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História Blood On The Dance Floor - Raging Fire


Escrita por: SaySay

Notas do Autor


Oie, meus amores!! Tudo bom??<3
(Leiam notas finais :3)

Nome do capítulo: Raiva do fogo
Boa leitura!

Capítulo 13 - Raging Fire


Antes

Ela estava quase arrancando seus dedos de tanto puxa-los por causa da angústia. Olhava para a janela e conseguia observar as estrelas - mesmo poucas-, se acalmava com elas, era como se fosse um ponto seguro para todos seu problemas. 

Se virou rápido quando escutou o barulho da porta se abrindo. Eram os guardas, que jogaram Prince dentro da sala. Aya esperou eles saírem do local batendo a porta para ir socorre-lo. Levantou-o com dificuldades, Prince é o dobro do tamanho dela, e seu corpo é musculoso, o que o deixava pesado. E suas mãos que tremiam não facilitava, apenas piorava. 

Ele resmungou de dor quando foi posto sentado na maca. Ela não achava que ele estava acordado, com isso levou um susto, e ainda mais pelo estado de Prince. Estava pessimo, sangrando e com expressão de dor, claro. Ela queria abraça-lo e chorar em seu ombro.

– Prince...– sua fala quase não saiu. Ele sorriu fracamente para conforta-la, abaixou o olhar e viu suas mãos tremerem, ele, num impulso, pego-as e a olhou nos olhos. – Você não devia ter..

– Não diga nada. – interrompeu. Acariciou suas mãos tentando acalma-la. – Se não se importar, você poderia dar uns ajustes em mim? – disse fazendo careta de dor. 

– Oh, claro. Desculpe.– arrumou sua postura e foi logo pegar os medicamentos. Quando voltou para perto dele, Prince mordia os labios de dor, com o ato Aya voltou a tremer como antes. – Prince, eu...Me desculpe. Eu não devia ter deixado você fazer aquilo. Você...– ele se intrometeu.

– Aya, se eu fiz o que fiz é por que eu quis. – disse.– Não tem que se lamentar e me pedir desculpas. Por favor.

ela suspirou e olhou em seu olho que estava aberto sem dificuldade. Ele tinha razão, ficar dizendo o quão irresponsavel ele foi não adiantaria. A única coisa que ela tinha que fazer era o ajudar a ficar melhor.

Ela molhou o pano na tigela e levantou para limpar os feriamentos primeiro. Prince jogou a cabeça parao lado, Aya achou que ele fez isso para não arder. Ele se virou um pouco e Aya teve a visão de suas costas toda queimada. Abafou um grito de angustia por vê-lo assim. Uma emoção tomou seu corpo, fazendo-a cambolear para trás. 

– Aya, comece por ai, não estou aguentando mais. – Prince acreditava que a qualquer momento poderia desmaiar, a dor que estava sentindo era horrível, claro. Estava tentando ao máximo segurar os olhos, pois eles queriam que um forte onda preta o tomasse levando ele ao desmaio. 

– O quê ele fez? – seus olhos já estavam borrados por conta das lágrimas, suas mãos tremiam mais ainda e seu corpo implorava para puxar Prince para um abraço. Já sabia a resposta da sua pergunta, ele o tinha queimado. 

– Por favor...–  disse com dificuldades.

– Tá. – ela levantou o pano para passar em uma dos feixes de queimadura, mas suas mãos fracassaram, não paravam de tremer. Estava nervosa, nunca tinha ficado assim, e não era apenas a cena horrivel que via ­-Já tinha visto coisa pior - em pensar que ela podia estar no lugar dele, a fazia ficar pior. 

Ele notou o quanto ela tremia, então pegou sua mão e lançou seu olhar acolhedor. Apertou elas transmitindo que estava tudo bem. 

– Fique calma. – disse calmo.

– Não consigo...Eu..Eu...– ele colocou a mão dela sobre seu próprio peito, a deixando vermelha e surpresa.

– Você consegue. – ele assegurou. – Respire fundo e vamos lá. 

Ela concordou com a cabeça várias vezes e respirou fundo, fechou os olhos e se acalmou. Soltou-se devagar da mão de Prince e deu-lhe um pedaço de couro para ele morder. Ele sorriu contra o couro, mas logo substituiu a expressão de felicidade por uma de dor. Abafou o grito quando ela colocou uma líquido de medicamento sobre as queimaduras. 

– Arrrghh! – resmungou alto, ainda mordendo o couro. 

Ela nada disse, melhor sentir dor agora do que ficar com aquelas queimaduras espostas a infecção. Ao finalizar o medicamento, passou o algodão e depois a faixa para tampar o ferimento. 

– Vamos para o segundo round. – disse ele, tirando o pedaço de couro da boca. Ela riu do jeito dele e concordou. Trocou a água da tigela, pegou outros algodões e medicamento, e voltou para o ''segundo round''.

– Não mecha a cabeça. – ordenou ela,lembrando da última vez que ela tratou os ferimentos de seu rosto, ele não parava com a cabeça quieta. Ele riu. – Aposto que não dói tanto que as da suas costas. – ele riu fraco e se arrumou para ela o tratar no rosto. A cara de Aya era séria e concentrada, o que fazia Prince encara-la de uma forma boba. Ela segurava seu queixo e tratava seu olho, ele fazia careta algumas vezes. 

– Terminei. – disse ela, se afastando. Ele piscou algumas vezes, sentindo o peso de um olho, aquele que estava mais machucado. 

– Poderia me dar algum remédio para dor? – ele resmungou. Ela se virou e caminhou até um armário, pegou uma cartela de comprimidos e deu para ele com um copo de água. 

– Suas feridas ainda ardem?

– Sim. – responde.– Mas meu estomago parece estar todo misturado com meus outros órgãos. 

– Ele...

– Sim. Deu vários socos e chutes no meu estomago. – vez movimentos com a mão pelo ar.

– Esse remédio vai te ajudar. – ela sorriu.– E vai te fazer dormir. 

O céu escuro e as estrelas foram tomadas pela claridade do sol. Ele dormia e ela o observava tomando um café para se manter firme. Não conseguiu pregar os olhos, passou o tempo todo cuidando-o com o olhar, desde o momento que ele se entregou ao sono. Prince estava deitado de barriga na maca, e sua cabeça estava virada para Aya, ele logo abriu os olhos devagar, e viu Aya o olhando encantada pelos seus olhos verdes. 

– Você tinha que ver o que vejo. – se referiu a beleza do rapaz. Disse baixo, porém Prince escutou e deu um sorriso. 

– Estou feliz com a minha visão. – Aya sentiu seu rosto ficar quente. Não era para ele ter escutado e muito menos ter falado em voz. Ele tentou se levantar e Aya logo foi ajuda-lo, o sentando cuidadosamente. – Obrigado. – sorriu.

– Obrigada. – ele a olhou confuso. – Eu nem te agradeci pelo que fez por mim. – ela baixou o olhar mexendo nas mãos e depois voltou a encarar os olhos do rapaz. 

– Aya, não precisa agradecer. – disse ele.–  Eu me sentiria horrível se aquele verme fizesse algo a você. Eu nem sei o que faria se visse você do mesmo estado que eu. 

Eles estavam bem próximos, suas cabeças estavam quase grudados. Olhos dourados encarando olhos verdes, fazendo seus corpos se arrepiarem, e corações baterem mais do que o normal. Estavam correndo um grande perigo por estarem tão próximos, estavam quase grudando a cabeça um do outro.

Se distanciaram rapidamente quando escutaram a porta da enfermaria sendo aberta. O rosto de Aya parecia um tomate de tão avermelhado, ela tampou a metade de seu rosto e olhou para o chão. Eles não tinham feito nada além de ficarem se encarando, o que há de mau nisso? 

Quem estava na porta era Kori, ela logo se arrependeu achando que os dois estavam fazendo algo a mais, já que só viu Aya se distanciando bruscamente de perto do irmão. Deu um sorriso sem graça e acenou para os dois. 

– Oi. – disse ela, sem graça. – Interrompi...

– Não. – disse Aya rapidamente, interrompendo a amiga. – Estavamos conversando.

– Como você está, Blanket? – perguntou Kori, virando sua atenção para o irmão. 

– Estou bem. – sorriu.– Graças a Aya, que me ''arrumou''. – as duas riram.

Kori notou como o irmão pronunciou o nome de Aya, com carinho. 

– Vem cá. – Prince disse, abrindo os braços para receber Kori num abraço caloroso. Ela engoliu seco, ainda não conseguia se aproximar de ninguém além de Aya, e principalmente se for homem, mesmo sendo seu irmão e ela se odiava por isso. Ela se aproximou aos poucos, ela tinha que fazer isso se não ele faria perguntas e não conseguia esconder nada do irmão quando ele insistia em perguntar o que ela tinha, e fora que ele ficaria chateado por não receber um abraço. Aya notou o desconforto da jovem, então, tratou de dizer alguma desculpa.

– Prince, você não pode abraça-la.

– E porque não?

– Por que suas costas...– ele entendeu. – Ela está ferida, não pode ter um contato além do algodão e remédio.

– Acredito que um abraço de minha irmã me fará melhorar. – ele abriu novamente os braços. – E não ligo para minhas costas. 

Kori uniu as forças e se aproximou do irmão, mas parou no caminho por causa de um barulho. Era o alarme, só que diferente dos outros, parecia mais agradável. Kori e Prince olharam para Aya esperando explicações sobre o barulho.

– Temos que ir. – disse ela.

 

Atual

O dia estava tão bonito, que fazia Kori se animar e consequentemente animar Dick, já que ela dava pulinhos e soltava vários ''gloriosos'', fazendo Dick rir da nova amiga. Ela estava tão animada para saber o sabor do sorvete, que falava como imaginava ser o gosto, soltando vários nomes de doces em tamareano, deixando Dick boiando. No caminho para a sorveteria, Kori dizia o quão belo era seu planeta e quanto era feliz vivendo lá, disse sobre os bons dias que viveu depois da destruição de Tamaran e sobre os amigos que fez em Cidadela. Em nenhum momento Kori pensou nos momentos deploráveis que viveu em Cidadela, só lembrou dos momentos bons – mesmo poucos – e o como ela estava amando a Terra e viver na torre com os Titãs. 

– É aqui. – disse Dick, quando chegaram na entrada da sorveteria. Eles tinham ido a pé mesmo, Dick queria aproveitar para conversar e saber mais sobre Kori, e nada melhor como uma caminhada. 

Os dois entraram na sorveteria e foram logo ver os sabores dos sorvetes que tinha. Kori se encantou, não era nada como os açucarados de Tamaran. 

– Pode escolher. – disse ele. Ela o olhou meio sem graça, não sabia qual escolher. 

– Eu não sei qual. – disse ficando vermelha. Ele sorriu. 

– Não tem problema. Eu gosto do de flocos. É esse aqui. – apontou para o sabor. – Também gosto do de chocolate. – apontou para ela ver qual era. – O de morango...– Ele foi dizendo os sabores e apontando para eles. Kori queria provar todos, mas não pediria, ela tinha bastante tempo ainda para conseguir provar todos. 

– Eu quero aquele amarelo. – disse lembrando da mostarda.

– O de maracujá? – ela confirmou. – Está bem.–  ele pediu o de maracujá como ela pediu, e o seu de flocos. Se sentaram nas mesas de fora da sorveteria. – Então...Prove. – estava animado para saber a reação de Kori. Ela concordou e logo deu uma lambida na bola do sorvete. Ela arregalou os olhos e sorriu animada. 

– É tão...Glorioso! – ele riu. – Tem um gosto perfeito! Não se compara a nada dos doces do meu planeta. Não mesmo. – riu. 

– Quer provar o meu? – ela acenou, e ele deu. – O que achou?

– Tem pequenas coisinhas. – mexeu os dedos para identificar o que era. – E é gostoso. Eu amei, amigo Asa Noturna. – disse sorrindo. – Pegue do meu também. 

Ele deu uma lambina minima, e os dois riram. Quando Kori lambia ela acidentalmente sujou o nariz e Dick riu da mesma, fazendo ela ficar confusa e rir por causa dele. 

– Porque está rindo? – disse sorrindo. Ele passou o dedo na frente de seu próprio nariz para dizer a ela que o dela estava sujo, porém ela não compreendeu. 

– Aqui.– ele pegou um pedaço de guardanapo e passou sobre o nariz de Kori. Fazendo ela ficar sem reação. – Pronto. 

– O-obrigada.– ele sorriu. 

– Quer outro? Agora eu escolho para você. – ela se animou e foram para escolher. 

Enquanto isso, Mutano se xingava pela brincadeira sem graça que fez com Ravena. Ele tentou se levantar mas sentiu uma dor insuportável. Mas continuou, precisava se desculpar pelo seu ato. Conseguiu se levantar e caminhou se apoiando nas coisas e paredes, até chegar no quarto da amiga. Ele bateu uma vez na porta, – depois de recuar várias vezes – , e nada. Bateu novamente, e nada. Na terceira vez bateu duas batidas, e nada. Na quarta, Ravena abriu a porta. Ele deu um sorriso sem graça e deu uma passo para trás.

– Oi. – disse ele, animado e sem graça.

– O que você quer? – disse com sua voz rouca. – Veio fazer mais uma das suas brincadeiras sem graças? – disse sarcástica. Ele revirou os olhos.

– Vim te pedir desculpas.

– Desculpas? Sério? – cruzou os braços e se encostou nao encosto da porta. 

– É, Ravena...– passou a mão na nuca. Estava pensando nas palavras certas.– Sabe eu fui um idiota...– ela se pronunciou.

– Aham.

– E um sem graça..

– Aham.

– Um babaca, palhaço..

– Aham. – ele a olhou entendiado. 

– Pode parar com isso?

– Aham. – ele suspirou.–  Tá continua. – fez sinal com a mão para continuar.

– E...Olha eu só fiz aquilo por que eu queria que você admitisse de uma forma que você se preocupa comigo. Queria sentir que você não me odeia.

– Eu te odeio.

– Tá. Mas você se divertiu comigo, te fiz rir várias vezes e nossas conversar foram legais!

Ela tinha que admitir, o momento que passou com Mutano foram agradáveis, entretanto ele estragou tudo com sua palhaçada. Ela suspirou.

– Você me deixou irritada.

– Novidade. – ela a olhou sério.– Quero dizer...

– Tá, tá, Mutano. – ela desgrudou do encosto. – Você veio pedir desculpa. Ok, desculpado. Agora vá, tenho coisas para fazer. 

– O que? Ler? 

– Sim, é algo que não me canso, diferente da sua precença que canso diariamente. 

– Ravena, vai ler no quarto da enfermaria.

– O que? Não. 

– Estou muito sozinho!

– Acostuma-se. – disse quase fechando a porta,mas Mutano impediu.

– Por favor...– ela bufou e rolou os olhos.

– Tá. – ela entrou no quarto e pegou seu livro. – Mas sem brincadeiras! – apontou o dedo para ele. 

– Sem brincadeirinhas. – cruzou os dedos, sorrindo. 

Caminharam pelo corredor frio da torre quando pararam por escutar o alarme da torre. Os dois se encararam e Ravena com seus poderes teleportou eles para a sala, onde estava Ciborgue, Prince, Barbara, Zatanna, Tim e Matt olhando para o telão. 

– O que está acontecendo, Cib? – perguntou Ravena.

– É os...– ele se virou para ela. – Mutano? O que faz levantado!?

– Eu..

– Ficamos preocupados e vinhemos juntos. – disse Ravena, não queria dizer que Mutano estava quase implorando pela sua compania. 

– Ah. – disse desconfiado.–  Vamos, Titãs!

– Vamos. – respondeu Mutano.

– Você vai aonde?

– Ué, para onde, Cib?

– Você não está 100% curado. Sente essa bunda ai e fique quieto. – mandou.– Não era para você nem estar levantado!

– Ok, pai. 

– Você e Matt fiquem ai. Aproveitem e fazem amizade. – ele olhou para Matt e sorriu. Os outros sairam e ficaram apenas os dois.

– Vamos jogar vídeo-game?  

– Nem sei o que é isso. – Muatno sorriu.

– Eu te ensino. Amo ensinar veteranos. Sabe posso ganhar molezinha! 

*~*~*

Kori e Dick estavam se divertindo bastante. Os dois estavam tranquilos, como os problemas não existissem, como se ninguém ali existisse. 

– Você fazia isso mesmo? – perguntou ela, sorrindo surpresa.

– Sim. – respondeu sorrindo também.– Eu pulava naquelas cortas e fazia giros pelo ar.

– E você nem voa!

– É...– riu. Os dois pareciam amigos de longa data, não pareciam mais aqueles Dick e Kori que diziam minimamente por medo de dizer algo que não devia, vergonha, audácia. 

Os dois escutaram um estrondo que vinha do meio da cidade, nesse momento recebeu uma chamada de Ciborgue dizendo o que estava acontecendo no centro da cidade. Ele deixou o dinheiro do sorvete em cima da mesa e correu com Kori até o centro. Os dois chegando lá travaram. 

Novamente não! 


Notas Finais


Coisas lindas do meu core, tenho uma notícia não tão agradável *~* Semana que vem começa minha provas, e isso vai tomar muito do meu tempo, talvez não poste muito ou nem poste </3 Mas vou ver o que faço!
EEEEEEEE
Novidades vindo aiiiii!!! Em breve vou dizer, ok? <3 Bjsss bom domingo!


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