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História Boys don't cry - Irremediável


Escrita por: Park-kouhai

Notas do Autor


EU VOLTEI! Desculpem a demora... foi culpa do bloqueio!

IMPORTANTE: Assistam I Need U, Run e Butterfly, pois foram minha maior inspiração!

Então, esse capítulo é todinho em terceira pessoa. E se preparem porque as coisas estão tensas, é sério.

Eu tô assim -> (o˘◡˘o) ♡♡ com os favoritos e comentários (que me motivam a continuar!)

Não vou demorar pra postar o próximo, eu juro! É isso, até as nota finais ♡.

Capítulo 14 - Irremediável


Fanfic / Fanfiction Boys don't cry - Irremediável

[Capítulo em terceira pessoa]

 

Jeongguk não conseguiu dormir. O vidro e peças quebradas ainda estavam espalhados pelo chão, ao lado de suas pernas encolhidas sob o aperto de seus braços. Seus olhos cansados permaneciam fixos em um ponto qualquer. Não percebeu quando a luz do dia entrou pela janela da sala, muito menos quando o celular vibrou no bolso indicando uma nova mensagem.

Sua mente revirava em um turbilhão de pensamentos. Mas Jeongguk não queria prestar atenção em nenhum deles.

Em algum momento decidiu levantar-se e tomar um banho.

Sentiu as gotas geladas deslizando por sua espinha e provocando um arrepio pelo resto do corpo. Passou incessantemente as mãos pelos fios de cabelo molhados, tentando se desvencilhar de qualquer lembrança da noite anterior. Mas sabia ser impossível.

Buscou a toalha pendurada no box e esfregou o rosto com força para aguentar o resto do dia acordado.

Sabia que não conseguiria encobrir seu sofrimento com um sorriso no rosto nos próximos dias. Teria que faltar às aulas durante aquela semana.

Quando saiu do chuveiro fitou o reflexo no espelho. Os olhos estavam vermelhos e haviam olheiras. Seu lábio inferior estava inchado e havia, também, um corte na lateral do rosto.  Sua expressão ainda amedrontada remetia a noite passada.

O que faria sem Yoongi... O que faria sem a aprovação de Yoongi?

Suspirou e, com forças que não sabia de onde havia tirado, resolveu limpar toda a bagunça da sala.

A casa estava silenciosa. Dentro de si havia uma sensação de afogamento.  A sala estava naufragada em caos, entre porta-retratos quebrados e móveis revirados.

Recolheu os cacos de vidro e embrulhou os pedaços em jornal. Em seguida colocou os móveis em seus devidos lugares. Por último depositou sobre a mesa de canto um porta retrato da família. Seus pais estavam atrás, e na frente havia sua imagem infantil. O pequeno Jeongguk estava abraçado ao irmão mais velho, sustentando um enorme sorriso no rosto.

Talvez Yoongi apenas quisesse protegê-lo. Talvez tivesse ficado surpreso com a descoberta do relacionamento do irmão mais novo com Jimin e sua preocupação tomou proporções maiores que o esperado.

Jeongguk suspirou. Não queria pensar sobre aquilo naquele momento. Sentiu os ombros pesarem e uma dor de cabeça lhe atingir.

Percebeu que não estava preparado para encarar a realidade.

 

-

 

Passaram-se cinco dias. Era uma quarta-feira e Jeongguk ainda não havia aparecido. As ligações de Jimin para o outro caíam na caixa postal e sua ansiedade aumentava a cada dia. Jeongguk também não respondia suas mensagens. Desta forma, Jimin tomou a decisão de ir até a secretaria do colégio, no intervalo, para perguntar se tinham notícias.

- Jeon Jeongguk? 

- Sim, ele é estudante do segundo ano – disse para a secretária, impaciente.

- Ah, sim, sei de quem está falando. Ele telefonou ontem e avisou que faltaria por alguns dias, pois está com gripe e não poderá assistir as aulas durante esta semana.

Ele estava doente? Mas... mesmo assim, deixar de responder suas mensagens era estranho. Além do mais, ele poderia atender alguma ligação e deixar Jimin saber que estava realmente doente.

De alguma forma não acreditou na explicação para o sumiço de Jeongguk.

- Você tem o endereço dele?

- Nós não podemos passar as informações dos estudantes, me desculpe.

- Mas ele está doente, então eu queria visitá-lo... – Insistiu. A mulher continuou o encarando e não respondeu.

Jimin revirou os olhos e deu as costas.

Precisava descobrir o que estava acontecendo. Mas... como? Não conseguia entrar em contato com Jeongguk e não sabia seu endereço. Entre todos os conhecidos de Jeongguk, o mais provável de saber onde morava era Namjoon, já que eram amigos e este conhecia Yoongi há bastante tempo.

Quando voltou para a sala de aula tentou acalmar-se e manter a concentração nos estudos. As provas finais estavam chegando e suas notas ainda eram uma preocupação.

Assim que as aulas acabaram respirou fundo tentando controlar a ansiedade. Em seguida, dirigiu-se à sala em que costumava estudar com Jeongguk. Precisava continuar estudando, como de costume, mesmo que estivesse sozinho.

Abriu a porta da sala de aula e suspirou em frustração ao ver todas as carteiras vazias. De alguma forma ainda tinha esperanças de encontrar Jeongguk ali, sorrindo ao lhe ver.

 

-

 

Jeongguk continuava escondido sob a coberta de sua cama bagunçada, fingindo que ali era um local seguro. Mas não poderia fugir para sempre, uma hora ou outra teria que enfrentar os problemas, pensar sobre o futuro com o irmão mais velho e, principalmente, Park Jimin.

Quando finalmente saiu do quarto e decidiu tomar o café da manhã, debruçou-se sobre a tigela de cereais e permitiu-se entrar em contato com os pensamentos dos quais tentou fugir nos últimos dias.

“Yoongi me bateu”, disse em voz alta. As palavras soavam de forma dolorosa para os ouvidos. Mas o corte em sua boca ainda doía ao comer mais uma colherada dos cereais.

Yoongi ainda não havia voltado para casa. Quando entrasse por aquela porta, a mesma que bateu ao sair, o que diria? Gritaria e destruiria a casa novamente? Pediria para o irmão mais novo se afastar de Jimin?

“Não, eu não vou fazer isso”, Jeongguk pensou, o coração acelerando diante da possibilidade. Seria doloroso demais, já não sabia como viver longe do outro.

E se recusasse se afastar de Jimin? Seria expulso de casa? Yoongi contaria tudo para os pais? Se os pais ficassem sabendo de tudo... teria que voltar para a cidade natal.

Os pais, que sempre se orgulharam do filho mais novo, ficariam decepcionados ao descobrir que este estava amando outro garoto?

Deixou a colher cair sobre a tigela, provocando um som estridente, e levou as mãos à cabeça.

Jeongguk, o Menino de ouro, sempre se saiu bem em tudo.  E pela primeira vez sentiu que não conseguia ser o suficiente. O irmão não o havia aprovado e os pais certamente não o fariam. 

Estava completamente perdido, parecia não haver saída. Bagunçou os cabelos e em seguida apertou as têmporas, tentando afastar a dor de cabeça que lhe atingia novamente.

De repente a campainha tocou. O coração acelerou imediatamente. De forma receosa Jeongguk deu passos lentos até a porta. Abriu e se deparou com os olhos grandes de Ashlee sob os cílios compridos lhe encarando. Ela fitou o rosto machucado de Jeongguk durante alguns segundos.

Ele encarou o chão e recebeu um abraço acolhedor em seguida. A garota passou a mão sobre sua cabeça, delicadamente, como se desta forma pudesse aliviar os pensamentos aflitos acumulados ali.

Ela se afastou, segurava uma bolsa grande e foi em direção ao quarto. Recolheu todas as peças de roupa espalhadas pelo local, e alguns pertences também.

Jeongguk a seguiu e olhou a cena confuso.

- Você sabe onde o Yoongi está? Ele não apareceu desde... desde sexta-feira.

- Está na casa de um amigo. 

A garota parou o que estava fazendo e voltou-se para Jeongguk.

- Nós terminamos. – Disse, encarando a expressão atônita do garoto à frente. – Eu não vou mais aparecer por aqui.

- Como assim? Meu irmão sabe disso?

Por um momento os olhos da menina refletiram raiva, misturada à lágrimas que se acumulavam ali.

- Ele é a droga de um homofóbico, Jeongguk.

Jeongguk afastou-se, dando um passo para trás. Não queria acreditar nas palavras que ouvia. Os olhos arregalados queriam fechar-se para a realidade que insistia em bater em sua porta.

A garota puxou ar para os pulmões e cruzou os braços, com a bolsa já fechada pendurada em um dos ombros.

- Yoongi é inverno, enquanto eu sou verão. Desde sua pele branca como flocos de neve, sua falta de humor ao assistir filmes de comédia e sua preferência em ver filmes em casa ao invés de ir ao cinema, até o modo como oculta seus pensamentos e não consegue demonstrá-los. Eu sou o oposto. Eu gosto de dançar, rir alto e dizer o que penso. E no momento eu estou pensando que nada no mundo me decepcionou como seu irmão fez.

Jeongguk esperou que Ashlee terminasse de falar. Percebeu que seus olhos estavam marejados, ela estava prestes a chorar.

- Nós somos diferentes, e mesmo assim eu o amo. No entanto, há certas características que eu não posso suportar em alguém. E uma delas é o preconceito.

Jeongguk abaixou os olhos, como se estes pudessem ocultar as palavras que ouviu de Ashlee.

- Eu sei que você vai perdoar ele. Mas não pense que ele está certo. Ele errou, Kook, ele errou e eu não vou conseguir pensar nele sem lembrar do seu rosto machucado. Ele feriu a mim também no momento em que despejou o ódio dele contra você.

- Lee... – suspirou – ele estava bêbado.

- E apenas dessa forma ele pôde revelar os pensamentos ruins que existem dentro dele, não é?

- Eu não sei o que pensar, eu...

- Eu só quero que você fique bem. – Suspirou e pousou as mãos sobre o rosto do garoto que nestas condições parecia tão pequeno e frágil. – Me ligue se precisar de qualquer coisa, entendeu?

O abraçou pela última vez, deixando lágrimas insistentes escaparem, e em seguida saiu por aquela porta jurando nunca mais voltar.

 

-

 

Namjoon desprendeu a fumaça que saía pelos lábios e suspirou.

- Ainda com o vício por cigarros? – Seokjin perguntou, sentando-se ao lado do outro na calçada em frente à floricultura. 

- Não é um vício, apenas estou cansado...

- E a nicotina ajuda a lhe manter em bom estado de espírito? Francamente, Namjoon... você deveria escolher aquilo que traz a vida, e não o contrário...

Namjoon riu. Seokjin não usava um tom rude ao criticar seu ato inconsequente. Pelo contrário, era sempre gentil. Preocupava-se com quem gostava e não polpava as palavras para dar conselhos e insistir que deixassem os maus hábitos. E Namjoon possuía o péssimo hábito de fumar.

- Não é sempre que você me vê com um cigarro na boca, certo? Mas você está certo, juro que vou trocar este hábito por outro. Talvez plantar possa se tornar um vício, um vício bom... Ainda não superei a morte da flor que plantei, mas quero me dedicar às próximas que vou plantar.

Seokjin sorriu satisfeito ao ver Namjoon amassar o cigarro no asfalto, apagando o mesmo.  

- Sabe, eu estive pensando... Você anda cansado com o trabalho no posto de gasolina, não é? Eu também ando um pouco cansado por trabalhar sozinho aqui na floricultura. Nesta época do ano costumo ter mais clientes, mas preciso manter a loja fechada quando vou até o campo para buscar as flores que meus pais cultivam. Então...

- Eu adoraria te dar uma mãozinha, mas não tenho carteira de motorista, principalmente se for para dirigir uma caminhonete como essa. – Apontou para o veículo estacionado do outro lado da rua.

- Eu preciso de alguém para me ajudar dentro da loja. Se vier trabalhar comigo, será bom para ambos, certo? Prometo que serei um ótimo patrão.

Namjoon riu e Seokjin o acompanhou.

- Eu estava esperando o convite, afinal estou pegando gosto por toda essa coisa de plantas. Hoje mesmo vou pedir as contas no posto. - Levantou-se e ajeitou o macacão que costumava usar no trabalho.

Seokjin levantou-se também e vestiu novamente o avental. Viu Namjoon acenar e olhou na mesma direção.

- Jimin?

- Oi Jin. É aqui que trabalha? 

- Sim! O que veio fazer por aqui? Quer comprar alguma planta?

- Não, estava querendo falar com o Namjoon.

- Comigo? – Namjoon apontou para si mesmo, um pouco surpreso.

Jimin acenou afirmativamente. Parecia um pouco nervoso.

Seokjin começou a regar as flores e assobiar baixinho uma melodia.

- Queria saber se você tem o endereço do Jeongguk.

- Sim, eu tenho. Posso anotar para você em um papel. – Namjoon respondeu.

- Pode pegar aquele caderno em cima do balcão. – Jin apontou e em seguida Namjoon entrou na loja.

Jimin segurou a barra da camisa do uniforme e apertou o tecido entre os dedos, demonstrando a ansiedade de finalmente poder ir até Jeongguk e descobrir o que havia acontecido.

Percebeu que Jin o olhava com o canto dos olhos e esperou a pergunta que viria a seguir.

- Aconteceu alguma coisa? – Perguntou com as sobrancelhas unidas em preocupação. Colocou o regador no chão e o fitou.

- Para ser sincero... eu não sei. O Jeongguk não apareceu no colégio desde segunda-feira e também não responde minhas mensagens.

Namjoon apareceu novamente e entregou o pedaço de papel com o endereço.

- Aqui está.

- Entendo... Será que aconteceu algo entre ele e o irmão? O Yoongi estava estranho naquele dia.

- Bem, fui até a secretaria do colégio e me disseram que o Jeongguk está doente. Mas de alguma forma não acreditei nisso. Acho que já vou indo, está ficando tarde.

Jimin retirou o celular do bolso para verificar as horas e no mesmo instante a tela se iluminou, mostrando que uma nova ligação estava sendo recebida.

Há algum tempo não falava com o amigo, e sabia que Taehyung estaria preocupado com Hoseok. Talvez estivesse ligando para saber notícias. Mas Hoseok, assim como Jeongguk, não havia aparecido no colégio nos últimos dias.

Atendeu a ligação e esperou pelas palavras que viriam do outro lado da linha. Mas havia apenas o silêncio e a respiração audível. 

Seokjin e Namjoon observavam a expressão confusa de Jimin. Desviaram os olhares atentos sobre o outro e entreolharam-se quando Jimin franziu o cenho.

- O que está dizendo, Taehyung? O que aconteceu? - Sua feição não estava tranquila e aquilo estava começando a assustar os outros dois garotos.

- O quê?!  - Elevou a voz de repente e os olhos arregalaram-se. Os lábios entreabertos também demonstravam desespero.

 

-

 

“- Jimin... Eu preciso de você... onde você está?

- O que está dizendo, Taehyung? O que aconteceu?

- O Hoseok... ele...”

 

Quando Taehyung acordou, após dormir com Hoseok ao seu lado, deparou-se com o vazio. Os vestígios de Hoseok permaneceram no lençol bagunçado de sua cama, mas ele não estava ali.

Sentiu falta de Hoseok durante todas as horas,minutos e segundos em que não conseguiu contatá-lo. Novamente Hoseok havia desaparecido. Mas sua presença continuava ali, em cada canto do quarto de Taehyung.

Havia uma confusão em sua mente. Os sentimentos transitavam entre angústia, receio, frustração.

Decidiu não esperar mais. Sabia onde Hoseok morava, iria até ele. Vestiu um casaco fino e saiu de casa.

Sua casa e a de Hoseok eram separadas apenas por alguns quarteirões ao longo de uma imensa avenida.

Taehyung estava acostumado a trilhar aquele caminho até a casa do outro, no entanto desta vez algo parecia diferente. Nunca havia notado o som irritante que seus tênis desgastados provocavam ao arrastar-se pelo asfalto. Nunca havia percebido, também, como era extremamente ensurdecedor era o barulho das buzinas dos carros ao longo daquela avenida.

Naquele momento o silêncio de seu bairro estava o incomodando, e a avenida barulhenta cada vez mais próxima também. Seus pensamentos já estavam altos e confusos o suficiente e sua ansiedade aumentava a cada passo.

A cada esquina parava para observar os carros velozes, os olhares furiosos e o cinza que encobria o céu. Imaginou se aquela paisagem provocava em Hoseok a mesma confusão que sentia dentro de si no momento. Mas Taehyung sabia, mesmo que fosse doloroso admitir, que Hoseok convivia com um próprio turbilhão sufocante dentro de si.

Já na metade do caminho olhou para trás. Não notara que já havia andado até ali. A distância entre as duas casas era curta, mas desta vez o caminho parecia longo. Ainda havia muito a percorrer.

Chegou à rua em que Hoseok morava e sentiu-se um pouco perdido. Os muros cinzentos e portões de ferro o confundiram, mas logo lembrou-se que a casa de Hoseok era aquela onde grades não eram necessárias para a proteção do lado de fora, uma vez que o perigo morava do lado de dentro.

Sentiu o coração acelerar em desespero ao imaginar que o recente sumiço de Hoseok pudesse estar relacionado ao pai.

Cessou os passos e fitou a porta da casa de Hoseok. O silêncio da rua contrastava com os sons que vinham do lado de dentro da casa.

Levou os dedos à campainha, mas não a pressionou. Ouviu os gritos do lado de dentro e sentiu o estômago revirar. Com o ouvido próximo da porta encolheu-se com as palavras ameaçadoras do homem e as respostas curtas da mulher.

Buscou rapidamente o celular no bolso da calça jeans e digitou uma mensagem.

“Você está em casa?”.

Enviou a mensagem, mesmo que não esperasse, de fato, uma resposta.  

E se Hoseok realmente estivesse em casa?

Segurou a maçaneta e a girou lentamente. Com passos incertos adentrou no ambiente claustrofóbico, reparando que as janelas estavam fechadas e o lado de dentro estava parcialmente escuro.

A pequena sala estava invadida por alguns cacos de vidro e várias garrafas de bebida espalhadas pelo chão.

Na cozinha, a poucos metros, estavam os pais de Hoseok. Presenciou o exato momento em que o homem empurrou a esposa contra um dos armários e esta murmurou algo ininteligível misturado ao gemido de dor.

A respiração de Taehyung tornou-se curta, parecia difícil engolir a própria saliva e os batimentos cardíacos aceleravam em proporções cada vez maiores.

Por um segundo desviou os olhos para o final do corredor estreito e observou que uma das portas permanecia entreaberta. Caminhou até aquele quarto sem ser percebido pelos adultos presentes na casa.

Empurrou a porta com a ponta dos dedos, receoso, e sentiu um aperto no peito. Um grito prendeu-se em sua garganta.

As pernas trêmulas desabaram ao lado do corpo encolhido e desacordado de Hoseok. Agarrou seus ombros e murmurou seu nome incontáveis vezes. Sem obter resposta buscou pelo celular e digitou o primeiro número que lhe veio à mente.

“- Jimin... Eu preciso de você...”

 

 

“Você vai ficar ao meu lado?

Vai me prometer?

Se eu soltar sua mão, você vai voar para longe

Vai desaparecer, tenho medo”

 


Notas Finais


O que acharam do capítulo (eu estou insegura com ele ;-;)?! Não abandonem a fanfic, todos esses momentos ruins vão passar, ok?

Estamos na reta final, a fanfic vai acabar mais ou menos no capítulo 18. Eu já tô com saudade rs.

Música do capítulo: Butterfly - BTS

Ah, eu fiz uma playlist com todas as músicas que citei no final de cada capítulo: https://www.youtube.com/playlist?list=PLNqXDTL8y0Fqoc__28gO2s0IHuytBFWUT

https://ask.fm/Parkkouhai


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