I got caught in the middle of a hurricane fight
Facing the ground
Beast of the wild with a porcelain smile as it passes around
The truth in desguise from the billowing eyes
Isn't working on me
Don't you think you gotta give
Give me something I want
Give me something I need
Reverend – Kings of Lions.
Pov. Bella
- Te disse que ia dar prejuízo! – Becky comentou rindo, mordeu seu pãozinho. Estávamos em um restaurante bem longe do hotel, para que tivéssemos privacidade o suficiente para conversarmos em paz.
Não me sentia com um pingo de fome, mas me forcei a comer um bolo de cenoura e tomar um copo de café, para me sentir viva, e com energia para enfrentar esses dias. Tinha uma intuição muito forte de que algo estava para acontecer.
- Coma por mim, porque estou sem nenhuma fome! – fiz careta, terminei de beber o meu café, sentia que precisava desabafar, e tinha coisas que eu não podia contar para o Enzo, pelo simples fato de ele ser homem, e um pouco fofoqueiro também. – Seja bem sincera, você acha que tem futuro entre Ambrose e eu?
- Ah! – analisei cada micro expressão de seu rosto. – Acho que tem sim, amiga!
- Isso tem irado meu sono, quero dizer.... Tem dias em que ele está um amor comigo, e tem dias que ele parece um cavalo de tanta patada, mas é estranho nunca imaginei que eu conheceria o verdadeiro Jonathan Good, é estranho.
- Você não.... – ela me encarou, e soltou um sorrisinho – Você está completamente na dele, eu sabia que isso ia acontecer a muito tempo, shippo muito.
- Menos! – fiz careta, ela terminou o café da manhã, paguei e decidimos voltar caminhando, faria bem para espairecer a minha mente.
- Odiei ver a Charlotte voltar a ser campeã, sério me deu um nojo! – Becky fez expressão de enjoo, o que me fez rir alto.
- Às vezes acho que a WWE está fazendo um jogo comigo, me dá tudo o que eu peço, e depois vai me tirando aos poucos. Já teve essa sensação?
- O tempo todo! – deu um tapinha no meu braço, andamos mais um pouco, e finalmente chegamos ao hotel, não teria tempo para ver Dean, tinha que ir direto para a gravação do treino para o Total Divas, esse negócio já estava me enchendo a paciência.
Depois do treino só deu tempo de tomar banho, me trocar e beliscar algumas bolachinhas de sal. Minha attire de hoje é um short de couro branco com as laterais em azul, um bustiê azulado com umas pedrinhas na alça, uma meia ¾ azul, e tênis azul. Ainda estava mantendo o tom acinzentado do meu cabelo, simplesmente tinha me apaixonado por aquela cor.
Peguei o elevador para o térreo, e o ônibus já estava a nossa espera. Becky tinha reservado um lugar para mim, me joguei contra a poltrona desejando ir para casa logo, queria ver a Molly e o Moby meus dois labradores, e também queria a minha cama quentinha e confortável.
- Falta muito para minhas férias? – Perguntei preguiçosamente para Becky, que rio debochadamente.
- Faltam muitos meses ainda, vai ter muita luta pela frente.
- Quero aposentadoria! – choraminguei, o ônibus finalmente começou a andar e a cada vez que íamos nos aproximando da arena, meu coração ia ficando mais apertado, e disparado.
Descemos juntas, e compartimentamos algumas pessoas que estavam passando pelos corredores. Fui para a minha LR, e a Becky para a dela, ainda não sabia de quem era a primeira promo da noite, imaginava que seria da Charlotte.
Me joguei contra a poltrona, e peguei um aperitivo para comer, porque a fome estava me dominando.
Os fogos estouraram, e os narradores começaram a conversar, indicando que o programa já estava em seu início. Ajeitei a minha postura, para que pudesse prestar atenção, tinha certeza que se a primeira promo fosse da Charlotte, que ela iria falar algo para me provocar.
E para minha surpresa a Theme Song que começou a tocar foi ‘No Chance In Hell.’ E a única coisa que passava na minha cabeça era: o que o Vince estava fazendo por aqui?
A crowd estava completamente dividida, enquanto uma metade cantava a música, a outra metade vaiava, e tinha uma pequena parcela de pessoas que estavam perdidas assim como eu.
Ele foi caminhando tranquilamente até o ringue, onde lhe entregaram um microfone. Ele esperou que diminuíssem a música, para que começasse a falar.
- Minha presença aqui está noite, é uma surpresa até para os meus filhos. Esses dias estava em meu escritório resolvendo umas questões de alguns contratos, e decidi que essa empresa precisa de um pouco de competição. – arqueei a sobrancelha, enquanto a crowd gritava o mais alto possível. – Então gostaria de pedir a presença dos meus dois filhos aqui.
A primeira a entrar foi Stephanie, e Shane veio logo em seguida fazendo sua típica dancinha ao som da sua theme.
- Quero uma competição entre vocês dois, e vocês perguntam: O que vamos ganhar com isso? – Vince soltou um sorrisinho malicioso, como se tivesse planejado um golpe de misericórdia para matar a todos. – E eu respondo o seguinte: Aquele que se sair melhor, ao meu ver, ganhará o controle interino dos dois programas, RAW e Smackdown.
Meu queixo caiu no chão, imagina se a Stephanie ganhasse isso? Nós seriamos chefiados pelo capeta em pessoa, não conseguia descolar meus olhos da televisão.
- E como você vai decidir isso? – Shane perguntou desconfiado, se eu fosse ele também não confiaria no pai.
- Simples, irei supervisionar todas as ações de vocês em cada pay-per-view. E minha decisão será tomada alguns dias após a Wrestlemania. Vocês vão poder draftar superstars para representá-los, então escolham com sabedoria, e que vença o melhor! – Vince deu um sorrisinho malandro, enquanto seus filhos se encaravam, ele jogou o microfone e saiu do palco enquanto No Chance In Hell voltava a tocar, esse velho só poderia estar maluco.
Depois desse choque inicial de começo de programa, veio uma luta entre Enzo e Cass vs. The Usos, no qual sofridamente meus queridos amigos ganharam. Antes do Survivor Series teríamos um pay-per-view, que seria o RoadBlock: End of the line, e eu sabia muito bem o que fazer.
Minha luta hoje seria contra Naomi, não sei exatamente o porquê, mas tudo bem. Minha theme song começou a tocar e fiz a minha entrance rapidamente, indo direto para o ringue estava a fim de ser bem rápida e objetiva hoje.
As luzes se apagaram, e a música de Naomi começou a tocar ela fez sua típica dancinha e subiu no palco, nos duas não éramos incrivelmente amigas, mas nos gostávamos bastante, e então lutar com ela seria meio estranho.
O sino tocou, medimos força inicialmente na qual eu levei a pior, Naomi me jogou contra as cordas, peguei impulso e voltei aplicando duas clostheline seguidas nela, e quando ela se levantou novamente foi a vez da voadora. Aproveitei para utilizar meu novo finisher Burn It In Hell, o juiz abriu contagem e eu ganhei.
A luta não tinha durado nem três minutos, por dois motivos: 1 – Eu queria desafiar Charlotte para mais um combate, e 2- Estava preocupada e ao mesmo tempo ansiosa, para saber que iria me draftar.
Pedi um microfone.
- Preparei algumas coisas para dizer, massa sabem.... Eu sempre fico sem palavras diante de vocês, porque é sempre como se fosse a primeira vez. – a crowd começou a gritar meu nome, e eu sorri – Charlotte e eu estávamos fazendo muita história por aqui, fomos as primeiras mulheres a ter um combate na jaula do Hell In a Cell, um match Falls Count Anywhere, e eu fiquei pensando porque não mais um?
Os gritos só aumentaram.
- Charlotte, esse é o meu último desafio para você, e quem ganhar dessa vez não terá direito a um reematch. Meu desafio para você é: Charlotte vs. Isabella em um Iron Man Match, você escolhe o tempo, é a nossa última história escrita juntas. Espero que você aceite, mal posso esperar para quebrar a sua cara, e pegar meu cinturão de volta. – joguei o microfone para o lado, e minha theme começou a tocar.
Passei pelas cortinas, prendi meus cabelos e continuei andando estava certa da minha decisão. Se eu perdesse teria que conviver com isso, não queria que a minha feud com a Charlotte se tornasse uma igual a dela com a Sasha, queríamos que fossemos lembradas pela nossa história, nossa revolução e não por termos a maior feud do mundo.
- Não acredito que você fez isso! – Ambrose chegou com sua típica jaqueta de couro, e seu cinturão sobre os ombros. – Você é mais louca do que imaginei, sabe que ela é tipo a rainha dos ppvs, né?
- Wow, você está duvidando das minhas habilidades, Ambrose? – ergui uma sobrancelha – Pois saiba, que quem quebrou a invencibilidade da ‘rainha dos ppvs’ foi euzinha aqui. – apontei para mim, depois joguei os cabelos como se tivesse em um comercial de shampoo.
- Jamais, eu sei que você vai arrebentar! – piscou, tinha uma leve impressão de que ele tinha alguma luta por agora, porque ele parecia inquieto.
- O que está acontecendo? Você está meio inquieto. –apontei para a suas pernas, que não paravam de se mexer.
- Tenho que ir ali, AJ e eu vamos assinar um contrato para a nossa luta, e eu tô meio tenso. Mas não é nada, só não curto muito essas formalidades.
Ri.
-Nem parece que você fez o King Barret assinar a força aquele contrato, pelo Intercontinental. – Debochei, e levei um tapinha de leve no braço, ele parecia mais descontraído agora.
- Você por acaso ficava me assistindo, doninha? – me fingi de desentendida, e desconversei.
- Vai lá, a sua theme ta tocando! – apontei em direção da cortina.
- Não pense que você vai fugir disso! – me deu um rápido selinho e saiu andando rápido, Dean Ambrose me confundia, e não era um pouco. Eu podia ter certeza que minha cor favorita era preto, mas ele estivesse por perto, ficaria em duvida entre preto e azul, e isso estava me deixado a beira da loucura.
Estava passando para voltar para o meu camarim, e trocar de roupa. Não me sentia muito confortável com roupas apertando meus peitos, quando Triple H e Stephanie pararam no meu caminho, franzi o cenho.
- Você voltará a ser campeã com glória – Triple H me olhou sorrindo, senti calafrios. – Ninguém jamais vai esquecer o seu nome, em troca você só precisa nos fazer um favor.
- Que favor? – os encarei – Eu não vou roubar, e nem matar ninguém por vocês so deixando bem claro, minha mãe me deu uma ótima educação e eu tenho um senso de certo e errado muito aguçado.
Ambos riram.
- Não vamos querer nada de mais, na hora certa você vai saber! – Steph sorrio abertamente, ou ela fingia que gostava de mim, ou ela gostava de um jeito bem sinistro.
-Vocês me assustam! – falei, e passei pelos dois tendo a plena certeza de que coisa boa não viria disso.
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