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História Blowing Feelings - Night


Escrita por: featollg

Capítulo 8 - Night


– O fato é que você tem que desapegar.

- Vocês são uns merdas. Eu estou gostando dela.

- Tudo bem, mas nós somos sérios quando o assunto é aposta. – E somos mesmo. Lembro que a última que fizemos, Derek teve que sair pelado na rua em frente ao condomínio, de noite, já que pensamos que teriam poucas pessoas, mas ele foi justo na noite que aconteceu uma festa no condomínio e, bem, foi divertido e nojento. Enfim, nós nunca desistimos de uma aposta depois de feita, independente do que for.

- Eu não sei se vocês se lembram, mas nós só desistimos de apostas em casos extremos. – Xavier se pronunciou mais uma vez. – E isso não é uma emergência.

- E o que vocês querem que eu faça? Eu preciso ficar com ela.

- Fique... Mas, vamos fazer assim, tem que ter um tempo até que o efeito da aposta desapareça.

- Não existe essa de efeito de aposta.

- Existe sim. Eu terminei com a Brenda por conta de uma aposta, ou vocês se esqueceram? - Derek relembrou sua ex-namorada. Não foi bem um namoro. Nós fizemos uma aposta besta e ele acabou perdendo, o que não é novidade, então terminou com a garota que era toda apaixonada por ele, mas ele não gostava tanto assim dela.

- Você não a amava. Eu amo a Kathrine. São coisas opostas.

- Porém são apostas. – É, pensei. Bati a porta do meu quarto irritado com  a situação e liguei a televisão. Eu nunca perdi uma aposta para eles e me recuso a pagar 200 pratas por isso. Não que continuar com a Kathrine seja isso, mas eu estou no caminho. Não vou desistir logo agora. Eu sei que ela não deve gostar tanto de mim quanto eu gosto dela, mas eu quero conhecê-la ainda mais e não vou me cansar disso tão cedo. Tirei a camisa e os tênis. Fiquei sentado na minha cama, olhando para a janela e pensando nessa aposta que me meti com eles. Eu não me arrependo, de maneira alguma, mas, como eu disse, eu não tinha ideia que seria a mesma garota. Qual a chance de eu escolher, entre mais de 100 garotas bonitas daquela boate, a garota que eu me senti atraído logo no primeiro dia? Às vezes eu odeio ser um cara bom. Por que eu não poderia ser despreocupado com essas coisas? Eu sou jovem e não deveria pensar em me relacionar logo agora. Que droga.

Deitei-me na cama de qualquer jeito e continuei pensando. Pra falar a verdade, eu não pensava em nada específico, porque só o fato de penar já me cansava a memória e isso era algo que eu preservava bastante. Gosto de parar para pensar em como anda minha vida, sem, necessariamente, pensar no que fazer, apenas no que me fez chegar a esse ponto, como o fato da aposta.

Meu celular vibrou e era uma mensagem da Kathrine.

 

“Drew”. – Kathrine.

“Kath”. – Justin.

“Você ficou sabendo da festa que terá hoje à noite no salão do prédio?” – Kathrine.

 

Na verdade, eu não estava sabendo de nada. Apenas vi um panfleto na mão de algumas garotas quando voltei da faculdade. Nada que tivesse me interessado, a não ser a bunda delas com aqueles shorts colados na pele.

 

"Não estou sabendo de nada. Quem dará a festa?" – Justin.

“Umas garotas do segundo andar. Vamos¿ Começará às 23h”. – Kathrine.

 

Não pensei duas vezes. Amanhã é sábado e preciso esquecer, por pelos menos, um pouco dessa aposta.

 

“Vamos. Suas amigas também vão?” – Justin.

“Sim. Chamei vários amigos da minha turma”. – Kathrine.

“Ok. Eu passo ai pelas 22h”. – Justin.

“Ok”. – Kathrine.

 

Aproveitei boa parte da tarde para tirar um cochilo e acabei esquecendo toda a irritação sobre a aposta.

 

                     Kathrine P.O.V

- Elas são da minha turma. – Não apresentaria uma por uma. Demos as mãos, evitando que ele saísse de perto de mim – não que eu me importasse – e ele sorriu simpático.

- E aí! – Acenou e coloquei meu celular em seu bolso. – Elas são gatas. – Não respondi e ele me conduziu a acompanhá-lo até o outro lado do salão, que a propósito, era grande. – Você precisa ser oficialmente apresentada aos meus amigos. – Concordei. Já estávamos na festa há quase uma hora e, só agora, ele se lembrou de que os amigos também estavam por aqui.

Avistei quatro caras que acenaram para ele e devem ser os amigos.

- E aí, cara. – Justin fez um cumprimento com o moreno, o branquelo de cabelos escuros, um loiro e outro de cabelos castanhos, assim como os dele.

- Oi. – Falei simpática e todos me cumprimentaram com um beijo no rosto.

- Xavier. – Apontou para o moreno -, Derek – ele eu já conhecia de vista, porque é o cara que mora no mesmo apartamento que o Justin -, Jake e Tobias – Sorri para eles, que me pareceram simpáticos.

- Não vamos beber muito hoje... – Falei olhando-o e ele assentiu em concordância, o que eu estranhei. A verdade é que eu queria aproveitar um pouco a festa com ele ainda sóbrio, já que nós dois sempre bebemos bastante quando saímos.

- Como você quiser. – Deu-me um selinho e puxei-o para dançar. Estava tocando “Lovers In The Sun”, música boa para um momento como esse e ele começou a dançar comigo. Assim que começou a batida do refrão, puxei as meninas para ficar ao meu lado e começamos a dançar ainda mais empolgadas. Isso porque eu só bebi uma dose de tequila, já Justin, apenas dois copos de uísque.

Passei mais de uma hora apenas com as minhas amigas, enquanto seus amigos estavam próximos a nós e o Derek fazia companhia à namorada que parecia não se enturmar tanto. Eu já estava cansada de ficar aqui sem beber tanto e ele conversava com os amigos. Chamei sua atenção, que olhou-me no mesmo instante e fui até ele. Justin deu alguns passos à frente, afastando-se dos amigos e dei um leve beijo nele, que insistiu em um beijo de língua e me puxou para ainda mais perto dele.

- Vamos para a nossa festa. - Fiz um sinal apontando para o teto e ele me beijou nos lábios. Estou feliz por dizer que não bebi quase nada hoje, assim como ele.

- Só se for agora. - Pegou em minha mão enquanto eu ainda dançava e passei pelas minhas amigas na entrada do salão. 

- Vocês já estão indo embora? - Thaisa falou surpresa e neguei com a cabeça apoiada nele. Justin gesticulou como se tivesse dito que iríamos transar e todos riram. Fomos até a saída do salão e o som parecia mais abafado, talvez reduzido. Logo esse pessoal vai embora, se não ninguém dorme nesse prédio. Esperei pelo elevador e apertei no meu andar assim que entramos. Eu não tirava o olhar do dele, que apertava minha mão forte enquanto nos olhávamos e ele ajeitava seu cabelo. Peguei minha chave que estava no bolso e abri a porta da sala. Assim que fechei a mesma e a tranquei, Justin apagou as luzes e veio atrás de mim.

- Quanto tempo temos aqui? - Falou ao tirar sua camisa em questão de segundos e dei os ombros ao tirar meu salto. Coloquei os mesmos na porta do meu quarto e ele me abraçou por trás, tocando todo o seu corpo no meu com força nos braços.

- Uma hora ou mais. - Respondi animada e ele passou os dedos da mão esquerda em minha calcinha. Justin colocou a mão por baixo da minha saia e puxou a mesma. Isso porque ele quase não bebeu.

- Oh, isso é ótimo. - Disse em um fio de voz e gemi baixo assim que minha calcinha caiu em meus pés e ele estava com a mão em minha intimidade, roçando os dedos pela mesma. - Uma hora pode ser o suficiente. - Mordiscou minha orelha e eu já estava completamente na dele. Virei-me de frente para ele, que encostou meu corpo na parede e mordeu toca a minha boca. Grudei com as mãos em seu pescoço e raspei as unhas em sua nuca. Essa sensação é extraordinária vindo dele.

- Ou não. - Respondi já sentindo minha respiração irregular e eu estava freneticamente empolgada. Justin apertava todo o meu corpo com ambas as mãos e eu sentia a força de seus dedos cada vez mais intensas. Justin sorriu entre os beijos cada vez mais apetitosos e desceu o zíper da minha saia de uma vez, fazendo-a quase cair no chão. Parei o beijo e tirei o celular do bolso dele. Olhei na tela e já eram 1h46 da manhã. Ele o tomou da minha mão e guardou no bolso de sua calça novamente. Fiquei ainda mais encurralada na parede e minha saia foi descendo por si só até meus pés. Ergui-os para tirar tanto a calcinha quanto a saia e Justin automaticamente desceu o olhar até minha área intima. Voltamos a nos beijar cada vez mais e induzi-o a entrar no meu quarto. Ainda no escuro, abri o zíper de sua calça e deixei com que ele tirasse a mesma. Justin segurou meu corpo com as mãos em minha cintura e fez um sinal para que eu tirasse a calça. Fiquei quase de joelhos, desci sua calça e desamarrei seus sapatos. Ele os deixou no chão e ambos os nossos celulares estavam em seu bolso. Desabotoei os dois primeiros botões da minha camisa roxa e ele fitava meus seios feito louco. Sua respiração carregada era o único barulho que prevalecia no apartamento. Fiquei novamente de pé e empurrei sua cueca preta para baixo. Ele me colocou contra a parede mais uma vez e sua força era incrível. Ele fazia com que eu ficasse fraca sem ao menos chegar na melhor parte. Justin colou seu corpo no meu e senti sua ereção roçar toda a minha intimidade. Continuamos nos beijando cada vez mais e eu baguncei todo o seu cabelo. Justin distribuiu beijos pelo meu pescoço e passeou com a mão esquerda por minhas costas. Encostei na porta já fechada e ele tocava cada vez mais seu sexo no meu, causando-me uma excitação cada vez maior. - Você faz essas coisas de propósito. - Falei quase sem voz e abri a boca assim que ele adentrou com seu sexo no meu. Gemi já com a cabeça encostada na parede e ele foi cada vez mais fundo, fazendo com que movêssemos nossos corpos em uma mesma sintonia, colados um ao outro.

- É. - Sussurrou ao puxar meu cabelo com a mão esquerda e ele colava cada vez mais seu corpo ao meu com a mão esquerda em minhas costas. Justin depositou beijos por todo o meu rosto e desceu até minha clavícula, escondendo a cabeça no começo da minha camisa roxa. Ele terminou de desabotoá-la repleto de pressa, enquanto ainda transávamos ambos agitados, e tirou a mesma quase rasgando-a. Ele beijou o começo do meu seio direito e mordeu a região, fazendo-me gemer novamente. - Geme, Kathrine. - Aprofundou seu sexo no meu e gemi baixo para ele. Não foi proposital. Ele fazia com que eu me sentisse nas nuvens. - Mais alto. - Apalpou minha bunda e finquei as unhas em suas costas, arranhando-o sem medir forças. 

- Justin... - Sussurrei e ele gemeu baixo. Justin soltou pouco seu corpo do meu e puxei a respiração completamente incontrolável. Ele me puxou pelas mãos e caí deitada na minha cama. Ele abriu meu sutiã e tirou o mesmo em questão de segundos. Justin apertou meus seios com ambas as mãos e eu gemia com gosto. Encolhi as pernas e ele beijava meu pescoço conforme eu recebia ainda o prazer de suas mãos tocando cada parte do meu corpo. - Eu gosto tanto de você... - Falei com os olhos fechados, pensando nele, enquanto beijava meu pescoço e massageava meus seios. Ele mordeu a região no mesmo instante e gemi baixo. Percebi que ele estava apressado e percorri com as mãos por seus cabelos, tocando-o com ternura. Eu não sabia o que dizer, mas queria dizer algo. Queria que ele soubesse o quanto tudo isso é prazeroso pra mim. Suspirei consecutivamente e ele voltou a beijar meus lábios. Passei a língua em volta de sua boca e fui beijando-o toda delicada. Ele quase perdeu a força nos braços deitado em cima de mim e passou a mover seu corpo para frente e para trás, roçando cada vez mais sua intimidade na minha. Arqueei as costas sem conseguir controlar minhas reações corporais e ele penetrou novamente em mim. Foi relaxante. Ficamos praticamente abraçados na cama enquanto nos divertíamos cada vez mais apressados e arranhei suas costas conforme meu prazer. Subi as unhas até sua nuca e mordi seu pescoço, provavelmente, deixando minha marca. 

- Você é a melhor namorada do mundo. - Sussurrou para mim e meu corpo gelou. Mesmo com toda a adrenalina do momento e as sensações derivadas ao prazer, namorada era uma palavra forte para nós. Estamos ficando há, sei lá, duas semanas. Sorri automaticamente e dei um selinho estalado nele, que foi ainda mais fundo e atingi no orgasmo de imediato. Minhas pernas bambearam e perdi completamente a força corporal que me restava. Soltei as mãos na cama e puxei a respiração de uma única vez. Ele deitou ao meu lado e parecia exausto. Estiquei a mão direita na cama e toquei a sua esquerda. Entrelacei nossos dedos e ele apertou minha mão na sua. Era uma sensação boa. Ele era bom e fazia com que eu me sentisse melhor ainda. Fechei os olhos e ele suspirava alto. Fui um pouco mais para trás e apoiei com a cabeça no travesseiro. Eu deveria estar super cansada, já que dancei demais, bebi pouco e agora transamos, mas não estou. Creio que ele também não esteja tão exausto quanto parece. 

- Você está cansado? - Questionei esperando uma resposta não tão imediata.

- Você me deixa em êxtase. - Falou olhando ainda para cima e aproximei-me dele. Dei um beijo em seu rosto e fiquei deitada de lado para ele, com os seios apoiados quase em seu braço esquerdo e ele virou seu rosto para o meu. Acariciei seu peitoral com a mão esquerda e contornei seus lábios com o polegar. Dei um selinho nele e fiz a mesma coisa diversas vezes, até que ele se pronunciasse, o que demorou. - Fique aqui. - Sorriu e dei mais um selinho nele. - Oh Louise... - Passou a mão esquerda pelo meu pescoço e acariciou meu cabelo. 

- O que acha de tomarmos um banho agora? - Falei ainda beijando-o no rosto e ajeitei seu pequeno topete, já desfeito. - Podemos relaxar e dormir até que as meninas venham.

- Vamos... - Respondeu olhando-me e fiz bico para ele, que me abraçou forte e trocamos um selinho. - Você é tão gostosa, mas é tão fofa, que eu não sei se devo olhar seu corpo o tempo todo ou ficar abraçado com você. - Sentou-se na cama e ri ao acariciar seu rosto. 

- Aw... Que fofo da sua parte.

- E? - Gesticulou e revirei os olhos.

- Fofo e gostoso. - revirei os olhos - Você também é super convencido. - Fiquei de joelhos na cama e ele deu os ombros sorridente. Justin riu e levantei-me. Liguei a luz do quarto e ele cerrou os olhos como se não estivesse enxergando nada. - Venha. - Abri a porta do quarto devagar e tudo continuava vazio. - Quer água?

- Sim. - Assentiu e peguei uma troca de pijama qualquer na gaveta do meu guarda-roupa. Ele veio atrás de mim e fomos até a cozinha. Dois passos e abri a geladeira. Quase morri de frio com aquele ar gelado, por estar nua, e ele pegou dois copos na pia. Enchi-os com água e tomamos em um único gole. - Que horas suas amigas voltam mesmo?

- Não sei... Talvez daqui a pouco. - Falei cansada e ele colocou os copos na pia. Passamos mais uma vez pela sala e ele entrou no banheiro. - Pode ir tomando banho... Eu só vou dar uma arrumada no quarto.

- Ok. - Ele encostou a porta e entrei no meu quarto. Procurei nossos celulares e coloquei o meu para carregar ao lado da cama. O dele ficou ao meu lado e foi quando notei que já são 2h30 da manhã. O tempo passou rápido demais. A festa já deveria ter acabado.

Guardei meu salto no sapateiro e coloquei minha roupa para lavar, assim como fiz com a dele. Por sorte, Justin sempre deixa pelo menos uma troca e meia de roupa cada vez que dorme aqui. Não que ela tenha passado várias noites aqui. Então eu lavo e tudo vai para o meu guarda-roupa. Peguei a cueca vermelha dele que estava aqui e acho que já é o suficiente por hoje. Olhei-me no espelho e minha maquiagem estava um pouco borrada. Fui até o banheiro e ele já estava dentro do box. Coloquei as roupas em cima do vaso e peguei meu demaquilante na gaveta da pia. Tirei a maquiagem e já escovei os dentes. - Você vai vir ou?

- Estou indo, calma. - Falei ao soltar o cabelo e abri a porta do box. Justin sorriu malicioso e puxou-me para debaixo do chuveiro com ele. A água tentava nos separar e aqueles beijos molhados nos davam a melhor sensação possível. Nos beijávamos cada vez mais lentos e eu sentia sua ereção se manifestar. Senti meu corpo se arrepiar enquanto a água quente circulava meu corpo. - Eu não acredito que transamos sem camisinha!

- Não, eu usei camisinha. - Falou todo cínico e esfregou o rosto com sabonete. 

- Mentiroso. - Dei um tapa em seu braço e ele gargalhou. - Isso não vai mais acontecer, ouviu? Se você não usar mais camisinha, quem vai usar sou eu. - Apontei para mim mesma e ele negou com a cabeça.

- Não. Camisinha feminina é terrível.

- Você que escolhe. - Dei os ombros e ele pegou a toalha branca e bege, pronto para sair do banho.

- Mas você toma pílula!

- Mesmo assim.

- Como você quiser... - Piscou para mim e deu-me um selinho. - Vou te esperar no seu quarto.

- Ok. Eu achei essa cueca no meu guarda-roupa. - Apontei para a mesma e ele saiu do box.

- Isso é meu?

- Não. Eu guardei do meu ex e estou te presenteando. 

- Isso não foi legal.

- Sua pergunta foi desnecessária. - Falei como se fosse óbvio e ele ficou se olhando no espelho. - Estou tão cansada. - Falei ao pegar o condicionador e ele abriu a porta do banheiro.

- Isso seria um "chega de sexo por hoje"? 

- Talvez. - Respondi e ele fechou a porta. Terminei meu banho sem pressa e desliguei o chuveiro. Enrolei uma toalha na cabeça e sequei meu corpo com a outra. Passei meu hidratante corporal e vesti a calcinha e o sutiã. Abri a porta e ainda não havia ninguém fora nós dois. A porta do meu quarto estava entreaberta e entrei no mesmo enquanto vestia a camisola rosa claro. - Ainda preciso secar o cabelo. 

- Como você tem paciência?

- É questão de costume. - Dei os ombros e pendurei a toalha na porta. Ele estava assistindo tevê sentado na minha cama e com o celular na mão. Confesso que ele estava lindo. - Você disse que eu sou sua namorada... - Falei ao pegar meu secador na cômoda e penteei o cabelo olhando-me no espelho. 

- É... sim. - Respondeu rápido e cortou o assunto. Liguei o secador e o silêncio da nossa conversa prevaleceu. Ele aumentou o volume para continuar assistindo a um seriado e desliguei o mesmo.

- Só isso?

- Nós meio que estamos juntos... Eu falei sem pensar.

- É, mas sei lá. - Liguei o secador novamente.  Fechei os olhos por conta do ar quente e ele me abraçou por trás e beijou minha bochecha. Desliguei o secador mais uma vez e ele beijou novamente meu rosto.

- Você é tão linda. – Sussurrou e penteei novamente o cabelo. Justin estava com a pele quente e me abraçava forte por trás. - Mas isso me passou pela cabeça, sabe, esse lance de namorada. - Voltei a secar o cabelo e coloquei o vento quente em seu rosto, que fechou os olhos e beijou meu pescoço.

- Você é boba. Você sabe que eu quero um relacionamento com você. - Falou alto por conta do barulho do secador e desliguei-o. Penteei novamente o cabelo e soltei-me dele ao guardar o mesmo na gaveta.

- Eu sei?

- Oh, você sabe. - Falou baixo e veio atrás de mim. Dei um selinho nele, que me carregou no colo de frente e abracei-o em volta do pescoço. - Sabe muito bem. - Sussurrou ainda mais e relaxei com seu toque suave. 

Ouvi alguém abrir a porta e corri para espiar do meu quarto. As duas cambaleavam pela sala e o David passou direto para o quarto delas. Tranquei a porta do meu e Justin fez um sinal para que eu fosse até ele. Apaguei a luz e corri até ele na cama. Cobri meu corpo até o meio da barriga e peguei meu celular. Justin ficou acariciando meu cabelo e passou a me fazer cafuné. 

- Isso me dá ainda mais sono... 

- Quer que eu pare? - Neguei com a cabeça e entrei nas minhas redes sociais, falei rápido com a minha mãe e ele continuou assistindo tevê. Bateu o sono e coloquei o celular de lado. Precisamos descansar logo.

Justin continuou me acariciando e abaixei um terço do volume da tevê. 

- Estou cansada... Boa noite, Justin. - Falei sonolenta e ele deitou-se por completo. 

- Também estou. Boa noite, querida. - Deu um beijo em minha testa e fechei os olhos piscando duro. Ele deu-me um selinho e insisti em um beijo. Encaixei minhas pernas nas suas e terminamos o beijo com outro selinho. Virei-me para o lado oposto da cama e Justin me abraçou por trás e acariciei seu braço. Ele me apertou forte, fazendo com que eu encaixasse ainda mais meu corpo no seu. - Quantos homens já dormiram assim com você? Nessa cama. - Quebrou o silêncio e ri. 

- É sério isso? 

- Sim. Bateu a curiosidade.

 

SPOILER

. – Agora eu estou pronta. – Olhei-me através do espelho e ele ergueu as mãos como se estivesse dizendo aleluia.

- Ok, vamos. – Puxou-me pela mão e saímos do meu quarto.

- Mas espera, você vai assim mesmo, só de cueca¿

- Vou. Agora vamos logo.

- Você vai me envergonhar!

- Quem está quase nu sou eu, não você. – Peguei as chaves de casa e abri a porta.


Notas Finais


Sei que tá tendo bastante parte de sexo etc, mas não será sempre assim. Àquelas que gostam: aproveitem. Quem não gosta: tenham calma e pulem a parte, whatever.
Espero que você estejam gostando!!! Obrigada por todos os comentários e críticas <3. Beijoss.


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