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História Bleeding Love - Almost a Normal Weekend (Revisado)


Escrita por: LulyMachado27

Notas do Autor


Feliz Natal ♡♡♡

Capítulo 6 - Almost a Normal Weekend (Revisado)


(POV BRIANNA GRACE)

Termino de arrumar a sala que estava uma zona de guerra depois da festa do pijama que Samantha e suas amigas fizeram.

— Terminei de lavar a louça e limpar a cozinha! — Minha filha anuncia saindo pela entrada da cozinha. — Valeu por ajudar.

— Se eu não ajudasse, minha sala iria ficar bagunçada até de noite! — Brinco — O que acha de darmos uma volta no Lincoln Park?

O Lincoln Park fica ao longo do litoral do lago Michigan. E Sam e eu gostamos de passar o tempo juntas por lá, seja visitando o zoológico, o jardim botânico, ou, até mesmo fazer um piquenique. E é um piquenique que faremos hoje. Vamos comer o resto das pizzas de ontem e os doces também, e, para beber levaremos uma garrafinha de água cada uma.

Depois de trocarmos de roupa e organizarmos as coisas para o tal piquenique, saímos para o parque; O percurso da nossa casa até lá demora em média uma hora e meia de carro. Logo que chegamos Sam sai do carro a procura de um lugar para nos sentarmos, assim que acha, minha filha acena com a mão para mim, então pego a sacola e vou me sentar junto. Estendemos a toalha xadrez e nos sentamos.

Retiro da bolsa as garrafinhas de água enquanto Sam já começa a comer um dos pedaços de pizza.

— Você nunca para de comer! – Acuso-a brincando — Vai acabar com toda a comida do planeta — Dou uma risada e me deito sobre a manta.

— E você só dorme! — Rebate de brincadeira.

— Shh... Ninguém precisa saber desse detalhe — Brinco

— Então melhor levantar — Abro os olhos e olho para ela — Seu chefe está aqui. — Aponta com a cabeça.

— Filho da puta — xingo baixinho para Sam não ouvir. Só pode ser brincadeira, até no final de semana encontro ele. Levanto-me rápido e passo os olhos pelo parque até que o avisto.

Hank Voight, com sua habitual jaqueta de couro e seus óculos escuros caminha em nossa direção. O ver me lembra de que o estou evitando no trabalho, e o principal fora dele. Tenho receio de que se ficar sozinha com ele vou acabar pisando na bola novamente.

— Olá Samantha — Hank cumprimenta minha filha assim que para em frente a nós — Brianna — Dá um leve sorriso ao dizer meu nome, e não consigo evitar sorrir também.

— Hank — Enrolo uma mecha de cabelo nos dedos. — Como vai?

— Senta aí! — Sam aponta para o espaço ao meu lado. —Temos Pizza — Diz antes de dar uma mordida no pedaço que tem em mãos. — Olho incrédula para ela, que está tratando meu chefe como se fosse uma de suas colegas de escola.

— Se não for incomodar – o homem à minha frente arqueia as sobrancelhas para mim.

— Não é incômodo algum. — Digo abraçando os joelhos e deitando a cabeça sobre os mesmos.

Ele senta ao meu lado, e engata uma conversa com a mais nova à nossa frente.

— Então Sam, como anda a escola? — Ainda com a cabeça apoiada no joelho, fico assistindo minha filha contando as aventuras escolares dela.

— Tô pensando em entrar para as líderes de torcida — Fala animada. — Mamãe fazia parte quando era mais nova.

— É mesmo? — Hank me olha divertido — Conte-me mais — volta a falar com a contadora de segredos que é minha filha.

— Ninguém vai contar nada para ninguém! — Tento tapar a boca de Sam com a mão, porém Hank me impede passando os braços pela cintura e me fazendo sentar de novo no meu lugar — Sam para! — Ela ignora minha ordem e continua a falar, e sem muita escolha me junto à conversa.

— Entrei para a equipe de torcida apesar de não saber quase nada — Dou uma risada — Aprendi tudo na semana do teste, assistindo fitas de torcida! — Conto como que entrei para o time de torcida na época da faculdade, e por qual motivo entrei. — Eu estava com dificuldade para pagar a mensalidade, já estava pensando em desistir, mas então descobri que davam bolsa de estudos para Líder de torcida.

Depois de falar da época em que eu era líder de torcida, o assunto muda para faculdade.

-Eu cursava direito em Nova York, apesar de não querer — Dou uma risada nasalada — Sempre quis ser policial, mas minha mãe nunca aprovou, então achei que o único jeito de prender os caras maus era sendo advogada e depois promotora e quem sabe um dia juíza — Dei de ombros — Mas não cheguei a terminar a faculdade e cá estou como detetive no Departamento de Polícia de Chicago.

— E por que não ficar em Nova York ou Seattle? — Questiona apoiando a cabeça nas mãos.

Olho para o chão e mordo o lábio. Por que não fiquei em Nova York ou voltei para Seattle? Simples, eu estava me escondendo e o último lugar que imaginavam que eu poderia ir era Chicago. Contudo não iria contar isso para Hank ou para outra pessoa. Então, dou um sorriso e apenas respondo:

— Simples, Chicago é minha cidade!

— E por que vovó não vem pra cá — Sam completa rindo —Só brincando! — Levanta as mãos quando olho feio para ela — Alguém quer algodão doce ou pipoca? — Se levanta — Vou lá comprar — aponta para um senhor que sempre vendia guloseimas no parque.

— Me traz um algodão doce! — Digo

Acompanho minha filha com o olhar, e por estar tão concentrada não percebo quando Hank se aproxima; não até sentir seu hálito tocar meu ouvido.

— Gostaria de te ver assim fora do trabalho com mais frequência.

Meu coração quase sai da boca ao ouvir tais palavras saírem da boca do meu chefe. Ele não pode estar sugerindo o que acho que está? Respiro fundo. Claro que ele quer dizer comigo amigos, não há possibilidade de Hank pensar em mim de outro jeito; quero dizer, ele sabe que se tivermos algum tipo de relacionamento um de nós terá que deixar a Inteligência.

— Quero dizer como amigos, Grace — Esclarece, e parte de mim ficou desapontada.

Como amigos.

— Amigos, claro — concordo limpando a garganta — Só fiquei surpresa por você ter trazido esse assunto à tona

— Do mesmo jeito que fiquei surpreso em saber que já foi líder de torcida — Dá uma leve risada, porém logo para e olha para o celular — Eu deveria ir agora.

— Oh – Digo ao ver ele se levantando para ir, então fico de pé também — Foi bom te ver — cruzo os braços levemente incomodada com a partida dele. — Nos vemos na segunda-feira.

— Falei sério sobre nos vermos mais vezes fora do trabalho — Não deixo de sorrir ao ver o sorriso torto nascendo nos lábios dele. — Até amanhã Brianna.

Mordo o lábio em um dilema interno. Pedir para que ele fique mais um pouco ou não. Tal conflito interno durou apenas alguns segundos, e acabei por pedir que ele ficasse mais. Por algum motivo gosto de ter ele por perto e a julgar pelo que disse antes acredito que ele sinta o mesmo. Talvez seja hora de arriscar.

— Sabe, também ia gostar de te ver mais vezes.

— Gosto de ouvir isso — sussurra.

Não demora muito para Sam voltar com um saco de pipoca e um algodão doce. Um algodão doce gigante diga-se de passagem.

— Caramba, esqueci de como essas coisas eram enormes — Arregalo um pouco os olhos quando pego o doce azul. — Como vou comer tudo isso?

— Certeza de que Hank não se importa de dividir, não é? — Sem esperar por uma resposta ela senta na menta.

— De forma alguma — Voight responde já pegando um pedaço do algodão.

Olho para minha filha que dá um sorriso malicioso. Saco na hora o que a diabinha quer aprontar. Ela quer bancar o cupido comigo e Hank. Será que está tão na cara que sinto algo por meu chefe?

Oh droga, eu sinto algo pelo meu chefe!

°•°•°•°•°•°•°•°•°

— Não pensei que não notei o que fez no parque —  Falo guardando as chaves de casa no balcão — " Certeza de que Hank não se importa de dividir" — Repito a frase quando Sam se faz de desentendida — Bancar o cupido é uma coisa, Samantha. Mas com meu chefe não.

 — Desculpa! Só fiz aquilo porque nenhum de vocês ia tomar a iniciativa, mãe. — Olho surpresa para ela — Qual é, eu vi ele falando no seu ouvido. 

— Só não faz mais isso e não se meta na minha vida amorosa. — Digo indo em direção à escada. Porém paro antes de subir — E nenhuma palavra sobre o que aconteceu hoje, ok? Para ninguém, Samantha!

Será que Sam está certa e Hank e eu sentimos  o mesmo? 

Pego meu celular e passo pelos contatos, parando no nome de Voight. Tem uma maneira de descobrir se ele se interessa desse jeito e se está disposto a quebrar a regra, porém pode custar meu emprego.

Não quero ser só sua amiga - Grace 

Não sei quanto tempo se passou. Segundos, minutos, horas... Só sei que no instante que apertei enviar me arrependi; posso dizer a deus para a Inteligência. Meus pensamentos negativos são interrompidos pelo bip do meu celular. Engulo em seco antes de ler a mensagem.

Eu também não, Brianna - Hank Voight
 

 

 


Notas Finais


IMPORTANTE: Capítulo revisado e reescrito em junho de 2023


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