História Bombshell - The Request

SEAN

 “Eu não posso mais” Assim que Lana proferiu tal frase, foi quando eu percebi o quão grande era meu sentimento por era.

Temi que fosse uma frase verídica, uma frase que colocasse um fim nesse nosso torto relacionamento. E há muito tempo eu não temo algo. Não sei se a amo, aquele sentimento que todos sabem poucos sentem. Aquilo que cura qualquer dor. Não faço a mínima ideia. Mas que algo me prende a ela, que algo que me faz ter medo de perdê-la, isso é fato.

E talvez você esteja se perguntando “Se ele gosta dela, por que a trata tão mal?” Proteção. Nesse ramo que vivemos, eu já vi de tudo e já passei por pouca e boas com mulheres interesseiras, sei que Lana não é, mas eu não sabia quando nos conhecemos. E também não é só isso. Eu sempre fui assim, e tenho certeza que ela já trabalhou com diretores piores que eu. Não é porque estamos ou estávamos, ainda não sei, dormindo juntos que ela tem que ser diferente. Não, isso seria muito antiprofissional. Se tem algo que eu não tolero é favoritismos, talvez seja por isso que eu e Colin não nos damos muito bem, ele demostra favoritismo ao extremo, não só por Lana, mas pela maioria de atrizes que ele trabalha. E isso é inadmissível. A atriz principal é a mais importante, mas os outros também fazem a diferença. E eu não posso só focar nela e esquecer do resto ou dar uma “folga” pra ela e só pegar no pé dos outros.

Enfim, enquanto sumi em meu devaneio, Lana me encarava. Tão simples, e desse modo ficava mais linda. Seus olhos castanhos focavam nos meus e com muita dificuldade eu me desvencilhei de seus olhos e fui parar em sua boca suculenta que aparecia me chamar, aquela cicatriz tão sexy que descansava em seu lábio superior. Estar tão perto e não poder tocar esse corpo que eu já considero tão meu é uma tortura.

— Você quer namorar comigo? — falo olhando pra sua boca e noto a mudança de expressão dela. Ela abre e fecha umas três vezes. Claramente procurando o que falar.

— Como assim? Do nada? — ela finalmente consegue dizer algo. E eu não consigo evitar sorrir da sua expressão confusa.

— Não é do nada, já estamos a um tempo junto. — acaricio o rosto dela — A gente se gosta…

— Você gosta de mim? — ela me interrompe com essa pergunta.

— Claro que eu gosto. Você é a mulher mais inteligente que eu já conheci. Você tem um talento imenso. Um corpo maravilhoso. A mulher mais linda… — roubo um selinho dela que sorria corada com os elogios. — Eu sei que sou uma pessoa difícil, eu sei que não te trato muito bem nos ensaios. E eu não prometo mudar do dia pra noite, eu não prometo começar a te favorecer só porque eu gosto de você. E muito menos prometo te colocar como Marilyn novamente. Claro que eu gostaria, mas não posso mudar nada. Eu te quero como Lana. Minha Parrilla. E eu só posso te oferecer o que eu consigo ser, claro que eu posso melhorar por você. Mas não posso prometer, só depende de você.

Vejo uma lágrima escorrer dos olhos dela e rolar por seu rosto. Eu não sei se isso é de felicidade ou não. Seco com delicadeza. — Que foi?

— Nada. Só me abraça. — ela abre os braços e eu faço o que ela me pediu.

De verdade, eu poderia ficar horas aqui, aproveitando carinho que ela faz em minha nuca. Sentindo o cheiro maravilhoso dessa mulher. Não tem como dar errado, eu quero ela pra mim, ela me quer. Sobre meus nervos, eu posso controlar por ela, por mim, por nós. Ela vale a pena.

— Eu aceito namorar contigo, Sean Maguire. — ela sussurra em meu ouvido.

Embalo o rosto dela em minhas mãos e a beijo apaixonadamente.

A cada toque ela tem um gosto mais doce, nosso beijo melhora, e nos conhecemos mais e mais. Nossos corpos pediam mais que um beijo, mais que o gosto de nossas bocas.

Eles queriam mais, nós queríamos mais.

Voltei a posição que estávamos antes da nossa conversa, eu deitado em cima dela, apoiando meu corpo em meu braço pra não machuca-la.

Quando o ar se fez necessário, ela trocou de posição ficando por cima de mim. Tirou a camisa lentamente ficando sem peça alguma, na parte de cima já que não usava sutiã.

Eu não queria piscar pra não perder cada parte dela. Parecia que não fazíamos há muito tempo, meu corpo clamava pelo dela.

Parrilla ficou em pé na cama e fez o meu trabalho de tirar sua roupa. Eu até a interromperia, se ela não estivesse tão sexy. Se cada expressão facial dela não me estremecesse dos pés a cabeça. Como pode ser tão gata?

Aproveitei pra tirar minha blusa rapidamente, foi quando ela se sentou completamente nua em cima do meu membro coberto pela calça, mas que já evidenciava que queria ser liberto.

Ela arqueou uma sobrancelha, piscou o olho esquerdo e com um sorriso disse — Fuck Me!