoongi pudesse dizer algo, fora abraçado pelo outro com força. – Faça o que me pediu. Do seu jeito. 

E sem dizer nada saíram da piscina. Jimin se sentia de certa forma estranho. Não era como se nunca tivesse se submetido a se entregar a alguém daquela maneira, mas não tinha boas recordações. Hoseok fora o último com quem havia se relacionado de tal jeito e não haviam sentimentos, muito menos proveito. 

Interesses, apenas interesses. 

Porém Jimin mal tinha tempo para pensar em ruindades passadas, este era o lado bom. Logo já sentia Yoongi o tocando de todas as melhores formas possíveis. 

Fechou os olhos fortemente, soltando um gemido carregado de luxúria ao sentir Yoongi entrar em si. Agarrou-lhe a cintura visto que estava com as pernas apoiadas em seu colo, arrancado sons tão bons de Yoongi quanto os que sabia fazer. 

- M-Me faça esquecer... – Jimin fora interrompido por seus próprios gemidos que insistiam em lhe tomar a garganta, fazendo-o abrir os olhos e enxergar a face tomada por desejo que Yoongi tinha naquele momento. – De quando eu só fazia isso por dinheiro. – o mais velho não respondeu, abaixou a coluna para ficar à altura de si, beijando-lhe o tronco e o pescoço, os lábios em seguida. 


“As pessoas descobrem como mudar.” 

E a vida ia mudando aos poucos também, logo juntando os pedaços conquistados e se tornando uma grande e prazerosa mudança.

Mudança essa que tornava viver mais fácil, mais importante do que qualquer coisa que o dinheiro podia pagar. 

O quão bom era mudarem juntos? 

- Yah... – Jimin buscava por fôlego enquanto trocava selares com Yoongi. – Da próxima vez faça do seu jeito mais uma vez. – fechou os olhos e sorriu. – Se não eu realmente vou morder com força. 


Você foi meu primeiro amor.


Notas Finais


Twitter: @yoonverse


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