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História Blue Resistance... - Doces sonhos, amargos pesadelos...


Escrita por: Daregirl22

Capítulo 28 - Doces sonhos, amargos pesadelos...


Fanfic / Fanfiction Blue Resistance... - Doces sonhos, amargos pesadelos...


'' - Permiti que o Stu fosse levado, só assim saberia quem está por trás disso. ''


Murdoc ficou dando voltas ao redor do palco onde o show acontecera horas atrás, Noodle e Russel ficaram rondando o local a procura do azulado que desapareceu sem deixar rastros.
- Nem sínal dele verdão. - Russel disse com uma expressão cansada.
- Procuramos por todo o lado. - Noodle completou com uma leve preocupação na voz.
- Entendo... - O baixista comentou roendo as unhas nervoso. - Ele foi levado.
- Russ, o que faremos? - A japonesa foi abraçada por seu pai adotivo. - Eu não posso perdê-lo mais uma vez.
- OK, seus bunda mole, sem pânico! - Finalmente Murdoc tinha um plano. - Vocês dois, tragam armas! No meu camarim tem uma foice enorme peguem ela e Nood pegue a sua Katana,  Russel leve a sua arma, porque vamos precisar.
- Peraí! - O baterista se manifestou um pouco surpreso. - Você tem uma foice?!
Niccals sentiu a malicia na voz do grandão.
- Não enche Russ, o que esperava?! Eu sou um satanista. - Retrucou convencido. -  Agora vão, vou chamar ajuda.
Quando Murdoc ficou sozinho ele fechou os olhos para se concentrar, tinha que falar com aquele pássaro orgulhoso, ele sabia que Cortaz ainda estava aborrecido por ter sido arrastado de casa até Cologne dentro de uma gaiola contra a sua vontade. 
Claro que o enplumado ficou se debatendo e chiando sem parar na gaiola, incomodando os integrantes que tentavam tirar um cochilo dentro do jato. O único que se divertiu com aquilo foi o 2D, que adorou ver a situação do pássaro preso como um detento.
'' Cort? Cadê você?'' - Murdoc falou por telepatia.
'' O que foi agora seu serquestrador barato?!'' - O pássaro rosnou mau-humorado para o dono.
'' Ainda está chateado?''
'' E como não estaria?! Fiquei preso como um animal durante a viajem toda!''
'' Deixa de ser viadinho, a culpa foi mais sua do que minha.''
Minha culpa?! - O corvo gritou na cabeça do verde, fazendo o mesmo fechar os olhos com a dor. - '' eu fui raptado!!!''
'' Não seja dramático, aquilo não foi um serquestro, até coloquei alguns petiscos para você saborear, não foi?
'' Claro, aqueles globos oculares estavam uma delicia... Está bem, eu te perdoou seu idiota imprevisível.
Murdoc era conhecido em ser bom de lábia, conseguia enrolar até um pássaro que era mais inteligente que ele.
'' Beleza, ficou de olho no azulado como ordenei?''
'' Claro que sim, tenho asas para quê?'' - Cortez retrucou convencido.
'' Me responda desse jeito outra vez e eu acabo as quebrando em pedacinhos.''  - Ameaçou.
O pássaro engoliu em seco. - '' É... É-é Brincadeirinha M-Murdoc... ''
'' Humm...Bom, e o que descobriu? ''
''  Descobri quem levou o seu cantorzinho de porcelana.
'' E quem é esse fudido? ''
'' O primo da minha criadora, Victor Bismarck, ele está em uma casa velha perto da floresta.
'' O quê?! Droga, droga! Ele não!''
'' Qual é o problema? Vai ser moleza eu acabar com el- ''
'' NÃO SE META COM ELE CORTEZ!!! Aquele bicha pode acabar com você facilmente, se  você morrer eu perderei os meus poderes telepáticos, e o meu mascote favorito...''
'' Caramba Hombre, estoy de acuerdo... E então qual vai ser o plano mestre? ''
'' Volte, e me mostre o caminho... Tenha cuidado Cort.'' - Seu tom ficou mais sério.
'' Pode deixar Mud...'' 
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Na sua forma original Vic deitou o garoto no chão empoeirado da casa. Ele já estava perdido na inconsciêcia.
- Hora de dormir um pouco, anjo. - O demo acariciou os fios azulados de 2D. - Lindas mechas, e Orbes também... - Pensou alto. - Em breve, seus olhos e cabelos vão ser meus... Você é uma bela espécime, que pena que não posso arracar-los agora, os seus amigos estão vindo para cá. Mas não se preocupe, depois quando eu matar-los, colocarei as suas partes em um recepiente de vidro. Mas enquanto você dorme os seus maiores medos se tornaram realidade...
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Ham? Onde estou? No inferno, ou no céu? 
Eu... eu posso tocar nas nuvens... Não, as nuvens estão tocando o solo... Que sabor elas tem? Sempre quis provar uma. ''Vamo'' ver... 
Tem gosto de... Nada.
Droga! Mamãe dizia que eles tinham gosto de algodão doce... 
Porque mentiu para mim Rachel Pot?
Me levantei devagar esfregando os olhos um pouco confuso. Olhei em volta, que diabos eu faço aqui? Estava sobre um um lindo gramado repleto de flores e borboletas fofinhas.
Nossa, aqui venta muito, parecia que o meu cabelo seria levado pelo vento. Sem me segurar deixo escapar uma risada infantil.
Tudo era tão alegre, tão bonito... Estou sonhando? Que se dane, gostei daqui.
Me levantei e pelo meu tamanho da minha sombra eu podia jurar que eu tinha sete anos. De novo? Eu não quero ter que passar pela puberdade de novo, é uma fase bem constrangedora...
De repente bateu uma vontade de sair correndo pelo cenário, corri tanto que as minhas pernar batiam nas costas, eu era um pouco desengonçado, mas não deixei isso me abalar. Parei quando senti um cheiro delicioso exalando de uma árvore muito bonita, marrom, doce e cheirosa... cheirava a caramelo... CARAMELO!!!
Me aproximei da árvore de caramelo que se derretia no sol, vagarosamente enfiei as mãos nela me melecando inteiro com o liquido marron espesso que escorria de seu caule.
A quanto tempo eu não sonhava,  tinha até se esquecido do que era viajar em sonhos. Desviei a atençaõ da árvore quando uma voz feminina me chamou.
- Querido, assim você vai se melar!
Essa voz, Mamãe?! 
Fui ao seu encontro, ela me agarrou em seus braçs gentilmente. Queria ue aquele momento nunca acabasse, afunde o rosto em seus cabelos macios, o chato era que eu não conseguia ver o seu rosto, tudo estava embaçado, mas sabia que era ela.
- Stu, não saia sem a minha permissão, você deixou a mamãe preocupada...
- Desculpe, eu te amo mãe...
 - É bom mesmo que me ame, porque em breve seremos um só! - A voz amável mudou me deixando arrepiado.
olhei para a mulher que pensava que era a Rachel, ela não me era estranha: longos cabelos, olhos vermelhos, uma boca grande carnuda e Chifres...
- A-ghata? - Sussurrei surpreso, os lábios da demônio se curvaram para um sorriso horripilante.
- Acertou queridinho! Agora venha cá! - Ela agarrou os meus olhos para um beijo selvagem, mas me debati querendo me afastar dela.
- NÃO! ME SOLTE!!! - Queria sair dali mas não tinha forças o suficiente me se mexer. A diaba se divertia com o meu desespero, tanto que soltou uma risada maligna. - POR FAVOR...
- Estou fazendo você sofrer né? Agora chegou a minha vez de se divertir.
Dito isso Aghata se aproxima o seu rosto me dando um beijo selvagem, senti sua lingua dentro da minha boca. E por um momento escorreu uma lágrima no canto do meu olho.
Fechei os olhos em negação diante daquilo.
´´ ISSO NÃO É REAL, ISSO NÃO É REAL, ISSO NÃO É REAL! ´´
Lentamente abri os olhos, tudo havia desaparecido, o campo, a demo... Tudo estava escuro. 
Um pouco aliviado, vaguei pelo nada, olhei para mãos, tinham voltado a ser do tamanho normal. Andei um pouco até bater o nariz em alguma coisa. Tatei, até achar uma maçaneta, uma porta?!
Girei a maçanta a abrindo, era o quarto da Noodle, reconheçi de imediato, adentri o cômodo, ali está ela sentada no chão de costas para mim. Andei em sua direção.
- Noo? Por favor, me ajuda!
A nipônica se levantou, virando-se para mim.
- Não posso cumprir as suas exigências, você não é o mestre. 
Cyborgue...
Era ela, não tinha dúvidas, aquele cabelo oleoso, o uniforme militar, os shorts de couro, a cabeça com um furo de uma bala...
Era demais para suportar, fiquei paralisado e bastante trêmulo, me lembrando das torturas, agressões e estrupo... 
Cyborgue participou de tudo aquilo e não teve nem um pingo de humanidade em me ajudar. Ah, eu esqueci ela é uma robô, foda-se a humanidade para ela, que tinha o propósito de servir apenas o seu mestre desprezivel.
Aqueles olhos puxados sem vida me fitavam, neles escorriam oléo parecendo lágrimas.
Sem pensar duas vezes tentei correr dela, mas a robô pegou o meu braço. Tentei de desvencilhar daquela mão falsa.
- Você esta tão fraco... - Cyborgue disse em um tom ameaçador. - Eu sou mais forte que você ''Stupido'', não tem por onde correr. - Hora de morrer! - Ela abriu a boca, saindo um cano de uma arma de sua garganta.
- NÃÃÃÃÃÃÃÃOOOOO!!!!
A última coisa que vi foi a explosão sair de sua boca.
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