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História Black Water - Vou negando as aparências


Escrita por: Kashi_

Notas do Autor


Boa leitura!

Capítulo 21 - Vou negando as aparências


21 - Vou negando as aparências

Draco Pov

 

Eu só conseguia pensar naquele instante que Harry só poderia estar brincando com fogo.

Ele deveria estar me testando. Me provocando.

Estávamos juntos na sala de poções, fazendo a revisão de uma questão muito elaborada que Snape havia proposto no começo da semana, e após uma longa explicação, ele tentava resolver sozinho, enquanto eu me silenciava ao seu lado, fingindo ler um livro.

No começo, quando estudávamos, ele parecia sempre receoso, tímido e amedrontado, como se fosse sair correndo se eu chegasse perto.

Mas a realidade é que desde o dia em que matamos aula juntos, ele parecia muito tranquilo sobre mim.

Ele havia removido a capa quando chegou, alegando estar com calor por ter vindo correndo, o que jamais acontecia antes, porque ele parecia querer garantir que houvesse a maior quantidade de roupas entre ele e as minhas mãos.

Como se aquilo pudesse impedir alguma coisa, pensei revirando os olhos.

Harry as vezes era meio maluco, e eu verdadeiramente não conseguia entender a cabeça dele.

Distraidamente, enquanto pensava no problema, passando os olhos pelo pergaminho, ele parou de balançar as pernas naquela sua mania insistente, e apoiou uma delas preguiçosamente contra a minha, quase como se não percebesse o que estava fazendo.

Não havia sido algo que fosse me deixar chocado, e sim o que veio a seguir.

Porque é claro que eu não ia perder a oportunidade de deixar meus dedos seguirem até sua coxa, marcada pelo uniforme, me fazendo notar que ela era um belo pedaço de carne.

Não era como seu eu fosse um tarado que não conseguia ver uma oportunidade…

Mas também não era como se eu fosse burro de disperdiçá-las…!

Quando eu fechei meus dedos em um nada sutil apertão, ele havia franzido o cenho, olhando de canto para mim, mas não falou absolutamente nada enquanto voltava a pegar a pena para anotar algumas coisas que parecia ter percebido sobre a questão.

E isso me deixou completamente sem saber como agir!

Se ele não colocasse limites em mim… Merlin, quem colocaria?!

Ele começou a dar o golpe da misericórdia, e eu me remexi impaciente na cadeira ao ver ele prender o lábio entre os dentes.

Esse tipo de coisa era o que me fazia atirar ele por qualquer superfície, e ele ainda tinha a coragem de querer ir com calma!

Assim ele desestruturaria o equilíbrio do nosso relacionamento!

Se ele me seduzisse, como é que eu iria passar por todo o processo de primeiro desarmar as defesas estranhas dele??

– Draco, então aqui… – Ele ergueu aqueles olhos bonitos para mim, me fazendo engolir seco, tentando desviar meus pensamentos para um rumo onde ele não estivesse descabelado abaixo de mim – A resposta é 4?

Me inclinei para mais perto, olhando para onde ele apontava, analisando as contas que havia feito, e sorri ao ver que estavam corretas.

– Isso. Você achou o número principal. Agora use a fórmula para calcular o restante – Falei e ele assentiu abrindo um sorriso para mim, parecendo empolgado por estar conseguindo fazer aquela conta difícil, e foi totalmente espontânea a forma como ele deixou um beijo breve na lateral do meu rosto, que estava inclinado na direção da folha, e voltou a puxar a pena para terminar a conta.

Tão adorável…. Que me fazia querer arrancar cada peça de roupa dele, e fazer com que fosse incapaz de se sentar sem pensar em mim pelas próximas vinte encarnações.

Me deixei deslizar no banco, passando os braços ao redor dele, que se sobressaltou por não esperar por aquilo, mas sorriu de canto.

Eu sabia o quanto ele gostava da maneira como eu o abraçava.

O real problema, é que eu também sabia o quanto ele gostava quando meus dedos deslizavam por sua pele, e quando dei por mim, eu já havia conseguido passar metade da mão para dentro da camisa dele.

Eu continuava olhando para a expressão dele, que parou de prestar atenção nas contas a sua frente.

– O que… você está fazendo?

– O que eu estou fazendo? – Rebati com inocência, porque com a menção de qualquer sinal que eu devesse parar, eu o faria imediatamente.

Mas era difícil quando eu via ele se arrepiando, tremendo contra meus dedos.

– Eu tenho… que resolver… isso – Ele contou, mas ainda sem dizer qualquer coisa que me levasse a parar.

E ele sabia perfeitamente que embora eu vivesse a beira dos seus limites, sempre parava assim que ele pedia.

Me inclinei para mais perto, beijando seu pescoço, notando como sua respiração passou a ficar entrecortada.

– Você está quase terminando. Já conseguiu subtrair a concentração. Agora basta dividir… Quanto vai dar essa divisão, Harry? – Questionei, e sabia que estava jogando baixo ao falar contra a relha dele, porque ele parecia ter travado completamente, passado a encarar o pergaminho a sua frente.

Mas existia um ditado que eu havia inventado, e que o faria tornar popular que dizia: Não haviam golpes traiçoeiros quando se tratava de conquistar o coração/corpo do meu namorado.

– …. 0,2?

– …. 0,2? – Rebai deslizando a língua por seu pescoço, vendo como ele arfou pesadamente.

– Miligramas….?

– Viu só como é fácil? – Rebati prendendo a orelha entre os dentes, porque sabia o quanto ele gostava daquilo, já que era o suficiente para ele parecer ficar tão perdido que não sabia o que dizer.

Sorri, abocanhando uma quantidade de pele de seu pescoço entre os dentes, sugando devagar, sentindo ele voltar a tremer enquanto meus dedos subiam mais, deslizando por suas costas.

– Draco… – Sua voz saiu num ofego fraquinho e baixo, e eu me preocupei em levar a mão livre para seu rosto, erguendo-o na minha direção, na intenção de verificar se sua expressão era de quem gostava, ou se eu tinha ultrapassado algum limite.

Mas nada me preparou para o que veria em seu rosto.

Harry estava muito vermelho, respirando de forma irregular, mordendo o lábio inferior com força, com os olhos quase se fechando, nublados.

Era uma expressão de tanto deleite, que eu me senti arrepiar ao perceber que aquele era o meu estopim.

Removi a mão de dentro da camisa dele, puxando-o na minha direção, e ele se deixou levar, sem protestar ou ser contra quando o coloquei sobre meu colo.

Ele apenas ajeitou os joelhos sobre o banco, passando os braços ao redor do meu pescoço e se inclinou na minha direção para me beijar, e a forma como ele soltou um resmungo baixinho quando minhas duas mãos se fecharam em suas nádegas apenas me fez sentir o corpo ferver.

E a forma como ele não estava reclamando, e seu corpo parecia a vontade, apenas me fez deslizar as palmas sobre a carne farta, num carinho desejoso, porque aquele traseiro era realmente muito incrível.

Protagonizava uma grande parte de todas as minhas fantasias, desde o momento em que eu comecei a ter fantasias.

Por isso quando eu o apalpava, fazia com tanta vontade que pensava em deixar a marca dos meus dedos carimbada ali para sempre, me denominando o senhor proprietário daquele corpo.

Já havia percebido que ele não me socava quando eu me atrevia a fazer aquilo, e tinha levantado suspeitas de que ele gostava mais do que admitia.

Mas a maneira como ele se contorcia no meu colo, mantendo-se apoiado nos joelhos, o que me fazia conseguir continuar com aquilo, apenas me deu certeza.

Gostava de perceber que nosso namoro avançava de maneira que ele já se permitia aproveitar as coisas que gostava.

Deslizei os lábios pelo queixo dele, dando uma pequena mordia, e segui para seu pescoço, traçando com beijos enquanto voltava a infiltrar a mão por dentro da camisa dele.

– É só dizer – Murmurei para ele, sentindo que deveria verbalizar.

Porque embora eu realmente quisesse me aproveitar daquele corpo até deixar ele sem rumo, eu entendia que os limites dele existiam porque ele queria ir com calma.

Não o julgava por isso.

Então queria deixar claro que ele tinha a liberdade de dizer a qualquer momento até onde podia ir.

Harry congelou por um instante, mas deu um curto aceno com a cabeça, ofegando quando não esperei nada antes de voltar a acariciar sua pele quente.

Ele estremecia no meu colo, me olhando daquela forma confusa e deleitosa, e eu me sentia ficar cada vez mais duro e ofegante, mas simplesmente não tinha vontade de parar de tocar mais e mais partes de seu corpo.

Então eu tive mesmo que parar para olhar a maneira como os olhos dele se fecharam, e ele mordeu o lábio com força quando o peguei de surpresa, deslizando os dedos para a parte da frente, passando a acariciar os mamilo enrijecidos.

Ele se quer parecia esperar por isso, e o tremor de seu corpo evidenciou o quando o ato foi prazeroso.

E a busca por arrancar mais reações daquela de seu corpo me fez agir impulsivamente, puxando sua camisa de forma desajeitada para cima.

Harry pareceu demorar a compreender a minha intenção, e seus olhos se arregalaram apenas um instante antes de que eu me inclinasse, cobrindo seu mamilo com a boca.

E ao fazer isso, mantive os olhos na direção dele, ainda atento a suas expressões e limites, mas qualquer questão do tipo parecia estar bem longe dele.

Sua expressão se desmanchou em prazer, e a maneira como ele mordia os lábios parecia que arrancaria sangue, então foi automático levar uma mão até sua boca, usando o polegar para soltar seu lábio inferior, massageando a carne inchada, enquanto deslizava a língua pela região sensível, intercalando entre um e outro.

Mantendo uma das mãos segurando a camisa dele para cima, e a outra deslizando pelos lábios dele, eu verdadeiramente me sentia quase maluco, por sentir a ereção pulsar dentro da calça gritando por um alívio.

Mas simplesmente não conseguia parar com aquilo que fazia Harry vibrar daquela maneira, de forma que suas mãos em meu pescoço estavam suadas, enquanto ele arranhava de forma inconsciente minha nuca.

E naquele instante, nós dois arregalamos os olhos assustados ao ouvir batidas na porta.

Ambos levamos os olhos na direção do mapa do maroto, bem aberto ao nosso lado para ficarmos de olho em imprevistos, porque aquela batida havia sido a combinada entre mim e Pansy para emergências.

E pude perceber a razão.

Haviam dois monitores da Corvinal muito próximos dali.

Tentando voltar a pensar racionalmente, puxei a camisa dele para baixo, ajeitando-a como podia, e ele saiu do meu colo, agora parecendo ter incorporado toda a vergonha do mundo.

– Pode ir na frente. Eu arrumo isso – Indiquei os livros – Eu sou monitor, então não vou arranjar confusão se for pego aqui. Mas você pode se meter em detenção – Falei vendo ele assentir, e eu sabia que para daquela vergonha estava no fato de que ele havia ficado excitado.

Eu havia percebido, mas não iria fazer qualquer comentário sobre, porque também estava fazendo o que podia para não deixar que a minha capa se movesse de forma a denunciar o quanto eu estava duro.

Ele vestiu a capa com pressa, pegando sua mochila, e se inclinou na minha direção para me dar um selo breve de despedida, apressado.

– O mapa – O lembrei, e ele voltou dois passos, apanhando o mapa sobre a mesa, e saiu odo atrapalhado para fora da sala.

Apenas coube a mim respirar bem fundo, e tentar normalizar os pensamentos para conseguir me acalmar e sair rapidamente dali.

Me concentrar na imagem mental de Ronald Weasley comendo costumava ser sempre a solução.

Mas ainda assim, mesmo sendo frustrado naquele momento, eu não deixava de me sentir feliz por ver o quanto Harry parecia a vontade comigo.

É, eu realmente estava conseguindo ser um bom namorado.

 


Notas Finais


Estamos começando a melhor fase da fic hahaha Estão gostando de ver o Harr se entregar?
Espero que sim!
Ah, vocês sabiam que BW tem um Style aqui, Muito LINDO, que a Mel fez?
https://www.spiritfanfiction.com/personalizar/style/black-water-17286902 Está aqui, disponível para quem quiser usar! Usem e abusem!
E fiquem de olho na threar, porque ela está sempre sendo atualizada!
https://twitter.com/KawanneKCardoso/status/1175287940387430400?s=19
Nos vemos na próxima! Até!


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