Kai fingi dormir, sua perna e braço alcança o corpo de Bonnie na cama.
—Ei—Ela lhe um tapa.
—O que? Diz ele imitando uma cara de sonolento.
—Sei o que está fazendo Kai Paker.
—Eu? Bonnie eu sou quero ficar perto da minha namorada.
—Namorada? Ela se vira e encara os olhos verdes do bruxo.
—Sim namorada, e como sou seu homem é meu dever lhe esquentar—Fala subindo o braço até a cabeça da bruxa trazendo o rosto dela para o seu peito.
—Meu homem? Pergunta ela conseguindo manter um pouco de espaço do corpo dele.
—Sim, você não deve conhecer esse meu lado—Diz Kai olhado pra cima—Mais eu sou romântico e carinhoso.
—Pegajoso, você quer dizer—Brinca ela.
Kai sobe encima de Bonnie, suas mãos segura o pulso dela.
—O que está fazendo, Kai me solta?
—Sendo pegajoso.
Bonnie consegue soltar uma mão enquanto kai beija seu pescoço, a rala barba faz cocegas por onde passa.
—Para! Grita ela entre as risadas.
—Só paro quando você dizer, que sou seu namorado.
—Esse é o pedido—Ela tenta recuperar o folego—De namoro mais estranho.
Bonnie não consegue controlar as risadas.
—Diga.
—Tudo bem, você é meu namorado.
Kai para.
Os dois ficam assim, um olhando pro outro, nenhum pensamento sobre o corvo, lobos ou Katherine passa na cabeças deles, a única coisa que consegue pensar é como Bonnie fica iluminada toda vez que rir e como Kai pode mudar e ser tão incrível que Bonnie poderia perdoar e esquecer de tudo e recomeçar.
—Você é minha—Fala Kai.
— Você é meu.
Kai não tira os olhos do olho de Bonnie e se aproxima. Bonnie toma a iniciativa, sua mão acaricia o rosto de Kai—ela sobe a cabeça e seus lábios tocam o dele.
Eles se beijam.
Mesmo com tudo acontecendo, Bonnie pela primeira vez se sente segura nos braço de Kai.
—O que está pensado, Bennet?
—Nada—Diz ela—Kai de agora o que você tem medo?
Ele olha pro outro lado, virando-se, ficando de barriga pra cima. Mesmo pra ele sendo difícil de admitir o medo, Bonnie o compreende, ela sabe que ele tem medo que usem isso contra ele, afinal ele o garoto que nas horas mais difícil é uma verdadeira criança, como se nada o afetasse.
Bonnie coloca sua cabeça no ombro dele.
—Pode confiar em mim—promete ela, se ajeitando na cama pra estar mais perto dele.
—Por que é tão importante saber?
—Por que é o medo que vai nos matar, é isso que os corvos fazem, a Kisses ainda não acordou lembra o que a cattiva disse, que ela pode morrer sem ao menos acordar, e toda vez que entra em transe é mais difícil de sair de lá, por causa do medo.
—E o seu?
—O meu—Bonnie suspira—Era de confiar em você, pra qualquer coisa.
Kai entende, não importa o que ele fizesse, o antigo Kai sempre será lembrado por ela.
—Meu medo é ficar preso, aqui e ser culpa do meu pai—diz Kai.
—Não se preocupe, quando amanhecer Cancio vai nos dizer como sair daqui.
—É verdade, vamos dormi.
Bonnie adormece em seus braços, Kai beija o cabelo de Bonnie.
—meu maior medo é te perder—Confessar ele em sua mente.
Kai sabe que não poderia dizer isso a ela, que o medo que poderia mata-lo é o amor que ele sente por ela.
E o motivo dela estar passando por isso é ele.
O corvo é real, e isso é bom, por que se é real ele também pode ser morto—Pensa kai.
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