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História Blood and Moon - A Predestinada - Confirmação e uma Profecia


Escrita por: Dinny_Ives

Notas do Autor


Amei com todas as minhas forças escrever esse cap.
Pelamordedeus amem tbm ;)

Capítulo 13 - Confirmação e uma Profecia


Casper se aproximou do banco onde eu estava sentada e sentou-se também ao meu lado, seus movimentos suaves e cautelosos. Talvez ele pensasse que a qualquer minuto eu fugiria feito uma lebre.

Senti a cobiça arder em seus olhos, nunca o vi me encarar daquele jeito.

- Você tem a mesma beleza exótica de um lírio. Está tão linda Elli, vai além da imaginação. – Sua voz soou baixa, mas intensa, Casper nunca falou comigo daquele jeito sério e sincero, revelando o seu interior. Seus olhos escureciam, tomando a tonalidade rubi.

- Obrigada Casper e você está tão lindo que rouba toda a magnificência da lua. – Falei sorrindo timidamente com as maçãs do rosto rubras.

Ele soltou um riso leve. – Obrigado.

Percebi que nossa discução tola de duas semanas atrás era de mínima importância, nem valia mais a pena tocar no assunto.

- Nós precisamos conversar Elli. – Ele falou derrepente em um tom sério, baixo e suave.

- Suzana disse que você não viria. – Falei baixo também olhando para minhas mãos pousadas em meu colo. Nós dois estávamos com pesar, pois saberíamos onde a conversa iria chegar.

- Era perigoso vir e botar em risco sua vida. Mas não pude evitar, eu queria tanto vê-la. – Ele disse e percebi a chama viva em sua voz na última frase.

- Minha vida em risco? – Perguntei olhando firmemente em seus olhos.

- Há mais perigos nessa cidade do que pode imaginar Elli. – Casper estava sombrio quando disse isso.

- Eu sei. – Foi apenas um sussurro, mas ele ouviu.

- Sabe? – Ele hesitou. – Então já sabe também o que sou? – Ele disse ainda em tom baixo, mas curioso e cuidadoso.

- Sim, eu sei. – Respondi o encarando finalmente.

Agora, os olhos de Casper estavam completamente vermelhos escuros e suas pupilas dilatadas, os olhos e os lábios ameixa contrastavam com sua pele deixando o ainda mais branco, seu rosto era uma máscara cheia de expectativa.

- Você esta com medo? – Ele perguntou.

- Antes sim, de certo modo. Mas agora que estou aqui, não sinto mais medo. – Respondi percebendo que me sentia a vontade com ele, agora eu sabia que Casper nunca faria mal algum.

- Como se sente então? – Ele perguntou ainda analisando-me.

- Sinto estar em um sonho. Um sonho perfeito e o mais lindo de minha vida. – Falei sorrindo tranquilamente para ele deixar de ser tão calculista.

Casper soltou um suspiro e finalmente disse com os olhos tristes.

- Seu sonho perfeito é com um monstro? Um vampiro?

O impacto da palavra causou choque em mim. Eu já sabia o que ele era, mas ouvi-lo dizer assim abertamente era tão estranho.

- Você está errado. Esse sonho só é perfeito porque você está aqui. Porque você, uma pessoa, Casper Auduwen, de quem eu aprendi a amar do jeito que é, está, aqui. – Falei esclarecendo tudo a ele e para mim também. Escondi esse sentimento que alimentei por ele de mim mesma.

Os olhos dele ardiam em vermelho vivo e sei que ele não queria, mas estava um pouco inclinado em minha direção.

- Elli. – Ele sussurrou meu nome de um jeito derretido, já estava tão perto de mim que pude sentir o frescor de seu hálito, eu queria senti-lo em minha boca para saber se seu gosto seria melhor que seu perfume. Seus olhos vorazes observavam meus lábios. Não era difícil imaginar o que aconteceria a hora que nos encostássemos, ainda mais ali, sem uma alma para atrapalhar, deserto. Essa idéia estava deixando-me com dificuldades para respirar.

- Tentei não alimentar nada por você porque é proibido, e eu poderia matá-la. Mas foi tão impossível quanto seria impossível um peixe sobreviver em terra firme. Você se tornou tão parte minha, que meu coração morto e inválido acabou voltando a bater. Eu te amo, mais do que qualquer outra coisa. – Eu estava tão derretida por ele, tão idiota, que estava quase chorando e me entregando a ele. Ninguém nunca havia me dito algo tão profundo e lindo. Mas então ele se afastou alguns centímetros de mim. Foram só alguns centímetros, mas para mim foi o fim do mundo, eu podia sentir o quão fria estava à noite. – Mas é errado e perigoso Elli. – Continuou ele olhando o horizonte.

- Errado? Eu... Eu nunca liguei para o que é certo ou errado, nunca fui de gostar de regras e perigoso? Eu gosto do perigo. – Falei encontrando a certeza para minhas mentiras que tornariam-se verdades. Eu era o tipinho de garota cagona que tinha medo de burlar as regras, mas percebi que por ele eu cometeria qualquer merda e enfrentaria qualquer um.

- Elli, não está medindo as palavras. Olha o que acabou de dizer. – Ele disse com aquele tom como se eu fosse uma criancinha.

- Ah, não venha com essa. Não sou um bebe e você não é um velho pra me dar lições de moral. – Falei indignando-me, eu não podia acreditar que ele estava desistindo antes de começar algo. Não eu não podia deixá-lo tomar essa decisão.

- Ah, não sou velho? Quantos anos você acha que eu tenho? – Perguntou ele sarcástico.

É essa eu não esperava.

- Dezoito?

Ele soltou um riso sem graça.

- Só a aparência. Biologicamente tenho 136 anos. – Ele disse observando-me com um olhar debochado.

- Tá, e daí? Não vi nada de horrível nisso. – Falei como se não tivesse causado nenhum efeito sobre mim, mas por dentro eu estava assim: “Caraacaaaaaaaaa...!”

- Você ainda não percebe a noção do perigo? Eu sou um vampiro. – Ele disse como se esclarecesse tudo.

Mas pelo que eu pude notar não era só isso que o perturbava. Existia algo a mais eu podia sentir. Havia mais a ser revelado e quem dizia isso pra mim era aquela voz dentro da minha cabeça que sempre me tirava de apuros.

- Sei que você é um vampiro. – Falei mais calma e continuei. – Sei que deve beber sangue pra sobreviver, que dorme em caixões, que odeia cruzes e alhos e qualquer tipo de amuleto, que não reflete em espelhos, que morre com uma estaca no coração...

- Espera aí. – Ele interrompeu-me. – Já que estamos tirando uma história a limpo e você quer verdades, é melhor que seja a história por completo. – Ele interrompeu-se por uns instantes. – Bebo sangue, mas não de humanos e sim de animais. Não é fácil, porque não satisfaz por completo e temos que beber mais seguidamente, além de nos deixar mais fracos. Eu não durmo em caixões, dormimos pouco, mas esse pouco que descansamos é em cima de uma cama. Eu não odeio cruzes, posso até tocá-las, o mesmo com alhos e qualquer outro tipo de amuleto, a não ser que seja um amuleto enfeitiçado por alguma bruxa, tem algumas ervas que nos machucam também como a verbena, salvia, lavanda entre outros. Não tenho reflexo em espelhos, posso sair em fotos, mas tenho a aparência de um espectro, um fantasma. Posso morrer com uma estaca de madeira no coração, mas tem que ser de carvalho. Podemos sair à luz do sol por alguns minutos, mas se ficarmos tempo de mais enfraquecemos até morrer. Alguns de nós possuem poderes adicionais, como eu, por exemplo, posso ler mentes. Somos imortais, ferimentos comuns cicatrizam-se rapidamente, somos muito velozes, temos a audição muito aguçada, o faro também, temos muita força e acho que é isso.

- Então quer dizer que muita coisa dos mitos é verdade e outras completamente mentiras? Interessante. – Conclui, então hesitei tomando coragem para chegar onde eu queria, ou na verdade para chegar onde aquela voz dizia que eu deveria chegar. – Mas Casper, não adianta você querer me convencer de que não pode e de que não vai tentar, posso ver em seus olhos que a resposta é outra, mas posso ver também no seu olhar, que existe mais. Você prometeu que quando eu descobrisse seu mistério você me diria toda a verdade e toda verdade é toda verdade, não a metade.

Enquanto eu falava, ele me observava, não, me admirava.

- Você é muito inteligente. – Disse Casper por fim.

- O que? – Céus! Eu pareço uma idiota.

- Qualquer humano não agüentaria um terço da história toda Elli, mas você é muito tranqüila para aceitar tudo isso e ainda por cima tem a linha de raciocínio aguçada. – Ele disse quase sorrindo. Então sua seriedade voltou. – Você está certa, há mais. Se meu problema vampiresco fosse à única barreira para separar-nos, eu já a teria quebrado há muito tempo. Diga-me Elli, por acaso você não tem sonhos com lugares que nunca viu, com pessoas que nunca conheceu? Você por acaso não tem um sexto sentido que lhe avisa quando algo está errado, algo que chega ser quase como uma consciência, uma voz?

- Como você sabe? Eu nunca contei a ninguém... Oh meu Deus! Você leu minha mente! – Quase gritei. Eu odiava quando ultrapassavam a linha da minha privacidade. Oh! Quantas vezes ele deve ter lido minha mente? Nossa eu pensei cada merda dele que se ele soubesse, eu iria querer morrer!

- Não, não Elli. Eu não li seus pensamentos porque não posso. – Casper disse puxando-me de meus pensamentos idiotas.

O encarei.

- Por quê? – Perguntei.

- Porque você é a predestinada para uma profecia Elli. – Casper disse totalmente sério.

Eu não estava ouvindo direito. Eu o que? Predeoque? Impossível, como posso ter alguma ligação com eles? Que eu saiba ninguém da família tem um histórico sombrio... E por acaso eles podem reproduzir? Ai droga! Não isso está errado deve ser um engano.

A preocupação estava estampada no rosto de Casper, acho que estava assim por causa da minha expressão, devia ser muito perturbada.

- Elli você está bem? – Ele perguntou.

O encarei de olhos arregalados.

- Como você pode saber que sou eu? – Perguntei a beira do desespero.

Ao invés de responder, ele aproximou seu rosto do meu, a profundidade com que olhava os meus olhos era tanta que em minha mente só havia vermelho, rubi, abismos escuros e vastidão.

- Elli acalme-se, vai acabar ficando louca, não pense de mais no assunto, deixe o fluir em você. Agora que eu comecei a contar pra você não posso parar. E você precisa saber, já está preparada. Então não deixe a loucura e nem o medo da verdade te dominar. – Ele segurava meu rosto com delicadeza, o ponto em que nossas peles se encontravam era o mesmo que levar choques leves, mas não doía, era como fogo e gelo, eu gostava. O rosto dele era tão perfeito, eu queria decorar cada centímetro, para não esquecer nunca de nenhum detalhe.

Casper tentava tranqüilizar-me, mas não conseguia tranqüilizar a si mesmo. Havia algo inquietante nele. Ele controlava-se, mas eu percebia o seu esforço, ele encarava meus lábios, meus olhos e por fim meu pescoço. Nós dois engolíamos em ceco, como se um visse no outro algo de muito irresistível. Eu podia sentir sua respiração de tão perto que estávamos e eu queria desesperadamente diminuir essa distância. Ele parecia querer o mesmo. Eu via a concentração dele ir por água à baixo.

Ele vagarosamente chegou mais perto de mim, até seus lábios encostar-se a uma das maçãs de meu rosto, fechamos nossos olhos, seus lábios eram macios e frios e eu os queria em minha boca, eles traçavam uma linha imaginária pelo meu rosto lentamente até encontrar meus lábios. E lá ficarem.

O gosto do seu beijo era algo incomparável, era um beijo lentamente gostoso, intenso e havia certa força. A língua de Casper explorava gostosamente minha boca. Ele agarrava minha nuca com firmeza enquanto a outra mão esparramava-se intensamente pelas minhas costas até parar alguns centímetros abaixo de minha cintura.

Eu agarrei-me com força em seus cabelos e aproximei mais ainda nossos corpos. Casper deslizou sua mão pelo lado de meu quadril até segurar minha perna.

Eu não consegui respirar direito, não queria parar de beijá-lo para tomar fôlego, eu não podia parar! Meu coração era um tambor em ritmo de carnaval e um frio no meu estômago insistia em existir transformando-se em desejo que ardia em todo meu corpo. Minhas mãos estavam fora de controle, meus dedos enroscavam se nos belos e lisos cabelos de Casper, eu puxava seu cabelo quase os arrancando. Ele deslizou sua boca pelo meu queixo deixando um rastro úmido e refrescante, Casper beijava meu pescoço e então senti seu corpo enrijecer e quase como sacrifício ele se obrigou a afastar-se de mim.

- Não. – Ele disse em uma voz irreconhecível, bestial. Seus olhos estavam assustadoramente injetados de sangue vermelho vivo. Ele desviou o rosto para eu não vê-lo e escondeu suas mãos da minha vista também.

- Casper não se esconda de mim. Por favor. – Pedi.

- Você não entende Elli, eu podia ter te matado.

- Não, eu sei que você não faria isso. – Falei com firmeza.

- Ah não? – Ele me encarou e seus olhos ainda estavam injetados de sangue, pareciam os olhos de um demônio, mas não deixava de ser o Casper por quem me apaixonei. – Sabe o que é isso Elli? É o penúltimo estágio da sede para matar, caçar e é assim que eu realmente sou sem minha mascara de humano normal. – Enquanto ele falava suas presas afiadas reluziam pontiagudas e então ele mostrou suas mãos para mim. Havia garras afiadas no lugar de suas unhas, devia ter um ou dois centímetros de comprimento.

- Casper não interessa, o importante é que você se controlou.

- Pode ser que nem sempre eu consiga me controlar com você Elli. Eu não saio atacando qualquer um que encontro no caminho, é o seu sangue, ele tem um aroma diferente dos outros, é um cheiro doce de mais, fresco... Irresistível. – Ele pausou, fechou os olhos, respirou fundo e suas garras voltaram para dentro dos dedos até restarem apenas unhas curtas, sua pele estava com uma tonalidade cinza mórbido e agora voltava a ser apenas pálida. Quando Casper abriu os olhos eles estavam novamente azuis índigo. Ele retomou o que falava, sua voz voltara ao normal. – Faz parte da profecia, por isso sei que é você, seu sangue para nós, vampiros, é como o álcool é para os alcoólatras. Foi assim que conseguimos encontrá-la. Na verdade eu a encontrei, os outros desconfiaram que fosse verdade, mas quando te conheceram não tiveram mais dúvidas. E também faz parte da profecia, você se adaptar tão bem com assuntos sobrenaturais, por isso você aceita tudo tão naturalmente e não se assusta com tanta facilidade.

Eu tentei manter a calma. Quantas vezes será que estive em apuros? Desde criança... E nunca morri. Isso explica um bocado, e principalmente o porquê eu nunca surtei a respeito desse assunto.

- Do que se trata essa profecia? – Perguntei em tom sério.

- Eu imaginei que nós teríamos essa conversa. E então eu trouxe algo para você. – Ele tirou um saquinho de veludo escuro do seu bolso da calça, parecia um daqueles saquinhos que a gente vê em filmes de época medieval.

Ele entregou o saquinho para mim.

- O que é isso? – Perguntei segurando com cuidado. Tinha a aparência tão antiga.

- É a primeira tradução da profecia passada para o inglês. A primeira versão foi encontrada na China.

Abri o saquinho e tirei uma folha de papiro muito, mas muito antigo. Suas bordas estavam um pouco desintegradas, a folha estava amarelada e manchada. Havia uma caligrafia elegante e bem desenhada pintada ali de tinta preta. Estava escrito:

 

Haverá uma garota que salvará o mundo mortal das criaturas das trevas.

“Onde há trevas

Surgirá luz”

No décimo oitavo aniversário, quando a lua de sangue se erguer, a verdadeira face da “Escolhida” se revelará. Todo bípede da terra a obedecerá, todo animal que habita os quatro elementos da terra, á respeitará e toda e qualquer força da natureza a compreenderá.

A maldição se extinguirá e a sede de sangue cessará.

 

- Isso é sobre mim? – Eu estava vegetando.

- Sim. – Disse Casper.

- Quando foi escrito?

- Seria mais fácil eu dizer por quem foi. Um conselheiro do rei Henrique VIII.

- O que? – Claro que eu sabia quem era porque gostei de assistir A Outra, um filme sobre Ana Bolena e tudo mais. Mas o que me deixou boquiaberta mesmo foi saber como aquele pedaço de papel era antigo. Eu não entendia como tudo isso podia ter alguma relação comigo. Uma profecia descoberta a milhões de anos na China e depois de mais alguns mil anos, ser traduzida por um conselheiro de um rei da Inglaterra.

- Sei que está confusa, mas a profecia não tem um padrão. Algo pode surgir aqui ou lá no outro lado do mundo. – Casper explicou-me. Ainda assim era um pouco estranho. E então, sou sei lá, protagonista de alguma história? Antes não era nada, agora minha vida tem uma importância enorme.

- Pelo o que entendi serei muito poderosa quando completar meus dezoito anos. Os bichos vão me respeitar, eu os entenderei? E os bípedes devem ser os humanos e vocês, me obedecerão? Poderei controlar as forças da natureza também? E acabarei com a maldição? Isso se aplica só em vampiros? – Perguntei comentando uma por uma.

- Quando diz maldição, são todos os amaldiçoados. – Disse Casper.

- Lobisomens também. – Afirmei compreendendo. - E o que significa lua de sangue?

- É um fenômeno que acontece a cada duzentos anos. E acontecerá novamente e bem na data do seu aniversário. Dizem às bruxas que a noite da lua de sangue é a única noite em que tudo se revela como realmente é. Nada de disfarces, é quando a magia se revela mais poderosa do que nunca. Muitas bruxas esperam essa noite para completar sua formação e ficarem mais poderosas. De certo modo é a noite das criaturas todos ficamos mais poderosos. – Disse Casper.

- E porque não me contou essas coisas antes?

- Estava te preparando para contar. Eu queria esperar o momento certo. Mas você se antecipou. E os imprevistos chegaram antes do tempo. – Completou Casper não muito alegre.

- Quando você diz imprevisto quer dizer os lobisomens?

- Sim, não podíamos deixá-los descobrir nosso propósito com você. Eles não são confiáveis, não sabemos como vão reagir. Então tivemos de nos afastar de você, mas sempre que podíamos, vigiávamos você a distância.

- Então você não estava bravo comigo.

- Claro que não, estava te testando. Queria saber até onde você iria acreditando que algo de anormal estava acontecendo. Na verdade fiquei feliz de você ser boa observadora corajosa e acabar descobrindo tudo aquilo sozinha e manter em sigilo, por mais que quisesse contar para suas amigas.  – Ele sorriu para mim e meu coração saltou no meu peito.

- E então o que acontece comigo agora? – Tudo bem que eu fizesse parte de uma profecia, mas eu sabia que não terminava por aí.

- Vou ter de levá-la para o líder de meu clã. Stefan.

- E ele não mora aqui certo? – Era óbvio, mas eu temia a resposta.

- Não, é em Juneau no Alasca. – Disse Casper.

Meu queixo caiu.

- Como eu vou ir pro Alasca? O que vou dizer a minha família? E como deixarei a escola? – Dessa vez o desespero me atingiu.

- Elli, eu sei que não será fácil, mas até lá, vamos pensar em algo. Amélia e Diggory já estão vendo isso. Não precisa se preocupar.

- Mas quando eu terei de ir pra lá?

- Semana que vem. – Ele respondeu. – Não queríamos antecipar, mas os lobisomens estão nos atrapalhando de mais.

- Tudo bem, na verdade isso não tem nada a ver com alguma escolha minha, estamos falando de uma profecia que ajudará a muitos. Falando nisso, o que exatamente tenho que fazer para libertá-los da maldição? – Perguntei.

- Não sabemos também, você terá de ler um livro chamado “Livro da Noite”, só você poderá lê-lo. Lá vai estar escrito o que você terá de fazer.

Encarei minhas mãos, mal acreditando no que estava acontecendo. Suspirei fundo, me virei para Casper.

- Então como surgiu toda essa história de vampiros? – Perguntei.

Casper pareceu pensativo, ele olhava o horizonte. E então finalmente ele se virou pra mim.

- Ok, vamos lá então.


Notas Finais


O próximo promete com toda certeza do mundo ;)
Se me der uma louca como agora derrepente posto mais um cap.
Bjos e comentem!


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