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História Body Guard - Capítulo Dois


Escrita por: Lorenini e ViihhMuzlera

Notas do Autor


Boa noite, amores.
Como vocês estão?
Espero que bem ❤

Nem sei como agradecer pelos cometários e pelos favoritos

Obrigadaaaaa

Espero que gostem do capítulo

Boa leitura

Capítulo 2 - Capítulo Dois


Fanfic / Fanfiction Body Guard - Capítulo Dois

— Acalme-se, Violetta. Veja isso. — Ele me entrega um envelope. Eu o abro. Dentro dele havia uma carta bem datilografada e algumas fotos. Tremo quando percebo que as fotos são minhas em uma loja, na rua e até mesmo dormindo em nosso sofá.

— O que é isso, Diego?

— Leia a carta. — Abro a carta e a leio em voz alta.

 "Caro Sr. Hernández... Aqui está a prova de que não só sabemos onde ela está o tempo todo... como sabemos também de que podemos entrar em sua casa facilmente. Se você não desistir da sua campanha, os dias de sua esposa estarão contados. Não diga que não avisamos." 

— Isso só pode ser algum tipo de pegadinha doentia. — Falo totalmente em choque. 

— Não é nada que você deva se preocupar. — Diego fala tranquilamente, enquanto sentava-se no sofá.

— Como assim eu não devo me preocupar? Diego, tem uma foto minha deitada no sofá. — Falo mostrando a foto. — Eles entraram na casa enquanto eu estava dormindo. Como não vou me preocupar com isso? — Olho para o guarda-costas, ele continuava quieto. 

— Essas coisas acontecem o tempo todo. A maioria dos senadores e membros de alto escalão do Congresso já estão acostumados a receber ameaças de morte. — Agora eu não sei se ele está realmente preocupado com minha segurança.

— Então, por que o guarda-costas? — Diego encolhe os ombros.

— Eu pareceria um idiota se não levasse elas um pouco a sério. Especialmente agora que... — Ele hesita. — A carta vazou ao público. — Respiro fundo.

— Como? — Diego olha o relógio com uma expressão entediada no rosto.

— Eu tive que contar para a Nacional news, o motivo de cancelarmos a entrevista em cima da hora. — Eu o olho chocada.

— Eu não acredito que você fez essa idiotice. — Falo brava. — Eu te mandei uma mensagem e falei que já tinha entrado em contato com eles sobre a entrevista, já estava tudo certo.

— Calma, Violetta. Você sabe muito bem como essas pessoas são. Eu precisava dar algo a eles, se não nunca teriam concordado em remarcar a entrevista. — Ele não parece perceber a burrada que fez.

— Diego, eu já tinha remarcado a droga da entrevista. Você já pensou que pode ter me colocado em mais perigo ainda? Minha vida significa tão pouco pra você?

— Quanto drama. — Ele ri, e isso me causa mais raiva. — Não tem por que ser tão dramática o tempo todo, Violetta.

— E se eu não quiser um guarda-costas? — Cruzo meus braços. Eu realmente não ligo se León Vargas está assistindo a nossa "discussão"

— Eu não me importo com o que você quer. Eu sou o seu marido, e o que importa é o que eu quero. — Ele fala autoritário. 

— Você é tão ridículo.

— Independentemente disso, é assim que vai ser até que o assunto seja resolvido. — Ele se levanta do sofá. — A partir de amanhã, León irá observar todos os seus movimentos e ele me informará qualquer coisa suspeita.

— Como uma babá de fachada, então? — Diego ri.

— Se você quiser ver dessa forma, então sim. — Ele dá de ombros. — Enquanto ele estiver com você, não tem com o que se preocupar. Agora se me der licença, tenho que voltar ao trabalho. — Não digo nada e ele sai.

Agora era só o que me faltava, além de eu estar presa nesse casamento sem amor... A pouca liberdade que eu tinha acaba de ser tirada de mim. Assim que essas ameaças não forem mais um problema, pra mim já chega. Não vou me humilhar mais ficando casada com esse imbecil pretensioso.

Olho para o rapaz, que ainda estava parado em silêncio. Tento ignorar o tamanho absurdo de seus músculos e olho para outro lugar, menos para o seu... Tronco inteiro. Limpo a garganta antes de falar.

— É Leon, não?

— Sim, senhora. — Uau, sua voz é incrivelmente sedutora.

— Bom, Leon... Acho que você e eu vamos nos divertir muito. — Falo sem segundas intenções, claro. Ele apenas acena com a cabeça.

[...]

Na manhã seguinte, minha nova sombra me segue por toda parte.

— Se você vai andar tão perto de mim, o mínimo que pode fazer é conversar comigo. — Falo para Leon, enquanto andávamos pelo shopping. — Desculpe falar, mas você está parecendo um psicopata perseguidor me seguindo.

— Sim, senhora. — E essas são as únicas coisas que ele diz. Como é que alguém pode ser tão quieto? Será que ele não fica entediado?Durante toda a manhã, tentei bater um papo com ele, mas as únicas respostas que eu consegui foram frases curtas ou respostas de uma palavra.

— Você é sempre tão quieto? Ou sou eu que faço esse seu lado emocionante vir à tona? — O lábio de León se contrai antes que ele se recomponha.

— Só estou fazendo o meu trabalho, senhora. — Chegamos a praça de alimentação e eu caminho até uma mesa. Talvez um café o relaxe. Dez minutos depois, nos estávamos comendo, eu tive que obrigar León a aceitar pelo menos um café.

— Tem certeza que você não quer mais nada? 

— Obrigado, senhora, mas o café já basta.

— E você bebe ele puro, que previsível. — Ele levanta uma sobrancelha.— O que? Não me olhe assim.

— Algo de errado em ser previsível? — Faço uma pausa por um momento.

— Acho que não. Pelo menos previsível significa que você é pontual e confiável, o que são ótimas qualidades numa pessoa. Não tem problema, desde que você ainda se divirta de vez em quando, entendeu? — Ele toma um gole de seu café.

— Às vezes eu adiciono creme só para animar um pouco as coisas. — Rio.

— Sim, isso é bem ousado. — Acho que ele tem senso de humor. León hesita por um momento, como se não tivesse certeza se seria grosso ou não, mas depois decidi falar.

— E você pediu apenas um café com leite. Essa é a sua rotina diária?

— Você é de perceber as coisas, né? Mas você está certo. Normalmente, também peço algo para comer. É que... Todo esse lance de ameaças anônimas me deixou um pouco abalada. É difícil acreditar que alguém possa ameaçar Diego usando a minha vida... Se fosse alguém próximo a ele, saberia perfeitamente que isso não faria sentido. Diego não se importa nem um pouco com o que acontece comigo. — Dou um sorriso forçado. — Desculpa por isso. Espero não ter te deixado desconfortável.

— Nem um pouco, senhora. Relacionamentos... Têm seus desafios.

— Parece que você passou por alguns. Sua namorada não está chateada por você ter que ficar fora tanto tempo?

— Eu não tenho tempo para relacionamentos no momento. Minhas prioridades são outras.

— Hum... Trabalho? 

— Exatamente. 

[...]

— Espera. — León fala, enquanto caminhavamos pelo jardim para chegarmos em casa. — Tem alguma coisa errada. — Ele fica na minha frente. De repente, ouvimos um barulho de tiro. Aterrorizada, cubro minha cabeça com as mãos enquanto as balas continuavam passando. León me derruba no chão e sinto o deslocamento de ar quando um tiro quase acerta meu braço. Olho para León com os olhos bem abertos, e percebo que ele acabou de impedir que eu levasse um tiro. — A gente precisa entrar. — Ele me puxa e me protege com o seu corpo quando começamos a correr para dentro de casa, fomos em direção ao meu quarto. sinto o sangue correr forte pelos ouvidos, meu coração batendo acelerado, o medo me consumir e corro o mais rápido que consigo. Mas então uma dor aguda atravessa meu ombro e eu tropeço, antes de subirmos as escadas. León é rápido para reagir. — Segura a minha mão. — Ele estende o braço e oferece para mim, me pedindo com os olhos para confiar nele. Estendo minha mão e agarro a dele sem pensar duas vezes. O outro braço de León desliza por baixo das minhas coxas e ele me levanta, me segurando como se eu fosse uma noiva. Meus braços automaticamente abraçam o pescoço dele e enfio meu rosto em seu peito. Pouco antes de chegarmos ao canto, ele resmunga de dor.

— León? Você está bem? — Ele não me responde, mas sua boca permanece firme. — Ao chegarmos em meu quarto, vamos direto para o closet, León bate a porta atrás de nós e me coloca de pé.

— Eu tenho que voltar lá.

— Mas é perigoso. 

— Não se preocupe, eu já passei por coisas muito piores do que isso. — Embora suas palavras demonstrem confiança, ainda sinto uma leve indecisão em sua linguagem corporal.

— O atirador não tem como nos pegar aqui. Se você sair, vai estar em grande desvantagem. — Ele vira o corpo e o seu braço acidentalmente roça em meu seio, fazendo meu coração bater mais forte. León imediatamente desvia seu olhar e tenta se afastar.

— Desculpe. Acho que esse closet é pequeno demais para nós dois.

— Seus músculos ocupam muito espaço. — Brinco, Tentando aliviar o clima. Ele não diz nada, mas o canto de sua boca dá uma levantada. León pega na maçaneta.

— León... Por favor, não vai. Eu estou... — Sou interrompida ao ouvir mais tiros. Cubro meus ouvidos e solto um grito. De repente, a mão grande e calejada dele pressiona minha boca, abafando o som.

— Você tem que tentar ficar quieta. — Apavorada, balanço minha cabeça. — Sra. Hernández, olha pra mim. — Ele segura minhas bochechas e me obriga a olhar para ele. Não consigo deixar de notar como ele estava perto... Como sua respiração chega quente em meu rosto, como seu olhar é intenso. — Você está segura aqui, ninguém vai te machucar. — Meu coração ainda estava disparado enquanto ele segura meu rosto. Lágrimas espontâneas escorrem por meu rosto e em sua mão. Sua expressão amolece momentaneamente e ele usa os polegares para enxuga-lás. — Ninguém irá te machucar, Violetta. Eu não vou deixar. — Meu coração palpita no peito. Essa é a primeira vez que eu ouço ele dizer o meu nome. E tenho que adimitir... Gosto do jeito que sai de seus lábios. León segura meu olhar por mais um momento, depois abaixa as mãos e dá um pequeno passo para trás. Sua aparência profissional volta, e ele me olha friamente, como se aquele momento nunca tivesse acontecido. Abraço meu corpo com meus braços e me sinto um pouco trêmula. — Você está tendo um ataque de pânico?

— Não sei... — Minha voz sai como um sussuro. León parece me analisar. Ele segura minha mão e confere o pulso.

— Acho que você está bem... Suas pupilas não estão dilatadas, mas, mesmo assim, você deveria tentar respirar fundo, ok? — Concordo com a cabeça.— Faça o que eu mandar. Respira fundo pela boca e segura o ar nos pulmões. — Faço o que ele diz. — Um... Dois... Três... Solta. — Tenho a impressão de que ele já deve ter feito isso antes. — Agora repete. — Eu me concentro em minha respiração. Fico observando como o peito de León sobe e desce lentamente e tento imitar o máximo que posso. Não demora muito para que o ar comece a correr mais leve. — Melhorou?

— Sim.

— Você ainda parece um pouco abalada.

— Eu vou ficar bem. — Dou um pequeno sorriso. — Você acha que... Eles já estavam aqui em casa? Só me esperando voltar? — Faço a pergunta que me assombra desde o primeiro tiro. León se recusa a me olhar nos olhos. O silêncio dele já diz tudo. — Eu realmente estou correndo perigo. — Ao perceber que estou de novo à beira de um ataque de pânico, León me interrompe.

— Shh... Escuta. Você está ouvindo isso? — Eu congelo e faço o que ele diz, com meu coração mais uma vez martelando em meu peito.

— Eu... eu não escuto nada.

— Nem eu.

— O que isso quer dizer?

— Acho que eles já foram. Mas ainda preciso garantir que é seguro sair. Fique aqui, eu já volto. — León abre a porta e sai.

Meu Deus, alguém realmente estava tentando me matar. Mas León me salvou. Talvez não seja tão ruim ter ele como meu guarda-costas. Não posso deixar de me perguntar o que Diego teria feito nessa situação. Bufando, percebo que ele provavelmente teria me usado como escudo. Ou talvez até tenha oferecido a eles uma troca... Minha vida pela segurança dele.

Diego e León, são muito diferentes. Enquanto Diego é egoísta e cheio de palavras vazias, León é um homem de ação e integridade. Apesar de correr perigo, ele ainda fez de tudo para me proteger. Estar casada com Diego quase me fez esquecer que na verdade existem homens decentes por aí.

— Homens como León.

— O que a senhora disse? — Só agora é que eu percebo que eu havia falado em voz alta e que ele já havia voltado.

— N-nada.

— A senhora já pode sair.

— Eles já foram mesmo? — Pergunto ao sair do closet.

— Sim. Eles escaparam. — León me olha e congela. — Isso é sangue? — Meus olhos se arregalam e sigo seu olhar até meu ombro. Ele se aproxima e gentilmente segura meu braço para ver melhor. — Parece que foi só de raspão. Mas ainda preciso desinfetar. — Acho que meu corpo ficou totalmente dormente por conta do medo e por isso eu não sentir nada. 

— Tem um kit de primeiros socorros no banheiro. — León vai até lá e pega. — Vai doer? — Eu sei que estou parecendo uma criança. 

— Vou tentar fazer com que doa o mínimo possível, senhora Hernández. — Ele tira gaze e spray desinfetante do kit e começa a limpar a ferida com maestria. Enquanto eu observo, um pensamento de repente surge em minha cabeça.

— Eu poderia ter morrido. — León fica mais tenso, mas logo começa a cobrir o meu ombro com a gaze. — Alguém está realmente tentando me matar. — Agora sim que a ficha caiu. — Meu único crime foi me casar com um senador. Será que posso ser culpada disso a ponto de tentarem me matar? — Começo a tremer. — Isso não é uma brincadeira. Eu vou... Eu vou...

— Me escuta, Sra. Hernández. — León se levanta e cruza os braços sobre o peito. — Eu fui contratado para protegê-la, e é exatamente isso que pretendo fazer.

— Você não pode estar comigo o tempo todo. O que vai acontecer quando você for para casa? Eles conseguiram entrar aqui. 

— Acho que a senhora não entendeu exatamente para o que o seu marido me contratou. — Ele se aproxima de mim. — Meu único trabalho, meu único objetivo agora é proteger você a todo custo. Eu não vou sair de perto da senhora. Nunca. — Alguma coisa no jeito como ele me olhava fez eu sentir arrepios por todo meu corpo.

— Nunca? — Um pequeno sorriso brilha nos lábios de León.

— Até que o seu marido diga ao contrário. Mas você precisa entender que ia facilitar muito o meu trabalho se escutasse as minhas instruções. — Como se fosse um sinal, a porta do quarto se abre e um homem corre para dentro. León gira e imediatamente saca uma arma, que eu nem sabia que ele possuía.

— Calma. — Os olhos de Diego se arregalam em espanto, e ele voa para trás, usando a porta como escudo. — Sr. Vargas. Abaixe a arma agora mesmo. — León imediatamente abaixa a arma.

— Desculpe, chefe. Tivemos um tiroteio aqui, agora todo cuidado é pouco. — Diego acena.

— Fiquei sabendo pelo nosso vizinho que tiros foram ouvidos aqui. Que porra foi essa?

— Alguém invadiu a casa.

— Maldito seja. — Diego passa a mão pelo cabelo. — Ainda bem que eu não estava tão longe. Cheguei aqui o mais rápido que pude. Eles quebraram alguma coisa? Ou roubaram algo? — León o encara. Levo um segundo para lembrar por que não é normal se preocupar mais com os bens do que com a esposa.

— Eles estavam atrás da Senhora Hernández, mas ela saiu quase ilesa... Ela sofreu apenas algumas escoriações. — León olha em minha direção e Diego segue seu olhar.

— Minha esposa levou um tiro?

— Sim, eu levei um tiro. — Me pronuncio. — E sabe de uma coisa? — Levanto-me e me aproximo dele. — Você deveria ter levado aquela ameaça um pouco mais a sério, Diego. Você me fez acreditar que ela não era de verdade. Mas está na cara que quem estiver por trás disso está tentando me matar mesmo. — Falo com uma certa raiva e Diego dá uma olhada furiosa em direção a León.

— Como você deixou isso acontecer?

— Diego, ele me salvou.

— Cala a boca, Violetta.

— Isso não irá se repetir, chefe.

— Você não estava fazendo o seu trabalho.

— O que deu em você? Se ele não estivesse comigo, teriam me matado. — Me meto. 

— Com certeza não é mais seguro você ficar por aqui. E já que entraram em nossa casa, não tenho outra escolha.

— Do que você está falando? — Os olhos de Diego se voltam para mim e sinto um frio na espinha.

— Vou te mandar embora com o Vargas. 


Notas Finais


Gente, me desculpem pelos erros

Até breve ❤


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