História Bloodied Bodies - Where Is He

Pov Amber

- Uma coisa você pode ter certeza. No inferno quem queimará será você!

- Já está avisada. – Ele deve achar que é o meu dono. - Amber. – Ele disse depois de um tempo.

- O que?

- Estou doido para experimentar você de novo, especialmente o seu sangue. – Pude perceber um tom de malícia em sua voz. Sempre tão pervertido.

- Acalme seus hormônios Bieber. – Ri, ele é um idiota.

- Preciso desligar, a convidada da noite chegou. – Ele disse e por algum senti um desconforto em mim, não sei o porquê disso, mas eu fiquei com raiva.

- Que bom. Pois a minha, acabou de chegar. – Ri perversa. Não ia encontrar ninguém, hoje. Mas queria dar o troco nele. Buzinei e inventei um nome para Jusitn ver que eu não estava brincando. Bom, eu estava...

- Patrick... – O primeiro nome que me apareceu na mente foi esse. Disse com um tom de alegria.

- Quem é Patrick? – Sua voz havia mudado, estava com um pouco de raiva e ironia, não sei explicar direito.

- Espera um momento Patrick, já eu volto. – Disse para ‘Patrick’. Estava me segurando para não rir na cara de Justin, como ele pode ser tão patético. – Um amigo ai...

- Mal chegou na cidade e já está aprontando?

- Qual é também tenho minhas necessidades. Preciso saciá-las, pois o produto que eu deixei em Atlanta, não soube fazer o trabalho direito. – Queria deixar ele bem irritado.

- Espera só eu ter você novamente...

- Boa noite, Bieber. – Desliguei e comecei a rir da nossa conversa. – Vou transar com um tal de Patrick e nem fui avisada.

[...]

Consegui arrumar um quarto de hotel. Não era mil maravilhas, mas quem se importa? Tinha acabado de sair do banheiro. Estava penteando meu cabelo, quando resolvo olhar meu reflexo no espelho.

- Será que é mesmo necessário isso tudo? – Passei a mão em minha nuca a acariciando.

Pov Justin

Aquela garota tinha conseguido me irritar. Disse aquilo por brincadeira. Era só o Ryan que havia chegado. Mas ela foi longe de mais com isso.

Não consigo imaginar Amber com outro cara, por mais que seja isso que está prestes á acontecer, não a imagino gemendo o nome de outro cara. É estranho isso. Eu estou disposto a ir busca-la, mas antes, quero que ela sinta medo, quero que ela que venha até mim.

- Falando com quem? – Ryan disse após eu ter desligado o celular.

- Amber.

- E onde ela está? – Se sentou no sofá.

- Nashville. Disse que não iria com ela e ela mesmo deu um jeito de ir. - Ryan começou a rir. – O que foi?

- Foi mal cara, não resisti. – Riu novamente. – Mas porque você não foi? Ficou com medinho é? – Tirou uma com minha cara.

- Eu só não queria ir, não agora. Mas ela foi; ela me desobedeceu e isso vai ter troco.

- Qual é Bieber, vai castigar a garota só porque ela teve mais coragem do que você?!

- Não. E também não vou castiga-la. Vou apenas maltratar com carinho. De um jeito prazeroso. – Ri com minhas palavras.

- Como?

- Do que você mais gosta de ver nas pessoas quando está matando ela?

- A dor que elas sentem.

- E quando você se torna de príncipe encantado para o demônio da noite?

- O medo delas.

- Isso! E é isso que vou fazer com ela! Vou deixa-la com medo. Ela está sozinha, então será mais fácil assustá-la.  – Cruzei os braços.

- E como você vai fazer isso? – Ryan me perguntou e sorri torto.

Pov Amber

- Você não pode voltar. – Sua voz era autoritária.

- Eu tenho que voltar. E você não vai me impedir isso. – Dizia, tentando me soltar, já que ele estava me encurralando na parede.

- Você vai morrer igual ao seu namoradinho. Para matar; ele é ótimo, mas agora para se defender... Isso ele já não pode se orgulhar.

- O QUE VOCÊ FEZ COM JUSTIN? – Gritei tão alto que minha garganta doeu.

- Ele está te esperando...

- Onde? – Perguntei angustiada, não sabia onde estava Justin, estava apavorada.

- Calma, querida. Você não vai vê-lo tão cedo.

- O que você fez com ele seu imundo? – Disse e em troca recebi um belo e estralado tapa na cara.

- O mandei de volta para o lugar dele. Mas vim aqui somente para te dar um aviso. Vai embora para bem longe, por que se eu te encontrar. Não vai sobrar nada.

- O que quer dizer com isso?

- Quero dizer que estou de dando alguns anos de vida. Aproveite, porque você vai morrer de qualquer jeito. Isso é só um prêmio; um prêmio que você receberá por nos dar a sua alma.

- Não... – Já estava chorando, ele estava me machucando e eu nem podia gritar, não tinha voz o suficiente, minha garganta estava acabada de tanto gritar com esse desgraçado.

- Você vai morrer... Saia de Nashville... Morrer, você vai morrer... - Ele sussurrava.

Senti uma coisa gelada indo de encontro com meu pescoço, e á ultima coisa que consigo enxergar é a cara desse imundo me olhando com um sorriso debochado.

Ele me falou do Justin. Estou com medo não da minha morte, mas sim por ele. E agora, onde ele está?