Pov Justin
- Olá Justin.
- Maya? – Disse completamente assustado.
- Eu mesma.
- O que você faz aqui? – Perguntei intrigado.
Maya era uma ex-namorada minha. Quando descobriu que eu era um psicopata, simplesmente foi embora, me deixando sozinho.
- Vim ver meu namoradinho. – Sarcástica.
- Então você veio no lugar errado. Aqui não tem ninguém que você procura.
- Jura? – Ela disse passando a mão em meus ombros.
- Tire suas mãos de mim!
- Oh Justin, vi que esses anos que passou sem mim lhe fez muito mal. – Maya disse olhando a casa toda ensanguentada.
- Sai fora daqui! Vai embora! – Pedi com educação.
- Por quê? Á dois anos atrás você viria correndo para os meus braços.
- Isso é passado, e você sabe muito bem que quem vive de passado é museu.
- Sei, tanto que não me esqueceu até hoje. – Pegou uma foto. – Olha que lindo. Nós dois. – Ela me mostrou a foto. – Ah, você me perguntou por que voltei. Voltei porque quero você de volta. – Ri.
- Você nunca me terá novamente. Aquilo foi um erro, e nuca irá se repetir. – Disse a encarando.
- Pois bem, fique ai com suas ‘mortas’, continue matando pessoas; pois a cada pessoa morta, é mais um passo seu para a sua própria morte. – Ela estava próxima á mim.
- Quem sabe você não fique aqui na cidade, assim quando minha morte estiver chegando eu a aviso, para você encomendar o caixão. – Sorri debochado.
- Você tem o meu número. Me ligue, caso sua morte seja adiada. – Ela disse sarcástica. – A gente se vê, Bieber. – Ela saiu.
Ela estava de volta, de um jeito ou de outro, mas ela me encontrou e isso é o que mais está me incomodando neste momento.
Pov Amber
Sai da casa de Justin e fui em direção á casa de Kate. A mesma iria para Canadá hoje.
- Kate! – A abracei assim que ela abriu a porta para mim.
- Como vai?
- Triste. Pois você vai me deixar. – Fiz cara de choro e ela começou a rir.
- Nem vem Amber, você sabe que se fosse por mim, eu nem iria para essa droga. Mas é minha avó, então eu tenho a obrigação de cuidar dela.
- Eu sei, eu te entendo.
- Então você vai comigo até o aeroporto? – Ela perguntou, indo em direção ao seu quarto; a segui.
- Claro.
- Ótimo. – Ajudei ela a terminar de colocar suas roupas na mala.
[...]
- Acho que está tudo pronto! – Disse ela após olhar a mala cheia de coisas.
- Tem que estar. – Me referi ao tanto de roupas e acessórios que ela colocou.
- Vou tomar banho. Fique ai, sentadinha! – Ri.
- Não irei sair daqui, fica tranquila. – Ela entrou para dentro do banheiro.
Enquanto Kate tomava banho, pensei em Justin. Merda. Tenho pensado tanto dele, que chego a me odiar por isso.
- Agora só falta eu me trocar. – Kate disse indo em direção ao closet.
Penso nas mais diversas maneiras de como eu e Justin iremos matar o assassino. Ele pode ter falado aquilo só por brincadeira. Mas eu ainda ei de falar com ele sobre isso.
- Acho que estou pronta! – Ela andava para todo o lado.
- Acalme-se. Tenho certeza de que você não está esquecendo nada. – Garanti. – Agora vamos por que se não você irá se atrasar.
- Tá. Vamos então. – Ela pegou sua mala e saiu do quarto. – Tchau casa, tchau vida, adeus vida boa. – Fui em direção ao carro, enquanto ela se despedia da ‘casa’.
- Pronto. – Depois de dois minutos ela chega. Ela colocou a mala no porta-malas e ocupou o lugar do passageiro, por fim, demos á largada.
[...]
- Promete que vai me ligar? – Kate já estava em prantos.
- Prometo. A gente vai se falar todo dia, se possível.
- Eu te amo amiga. – Ela me abraçou.
- Eu também. Mas são só por alguns meses, não se preocupe, logo passa.
- Assim espero.
“Voo para Canadá, no setor 3, decolamos em dez minutos.”
- É agora. – Ela disse me abraçando novamente.
- Não se esqueça de mim, e muito menos deixe de me ligar.
- Eu prometo. Agora eu já vou indo. Me deseje sorte, por que cuidar de velho não é fácil. – Rimos.
- Boa sorte. – Ela me abraçou de novo e por fim, se foi.
- Espero que dê tudo certo! – Disse baixo para somente eu ouvir.
Já estava a caminho do estacionamento, quando esbarro em uma pessoa.
- Ai, olha por onde anda, é cego? – Disse sem olhar quem era.
- Me desculpe, foi sem querer. – Ouvi ele falar.
Resolvi olhar para ver quem era... Meu Deus, que homem...
- Não foi nada.
- Que bom então. – Ele sorriu.
- É, eu acho. – Nem me despedi dele, fui saindo.
Entrei no meu carro, quando estava prestes a ligar o mesmo. Recebo uma mensagem.
“Querida Amber, me espere, não saia hoje a noite, quero falar com você. JB.”
- O que será que você quer, hein?...
Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.
Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.