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História Bleach: Afterlife - A Choice


Escrita por: TheArchFey e Nigaiami_Hotaru

Notas do Autor


A partir daqui começaremos a ver a história pelo ponto de vista de personagens-chave. Espero que gostem!

Capítulo 7 - A Choice


Mira

Mira sabia o que seu irmão planejava, mas sabia que ele não lhe contara tudo, ele nunca contava... Ela já estava cansada disso, mas não podia reclamar, afinal, sabia do que ele era capaz, caso ficasse bravo com alguma coisa... Ela apenas o observou, enquanto organizava seus pensamentos.

- ... Entendeu, Mira? – Ela percebeu tarde demais que ele havia feito uma pergunta e olhou de sobressalto para ele, que apenas sorriu – Parece que não estava prestando muita atenção... Bem, apenas fique de olhos abertos para qualquer shinigami que tentar interferir, certo? Agora vamos.

                Mira o seguiu, calmamente. Ela podia sentir uma energia bem fraca, mas presente próximo dali... Levi andava na frente, como uma criança ansiosa. Ela sorriu e começou a andar mais rápido.

                Seu irmão parou próximo a um túmulo recém-cavado, longe da cidade e ficou obsevando. Mira continuou sentindo a presença e se perguntou se não seria melhor contar a ele... Achou melhor esperar, afinal, Levi estava bastante concentrado em... Seja lá o quê o deixava concentrado... Ela resolveu se sentar um pouco, mas se sentia desconfortável... Sentia como se alguém a obsevava... Olhou para trás, mas não viu ninguém. Tentou se concentrar no túmulo e arregalou os olhos. Havia uma corrente que saía de lá, mas estava quebrada. O espírito não estava mais ali... Logo se tornaria um hollow. Ela olhou para Levi, que, é claro, já sabia e apenas olhava para ela divertidamente.

- Diferente do que você deve estar pensando – Ele disse sorrindo calorosamente – Nós não chegamos tarde demais... A garota realizou a passagem há pouco tempo, o garoto, no entanto – Olhou acima dos ombros dela – Parece estar nos observando há algum tempo...

                Mira olhou para trás e sentiu o garoto logo atrás de uma árvore. Ele apenas estava sentado, mas emitia uma fraca reiatsu. Mira foi a sua direção, Levi foi logo em seguida. Ela o encontrou sentado com as costas em um tronco de árvore. Seus olhos estavam cansados e vazios... A garota que morrera... Era tão importante assim pra ele? Ela sentiu um aperto no coração... Sentiu pena... Levi tocou em seu ombro suavemente e a afastou.

- Samurai – Levi o chamou – Diga-me o seu nome.

                O garoto o olhou. Mira achou que Levi o ameaçaria, mas não foi preciso. Ele estava abalado demais para contrariar.

- Hiyo – Disse em tom triste e cansado – Matsui Hiyo...

                Levi sorriu complacentemente. Era o seu melhor sorriso, achava Mira.

- Hiyo – Disse ele – Eu vi o que tentou fazer para ajudar sua amiga... Vi o seu sofrimento... Vi o quanto sua força o impediu de ajudá-la...

                Hiyo se encolheu, provavelmente se sentindo culpado. Mira percebeu que sua corrente ficava menor a cada momento... De hoje ele não passaria. Levi precisava ser rápido. Ela olhou nos olhos do garoto e o imaginou pulando na frente de um hollow para salvar sua amiga...

- Não se sente culpado? – Perguntou ela, se agachando ao lado dele – Por não ter tido o poder necessário?

                Ele começou a chorar e, agora, era ela quem se sentia culpada. Levi se sentou à sua frente.

- Há mais alguém que você quer proteger, não tem? – Levi o olhou fundo em seus olhos.

                Ele concordou com a cabeça lentamente. Levi sorriu. Ele havia ganhado outra vez.

- Se quiser, posso lhe dar uma segunda chance... – Levi lhe mostrou uma seringa com algo que parecia sangue... Era sangue – Tudo o que você precisa fazer, é aceitar um pouco deste remédio...

Hiyo olhou para a seringa nas mãos de Levi. Mira mordeu o lábio inferior, nervosa. Ela já vira como esse experimento terminava...

 

Hiyo

Aquela oferta era praticamente suicídio. Dois estranhos lhe ofereciam uma forma de pagar pelos seus pecados. Pelo crime de ter deixado Millena morrer de forma tão triste... Ele havia aparecido ao lado do seu túmulo logo depois de um homem de traje preto ir embora. O que ele havia feito com Millena? Zenny dizia algo sobre a Soul Society, um lugar para onde as pessoas iam assim que a morte chegava... Hiyo esperava que ela tivesse ido para lá, assim poderia pelo menos descansar... Ele não entendeu as correntes, conseguiu quebrá-las, ma agora sentia uma dor insuportável. Se aquele homem o matasse outra vez, ele não ligava... Sentia-se culpado de tudo.

- Eu... – Olhou para os dois, principalmente para a garota, que era tão linda... – Quem... Quem são vocês, afinal? São médicos?

                O homem pareceu um pouco surpreso, mas sorriu, cordialmente.

- Basicamente – Disse – Sim, somos médicos.

                Hiyo olhou para a seringa... Algo estava errado, mas o que ele tinha a perder? Fechou os olhos e pensou em seus pais, mortos pelas mãos dos monarquistas que ele tanto defendeu no Shinsengumi... Ele estendeu o braço.

                O homem sorriu levemente e introduziu a agulha em sua pele. Hiyo sentiu uma dor de cabeça maior que qualquer outra dor que já sentira. Ele começou a gritar e bater com a cabeça na árvore. Sentiu não apenas a cabeça, mas também todo o seu corpo, que doía com grande intensidade. Ele começou a rolar de um lado para o outro, pedindo uma ajuda que nunca viria.

                Pelo canto dos olhos ele percebeu que alguém lhe observava. Uma mulher. A dor parara de repente. Ele parou tudo e olhou para os lados. O tempo simplesmente havia parado, exceto por ele pela mulher, que usava um kimono vermelho. Seus cabelos brancos realçavam seus olhos, tão vermelhos quanto o kimono.

- Não achava que nos veríamos tão cedo... – Disse a mulher sorrindo – Matsui Hiyo.

- Q-quem é você? – Hiyo estava espantado pela aura que a mulher emanava. Ele podia sentir certo desconforto – O que está acontecendo aqui? – Ele olhou em volta, tentando compreender.

                Ela apenas riu, divertida.

- Ainda não é hora de você saber o meu nome, meu senhor... – Ela se aproximou e o abraçou, soltando-o logo em seguida – O momento logo chegará, mas você precisa esperar... Eu irei mantê-lo vivo, pelo menos até que você consiga encontrar uma forma de lidar com toda essa situação sozinho...


Notas Finais


Espero que gostem desse estilo de narrativa! É apenas um teste então espero mesmo que vocês gostem do meu trabalho! ^^


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