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História Boys don't like boys - Capítulo VII


Escrita por: Liberttxe e DongFlower2702

Capítulo 8 - Capítulo VII


Jaemin tentava gemer baixinho, sentindo a língua habilidosa do chinês no seu pau. Estava encostado na parede, apoiando-se com as mãos nos ombros do Huang. Sentia as mãos pequenas envolverem o seu membro com maestria em uma masturbação lenta, enquanto tinha a glande chupada pelos lábios cheinhos. Era loucura fazerem aquilo na faculdade, mas não era como se eles se importassem.

 

Segurou com força os fios castanhos do mais velho, estocando-o a boca com afinco. Tinha vontade de bater em Renjun por encará-lo com aquele falso ar de inocência enquanto o chupava com gosto. No fim, Jaemin não saberia dizer quem era o maior filho da puta ali. Não sabia se era Renjun por estar traindo o namorado ou o próprio por ser amigo de Chenle.

 

Aconteceu tudo rápido demais. Enquanto Jaemin alcançava o seu ápice e gemia o nome do chinês e o mesmo engolia tudo de bom grado, Chenle apareceu. Renjun levantou-se apressado e Jaemin apressou-se em arrumar suas roupas. O Zhong encarava os dois chocado e magoado pela traição descarada do seu namorado com um dos seus amigos. Os mais velhos ficaram sem reação, apenas despertando quando o esverdeado se aproximou em passos duros e acertou um tapa dolorido no rosto de cada um, deixando ambos surpresos. Com os olhos vermelhos pelas lágrimas, o mesmo pronunciou palavras em mandarim em um tom de voz duro. Diferente do que Jaemin esperava, Chenle não começou a gritar. Não fazia ideia do que ele falava, mas Renjun parecia entender muito bem o significado daquelas palavras. O Na ficou ainda mais confuso quando o Huang respondeu no mesmo tom e o Zhong foi embora com raiva.

 

— O que ele disse? — Jaemin jogou-se no chão. A ardência no rosto começava a incomodar.

 

— Que me odeia e nunca mais vai falar com a gente. — Renjun apenas deu de ombros e passou a mão pelo rosto. — Vai continuar aqui ou quer ir para um lugar mais reservado? — Sorriu sugestivo para terminarem aquilo em um lugar onde não poderiam ser interrompidos.

 

— Eu vou ficar aqui sozinho até o intervalo. — Não queria ser grosseiro, mas depois que Chenle tinha aparecido, havia perdido completamente o tesão de fazer algo, além do seu telefone que não parava de vibrar no bolso.

 

— Tudo bem. — O Huang concordou e se despediu com um rápido selinho. — Me procure quando quiser mais. — Deu uma piscadela e saiu rindo.

 

O coreano não conseguia entender como o chinês poderia estar tão tranquilo depois do que aconteceu, principalmente, pelo tapa que ambos levaram no rosto. Podia dizer que o Zhong tinha uma puta de uma mão pesada. Agradeceria bastante se não ficasse com a marca.

 

— Pensei que ele não fosse embora.

 

Jaemin levantou-se assustado, mas apenas revirou os olhos ao ver quem era.

 

— Está aqui há quanto tempo? — perguntou desinteressado.

 

— Tempo o suficiente para vê-lo te chupar e o namoradinho pegar vocês. — Encostou-se na parede ao lado do Na. — É com ele que tu passas o tempo quando não está comigo? Até que ele é bonitinho.

 

— Me poupe. — Pretendia afastar-se, porém foi segurado pelo braço. — Me solta.

 

O outro suspirou e o puxou para perto.

 

— Eu quero você de volta, Nana. — Encarou os olhos castanhos. — Eu quero que você seja só meu.

 

— E você vai ser apenas meu, Lee Jeno? — Manteve o olhar firme enquanto retribuía o contato visual. — Ou vais continuar a fingir ser héterozinho de taubaté junto dos seus amiguinhos retardados, pegando aquelas garotas?

 

— É difícil para alguém como eu, Nana. — Tentou justificar-se.

 

— Eu não vou fazer papel de otário enquanto você acha graça das piadas preconceituosas dos teus amigos a meu respeito. Se tu não for capaz de lidar com isso, pode esquecer que eu existo. Pode continuar a foder com aquelas garotas quando, na verdade, é a mim que você quer de verdade.

 

Jeno suspirou, mas não o soltou. Colocou o Na contra a parede e o beijou ali mesmo. Não conseguia ficar sem aquele garoto abusado. O beijou até os seus lábios ficarem inchados e o ar ir embora dos seus pulmões. Era a sua forma de declarar que havia o escolhido.

 

(…)

 

Lucas socou a parede próxima. O que diabos havia acontecido para acabar daquele jeito? Deveria ter sido alguma armadilha do Kim, não havia outra explicação. Onde já se viu, Wong Yukhei beijar homens? Tinha nojo só de imaginar. Ele era homem e fazia questão de ser com H maiúsculo, esbanjando toda a masculinidade que possua. Iria tirar a limpo aquela brincadeira de péssimo gosto, mas, primeiro, precisava se descontaminar. Aproveitou que estava próximo do banheiro feminino e viu uma das líderes de torcida saindo. Não lembrava o nome da garota e não importava. Era uma informação desnecessária quando precisava apenas aliviar-se do estresse com sexo.

 

(…)

 

Donghyuck estava um tantinho envergonhado, mas não recusava os carinhos que recebia de Jungwoo. Estava sendo abraçado entre as pernas do Kim e recebia um cafuné gostoso demais para recusar. Sentia-se calmo como há muito tempo não se sentia. O acastanhado tinha algo que o fazia ficar em paz. Além de ter uma personalidade agradável e divertida.

 

— Ei! — Cutucou a sua bochecha. — Não é para dormir, Hyuck.

 

— Hyung, não seja malvado. — Fez um biquinho involuntário. — O seu cafuné me faz querer dormir aqui mesmo.

 

Jungwoo riu ruidosamente e apenas continuou a fazer o carinho.

 

— Não podemos ficar aqui para sempre. — Suspirou e voltou a cutucar o Lee. — Vamos. Daqui a pouco começa o intervalo.

 

O ruivo suspirou e reclamou baixinho por ter que dizer adeus ao melhor cafuné que recebeu na vida, mas sabia que ele tinha razão. Levantou-se primeiro e puxou o maior. Ambos sorriram um para o outro. O Kim tomou a liberdade de colocar o seu braço sobre os ombros do ruivo, e assim, começaram a descer as escadas.

 

(…)

 

Chenle estava destruído por dentro. Sentia-se o maior idiota do mundo por ter confiado em Renjun e namorado o chinês mais velho. Sempre desconfiou da fidelidade do namorado, ou melhor, ex-namorado. Apenas não esperava que o Huang o traísse com o Na. Eles se conheciam desde que o Zhong havia chegado na Coréia, ele havia apresentado os dois e sentia-se duplamente traído. Estava tão magoado que chorava pelos corredores e andava sem rumo.

 

Esbarrou em algo, ou melhor, em alguém. Apenas teve tempo de notar a cabeleira chamativa e sussurrar um pedido de desculpas apressado e seguiu o seu rumo sem olhar para trás. Não precisava de plateia para a sua desgraça.

 

(…)

 

Mark acabou não voltando para a sala de aula depois da conversa com Taeyong. Ele havia resolvido ir atrás de Donghyuck para conversarem direito, porém por mais que o procurasse, não encontrou o ruivo em lugar nenhum. Conforme o tempo passava, a sua coragem acabava indo embora junto. Procurou pelos corredores, pelo refeitório e seguia em direção a quadra, mesmo que achasse improvável ele estar naquele lugar. Além de ser bem afastado das salas de aula.

 

Caminhou apressadamente. Depois de alguns minutos andando, chegou na área reservada para esportes. O lugar era tão grande que havia três quadras de esporte, pista de corrida e uma piscina. Descartou os dois últimos lugares e deu preferência para a única quadra coberta. Afinal, era o lugar mais seguro caso o tempo mudasse.

 

O loiro começou a estranhar quando ouviu o som de pequenos estalos, perguntando-se quem poderia estar por ali. O bom senso lhe dizia que deveria se afastar, mas a curiosidade falava mais alto. Esgueirou-se lentamente, tentando ver quem quer que fosse. Pareceu ouvir vozes e estranhou o fato de serem familiares. Se aproximou até conseguir ver as costas de Jeno. Imaginou que o amigo estaria com alguma garota, mas ficou sem reação quando ouviu com clareza uma segunda voz. Arregalou os olhos ao reconhecer Jaemin — o melhor amigo de Donghyuck — e vê-lo beijar o Lee.

 

Mark estava tão surpreso que deu passos para trás. Porém, não contava que acabaria fazendo barulho o suficiente para atrair a atenção dos dois ao tropeçar e cair no chão. Estava ferrado.

 

(…)

 

Não havia passado nem vinte e quatro horas e Lucas estava puto mais uma vez. Na verdade, puto era pouco para o seu estado caótico de espírito. Havia convencido a garota de irem até o seu carro. Tudo estava indo dentro dos conformes. Ela era bonita, tinha coxas e seios fartos. Era o tipo de garota que o deixaria excitado sem muito esforço. Estavam no banco de trás do seu carro, trocando beijos quentes enquanto a tinha sentada no seu colo. O único problema era que Lucas não conseguia ficar excitado. O seu pau parecia se recusar a ficar duro e aquilo o frustrava.

 

Lucas foi obrigado a inventar uma desculpa banal para dispensá-la quando a garota se ofereceu para lhe pagar um boquete ali mesmo. Socou o estofado do banco irritado. Aquilo nunca havia acontecido. Passou as mãos pelos cabelos irritadiço, praguejando tudo o que conhecia. Qual era a porra do problema? Nunca teve problemas para foder com uma mulher.


Notas Finais


Penúltimo capítulo revisado. Não sei quando terei tempo de fazer alterações no capítulo 8 para começar o 9, mas espero não demorar.


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