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História Book Girl - O certo


Escrita por: arctic_mongays

Notas do Autor


Oi oi oi, amores. Desculpem a demora, estou estudando para um monte de provas. Agora que já acabaram, vou estar por aqui com mais frequência, a não ser que aconteçam imprevistos. Enfim, aqui está mais um capítulo para vocês. Boa leitura!

Capítulo 8 - O certo


Lauren POV

Eu estava sentada, vendo a loira andar de um lado para o outro pela cafeteria vazia, já fechada.  Às vezes mexendo as mãos, às vezes conversando consigo mesma, como se estivesse tentando chegar a um consenso entre ela mesma e alguma outra pessoa.

- Dinah, você está me deixando impaciente. – resmunguei enquanto fazia uma anotação qualquer em meu pequeno caderno.

- Silêncio, não interrompa meus pensamentos. – disse com a mão na cintura e fazendo um gesto para eu ficar quieta, sem olhar para mim.

Bufei e voltei a minha atenção para o caderno, terminando mais um desenho da garota que habitava os meus pensamentos 24 horas por dia, em todas as horas, todos os momentos.

Pensava nas nossas conversas, brincadeiras, sorrisos, abraços e o nosso beijo... Ah, o nosso beijo! Todas as vezes que eu fechava os olhos, conseguia sentir com exatidão a sua boca na minha, nossas línguas dançando a mais linda música, nossos corpos colados nos protegendo do frio que fazia no Central Park, a nossa sintonia enquanto fazíamos algo que nunca havíamos feito, parecendo que fazíamos isso há anos...

- Você está parecendo uma maluca desenhando ela o tempo inteiro. – Dinah disse de repente, atrás de mim, no meu ouvido, me fazendo dar um pulo no lugar e um grito.

- Caramba, Dinah, você me assustou. Já chegou à sua conclusão ou eu tenho que ver você rodando nesse lugar até criar um buraco no chão?

Ah, vocês devem estar se perguntando quando eu e Dinah começamos a ser amigas, pois bem...

Flashback on

Eu andava de volta para casa, milhares de pensamentos bagunçando a minha mente.

Droga! Por que ela tinha que ter me beijado? Não poderíamos continuar do jeito que estava? Se o beijo iria acontecer mais cedo ou mais tarde? Obvio que iria... mas por que tão cedo? Agora eu teria que me afastar dela enquanto ainda tínhamos tempo, antes de nos apegarmos uma à outra ainda mais. Se em apenas pouco menos de um mês de convivência tudo isso aconteceu, imagine o laço que criaríamos depois de mais tempo, depois de termos nos beijado.

Não importa o quanto ela tente me convencer, nada irá me fazer pensar que eu sou a pessoa certa para ela. Desde que pus meus olhos nela, vi que havia algo diferente de qualquer pessoa, algo que as outras pessoas não têm, algo bonito demais para alguém como eu.

Camila tem um olhar tão puro em relação ao mundo, uma esperança tão grande dentro de si... Seria muito triste se alguém apagasse isso dela, mais triste ainda se esse alguém fosse eu. Não, isso não poderia acontecer, tomei a decisão certa ao me afastar. Mais cedo ou mais tarde, isso aconteceria de uma forma mais difícil ainda, estou fazendo um favor para mim e, principalmente, para ela.

Mas por que isso está doendo tanto? Por que a cada passa do que dou meu coração se aperta um pouco mais? Por que a cada vez que olho para trás, tenho a esperança de que talvez ela venha atrás de mim, mesmo que a errada, no contexto, seja eu? Fazer a coisa certa não deveria ser mais fácil?

Droga, Lauren. Pare de pensar nisso. Vai ficar fácil com o tempo... assim espero.

Fiquei tão perdida em meus pensamentos à ponto de não prestar atenção para onde estava andando. Acabei trombando em alguém, parando de andar abruptamente.

- Desculpe. – murmurei rapidamente, olhando para baixo.

- Sem problemas. Eu estava mesmo esperando você. – disse e levantei o rosto para encará-la.

Eu conhecia aquela garota de algum lugar. Franzi o cenho e forcei a memória, mas não me veio nada na mente.

- Dinah Jane, caso não se lembre de mim. Amiga da Camila, trabalho aqui no café. – disse apontando para o estabelecimento.

Ao olhar para a cafeteria, automaticamente me lembrei do dia em que ela me trouxe para lancharmos aqui.

Falando nisso, será que ela ainda está no Central Park ou já foi para a biblioteca? Será que ela deixou o quadro lá ou levou para casa? Provavelmente deixou lá, no lugar dela, não sei se eu levaria e... Droga! Pare de divagar.

Balancei a cabeça para me livras dos pensamentos e olhei novamente para a mulher à minha frente, que me lançava um sorriso singelo.

Algo me dizia que ela sabia de alguma coisa.

- Me esperando? – perguntei.

- Sim. Camila disse que você passaria por aqui. – olhei-a desconfiada.

- Por que ela faria isso? –indaguei.

- Porque mesmo você sendo uma babaca, ela ainda se importa com você. – disse surpreendentemente calma.

- Você não sabe nem da metade da história. – respondi mais ríspida do que pretendia, mas a loira não se mostrou abalada.

- Vamos entrar e você me conta.

Seguir meu caminho, ligar para Alexa e, beber até desmaiar ou entrar nesse café?

Bem, vamos mudar o roteiro pelo menos hoje.

- Vamos.

Flashback off

Desde então, surpreendentemente, Dinah e eu nos tornamos amigas.

Após uma semana apenas conversando coisas banais, finalmente tomei coragem para falar com ela sobre tudo.

Minha vida, minhas confusões, meus problemas e, principalmente, meus sentimentos em relação à Camila.

Começamos a conversar era de manhã cedo, aproveitando seu dia de folga. Agora, já havia anoitecido e eu esperava Dinah tirar suas conclusões.

Ela sentou- se do meu lado, encarou a parede a sua frente fixamente, para logo depois virar-se para mim.

- Bom... a conclusão que eu cheguei é que você é bem idiota. – abri a boca para contestar, mas ela foi mais rápida que eu. – mas não uma idiota ruim, pois se formos analisar tudo minuciosamente, você fez tudo pensando no bem de vocês. Mas ainda assim, foi idiotice.

- Mas você disse que eu fiz tudo pensando no bem de todo mundo.

- Sim, mas você deu a entender para Camila que não significou nada. Você sabe, o beijo e tudo mais. E ainda deixou a bichinha plantada lá, e o pior de tudo, nem fez questão de procurá-la depois, pelo menos para pedir desculpas.

- Dinah, eu sei que se eu a procurasse eu acabaria desistindo de tudo e beijado ela o resto da noite. – disse e vi a loira abrir um sorriso. Suspirei. – deixa do jeito que está.

- Você que sabe. Espero que não se arrependa.

“Eu também”, pensei.

Ficamos em silêncio um tempo, até que algo rondou na minha mente.

- Dinah?

- Sim? – direcionou seu olhar para mim.

- A Camila não vai ficar... não sei, incomodada com nós duas sermos amigas? – ela riu levemente antes de responder.

- Acho que nós duas sabemos que Camila é boa demais para isso. – respondeu e eu concordei com a cabeça sorrindo levemente.

- É.

- Você sempre da esse sorrisinho quando pensa nela. – disse olhando para mim e fazendo um carinho no meu joelho.

- É mais forte que eu. – respondi.

- E o que você vai fazer a respeito de tudo?

- Nada. Bom, uma hora ela vai ver que não da para salvar todo mundo e perceber que eu sou um desses casos. Sem contar que vou começar meu estágio na empresa de advocacia de um amigo do meu pai. Não vou ter tempo para nada e bem, vai ser melhor assim.

Dinah tentou segurar uma risada, mas não conseguiu.

A loira ria, enquanto eu a olhava tentando entender o que estava acontecendo.

- Desculpe, Lauren. Mas eu vejo você falando e logo vem a Camila na minha mente, falando a mesma coisa, só que ao contrário. “Eu vou fazer ela ver que o mundo é melhor do que ela pensa, ah se vou!” – soltei uma risada pela sua perfeita imitação de Camila. – então a conclusão que eu acabei de chegar foi: vocês não vão conseguir ficar longe, e são como uma força contrária. Então, só haverá dois finais: Ou você irá desapontar ela e, ela realmente vai perder as esperanças sobre as coisas, ou ela vai concertar você e te fazer ter uma visão positiva sobre o mundo.

Quando terminou de falar, não pude fazer nada a não ser concordar com ela. Bom, o mais provável é que eu a machuque inúmeras vezes, então realmente me afastar foi a melhor opção.

 Depois de Dinah e eu conversamos bastante, resolvi ir para casa e me preparar para o meu estágio.

[...]

Saí do meu carro devidamente vestida para a ocasião. Um terno feminino que havia comprado apenas para isso e uma pasta com tudo o que eu precisaria. Respirei fundo e fui em direção ao prédio do qual eu teria meu primeiro dia de estágio.

Não é uma novidade que direito nunca foi a minha primeira opção para uma faculdade, mas não posso deixar de admitir que quaisquer construções que tenham a ver com a área são sempre extremamente bonitas.

O consultório ficava no centro de  New York, um dos mais conceituados. Havia uma grande escadaria e, ao passar pela porta principal, se podia perceber a grande movimentação que havia dentro do prédio. Pessoas por todos os lados, andando com pastas, cafés, falando ao telefone, conversando ou se despedindo de seus clientes.

Ótimo. Um lugar lotado e movimentado para a pessoa que mais gosta de calmaria em todo o mundo. Tem como ficar pior?

Lembrei-me de uma conversa que tive com Camila uma vez, em mais um de nossos dias na biblioteca, em que apenas sentávamos e não fazíamos absolutamente nada. Era incrível como apenas ficar na companhia uma da outra era o suficiente para nós. Nesse dia em especial, lembro com todos os detalhes do que ela me disse.

“Mesmo com um monte de livros sobre advocacia do teu lado e essa sua cara de concentrada, eu consigo visualizar perfeitamente você em um ateliê nos fundos de sua casa, toda suja de tinta, com uma roupa larga, pés descalços, um sorriso no rosto e um brilho nos olhos que você jamais terá fazendo qualquer outra coisa.”

Ah, ela me conhecia tão bem...

Bom, agora não é hora de pensar nisso. Os meus resultados na faculdade já haviam subido consideravelmente e, quanto mais atributos eu tiver para jogar na cara do meu pai, melhor.

Ajeitei meu terno feminino ao para na porta da sala do dono do consultório. Tecnicamente, eu deveria estar nervosa, mas acho que aquele frio na barriga só se tem quando fazemos algo que gostamos, que realmente temos prazer em fazer e sabemos que fará um diferencial enorme em nossa vida se formos bem sucedidos e ganharmos com isso. Não em questão monetária, mas na alma.

Dei três batidas na porta e ouvi um ‘’entre’’ abafado. Era agora.

Abri a porta e um senhor de meia idade sentado em sua mesa, trajando um terno impecavelmente limpo e brilhante, com os cabelos um pouco brancos e um óculos de grau no rosto sorriu amigavelmente para mim. Sorri de volta.

- Você provavelmente é a Lauren. – disse enquanto me sentava na cadeira à sua frente.

- Sim. É um prazer conhecê-lo, senhor Cowell. – respondi enquanto nos cumprimentávamos com um aperto de mão.

- Apenas Simon, Lauren. Se for trabalhar para mim, temos que ser amigos acima de patrão e funcionária. – disse sorrindo. Eu realmente gostei dele.

- Tudo bem, Simon.

- Bem, quando seu pai me mandou seu currículo, eu realmente gostei bastante de você. Muito nova e bastante esforçada. Vou lhe fazer a pergunta que sempre faço: por que escolheu o Direito? – perguntou olhando-me nos olhos.

A primeira imagem que veio na minha mente foi meu pai. Impondo-me ser algo que eu não queria, que nunca nem sequer cogitei, sem nem sequer ouvir minha opinião, sem ligar se eu estava sendo infeliz ou não. No fundo, por mais que me doa admitir, sei que ele tem suas razões. Dizia ele que “O certo não é o que lhe faz mais feliz. O certo é o que precisa ser feito.”

Em seguida, veio Camila. A menina-mulher que me fazia rir com tão pouco, que me fazia demonstrar o que eu guardava dentro de mim tão bem escondido, que me fazia feliz sem nem se esforçar. A menina que em pouco tempo me fez ver parte de um mundo que eu sequer conhecia. Dizia ela que “Enquanto o bem existir, o mal tem cura.”

Bem, infelizmente o mundo é essa merda que é, e o certo não é o que lhe faz mais feliz, mas sim o que precisa ser feito.

Bom chegou a hora de fazer o que deveria ser feito. Respirei fundo antes de começar a falar.

- Bom, eu escolhi o curso de direito, pois acho que representa praticamente tudo que vivemos... Comprar pão na padaria é uma relação jurídica, estudar, passear, namorar, casar, ter filhos e tudo mais, tudo tem relação com o direito. Quando percebi isso, foi como se uma luz se acendesse e me apaixonei pelo curso, vi que estava no caminho certo. Aprender direito é aprender sobre a vida e o que nos cerca. Aprender direito é também aprender sobre a história da humanidade. Enfim, escolhi o direito por paixão, principalmente.

Quando terminei de falar, juro que me deu uma vontade enorme de soltar uma risada pela mentira mais descarada que já havia dito em toda a minha vida. Mas ao invés disso, apenas forcei seriedade e encarei Simon, que tinha um sorriso satisfeito no rosto.

- Será um prazer trabalhar com você, Lauren.

- Igualmente, Simon.

[...]

O estágio no escritório é mais tranqüilo do que eu pensei. Levava alguns cafés para algumas pessoas, separava documentos, ligava para alguns clientes, marcava horários, repassava informações... Bem, nada de muito emocionante.

- Aqui está o café, senhora Lovato.

- Obrigada, Lauren. – deu-me aquele lindo sorriso.

Não irei mentir, Demi é uma mulher maravilhosa e eu conheço bem o olhar de alguém quando se está interessado em alguma pessoa. Bom, esse era o olhar de Demi para mim. Há alguns meses atrás, o mais provável é que hoje mesmo já estaria ou eu na cama dela ou ela na minha. Mas durante esses dias, cheguei à conclusão de que preciso de algum tempo para reparar os destroços que o furacão Camila Cabello fez em minha vida. Chega a ser engraçado descrever Camila como um furacão, sendo que nunca antes encontrei alguém que me remetesse uma paz tão grande quanto ela, mas que ao mesmo tempo, conseguia destruir todas as minhas defesas, todos os meus muros, meus pensamentos coerentes e minha sanidade. Camila era uma incógnita para mim. Com toda certeza.

- Gosta de café, Lauren? – perguntou-me enquanto cruzava, diga-se de passagem, suas belas pernas.

- Gosto bastante. Tenho bebido muito mais ultimamente com essa loucura de fazer faculdade e um estágio. – sorriu para mim e concordou com a cabeça.

- Quem não gosta, não é?

Flasaback on

Curvava-me para trás de tanto rir, enquanto ouvia mais uma das histórias bizarras de Camila enquanto sua amiga Dinah servia algumas mesas. Estávamos em uma mesa um pouco mais afastada na cafeteria, e em alguns momentos algumas pessoas nos olharam com um ar de repreensão.

Bem, se ouvissem as coisas que Camila estava falando, entenderiam o meu riso exagerado.

 Meu Deus, de onde essa garota veio?

- Então eles taparam meus olhos e eu tive que tomar o que eles me davam. O primeiro foi suco de acerola, uma fruta brasileira. Gostei bastante, pena que não achei para comprar por aqui. Será que existem lugares apenas de frutas tropicais? Nossa, eu poderia dar essa idéia... Quem sabe...

- Você está divagando de novo. – a interrompi rindo. Ela sempre fazia isso.

- Droga! Eu sempre faço isso. Onde foi que eu parei mesmo?

- No suco de acerola.

- Ah, sim. Bem, o segundo foi um ponche bem ruim que eles provavelmente compraram em um supermercado qualquer. E o terceiro foi café. Juro que nunca senti tanta vontade de morrer quanto naquele dia, Lauren. –fez uma expressão de nojo, como se estivesse sentindo tudo outra vez.

- Não acredito que você não gosta de café.

- Tenho nojo, gastura, pavor... todas as palavras apavorantes que você possa conhecer. Bem, fui obrigada a tomar todo aquele líquido de satanás e, quando terminei comecei a ter um ataque de pânico.

Dei uma alta gargalhada. Que tipo de pessoa tem um ataque de pânico por causa de café? Não poderia ser mais ninguém além de Camila Cabello.

- E depois? – perguntei enquanto limpava os vestígios das lágrimas que saíam do meu olho em conseqüência do riso.

- Eu fiquei louca, Lauren. Realmente louca. Parecia que eu ia morrer. Depois eu comecei a ficar realmente agitada, e acabei beijando um garoto que encontrei na rua enquanto ia pulando igual a uma coelha de volta para casa.

Eu já não agüentava mais respirar de tanto rir, escorregava da minha cadeira e não tinha forças para levantar.

- Bom, foi nesse dia que eu descobri que café é a minha kryptonita.

- Eu não sei o que poderia ser a minha kryptonita. – parei para pensar.

- Eu sei. – a encarei.

- O que? – perguntei.

- Nada. Você não tem poderes, como poderia ter uma kryptonita?

Inclinei-me na mesa e fiz a minha melhor cara de ameaça.

- Você está me zoando, Camila Cabello? – perguntei com uma voz séria, mas não pareceu abalá-la.

- Ah, eu com certeza estou. – respondeu com uma expressão desafiadora.

- Talvez eu devesse fazer você beber todo esse café. – disse enquanto pegava o copo que estava na metade do meu lado.

- Oh... você não faria isso... – disso enquanto já se levantava.

- Você sabe que eu faria.

- Bem, você vai ter que me pegar primeiro. – dito isso, a louca saiu correndo pela cafeteria e passou disparada pela porta.

Dei uma risada e fui atrás dela. E assim passamos o resto da nossa noite. Eu correndo atrás de uma maluca e ela fugindo de mim.

Flashback off

Não consegui evitar o suspiro ao me lembrar desse momento. Foi poucos dias antes do nosso beijo. Antes de eu abandoná-la parada lá, sem nenhuma explicação. Será que foi mesmo a decisão certa?

- Lauren? – Demi estalou os dedos na minha frente, fazendo-me acordar do transe. – Está tudo bem? – perguntou atenciosa.

- Sim, sim. Foram só umas lembranças. Nada demais. –menti. – A senhora deseja mais alguma coisa?

- Não, Lauren. Pode ir. – sorriu para mim e eu apenas acenei enquanto saía de sua sala.

[...]

Chegando em casa, tomei um banho e fui direto para o meu quarto. Apesar do estágio não ser um trabalho pesado, era bem cansativo.

 Iria tentar dormir quando recebi uma ligação do Troy.

- Fala, Grandão. – atendi suspirando de forma esgotada.

- Hey, Laur. Pelo visto ta bem cansada, né? – perguntou, preocupado como sempre.

- Você nem imagina o quanto. Posso saber o motivo do telefonema a essa hora da noite? – perguntei enquanto suspirava ao ver o livro “As vantagens de ser invisível” na minha escrivaninha.

- Vim dizer que não precisa me buscar amanhã para irmos à faculdade. Não terá nada de importante nas minhas grades de amanhã e a Ally quer que eu a ajude a preparar algumas coisas para um primo dela que vai chegar.

- Por acaso é o que tem uma quedinha por ela e você não suporta olhar para cara dele? – perguntei com vontade de rir, me lembrando de como Troy ficava nervoso apenas em tocar no assunto sobre esse primo da Ally.

- Não, Graças a Deus. Esse é um de Toronto. Não me lembro bem o nome, ela me disse hoje cedo, é...

Troy provavelmente estava fazendo o mantra que sempre fazia quando se esquecia de algo. Dei uma leve risada enquanto esperava ele se lembrar.

- Ah, lembrei! Shawn Mendes.  


Notas Finais


Olha quem chegou! huahauhauahauaha agora a história vai ficar mais... movimentada hahaha
Ah, mais uma coisa. O trailer da fanfic já está sendo feito, deve sair daqui há uma semana, mais ou menos.
No mais, favoritem, comentem e recomendem, please. Beijinho, até mais! :*


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