História Blue and pink (imagine jimin) - Herói

Os dias passaram rápidos e eu estava ansiosa para a festa de halloween, ou melhor para festa fantasia da escola, pois o halloween já passou a muito tempo. Esse povo é todo atrasado.

A festa era hoje, sábado. Nana havia dito que passaria aqui em casa para ir comigo. Eu ainda não contei à ela sobre minha conversa com o Daddy dias atrás, ela vai surtar. Falando em Daddy, desde aquele dia ele não falou comigo por mensagem, jimin falava comigo, porém menos que o normal. Decidi manter como está, vai que eu faço outra merda.

Peguei minha fantasia que estava no guarda-roupa e coloquei encima da cama deixando tudo arrumado para eu vestir quando terminar o banho. Me direcionei ao meu banheiro para tomar um banho quentinho. Minha expectativa era que hoje, jimin revelaria o que eu já sei e bom o resto é por conta dele. Não queria pensar muito sobre isso, pois seria minha primeira vez, provavelmente toda menina cria expectativa para isso, mas eu queria ser surpreendida. Desliguei o chuveiro e sai da cabine, parando na frente do espelho, me enrolei na toalha e encarei meu reflexo. E se eu não for o que ele espera? E se eu não souber fazer algo direito? Quando eu fiquei como ele naquela festa ele tomou o controle de tudo. Esses pensamentos estão me fazendo ficar com um certo medo. Talvez fosse melhor eu não ir hoje certo? Ah não S/n! Não seja covarde. Vai ficar tudo bem. Comecei a inspirar e expirar lentamente. Certo talvez nem role nada e eu aqui como uma garotinha boba.

Saí do banheiro indo para o meu quarto em seguida. Encarei minha fantasia hesitante. Não seja covarde, não seja covarde. Repeti várias vezes em minha cabeça. Peguei a fantasia e vesti, fiz uma maquiagem bem básica mesmo, apenas pó, delineador, rímel e batom. Nada muito extravagante. Por fim peguei as duas presilhas que tinham formato de orelhas de gatinho e as coloquei.

Peguei meu celular para ver que horas eram e o relógio marcava 19:45h. Como eu demorei tanto assim? Nana já devia ter chegado a festa começa as oito. Não demorou muito e Nana chegou. Sua fantasia era de diabinha muito sexy por sinal. Minha mãe nos repreendia com seu olhar, por causa das fantasias bem provocantes. Puxei Nana para irmos logos antes que meus pais se arrependerem.

Chegando na escola, dava para ouvir a música que vinha do ginásio. Pessoas fantasiadas iam e vinham da entrada da escola. Respirei fundo e entrei com Nana do meu lado. Fiquei concentrada em achar jimin, mas no meio desse povo todo fantasiado seria bem difícil. Resolvi ir para a mesa de bebidas e salgados comer alguma coisa. Como sempre já havia me perdido de Nana ela devia ter encontrado alguém para beijar ou sei lá o que. Peguei um copo e coloquei o líquido rosa que estava em uma das garrafas em cima da mesa, confesso que o peguei porquê era rosa. Cheirei antes de tomar e o cheiro era de algo parecido com uma balinha de morango, provavelmente não tem álcool já que estamos na escola.

- Ei gatinha. - Alguém diz chegando perto de mim me viro para ver quem é. Não reconheci a pessoa sua fantasia era de vampiro. Quem poderia ser? - Coloca isso aqui, vai ficar muito melhor. - Ele tira uma garrafa de vodka de sua "capa". Bebidas alcoólicas eram proibidas.

- Não obrigada. Você não podia ter trazido isso cara. Se algum professor ver você vai ter problemas.

- Você deveria está fantasiada de Jesus sabia? É sempre tão certinha assim? - O rapaz diz e eu me seguro para não rir, mas era verdade desde quando eu sou tão careta?

- Não... Eu só não bebo é isso. - Digo com vergonha. Olhei envolta para ver se eu encontrava jimin ou Nana, mas não consegui encontrar nenhum dos dois.

- Certo gata, quer fazer sóbria mesmo? - Ele chega perto de mim.

- Como assim? Fazer o que? - Pergunto confusa. Ele se aproximou ainda mais então eu me afastava a cada passo que ele dava, no entanto segurou minha cintura me colocando contra ele, tentei sair de seus braços, mas ele não deixava. - Ei! Me solta! - Digo tentando empurra-lo.

- Calma gatinha, eu sei que você também quer. Se está vestida assim é só por um motivo. - Ele tentou me beijar, mas eu virei meu rosto. Quem esse cara pensa que é?

- Eu não quero nada me solta! - O Ruim dessas festas era que se alguém visse essa cena provavelmente deve pensar que é uma briga boba de casal e ninguém interfere. O tarado tenta me beijar novamente segurando meu queixo com força, mas foi impedido por um ser vestido de polícial, que acerta seu rosto com um soco fazendo o tarado recuar. Não consigo ver o rosto do meu herói pois o mesmo me puxa sem ao menos me olhar. - Ei! Quem você? Para onde está me levando? - Pergunto, mas não tive resposta. Não conseguia reconher o ser que me arrastava, pois ele tinha cabelos tingidos de vermelho, nunca vi ninguém assim na escola.

Ele passou pelo corredor onde havia vários alunos, uns conversavam e outros faltavam se engolir. Subimos as escadas parando numa porta onde tinha escrito "laser" e "apenas professores" nunca tinha visto essa sala. Ele soltou minha mão e entrou na sala. Olhei para os lados, talvez eu não fosse obrigada a ficar ali, mas eu queria saber quem era meu herói então entrei.