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História Blood Moon - Capítulo 09: Nunca te amei nem amarei um dia (Parte II)


Escrita por: Luhcyh

Notas do Autor


★ Capítulo atrasado, era para ter sido postado ontem, descola gente.

★ LLAYNEKIM, meu pãozinho de mel, obrigada por favoritar minha fanfic.

★ Boa leitura <3

Capítulo 15 - Capítulo 09: Nunca te amei nem amarei um dia (Parte II)


Fanfic / Fanfiction Blood Moon - Capítulo 09: Nunca te amei nem amarei um dia (Parte II)

Naui gotongi issneun gose

Naega sum swige hasoseo

My everythin', my blood and tears

Got no fears, I'm singin': Ooh

Oh, I'm takin' over

You should know, yeah

Can't hold me down 'cuz you know I'm a fighter

Kkamkkamhan simyeon sog gikkeoi jamgyeo

Find me and I'm gonna bleed with ya

 

- Hobi! - O príncipe mais velho da casa Jung escuta Tae o chamar em meio a escuridão da floresta - Desculpe o que houve no palácio.

Sob a luz da lua, Hoseok se virou na direção da luz encontrando a fêmea com Yoongi logo atrás dele, estava os esperando, por isso preferiu caminhar ao invés de usar um portal, queria se despedir deles.

- A culpa não foi de vocês... - Hoseok fala, Yoongi estava um pouco afastado, seu lobo queria se aproximar, porém ele não o faz.

- Nós sabemos, mesmo assim... - O Kim fala com os olhos marejados, ele se aproximava de Hoseok e o abraça - Vou sentir sua falta.

- Também vou... - Yoongi diz baixinho, mesmo o delicioso cheiro do Jung que o vento trazia não era mais suficiente.

V-hope olha para o Min e ri da fofura que era seu rosto ruborizado, então o puxam para um abraço coletivo.

(...)

- Precisamos conversar Namie... - A alfa disse para o irmão, decidiu falar com ele no minuto em que voltou ao palácio e o encontrou brindando sua vingança com a namorada - Em particular, é assunto de família.

- Sou tão parte da família quanto Suga... - Hyejin falou maldosa para Tae, sabia que era uma indireta para que saísse. Tae olhou para o irmão como se perguntasse: Você contou pra ela meu segredo? - Não, ele não contou, mas é bem óbvio.

- Eh... Mas isso não te interessa, não pode me chantagear - O Kim mais novo começou e pareceu a olhar por alguns momentos, como se a analisasse - Mesmo assim, deve saber que não há nenhuma marca em você... Então, "vaza" vadia.

- Namie... É sobre os nossos pais... - Tae começou ao ouvir a porta bater com força quando a mulher saiu - Eles não são os santos que você pensa...

- Tae, sei que você apoia o Jin... - O imperador do sul soltou um longo suspiro, a noite havia sido longa e parecia que não teria fim - Mesmo quando ele foi embora, mas...

- Apenas escute... - O príncipe pediu, eles sentaram na cama visto que a conversa séria longa - Papai sempre me tratou diferente, no entanto quando tive meu primeiro cio, ele começou a tentar encontrar maneiras de ficar sozinho comigo...

- Como assim... Me explica isso direito... - Nam parecia perplexo, depositou a taça na mesa de cabeceira, não estava mais com interesse em comemorar - Como nunca vi isso?

- Jin nunca deixava que isso chegasse até você, sempre encontrava uma maneira de estar lá... - O namorado do Yoongi continuou, as lágrimas escorrendo pelos olhos verdes do alfa - Era como uma ameaça silenciosa, Jin se deixava ser tocado no meu lugar.

- Mas e a Omma? Ela sabia? - Namjoon não conseguia acreditar no que ouvia, sua mente estava confusa e nem era por conta da bebida, se perguntava como podia ter sido tão cego.

- Porque nunca me contaram? - A cor dos olhos mudando para o mais profundo negro, em uma mistura de dor e ódio.

- Você nunca quis ouvir o Jin, mesmo quando foi expulso... Tentei mencionar diversas vezes, te alertar, porém você simplesmente ignorava quando mencionava o nome dele - O príncipe continuou tentando controlar as lágrimas.

- Ele havia matado meus pais... - Namjoon interrompe mais uma vez , ambos sabiam que ele estava procurando razões para se perdoar.

- Também eram os pais dele e Jin não teve direito a julgamento... Ele foi condenado e exilado como um criminoso... - O namorado do Min via o quanto suas palavras magoavam seu irmão, mas ele precisa continuar, já havia passado mais de seis anos calado - Ninguém o apoiou, apenas Jimin, que acabou sendo indiciado como cúmplice.

- Me fechei em minha dor... Esqueci completamente que haviam pessoas lá fora que precisavam de mim - Era a primeira vez que o alfa chorava em anos e Taehyung o abraçou imediatamente, para o reconfortar - Só que foi tão difícil ver que o homem que eu amava havia matado meus pais...

(...)

Jin havia deixado o príncipe dormindo em seu quarto há algumas horas - Estava totalmente alheio a situação que ocorrera no palácio do sul -, agora caminhava novamente pela floresta, ao longe ele ouviu um ruído de água corrente.

Caminhando mais um pouco em direção do som encontrou um rio, seguindo ao longo das margens encontou uma cachoeira. Saltou para uma enorme pedra que fazia a bifurcação da queda d'água, dali conseguia ver o lago onde trocou seu primeiro beijo com Namjoon, muito tempo atrás quando ainda eram adolescentes.

Sentou naquela pedra pensando alto, as estrelas estavam especialmente brilhantes naquela noite, diferentemente de seu interior que se encontrava tempestuoso.

- Wow! Isso é lindo, essas estrelas, nunca as vi tão de perto, também quero ser uma estrela - Falou sorrindo, as lágrimas caindo dos olhos rosados, Rj estava fraca demais para o impedir de fazer o que planejava - Oii cachoeira! Como você é alta? Não cai "né"? Diferente de mim que já estou no chão... Mas minha dor logo vai passar, fiquei sabendo que você cura dores e transforma pessoas em estrelas.

O rosado viu uma estrela cadente cortar o céu e sentiu a paz e liberdade que vinha buscando a anos, sentiu o vento bater em seu rosto quando saltou perdendo a sensação de chão sobre seus pés.

Fechou os olhos esperando pelo impacto que não veio, apenas pousou suavemente em terra firme, abriu lentamente os olhos e se viu em um campo a aberto, seus pés nus em contato com a grama verdinha.

Seok conseguia ver as diversas árvores que haviam espalhadas pelo lugar, tentou chamar o cristal porém não obteve respostas. Optou por caminhar em direção ao norte, conseguia ouvir o ruído de água corrente a uns dois quilômetros ao sul, ao menos não morreria de sede.

Continuou caminhando por alguns longos minutos até se deparar com um espécie de galpão - O lugar era completamente branco, das paredes ao teto - não haviam janelas, apenas uma única porta. 

A primeira vista tinha o aspecto frágil, mesmo a maçaneta pareciam feitas de madeira apodrecida, ainda que não tivesse odor fétido.

Tocou a maçaneta e inexplicávelmente sentiu um arrepio na espinha e um pequeno choque que percorreu todo o seu corpo, como um pressentimento de que algo extraordinário estava prestes a acontecer.

Ele finalmente girou a maçaneta e entrou e entrou, a sua frente se estendia um enorme corredor - Também completamente em branco em branco - com com pouco mais de um metro e meio de largura. Tentou virar para voltar pela porta por onde havia entrado, porém ela havia desaparecido completamente, havia apenas a parede, como que se a porta jamais tivesse existido.

- Aigoo! - Ele gritou com raiva massageando a mão após tentar quebrar a parede com um murro, pelo visto o material era mais forte do que aparentava - O jeito é continuar em frente.

O rosado continuou sua jornada através do corredor, a medida que caminhava percebeu que começaram a surgir imagens nas paredes antes brancas, contudo não eram meras fotos, visto que se mexiam. Tais imagens pareciam contar histórias, pequenas histórias ao redor do mundo... Ou melhor, de todos os mundos.

Tentou ignorar as estranhas imagens que pareciam ter o intuito de mexer com a sua mente, continuou andando até entrar em uma espécie de sala circular. Agora se depara não apenas com uma, mas quatro portas.

Era um homem de pensamento simples, ignorou os símbolos que havia em cada porta - Visto que não reconhecia nenhum - e mentalmente númerou cada porta, da esquerda para a direita, já que era canhoto. Tendo isso em mente escolheu a de número quatro, que era seu número favorito.

Caminhou rapidamente em direção a porta, ávido por voltar para casa, atravessou . E como da última vez a porta sumiu atrás logo em seguida, embora essa não era sua maior dúvida no momento: Afinal, ele havia entrado ou saído?

Ficou alguns minutos tentando decidir se era uma pintura nas paredes, mas os planetas e estrelas pareciam tão realistas que já não podia negar, estava sobre uma ponte no meio do espaço.

Quando estava prestes a dar o primeiro passo pela ponte, uma figura grotesca surgiu a sua frente: Parecia ter pouco mais de um e oitenta de altura, vestia uma capa preta com capuz da mesma cor, que deixava visível seus dedos pálidos que seguravam um cajado negro.

- O que deseja por aqui viajante? - A criatura perguntou, por incrível que possa parecer, sua voz era reconfortante, rapidamente o Kim pensou que queria voltar para casa - Você tem certeza? Venha comigo...

Seok sentiu um leve toque em seus dedos antes que a figura sumisse novamente, tão abruptamente quanto apareceu. O rosado pensou no quanto aquele toque fora quente e acolhedor, diferente do que pensara, já estava começando a perceber nada era o que aparentava a princípio .

Ficou alguns minutos parado até perceber que deveria seguir em frente, a medida que avançava começou a notar o aspecto da ponte: Parecia feita de rochas lunares cravejada com pedras preciosas, da esquerda para a direita a lista de pedras seguia uma sequência de sete cores, como as do arco-íris.

Pensou em juntá-las porém pensou que levaria mais tempo, começou a correr sem olhar para baixo nunca, mesmo que aquele lugar desafiasse as leis da física e fosse muito belo, ainda era muito assustador.

Ele parou diante do que parecia ser uma nebulosa - Uma nuvem interestelar de poeira, hidrogênio, hélio e gases ionizados - que se elevava diagonalmente para cima e parava diante de uma escada de quatro degraus.

 Os degraus estavam ligados a uma plataforma que parecia ser um trono flutuante, embora seu brilho intenso o impedia de ver os ddetalhes era como tentar olhar para o próprio sol.

- Abraxas logo irá lhe atender... - A estranha figura falou após aparecer flutuando a sua frente e se pôs ao lado esquerdo do trono.

Jin se pôs de joelhos, sua mente se abrindo lentamente, então aquela é a morte, ou melhor, o Deus da Destruição? 

Muitos diziam que era uma lenda , outros que era real e já o tinha visto, porém apenas Abraxas conhecia sua verdadeira forma por trás do capuz. Não era apenas isso que o instigava, mas a assustadora maneira com que o deus o lembrava de...

- Kim Seokjin da terra II, você orou por mim e estou aqui... Me diga o que deseja... - Disse o que parecia ser uma pessoa sentada no trono, interrompendo sua linha de raciocínio.

- Nã-não sei o que quero... Estou perdido... - Jin olhou para o chão envergonhado, mesmo com o excesso de luminosidade que o deus era exatamente igual a si.

- Pois bem... Me conte sobre sua vida... - Abraxas falou como se não fosse a primeira vez que ouvia tal sentença. Sua voz era severa, mas reconfortante. Jin apenas havia aberto a boca quando o deus ergueu a mão se já tivesse ouvido o bastante - Quem é Mark?

- Ele é um príncipe híbrido que perdeu seu reino - Dessa vez quem respondeu foi o Deus da Destruição.

- Já que não sabe o que quer, vou tomar a liberdade de escolher algo que precisa... - Abraxas falou para o imperador ainda ajoelhado - Não precisa me agradecer, é um presente.

Novamente ele perdeu a sensação de chão sobre seus pés e se viu cair, em um piscar de olhos já não estava no espaço, e sim novamente caindo em direção as pedras no fundo da cachoeira.

 

 

 

 

 

 


Notas Finais


★ Legenda:
No lugar onde minha dor está
Me deixe respirar
Meu tudo, meu sangue e lágrimas
Não tenho medo, eu estou cantando: Ooh
Oh, eu estou assumindo o controle
Você deveria saber, sim
Você não pode me segurar, pois sabe que sou um lutador
Escolhendo descer para o abismo escuro
Encontre-me e eu vou sangrar com você


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