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História Boku no Hero: Evolution 3 - Chapter Kyuu


Escrita por: Pamm_Ferreira

Notas do Autor


#Akemi

Capítulo 9 - Chapter Kyuu


Fanfic / Fanfiction Boku no Hero: Evolution 3 - Chapter Kyuu

Brasil/Minas Gerais | Brumadinho | Inhotim: Instituto de Arte Contemporânea E Jardim Botânico – 02:19 PM

– Deixe-me ver se eu entendi: Quando a gente ainda tava vindo pro Japão, o Keiji pediu um tempo para ele pensar. Mas aí, por esses dias, vocês vêm transando o tempo todo?

– Não, só rolou umas cinco vezes quando vocês estavam dormindo. A gente tem mais ficado juntos, sabe? Que nem você e o Shouto, a Momo e o Keita...

– Vocês tem ficado que nem casal, é isso?

– É, mas tipo, ele não assume namoro e nem de que gosta de mim, mas dá pra ver que ele gosta de mim. Tá entendendo?

– Não, mas to compreendendo.

Os dois estavam perto do lago, perto da obra A12: Hélio Oiticica - Invenção da cor, penetrável Magic Square. Andavam por lá, tentando ver se algo de errado estava acontecendo ou se alguém suspeito andava por lá, depois da evacuação. Enquanto olhavam tudo, Arthur e Alice conversavam tranquilos, para tentarem manter a calma.

– Keiji não é capaz de brincar com ninguém. Ele só deve estar confuso, logo ele confessa que gosta de você. – Alice riu – Vocês já estão juntinhos, já é um passo a diante.

– Espero mesmo que você esteja certa. – Arthur suspirou e ativou o bracelete, deslizando o dedo pelo holograma para ver a localização dos outros heróis – Caipora e Akaze estão ainda no mesmo lugar, acho que não poderemos contar muito com as duas. Porém, Akaze vai preservar tudo aqui, já é uma vitória.

– Ah, então já podemos virar esse lugar de cabeça pra baixo, que nada muda! – Alice riu.

– Oh, fala isso nem de piada. Aqui é muito especial, não pode ser destruído. – Arthur disse sério.

– Eu sei, outro dia quero vim aqui com calma. – sorriu olhando tudo ao redor – Ei, sabe que até to achando aqui calmo de mais, para nós dois juntos?

– Como assim?

– Ah, vamos ser sinceros, né Akame! Somos imãs de problemas. Juntos então, vixi, problema atraído em dobro! To até com medo.

– Tá, mas isso não significa que é com nós necessariamente que vai ocorrer á merda, né? – Arthur riu nervoso – Vamos ficar de olho.

– Claro, claro... – o bracelete dela apitou, e ela ativou o micro fone em seu ouvido para ouvir e ser ouvida direito – Fala, precisando de algo?

– B22! Agora! Eu e Keiji estamos sendo atacados! – a voz de Anhangá soou alta pelos micros fones deles dois – Três cachorros e o Cão!

– O que? O Cão?! Ayaka nos-

– Vocês não vão a lugar nenhum.

Quando os dois olharam para o lado, toda a água do lago ali perto passou por eles os jogando no chão e depois os trazendo para perto da voz, tendo apenas as cabeças para fora da água. E lá, caminhando lentamente para perto dos dois presos, estava á mulher de curtos cabelos roxos e olhos cinza em trajes negros olhando os dois sobrinhos-netos com malícia.

– Vamos conversar, Alice e Arthur. – sorriu maldosa.

 

...

 

B22 Coco-de-pedra: Syagrus ruschiana – 02:11 PM

– Cão é o nome do terceiro criminoso que trabalha com Akemi? – Netsu perguntou.

– Sim. Granada lança bolas de fogo explosivas. Cora trabalha com o psicológico alheio, se ele te pegar, meu irmão, você tá fodido! Ele faz você ver onde não tem e depois te domina com as mãos mesmo. – Anhangá disse.

– E o Cão?

– Ele controla três cachorros infernais que só o Arthur conseguia lidar, feitos de terra e fogo. Fora que ele é literalmente a mistura mais assustadora que eu já vi de um cachorro com um ser humano. As presas e garras dele são horríveis de tão afiadas. Ah, e temos também o Cuca e a Boitatá. Esses aí são umas pestes! Um lança umas magias bem fraquinhas de bruxas do conto de fadas e a outra se transforma numa cobra flamejante e cospe fogo.

– Caralho, estamos bem fodidos! – Netsu riu nervoso.

– Podem crer que estão.

Anhangá virou para trás e imediatamente transformou-se em uma onça pintada branca e vermelha para tentar se defender dos cachorros que pularam em cima de si e o empurraram para longe. Já Keiji ativou suas chamas e lançou em um dos cachorros que se afastou de Anhangá, porém ainda tinha outros dois para ele lutar.

– Como derrota eles?! – Keiji perguntou confuso, lançando chamas nos cães que se afastavam e depois de absorverem as suas chamas, eles voltavam para cima de Anhangá, apenas dele.

– Tenta prender ou derreter! – Anhangá disse no meio da briga entre os três cachorros, desistindo da forma de onça e partindo para a de leopardo.

– Sua briga é comigo, branquinho! – Cão disse agarrando o braço de Keiji e o jogando pelo jardim de pedras, fazendo-o rolar e deixar um rastro de sangue pelo caminho.

– Netsu! – Anhangá gritou em susto, ainda mais quando viu Cão ir atrás dele.

Ele não conseguia tirar os três cachorros da cola dele, mas de alguma forma conseguiu avisar aos outros heróis. Enquanto uma ajuda não chegasse, teria que dar conta sozinho, junto de Keiji que até agora não levantou da queda.

 

...

 

Galeria Doug Aitken – 02:15 PM

Aya mantinha-se sentada na grama, ás mãos brilhando em dourado, lançando uma magia invisível pela área toda, para preservá-la pelo resto do dia. Não era para sempre, óbvio que não, porém era o necessário agora. Seria suficiente para nada ser prejudicado enquanto eles estivessem por lá, nem mesmo uma folha solta seria atingida.

– Lady, vai demorar muito? – Caipora perguntou meio impaciente andando em volta dela.

– É uma área muito grande e cheia de coisas. Estou fazendo em velocidade máxima, mais alguns segundos e estará finalizada. – Aya disse calma, mantendo-se concentrada na sua complicada magia – Se continuar assim será capaz de fazer tudo aqui levitar, Caipora.

– Não posso negar essa carga de poderes que estão crescendo em mim! Quanto mais tempo passo aqui, mais sinto que posso controlar tudo! – bateu o pê – Assim que acabar vou sair correndo por aí ver os meus heróis.

– Relaxa, eles são poderosos, se viram. Eu confio na capacidade de cada um. – suspirou ao apagar as mãos e ser erguida com uma brisa do ar controlada por si mesma – Pronto, acabei.

– Gloria, vamos logo.

Caipora já iria sair correndo, porém uma jaula de animal negra caiu por cima delas. Olharam para cima sem entender nada, Caipora se enchendo de raiva e tentando quebrar a jaula com as mãos. Já Aya, se aproximou devagar e sentiu a magia da jaula.

– Cuca... – fechou os olhos suspirando – Mesmo longe, nunca desistiu de me copiar.

– Ora, ora, quem diria que eu iria te ver assim, toda barriguda... – a figura de pele escamosa e longos cabelos amarelos surgiu a frente dela, rindo descrente – Aya, Aya, você realmente quer ser mãe? Akemi não vai gostar nada disso.

– Eu não sirvo a ela. Ela não manda na minha vida. – Aya riu irônica – Acha mesmo que essa magiazinha de quinta vai me segurar?

– Acho. Até porque, ela foi feita de uma das duas últimas poções mágicas que você deixou lá em casa. Sabe, aquelas indestrutíveis? – Cuca riu divertido – Quero ver vocês saírem daí tão rápido.

– Ah, merda! – Caipora reclamou, quando levou um choque da jaula e se aproximou de Aya, sussurrando – O que fazemos?

– Confiámos nos outros e fazemos nada. – Aya sussurrou.

– O que?! – Caipora disse temerosa.

– Confia em mim, Marina. – sorriu doce – Eu sei o que fazer e confiámos nos outros. Eles conseguem sozinhos.

– Ei, não adianta nada ficarem nesses cochichos todos aí não! Daqui eu não saio, daqui ninguém me tira! – Cuca disse – Vou ficar aqui, de olho em vocês. Bem, na verdade vou descansar, já que daí vocês não saem.

Aya sorriu de canto, enquanto Caipora ficava cada vez mais desesperada. Ainda dentro si gritando que tudo estava errado, que seus amigos estão precisando de si. Mas conseguiu se acalmar um pouco quando Aya apertou-lhe sua mão gentilmente, retornando a pedir que ela ficasse calma e confiasse nos outros heróis.

Respirando fundo, ela acatou o plano da melhor amiga, enquanto via o vilão rindo das caras delas presas que nem passarinhos. Não sabia o que Aya planejava, porém sabia que ela daria um jeito em tudo, como sempre fez.

 

...

 

A12: Hélio Oiticica - Invenção da cor, penetrável Magic Square – 02:23 PM

– Finalmente cara a cara, Alice. – Akemi sorriu vendo os dois presos – Você é tão irritante. É irritante o fato de que se parece tanto com sua mãe, Nanami.

– O que você quer? – Alice perguntou irritada. Estava presa dentro do único elemento que ela não conseguia tocar, apenas para banhos – Ei, é irritante e injusto uma luta assim. Que tal nos soltarmos para você finalmente medir forças comigo?

– Não, eu não vim lutar com você. Apenas conversar. – sorriu e olhou Arthur – Arthur, eu tinha tantos planos para si, mas resolveu se revoltar igual sua maldita irmã. Agora tá aí, preso nas minhas garras.

– Maldita. – Arthur rosnou.

– Alice, soube que tem também uma adorável irmãzinha que nesse momento está cuidado da Erika, não é? – riu da face chocada – Sabe, nossa família é toda conectada e quando se faz um esforço, consegue senti-la por inteiro. Assim que eu descobri que heróis vindos de tão longe estavam por aqui, foi fácil vê-los pela água. E foi fácil esperar o momento certo para atacá-los. Ainda mais que vocês pegaram algo tão precioso meu. – disse irritada a última frase.

– Erika te odeia, uma hora ou outra iria se revoltar que nem eu. Era só questão de tempo até ela saber como. O mesmo vai acontecer com o Luka. – Arthur disse.

– Oh, não, esse não. Esse eu fiz questão de quebrar o espirito dele por inteiro. Ele nunca iria contra mim. Erika é forte, admito, nunca consegui quebrá-la, igual á Aya. Mas o Luka... Tadinho, fraco igual a você.

– Por quê? – Alice perguntou – Por que esse ódio todo com sua própria família?

– Ódio? Não, justiça com essa terra. – ficou séria – Desde que o ser humano existe, a poderosa família Shimizu existe e cuida dessa terra. Porém, algo que era para ser único, criou-se tantos... Ah, que praga! Foram-se misturando e pegando poderes que não são nossos, nascendo Shimizu com um poder só gigante. Não, eles têm que acabar. E eu estou fazendo isso, quando eu acabar com os da América inteira, passo para o resto do mundo.

– Você é louca. – Alice disse.

– É? Não podia me importar menos com isso! Eu sou praticamente imortal, mas quando todas essas pragas morrerem, eu mesma me mato. – riu alto – Mas vou dar uma chance só a vocês. Voltem para o outro lado do mundo e me esperem para matá-los por lá. Se vierem atrás de mim de novo por aqui, eu vou matá-los! Entenderam?

– Eu não vou voltar. Não vou me esconder de novo. – Arthur disse.

– Que pena, matar vocês dois será um prazer. Mas não agora, vou deixar vocês terem mais um tempo para brincarem de detetives. – sorriu e deu as costas – Tchauzinho, otários.

– Ah, mas você não vai a lugar nenhum!

Akemi arregalou os olhos quando Alice ativou suas asas e saiu sem mais nem menos da prisão de água voando, ativou junto também seus fones roxos de cristal especial. Arthur vendo aquilo entendeu na hora e ativou suas chamas roxas, afastando a água toda de volta para o lago e pousando no chão.

– Fomos pacientes, mas não seremos burros de perder uma oportunidade dessas, né, Akemi? – Arthur riu e ativou sua foice vermelho sangue, Alice ficando ao seu lado.

– Pela sua cara de espanto, acho que você não conhece os meus poderes, não é? – Alice riu – Vamos lá, já que nos subestima tanto...

Alice esticou suas asas e fora lançando cristais de gelo com fogo na direção de Akemi, que simplesmente fez uma barreira de gelo para se proteger. Arthur avançou com sua foice, cortando o gelo.

Porém foi só ele se aproximar para Akemi avançar e lançar chamas roxas-negras nele com uma mão e com a outra na direção de Alice que desviou por pouco. Arthur escapou rolando para frente e tentando avançar para cima de Akemi de novo.

– Opa! – Akemi segurou-o pelo pescoço, rindo em raiva da cara do homem – Arthur, eu te treinei melhor do que isso...

Jogou-o para o lado, para cima de Alice e ambos caíram no chão. Akemi se afastou rapidamente, tentando ir para perto do lago novamente, porém Arthur se ergueu e usando as correntes de sua foice, tentou prendê-la entre elas.

– Nem tente! – Akemi disse lançando fogo pelas correntes e as fazendo voltar para perto da foice.

– E aí, como a prendemos? – Alice perguntou se erguendo.

– Olha, não vai ser fácil, mas conseguimos. – Arthur riu de nervoso – Prepare-se.

 

...

 

Galeria Doug Aitken – 03:00 PM

Aya continuava entediada enquanto via Cuca se gabar sem parar. Teve que ficar esse tempo todo assim, praticamente quarenta e cinco minutos só ouvindo e se fazendo de passiva para o homem, enquanto Caipora se acalmava e lembrava o quão forte e bom são os seus heróis.

– Ah, sabe, Akemi nunca mais precisou de você desde que eu apareci. Ela só me passava a sua magia e eu a usava muito melhor que você. – Cuca riu novamente, Aya apenas suspirou – Uma pena você só ter deixado duas poções para trás. Mas um dia eu vou decifrar aqueles livros na biblioteca e vou descobrir o segredo de tanto poder entre vocês.

– Puff, mas não vai mesmo. – Aya gargalhou – Ai, é sério que você ainda acredita que Akemi te dá algum valor? Logo ela?

– Ela confia em mim! – rebateu.

– Ela usa você. Ela sabia que era questão de tempo até eu me mandar e precisaria de um tapa buraco. Assim que ela ver que você é fraco e nunca irá conseguir decifrar aqueles livros, ela vai se livrar de você. Spoiler, ninguém nunca mais irá te encontrar.

– Mentira! – gritou.

– Ah, tanto faz, já enrolei aqui de mais. Pensei que alguém mais iria aparecer, mas devem estar ocupados e só terá você mesmo.  – levantou do chão – Caipora, prepare-se para correr.

– Tá bem.

– Ei, vocês não vão a lugar nenhum!

– Ah, cala a boca, bruxo de quinta categoria!

Fato curioso: Se a Arfau Hud de Yui é uma Besta de Gelo e a do Arthur é uma Foice, a de Aya é um baralho mágico. A cada naipe, aumentava a intensidade do corte e poder das cartas. Por isso, assim que Aya invocou seu baralho, ela lançou cartas de Espadas pela jaula, destruindo-a em segundos.

Cuca ficou chocado com aquilo, não esperava por algo vindo delas. Mas nem conseguiu reagir direito, Caipora já estava indo para cima de si a toda velocidade, movimentando o ambiente ao seu redor para que ele continuasse parado enquanto apanhava até desmaiar.

– Quanta arrogância. Prendemos um, falta o resto. – Aya disse fazendo cordas surgirem e prenderem Cuca. Depois o colocou dentro de um potinho e o pendurou em seu cinto – Humpf, audácia do ser em tentar me copiar.

– Por que esperou tanto? Podia ter usado suas cartas muito antes! – Caipora questionou.

– A magia que ele usou, é uma das poções de poder que eu deixei para trás sem querer. Uma é mais fraca, e passa o efeito com o tempo dependendo do no que você irá usar. – suspirou – Já a outra, é bem mais persistente, e difícil de passar o efeito. Precisava esperar a poção usada na construção da jaula passar um pouco para conseguir destruí-la.

– Vamos atrás do outros. – Caipora ativou seu bracelete e o micro fone no ouvido – Alguém aí mais urgente?

– Estou presa numa jaula com Hyoketsu e JakerPoker. – Iara disse.

– Também estou presa numa jaula com Guaraci. – Jaci disse.

– Os outros não respondem, devem estar ocupados. – Hyoketsu disse.

– Aí que está o perigo. – JakerPoker disse – Ocupados com o quê e com quem?

 

...

 

B22 Coco-de-pedra: Syagrus ruschiana – 02:22 PM

Netsu sentiu cada parte do seu corpo doer com aquela queda, e só parou de rodar quando bateu em uma planta ali. Seu braço sangrava, ele sentiu quando o Cão o pegou pelo braço e fincou as garras ali, rasgando a manga de seu uniforme.

Ergueu-se depressa, sentindo a cabeça rodar. Cão vinha a sua direção com as garras esquerdas com as manchas de seu sangue por ela. Olhava-o atentamente, sentindo o cheiro irritante que Keiji tinha de Arthur por causa da proximidade deles pelos últimos dias.

Não teriam tempo para conversas, por isso Keiji tratou de atacar lançando fogo e mais fogo para cima de Cão, tentando arrumar espaço para ajudar Anhangá com os três cachorros de terra e fogo. Observando do jeito que deu, enquanto fugia algumas vezes dos golpes dele e sentia dores pelos lugares que as garras deles passavam.

Keiji viu o fogo correndo pelo corpo dos cachorros, e também que eles farejavam o ar como se procurassem por algo. E pelo que lembrava que Alice lhe ensinou, ele poderia tentar absorver o fogo deles e derretê-los. Por isso, deu um jeito de contornar e sair de perto de Cão, correndo para perto de Anhangá.

– Você tá péssimo! – Anhangá riu fraco quando conseguiu fugir dos cachorros e ficar perto de Netsu, na sua forma humana.

– Você não tá muito diferente. – Keiji disse. Ambos estavam bem destruídos fisicamente e cheios de sangue, mas ainda conseguiam ficar de pê e ainda podiam lutar.

– Assim, esses cachorros tão te farejando... Eles eram treinados pelo Arthur antes de ficarem com o Cão... Suspeito, hein. – Anhangá disse tomando distância das criaturas, enquanto Cão se recuperava da queimada em seus braços.

– Eles eram treinados pelo Arthur... – Keiji pensou um pouco e rapidamente entendeu – Ah, entendi!

Keiji abaixou e chamou os cachorros para si, mandando Anhangá ficar atrás de si. E qual não foi á surpresa de todos quando Keiji recebeu carinhos dos três cachorros de terra como se ele fosse o dono deles.

– Que? – Anhangá disse confuso.

– Eles ficavam com o Arthur. Eu tenho o cheiro do Arthur, deu pra entender? – sorriu acariciando-os – Vamos usar isso ao nosso favor. – ergueu e apontou o homem – ATAQUEM!

Gritou e não deu um segundo para os três obedecerem e avançarem para cima de Cão. Enquanto ele ficava distraído, os dois iam por trás e o atacavam, deixando-o desmaiado. Keiji fez carinho uma última vez nos cachorros, antes de absorver as chamas deles e destruí-los.

– Porra, derrotamos um! – Anhangá disse animado e viu Keiji cair de joelhos no chão – Netsu? Netsu!

– Minha cabeça dói... – foi á última coisa que disse antes de apagar.

 

...

 

Estacionamento – 03:33 PM

Depois de libertarem os outros heróis presos pelo local, todos se encaminharam para o estacionamento, avisando os quatro que faltavam de para onde eles deveriam ir. Não obtiveram respostas de volta, então só os restou esperar com a ambulância e a polícia por ali.

A primeira dupla a aparecer fora Arthur e Alice. Estavam completamente machucados e ambos se apoiavam um no outro para continuarem andando pelo cansaço grande. Arthur arrastava sua foice, onde suas correntes se arrastavam prendendo uma Akemi apagada atrás deles.

– Conseguimos prendê-la, no fim das contas... – Arthur sorriu ao entregar a mulher aos policiais, ainda apagada.

– Ah, ela achou mesmo que eu iria deixar essa oportunidade passar... – Alice respirou fundo, sentindo muitas dores pelo corpo – Ainda não acabou a missão, porém preciso descansar...

– Sentem-se, deixem os paramédicos cuidarem de vocês. – Jaci pediu ajudando junto de Guaraci os dois a sentarem nas macas ali e receberem os primeiros socorros – Vocês fizeram um ótimo serviço.

– Nada melhor que estrear a licença em grande estilo. – Alice riu dolorosa.

– Ei, cadê o Keiji e Anhangá? – Arthur perguntou ameaçando levantar, olhando ao redor.

– Não, não, pode ficar quietinho aí. – a paramédica ordenou segurando com delicadeza o homem.

– Alguém... – a voz de Anhangá soou pelos micros fones – Alguém ajuda... Por favor...

– Anhangá? – Arthur ficou agitado – O que aconteceu? Cadê vocês?

– Vamos ter que levá-los para o hospital, ele não vai ficar quieto aqui. – a paramédica disse, retirando rapidamente o micro fone da orelha dele e o bracelete também.

– Akame, vamos com eles, por favor... – Alice pediu entregando os aparelhos a Iara – Eles cuidam dos dois.

– Mas...

– Você tá acabado, lobinho. Pode ir. – Caipora disse. Mesmo relutante e preocupado, Arthur concordou – Eu vou com eles. Guaraci segue junto da polícia por precaução. O resto cuida de Anhangá e Netsu.

– Certo. – Aya disse e ativou seu bracelete – Anhangá, onde vocês estão?

– Eu não sei. Estamos feridos e prendemos o Cão... Keiji tá desmaiado há muito tempo e estamos sangrando muito. Por favor, ajuda...

– Já estamos indo! – Aya se reuniu com os heróis que ficaram e deu um jeito de teletransportar até onde os dois estão, antes que fosse muito tarde.



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