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História Boyfriend Possessive. - Capítulo 4.


Escrita por: Tetella

Notas do Autor


Eu acabei vendo a confusão que fiz de capítulos e a troca de nomes dos personagens. Mil desculpas gente, já está arrumado.

Capítulo 4 - Capítulo 4.



Estaciono na frente da Scarllet. Kristen tira algumas caixas da traseira do seu carro e coloca no chão empilhadas enquanto abre as portas duplas do nosso aconchegante escritório.

A Scarllet não era um lugar enorme, mas era o bastante para nós duas empilharmos nossa decoração. Quando compramos era totalmente caído, fizemos uma boa reforma. Saio do Kia soul e pego á última caixa que fica para trás. Kristen está colocando as mesmas no depósito.

 olho para dentro de uma delas vendo um globo de festa, e faixas.

- Não está pensando em dar uma festa aqui, está? - Pergunto entregando a ela à última caixa.

- Apesar de ser uma ideia tentadora a resposta é não. - Responde ela sorrindo, colocando todas de forma organizada no chão da pequena sala que batizamos de sótão. 

Eu mais uma vez, contemplo orgulhosa às paredes brancas da nossa mini empresa. Os quadros presos em sua parede enfeitando de forma harmônica. Dois sofás na cor rosa bebê, e azul ficavam de frente para um tapete cinza felpudo. Eu e Kristen fizemos questão de colocar bastante arranjos de plantas em vasos, tanto no chão como suspensos. 

Eu atravesso a entrada pequena da nossa sala. Às duas mesas uma de frente para outra, os projetos organizados sobre elas. A porta que eu e Kristen costumamos usar para entrar, e às janelas de vidro.

- Então, pra que servem? - Pergunto sentando em minha mesa.

- A acadêmico quer que a gente organize a festa dos jogos. - Diz ela animada dando palminhas. - Vai ser fantasia. A Sra. Louren fez questão que nós fizéssemos isso.

- E quando vamos começar? - Pergunto animada. A acadêmico fora o lugar em que eu e Kristen estudamos quando viemos para cidade.

- Daqui à três semanas. - Responde, pegando as chaves do seu carro. Todo ano à acadêmico fazia a festa anuais dos jogos para homenagear os atletas.

- Temos o que pra hoje? - Pergunto me referindo ao trabalho. Ponho meus óculos grau que uso somente para trabalho, prendendo meu cabelo em um coque.

- Bem, eu tenho que ir buscar os materiais novos. - Avisa ela. - E enquanto a você, vai ter que ir no apê de Sebastian.

- Por que eu não vou buscar os materiais e você vai a casa dele? - Sugiro ligando meu computador. Kristen espreme os olhos pondo a mão na cintura.

- O que aconteceu com não posso me fechar pro mundo? - Ela diz, como se estivesse adivinhado o que eu estava pensando. Levanto os braços para cima em forma de redenção.

- Cadê o endereço? - Ela puxa um pedaço de papel de sua pasta e me entrega. Coloco minha bolsa sobre o ombro e alcanço as chaves do meu carro. Eu e Kristen, ainda não estávamos em horário de funcionamento, esses dias estávamos apenas organizando as encomendas que tínhamos.



Eu paro meu carro na esquina de uma rua íngreme. Olho em volta checando o papel novamente. A casa 210 ficava logo no início. Era um bairro muito calmo, sem quase nenhuma movimentação. Eu bato na porta da casa amarela com grades, não demora para que Sebastian abra a mesma. Ele estava apenas de bermuda, deixando seu peitoral à mostra, os cabelos estavam molhados e caindo sobre a testa, o cheiro de sabonete exalava dele.

- Não sei se lembra de mim eu so...

- Beatrice Harper. - Diz ele com um largo sorriso. O tipo de sorriso inocente e convidativo ao mesmo tempo. - Desculpe pela roupa, Kristen não me avisou nada.

Balanço a cabeça sem graça focando meus olhos além do seu ombro.

- Você se importa se eu entrar? - Digo finalmente. Ele fez um gesto para que eu entre abrindo espaço, eu passo por ele aliviada de não ter que encarar o par de olhos pretos. 

O apê era bem simples, uma sala com paredes brancas desbotadas e outra parede menor, que divide a sala e a cozinha. Havia algumas caixas no chão ao canto, e o único móvel era um sofá.

-  Não trouxe muita coisa de Amsterdã. - Sebastian fala, despertando minha atenção.

- Você era de lá? - Pergunto, me sentindo uma idiota no mesmo instante. 

É claro que ele era de lá que pergunta idiota penso.

- Sim. Já esteve lá? - Pergunta ele passando as mãos nos cabelos que grudam à sua testa.

- Não. - Sorrio sem graça. - Deve ser incrível.

- É. - Ele diz sorrindo. Será que ele nunca tira esse sorriso do rosto?

- Então o que pensa em fazer? - Pergunto quebrando o silêncio. Era melhor que Kristen tivesse vindo, eles tem bem mais intimidade. Ele parece confuso com a pergunta então me apresso em dizer: - No apê, quero dizer.

- Eu ainda não faço ideia. - Ele diz coçando o queixo com os olhos no chão. Engulo a seco o clima esquisito que paira. - O que você acha? Eu não faço a mínima.

- O que acha de me dizer do que gosta, assim eu posso ter umas ideias e fazer uns rabiscos pra ver o que sai. - Falo.

Ele parece refletir. Eu espero paciente enquanto analiso o local.

- Não gosto de nada exagerado, prefiro algo simples e prático. - Ele diz afirmando com a cabeça como se aquilo fosse o suficiente. Anoto algumas coisa nas notas do meu celular, e aproveito para tirar algumas fotos. - Hum, gosto de verde também. Se pudesse escolher meus seriam essa cor.

- Eles são bem pretos. - Eu digo batendo a palma da minha mão contra a testa mentalmente. Sebastian não parece se importar, ele apenas sorrir. - Vamos subir?

- Na verdade, só quero decorar à sala e cozinha. Os quartos não me interessam muito. Só quero ter pelo menos uma sala apresentável para quando alguém vim me fazer uma visita. - Ele explica. - Mas se quiser ir até lá não me importo, pode ficar a vontade.

- Não está ótimo. - Eu digo rapidamente guardando meu celular. Reparo em uma foto que está pendurada na parede da sala onde mostra uma menina loira sorrindo.

- Minha irmã. - Diz ele. - Ela morreu à algum tempo. Não gosto muito de falar sobre o assunto. - Me viro encontrando seus olhos. Eu queria dizer que sentia muito, ou até mesmo dizer algo que pudesse consola-lo, mais dava pra sentir o quão desconfortável ele estava. Reparo também em alguns quadros de pintura e isso é o bastante para que eu tire o foco do assunto.

- Você pinta? - Pergunto.

- Eu tento. - Ele responde, dando um breve sorriso. Parecia genuinamente envergonhado com os quadros. Eram casas, lagos e algumas flores.

- E enquanto aos móveis? - Falo reparando que desde que eu entrei a sala tinha apenas caixas e um sofá.

- A senhorita Barton, disse que vocês podem cuidar dessa parte.

- Bem, então podemos nos ver dentro de uma semana? - Pergunto remexendo em minha bolsa a procura das chaves do meu carro.

- Claro. - Ele disse sorrindo. - Poderia me dar seu numero caso eu precise entrar em contanto? - Fico em dúvida um instante mas em seguida passo o número, torcendo para que ele não ligue nunca.

 Dirijo mais 10 minutos até estacionar na frente da Scarllet novamente. Entro me deparando com Kristen sentada em sua mesa com cara de poucos amigos jogando uma bolinha de papel no chão que cai no meio de outras que estavam espalhadas.

- Está sem inspiração? - Pergunto fazendo ela me olhar.

- Estou. - É tudo que ela responde.

- O que houve? - Dou a volta na minha mesa jogando a bolsa no chão.

- Fui ao acadêmico tirar algumas duvidas sobre a festa dos jogos e adivinha quem estava lá? Exatamente o Sr. Bobão. - Ela fala irritada. Dou um meio sorriso imperceptível para que minha melhor amiga não me mate caso veja.

- Bryan estava lá? - Pergunto confusa. - Fazendo o que?

- Não sei e nem quero saber. 

- Você viu ele e isso não te deu inspiração? - Pergunto com deboche. Ela me fuzila com os olhos e eu escondo meu rosto atrás do computador antes que ela arremesse uma bola de papel certeira em mim.

- N Ã O. - Diz ela. - E se não for ajudar não atrapalha. - Completa ela irritada.

- Quer que eu ligue para Hero vim pousar nu pra você? - Pergunto rindo

- Você faria isso por sua pobre amiga? - Ela finge uma desmaio falso.

- Não. - Eu digo entre risos, fazendo ela dar o dedo do meio pra mim e gargalhar.

                                      ***

Horas mais tarde depois de fazer uma pilha de trabalho eu abro a porta de casa pedindo para ver minha cama o mais rápido possível. Assim que abro a mesma dou de cara com Hero.

- Onde você estava? - Pergunta ele sem me dar chance de responder. - Eu te liguei umas dez vezes.

Merda. Eu tinha desligado as chamadas para me concentrar.

- Eu estava no trabalho. - Respondo ignorando sua figura totalmente e indo para escada.

- Até essa hora? - Pergunta ele vindo atrás de mim. - Você não podia ao menos me atender? Eu estava preocupado.

- Hero, eu estou atolada de coisa pra fazer lá na Scarllet, cheia de encomenda e ainda por cima tenho a festa dos jogos anuais da acadêmico. - Explico abrindo a porta do quarto e jogando minha bolsa sobre ela.

- Só por isso não podia me atender? - Ele diz, dessa vez irritado.

- Hero, eu por acaso fico regulando o seu trabalho? - Devolvo também irritada.

- Tudo bem, me desculpe. - Ele diz passando as mãos pelos cabelos. Ele usa uma bermuda média branca e uma camiseta presta larga, estava tão lindo com os cabelos despenteados. Quando ele se senta na poltrona do nosso quarto eu tenho que fazer uma força enorme para não focar meus olhos onde eles queriam estar focados. No fim, eu não consigo me conter e vou até ele colocando uma perna de cada lado do seu corpo. Ele arregala os olhos levementes e passa a língua nos lábios. Eu não perco tempo algum, jogo minha blusa longe puxando os cabelos de Hero em direção aos meus seios. Eu beijo sua boca profundamente me afundando em Hero quando ele abaixa sua bermuda, os gritos baixos escapam dos meus lábios e eu agarro seus ombros puxando ele mais para mim.

- Você é minha. - Ele diz entre sussurros agarrando minha cintura com força. Suas unhas cravam na minha pele. Ele puxa meu cabelo para trás e suga a pele do meu pescoço, nessa hora eu já não consigo pensar mas em nada.

Deito meu corpo sobre o de Hero. Ficamos assim em silêncio por um tempo. Eu alcanço seu lábio dando um beijo, ele aperta minha cintura me fazendo rir.

- Você não cansa não? - Pergunto entre risos.

- Você que tá me provocando. - Ele diz apertando minha bunda. Sobe sua mão até minhas costas, depois até minha nuca e ali ele acaricia meu cabelo. - Eu te amo, linda.

Estar ali, era como estar no melhor lugar que minha cabeça poderia imaginar. Eu e Hero, éramos um só. Longos minutos depois em que eu pedia que meu corpo se movesse para sair dali, decido finalmente me jogar na cama. Hero me beija por algum tempo antes de dizer:

- Vamos tomar banho. - Eu me levanto relutante e caminho para o banheiro com Hero. Tomamos um banho relaxante.

- Vou pedir comida chinesa. - Digo pegando meu celular.

- Vou descer tenho reunião com os meninos. - Ele meu dá um beijo na testa e sai. Pego meu celular e disco o número do restaurante.


Hero Marshall. 

- Bryan - Chamo. Estávamos reunidos novamente na sala de investigação.

 - Eu encontrei duas garotas que se encaixam no perfil que foi passado. - Diz ele puxando às fotos do envelope. - O nome delas é Anastácia Bourguine e Cassya Lysandra. Chequei família e histórico e não encontrei nada demais. A tal da Cassya tem um namorado, Evandro é o nome do garoto, nada suspeito também, á única coisa que ele faz é colocar uns belos par de chifres nela. Estou de olho em qualquer coisa estranha.

- Onde está Layan? - Pergunto notando à ausência dele.

- Tô aqui. - Layan aparece respirando fundo. - Suicidio à dois quarterões daqui,  nos acionaram. 

Em passos rápidos e desesperados nós nos encaminhamos para fora de casa em direção ao ocorrido. Dispensamos às pessoas em volta da casa, e adentramos o local. A sala estava revirada mas não havia sequer um sinal de arrombamento. Layan estava perto do corpo de uma garota jovem, de cabelos escuros deitada sobre o chão sem vida.

- Vou levar, talvez Charles consiga dá um jeito. - Bryan me mostra o celular quebrado colocando dentro de um saco plástico que ele pegará para conferir as digitais.

- Hero. - Layan me chama mostrando o rosto da menina. Um papel estava enrolado dentro da sua boca. Layan retira com cuidado ler o que está escrito e me entrega o papel com o olhar apreensivo.

"Também não deu tempo de salvar essa"

 

 

 

 




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