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História Boy Problem - I'm Not So Easy


Escrita por: ROCKETTQUEENN

Notas do Autor


Estava muito ansiosa e também não estou conseguindo dormir, e não queria ser má com ninguém então... eu coloquei esse capítulo aqui, só pra dar uma bomba mesmo. E de verdade acho que esse foi um dos capítulos que eu mais gostei de escrever.
Eu espero que gostem desse capítulo, e comentem o que estão achando.
Xoxo ♡︎♡︎♡︎♡︎

Boa leitura 🍃

Capítulo 8 - I'm Not So Easy


Fanfic / Fanfiction Boy Problem - I'm Not So Easy


1980


Sophie finalmente havia saído do banho, e então vestiu-se com uma enorme camiseta dos Rolling Stones. Caminhou até a cama e desligou o abajur próximo, deixando o cômodo em uma total penumbra. Era estranho estar em um quarto vasto como aquele sem a companhia de Kate – que naquele momento não encontrava-se ali. Seu pai e sua madrasta estavam na cidade para visitá-la, e portanto, Kate teria que sair com eles.



De certo modo, Sophie havia percebido uma tensão intercalando-se entre Kate e a sua madrasta. Algo entre ambas não parecia nada bem, entretanto, Sophie resolveu deixar as teorias de lado. Provavelmente o único motivo pelo qual haviam colocado Kate na Jefferson High School havia sido pelo fato de ambos serem pais ausentes, isso era o que Sophie pensava.


 

Fechou seus olhos quando os sentiu pesar, e então observou os últimos feiches de luz, até finalmente tudo estar escuro. Podia sentir seus músculos relaxando, contudo, um curto ruído lhe chamou a atenção. O som demonstrou ser leve até demais para que Sophie realmente desse a devida atenção para ele, entretanto, ela sabia que a origem do barulho havia sido de sua porta de vidro da varanda.



Porém, Sophie resolveu ignorar o ruído. Não era raro que algum pássaro caísse em sua varanda, a Jefferson High School encontrava-se à céu aberto, dando a possibilidade disso ocorrer. Como havia ocorrido na semana passada, onde Sophie ajudou um pequeno canário amarelo que havia se ferido após colidir com a porta de vidro.



Novamente, fechando seus olhos, Sophie tentou dormir mais uma vez. Entretanto, para a surpresa dela, um vulto aproximou-se de sua cama e tudo o que se tornou visível fora a sombra de uma pessoa. Seu terror quase lhe rendeu um grito estridente, porém, que não pôde ser completado por conta de uma mão pálida e gélida bloqueando os grunhidos da boca dela. Sem saber o que fazer, rapidamente Sophie tentou levantar-se e a pessoa agiu ainda mais rápido, ligando o abajur para se revelar.




Sophie o amaldiçoou tanto, que até a próxima geração dele iria sentir. Izzy estava quase em cima de Sophie, entretanto, isso não pareceu intimidá-la. Sophie reparou que Izzy estava ainda mais pálido, sua pele parecia mármore. No entanto, esquecendo de seu susto momentâneo, Sophie percebeu algo a mais. Izzy trajava a mesma roupa da foto em que ela havia furtado dele, o que a deixou ainda mais arrepiada. 

 


Izzy retirou sua mão de cima dos lábios de Sophie, e finalmente a garota pôde respirar o ar que estava segurando.



– Ficou louco? – exclamou, irritada com ele.



– Não grita, maluca. Se esqueceu que todos estão dormindo? – cochichou olhando para os olhos de Sophie, e então mirando o quarto.



– Kate não está aqui, se é o que quer saber. E além do mais, que porra você está fazendo aqui? – levantou-se da cama, acendendo o interruptor.


 

Izzy revirou calmamente os olhos e então virou-se para encarar Sophie.



– Axl encheu a porra do meu saco para mim levar você junto com a gente, já que você queria tanto isso – respondeu, cruzando os braços.



Instintivamente, seus olhos esverdeados seguiram para os seios de Sophie, juntamente da estampa dos Rolling Stones cobrindo-os. Nisso, Sophie encarou o relógio, observando ser 23 horas. 



– Agora? Você viu que horas são? – ela apontou para o relógio, impressionada com a hora.

 


Izzy deixou um sorriso afiado nos lábios. 


 

– Por que, a criança tem hora para dormir? — provocou-a e Sophie revirou os olhos.



Caminhou até o guarda roupa, pegando algumas peças de roupas. Izzy sentou-se na cama, enquanto segurava um travesseiro. Seguiu-a com o olhar, perdendo-a de vista quando Sophie entrou no banheiro. Apesar de não estar calor, ela preferiu não usar uma roupa aquecida. Finalizando sua mudança de roupa, ela seguiu em direção a Izzy, parando em frente ao corpo dele sentado.



As íris de Izzy seguiram por toda a roupa de Sophie, analisando sua camiseta do Nazareth, juntamente da saia plissada preta e sua meia calça arrastão. Sophie bateu pequenas vezes no assoalho com a sola de seu coturno preto, assim fazendo Izzy voltar ao normal. Ele a encarou um pouco sético, e então levantou-se.



– Terminou? – pareceu curioso, ela havia sido rápida demais.



Sophie sorriu presunçosamente. 



– Sim, inclusive você não me disse para onde vamos – olhou-o, e Izzy apenas retribuiu-a com um sorriso misterioso.



Izzy não disse nada, e apenas caminhou na frente de Sophie. Ela por sua vez, apagou a luz do quarto por completo, deixando finalmente o cômodo. Izzy seguiu pela varanda, indo até o parapeito da direita, onde desceu por uma das escadas de emergência. Cuidadosamente ele pôde descer em silêncio, e agora Sophie tinha que segui-lo. 



Sophie desceu pela pequena escada, e logo percebeu que havia descido rápido. Izzy guiou-a para a parte externa do prédio, seguindo até o ginásio, onde atravessaram-o e chegaram a entrada dos galpões. Izzy andou para uma direção diferente, e então, Sophie notou que eles estavam fora da instituição, aquela porta era simplesmente sensacional para conseguir entrar ou sair dali sem que ninguém pudesse ver.



Estando na rua, Izzy começou a caminhar ao lado de Sophie, notando que a garota parecia estar inquieta. Para Sophie, estar andando nas ruas empoeiradas e escuras de Lafayette estava deixando-a um tanto quanto paranoica. E Izzy, reparando nisso, segurou a mão esquerda da garota, chamando a atenção dela.



– Vamos, é por aquela direção – sinalizou com a cabeça.



Sem saber o que dizer, Sophie apenas fez uma sutil confirmação com a cabeça, andando de mãos dadas com Izzy. E ao longo do caminho, poucas palavras foram ditas, apenas com Izzy comentando o fato de Axl estar fora da JHS há pelo menos 20 minutos para não levantarem nenhuma suspeita. E finalmente, Izzy disse que estava levando-a até a universidade, que não era tão distante assim. 


 

De um lado, Sophie não conseguia entender o porquê Izzy estava praticamente arrastando-a para uma universidade, definitivamente para ela aquele local não poderia abrigar nenhuma diversão. E logo, enquanto o semblante dela fechava-se lentamente, um Izzy estava tornando-se desconfortável pelo silêncio mórbido. 



– Me diz uma coisa – começou ele, enfim chamando a atenção dela. – Você ainda não me contou como veio para essa cidade...



E então, Izzy manteve-se calado, esperando impassível pela resposta.



– Bem, não é um segredo mesmo. Cometi alguns erros e acabei sendo fichada em Nashville, minha antiga cidade. Então minha mãe resolveu escolher West Lafayette por causa da JHS, na cabeça dela estar em um lugar como esses poderia me manter longe dos problemas, mas como você pode ver, bem no fundo quem busca os problemas sou eu – deu de ombros, dando-se conta de que estava seguindo para mais um problema. – Mas e você? Você nasceu aqui?



Izzy virou-se calmamente para encará-la, e logo abriu um curto sorriso.



– Não, eu sou da Flórida. Mas era uma merda, morava na puta que pariu, além de não conseguir me acostumar com ninguém. Então, antes de entrar na escola, meus pais resolveram se mudar para Indiana – contou-lhe, e Sophie ouviu tudo com calma.



– E como você conheceu o Axl? – indagou com certa curiosidade.



– Para ser sincero, não recordo bem se foi no primeiro dia do 8° ou 9° ano do ginásio. Mas, me lembro de estar sentado dentro da minha sala e logo escutei muitos gritos do lado de fora, e quando olhei, era Axl chutando o batente da porta, arremessando livros e correndo de alguns professores que estavam indo atrás deles – com o pensamento, Izzy sorriu de nostalgia.



Sophie sorriu ao imaginar a cena, era fácil devido ao temperamento forte de Axl.



– Isso é tão... Axl – desdenhou baixo, assim ouvindo a curta e rouca risada de Izzy.



Izzy ainda encontrava-se com uma mão apertando a de Sophie, enquanto sua outra mão mantinha-se dentro do bolso do blazer. Sophie não admitiria tão cedo, contudo, escutar a risada de Izzy deixava-a no mínimo satisfeita. Ambos continuaram a caminhar, e finalmente chegaram na frente da universidade. Era um local muito escuro, e aos poucos, Sophie fora reparando em alguns muros vandalizados por pichações, e sem que Izzy se pronunciasse sobre algo, Sophie fitou-o.



Nem preciso perguntar quem fez – disse baixinho, e Izzy sorriu.



Aproximando-se da universidade, ambos avistaram duas pessoas próximas, e assim que Sophie caminhou ainda mais, percebeu tratar-se de Axl e um garoto loiro pelo qual ela nunca havia visto. E então, ela recordou-se de um nome, Ole Beich, um amigo de Axl e Izzy. Contudo, o que chamou-lhe mais a atenção fora o fato de Ole ser exatamente idêntico ao que ambos haviam descrito, loiro, alto e não menos importante – o que nenhum dos dois havia dito por mero orgulho masculino, era bonito.



– Estava começando a achar que você tinha sequestrado ela – a voz grave de Axl soou, e logo ele a abraçou.



Sophie sentiu o perfume amadeirado de Axl, enquanto ele acariciava os fios dela. Izzy desviou o olhar, e cruzou os braços. Assim que soltou-a, mostrou Ole de perto. 



– Sophie, esse aqui é nosso amigo e nosso guitarrista, Ole – apresentou o amigo, e Sophie sorriu.



– Prazer em te conhecer, Ole – estendeu a mão, observando o momento em que Ole pegou em sua mão.



– O prazer é meu, estava ansioso para ver quem era a famosa Sophie que os dois tanto falam – ela reparou bastante na voz de Ole, refletindo de onde conhecia aquele sotaque.



– Fale isso pelo Axl – Izzy quem rebateu, disfarçando algo.



Sophie revirou os olhos, não era preciso que Izzy mentisse para ela saber que ele estava falando dela para Ole.



– Desculpe perguntar, mas seu sotaque me lembra muito de uma pessoa, você não é daqui, certo? – questionou curiosa.


 

Ole encarou-a com surpresa.



– Não sou daqui, sou da Dinamarca. Mas estou aqui há uns 7 anos – sorriu alegremente e Sophie sorriu ainda mais.



– Tenho uma tia distante da Dinamarca, Ella. E você fala como ela, por isso deduzi – deu de ombros. – Enfim, o que vamos fazer agora?



– Você não falou para ela o que íamos fazer? – Axl encarou Izzy, que apenas deu de ombros. – Você irá saber daqui a pouco, como você não conhece nada, vou com você, Izzy vai com o Ole.



 Sophie cruzou os braços, nada daquilo estava-lhe cheirando bem. Entretanto, ela havia se disposto a sair da cama em uma hora daquelas, agora nada lhe impediria de continuar.



–Tudo bem – concordou, percebendo quando Ole aproximou-se de Izzy.



– Imagino o porquê dele querer ficar sozinho com ela – sussurrou para Izzy, contudo Sophie pôde ouvir.



Então Axl estava afim dela? 



Sophie sorriu com o pensamento, era bom saber que Axl possuía tal pensamento sobre ela. Em seguida, cada um seguiu em uma direção, Izzy e Ole foram para o oeste, enquanto Axl apenas guiava Sophie para o leste. Assim que chegaram em frente à um grande muro, Sophie compreendeu que aquele havia sido o escolhido pelo garoto. Para ela, era comum vandalizar qualquer local que quisesse, entretanto, algo lhe chamou a atenção. Pois rapidamente Sophie deu-se conta de que aquele não era um simples lugar, mas sim o fórum da cidade. 



– Axl, eu realmente não tenho certeza se isso é uma boa ideia.



Antes que Axl agitasse a lata de spray, ela parou-o.



– E por que não seria? – estreitou os olhos.



Sophie cruzou os braços, era impossível que Axl estivesse sendo tão desatento e indiferente com o fato de estar prestes a vandalizar o fórum.



– Estamos bem na frente do fórum, Axl. Você pensou nos riscos que estamos correndo? 



Era perceptível a hostilidade na voz dela, ainda mais ao perceber que Axl não parecia estar realmente preocupado com a situação. E apenas deu de ombros para Sophie. 

 


– Relaxa, ninguém irá nos achar aqui. Conheço bem essa área, ninguém aparecerá uma hora dessas – chacoalhou o spray, borrifando tinta na parede.

 


Apesar das palavras tranquilizadoras de Axl, algo ainda não estava certo.



– E se por coincidência alguém ainda estiver trabalhando alí dentro? 



Axl parou o que encontrava-se fazendo, e virou-se lentamente para encará-la. Nada daquilo estava-lhe fazendo sentido.



– Qual o problema, Sophie? Não era você que estava implorando ao céus para ser expulsa da Jefferson? – seu semblante fechou-se, e ela suspirou.



Ela queria ser expulsa, entretanto, não assim tão depressa. Havia algo naquela cidade de diferente, mesmo que ela não assumisse.



– Sei bem o que disse, mas essa não é a questão. Se você quisesse ficar perto da UIWL, estaria tudo bem, mas caso não tenha percebido, estamos em uma área que não é a nossa.



Ela aproximou-se dele, e claramente, mesmo com uma péssima iluminação, ela notou os olhos dele tornando-se esverdeados, aquele não era um bom sinal.



– Qual a parte do "eu conheço a porra da área você não entendeu"? gritou, irritado.



O ruído do grito de Axl não chamou apenas a atenção de Sophie, mas também do segurança do fórum. Algo fora escutado, e passos lentos aproximaram-se de ambos. Quando ele percebeu isso, segurou a cintura de Sophie, empurrando-a para uma pequena brecha entre dois muros. E agora, ambos estavam afundados na profudenza de uma total penumbra.



Sophie tentou pronunciar algo, entretanto, Axl colocou o dedo indicador entre os lábios dela, calando-a. Sophie sentiu seus lábios quentes serem esfriados pelo contato gélido de Axl. Tudo o que ela mais queria naquele momento era sair daquele pesadelo, não queria assistir a mesma história mais uma vez, pelo menos não em tão pouco tempo. Contudo, sua mente fora arrastada novamente para a realidade quando Sophie avistou fachos de luzes fortes passarem por eles, fazendo Axl espremecer-se demasiado ao corpo dela. 



No entanto, nada daquilo parecia estar importando. Apenas por ouvir a voz do segurança indagando se havia alguém no local, fora o bastante para fazer Sophie congelar. Seus olhos encararam a parede ao lado, torcendo para aquilo acabar, e por sorte, o segurança desistiu de buscar e afastou-se lentamente do local.

 


Recuperando o ar, Sophie encarou Axl com irritação.



– Sobre o que estávamos falando mesmo? 



Sussurrou sarcasticamente.



– Você sabe que a culpa não é minha, eles nunca estão há uma hora dessas aqui – rebateu, em um tom leve.



O corpo de Axl ainda encontrava-se junto ao de Sophie, havia uma incerteza sobre se de fato o segurança havia saído. Logo, quando olhou, percebeu que o segurança não encontrava-se mais. 

 


– Ele já foi embora? – ela indagou, em um tom impaciente.



– Sim – confirmou.



– Então, será que pode desgrudar de mim? Porque estou louca para te dar uma surra – assegurou.



Sophie realmente aparentava estar irritada, entretanto observou com cautela assim que Axl sorriu descaradamente dela.

 


– Se quiser me dar uma surra, primeiro vai ter que sair daqui – provocou-a.



Sem um pingo de paciência, Sophie revirou os olhos e rapidamente tentou empurrar o corpo de Axl, contudo, não obteve nenhum movimento por parte dele. Com ainda mais força, Sophie tentou novamente e em resposta, Axl segurou a perna direita de Sophie repentinamente.

 


Sophie deixou um suspiro sair de sua boca, fazendo Axl sorrir e aproximar-se ainda mais dela. Logo que Sophie notou que algo de Axl estava-lhe encostando, ela soltou mais um suspiro. Ela era bem menor que ele, ou seja, um ponto para Axl.



Sorrindo de forma completamente canalha, ele passou o polegar sobre as bochechas coradas de Sophie, as deixando gélidas. Nem ela conseguia explicar por qual razão estava deixando Axl tocar-lhe daquela maneira, contudo sabia que ele possuía algo de especial. E isso não devia-se apenas aos cabelos ruivos ardentes, os olhos azuis como um oceano límpido, ou até mesmo pelo rosto muito bem desenhado. Havia algo a mais, ocultado nas profudenzas do corpo dele.



Provocando-a lentamente, Axl depositou um selinho cauteloso na testa dela, descendo até a ponta do nariz. Dessa forma, afastou-se do rosto de Sophie para encarar as orbes verdes dela, e em um movimento calculado, mirou os lábios. E antes que pudesse pensar em qualquer coisa, Sophie o beijou, acabando com a distância entre ambos. Axl a preensou ainda mais sobre a parede de tijolos, segurando com uma mão sua coxa e com a outra seu cabelo.



Sophie conhecia bem os seus limites, e seu limite estava chegando perto. Não sabia por quanto tempo suportaria aquela angústia que habitava-lhe. Sophie agarrou a nuca de Axl, puxando alguns fios de seu cabelo com força, aprofundando mais o beijo. Axl, por sua vez, soltou a mão da coxa de Sophie e segurou sua cintura com ambas as mãos. 



O momento não poderia ser melhor, agora ela sabia o que Axl possuía de tão especial. Seus lábios eram macios e gostosos que chegavam a ser viciantes, e isso era bom, porque ela estava ansiosa para estar viciada nele, e ele estava louco para vê-la desse jeito. Suas mãos seguiram aos ombros dele, e ele a arqueou em seu quadril, suspendendo-a na parede. 



 – Isso será tão fácil – Axl sussurrou, levantando calmamente a camiseta do Nazareth de Sophie.



Como um lampejo de lucidez, Sophie voltou ao seu subconsciente, percebendo o quanto tudo aquilo era loucura. Era óbvio para ela que assim que Axl conseguisse tudo com ela, ele a ignoraria e de forma alguma ela queria aquilo. Sophie sabia como os garotos normalmente tratavam as garotas, e seu medo era que Axl fosse igual aos outros.



– Está ficando tarde, não é? E nós não queremos deixar os nossos amigos esperando, certo? – empurrou-o, e se desencostando da parede. 



Perdido em pensamentos, Axl encostou-se, tentando compreender o que havia ocorrido. Logo, Sophie sorriu ao notar que havia chegado ao ego de Axl, aquela com certeza seria a sua mais nova diversão durante a semana. Chegando próxima do ouvido dele, ela sussurrou:



– Não pense que sou tão fácil assim, porque eu não sou fácil – seguiu em frente, o deixando atrás de suas costas.



 Recolheu as latas dentro da bolsa, e preferiu manter-se calada ao lado de Axl. Que ainda sim mantinha-se confuso sobre ela.

 


Notas Finais


¹: Izzy e Axl se conheceram desse jeito mesmo, em uma entrevista que Izzy falou ter o conhecido dessa forma.

Espero que vocês tenham gostado e lembrem-se de sempre comententarem sobre a história.


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